QUEM SOMOS!

sexta-feira, 3 de agosto de 2018

Vaso de 7 ervas

O vaso de 7 ervas é usado para quebrar magia, afastar olho gordo e inveja, atrair sorte para os negócios e para o amor no local onde é usado.

Quem deseja uma ajudinha extra para espantar o mau olhado e garantir o bem estar no seu lar deve recorrer ao famoso Vaso com Sete Ervas. 

O vaso tem mudas de Manjericão, Alecrim e Espada de São Jorge que harmonizam o ambiente. 

Além, dos ramos de Arruda, Guiné, Pimenta e Comigo Ninguém Pode responsáveis pela purificação das energias negativas. 

Pode ser cultivado em qualquer lugar desde que seja ventilação e tenha iluminação indireta.


Quebra magia e atrai sorte!
É muito simples fazer um vaso de 7 ervas, basta plantar as 7 ervas juntas em um vaso que deve receber ventilação e se possível um pouco de sol, assim ele vai proteger sua residência ou local de trabalho.
Lembre de manter as plantas sempre em bom estado, descartando aquelas que apodreceram, pois pegaram as energias negativas e precisam ser trocadas.
Um segredo deste vaso de 7 ervas é colocar um pouco de carvão em pequenos tocos para que recolham as más energias, preservando por mais tempo suas plantas.
Pode-se colocar também alguns paus de canela que enfeitam o vaso, trazendo um aroma agradável e trazem bons fluídos para o amor.
Quais as plantas usadas no vaso de 7 ervas?
Espada de São Jorge – por causa de suas folhas pontudas é associada ao poder de cortar as energias negativas, a inveja, olho-gordo, magia e espantar os maus espíritos, atraindo coragem e prosperidade.
Comigo ninguém pode – afasta e quebra todas as energias negativas dos ambientes. Em uso conjunto com espada de São Jorge quebra feitiços, magia e mau-olhado
Guiné – tem o poder de criar um “campo de força” de proteção, bloqueando as energias negativas e emitindo vibrações que atraem sorte e felicidade.
Arruda – é umas das ervas mais poderosas para combater inveja e olho gordo
Pimenteira – combate energias pesadas, afasta olho gordo. É uma planta de vibração estimulante, afrodisíaca, tonificante e atrai boas energias para o amor.
Alecrim – considerado poderoso estimulante natural, favorecendo as atividades mentais, os estudos e o trabalho. Favorece e fortifica o ânimo e vitalidade das pessoas.
Manjericão – quando exposto num ambiente, tem a propriedade de acalmar e trazer paz de espírito a todos que ali estão
Mau olhado, olho gordo e inveja – Somos pura energia abrigada em um templo sensível; o nosso corpo. O mau olhado, o olho gordo e inveja podem nos afetar assim como às plantas e os animais.
Fui enfeitiçada por macumba? – Será que jogaram alguma mandinga brava e a macumba pegou em mim ou em meus familiares? Como quebrar feitiços e trabalhos espirituais feitos para o mal?
Como saber se fizeram feitiço contra mim? – Muitas vezes sentimos um mal estar sem explicação, um baixo-astral sem a menor razão, que vem do nada. Será que alguém fez macumba para mim?
Anjo da guarda proteja meu final de semana! – Não esqueça de pedir aos protetores espirituais que cuidem de você, sua família e aqueles que lhe são caros durante o final de semana. Peça com fé!

quinta-feira, 2 de agosto de 2018

QUEM SOMOS!

Bonsai Natal é uma empresa localizada em Natal no Rio Grande do Norte, especializada na comercialização de plantas (ornamentais, frutíferas, hortaliças), tanto na forma de mudas como em jarros já prontos, tendo como produto principal os bonsais. 

Também vendemos insumos (substratos, adubos, herbicidas, entre muitos outros), vasos de cimento, de cerâmica, vasos para bonsai e ferramentas para jardinagem em geral.

Oferecemos cursos de jardinagem e de bonsais.

Os cursos de bonsai ocorrem toda a semana aos sábados, das 9 às 13 hs. Ao final da aula o aluno terá feito seu próprio bonsai e poderá leva-lo consigo sem custos adicionais.
O preço do curso é de R$ 120,00. Trazendo outra pessoa você paga apenas R$ 100,00.

Também fazemos serviços de jardinagem em domicílio. Consulte-nos! Nossos preços são imbatíveis!

Contatos: 
Amandio ou Lucas

 99853-7632 ou 99403-2771 amandioteixeira@gmail.com

quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

Pitaya


A planta que produz a pitaya é uma cactácea originária da América Tropical e Subtropical. A pitaya vermelha (Hylocereus undatus) é uma excelente alternativa para a diversificação da propriedade rural e aumento de renda do produtor.

Apesar do custo elevado na implantação do pomar, o retorno ao produtor pode ser muito bom, pois a pitaya atinge preços elevados no mercado, porém seu mercado ainda é pequeno. No Brasil, o cultivo da pitaya teve início na década de 90, tendo sua produção concentrada no Estado de São Paulo, principalmente na região de Catanduva.

É uma planta perene, trepadeira, com caule classificado morfologicamente como cladódio, de onde se originam várias raízes adventícias que ajudam na absorção de nutrientes e fixação da planta em um tutor.

O fruto tem sabor adocicado e suave, aparência exótica, propriedades organolépticas, sendo rico em vitaminas, com polpa firme e rico em fibras, com excelentes qualidades digestivas e de baixo teor calórico, além de muitas sementes com ação laxante.

Segundo o conhecimento popular apresenta propriedades medicinais como melhora de gastrites, prevenção contra o câncer de cólon e diabetes, neutralização de substâncias tóxicas como metais pesados, redução dos níveis de colesterol e pressão alta, além dos cladódios e as flores serem utilizados contra problemas renais.

Existem diversos tipos de pitaya, sendo agrupados em quatro gêneros: Stenocereus, Cereus, Selenicereus e Hylocereus. As principais espécies comerciais são a pitaya vermelha com polpa branca (Hylocereus undatus), pitaya vermelha com polpa vermelha (Hylocereus costaricensis), pitaya amarela (Selenicereus megalanthus) que apresenta casca amarela e polpa branca e, a pitaya-do-cerrado ou saborosa (Selenicereus setaceus) que pode ser encontrada vegetando naturalmente em regiões do Brasil.

A pitaya é uma frutífera perene e possui expectativa de produção por aproximadamente 15 anos, por isso no planejamento devem ser levados em consideração diversos fatores para garantir o sucesso da implantação e condução do pomar.

É necessário obter informações sobre a comercialização de frutas na região, definir o número de plantas de acordo com o tamanho da área e o espaçamento que será utilizado, evitar solos rasos sujeitos a encharcamento e regiões que ocorram geada e outros fatores que serão tratados no decorrer deste texto.

Ao preparar o solo, deve-se tomar cuidado para não se arrastar a camada fértil. São recomendadas duas arações profundas, seguidas de duas gradagens. Nesta ocasião, e, de acordo com os resultados da análise de solo, devem ser feitas as aplicações parceladas de calcário (50 % antes da aração e a outra metade na gradagem) e adubação fosfatada em área total.

A pitaya apresenta bom desenvolvimento em temperaturas médias entre 18 a 26ºC. A floração é estimulada por altas temperaturas, sendo que a maturação completa do fruto ocorre de 30 a 40 dias após a abertura da flor. Necessita de pluviosidade variando entre 1200 a 1500 mm ao ano, porém, por ser uma planta com boa rusticidade, também se adapta em climas mais secos.

O método mais utilizado de propagação da pitaya é através de estacas (cladódios). Normalmente utiliza-se cladódios de aproximadamente 25 cm, colocados em sacos de polipropileno preto (15 cm de diâmetro x 20 cm de altura) completos com substrato que apresente boa drenagem e umidade durante o período de enraizamento e desenvolvimento da muda.

O substrato comumente utilizado para a formação das mudas é terra, areia peneirada e esterco bovino na proporção 3:3:1, e os sacos devem ser mantidos sob 50% de luminosidade e diariamente irrigados. A utilização de estavas mais jovens apresenta 35% mais raízes que estacas mais velhas.

Marcação e preparação das covas

Deve-se definir o espaçamento, sendo recomendado os espaçamentos 3 m x 3 m ou 2 m x 3 m, e, após esta definição deve ser feita a demarcação das covas, que pode ser realizada com um alinhamento paralelo aos carreadores em terrenos planos e quando o terreno apresenta declive uniforme, podem-se utilizar linhas retas paralelas às linhas de nível.

As covas podem ser feitas com sulcador, brocas mecânicas ou manualmente com dimensão mínima de 60 x 60 x 60 cm. Para assegurar um bom desenvolvimento da planta recomenda-se a utilização de 20 L de matéria orgânica (esterco de curral), 500 g de calcário dolomítico e adubação química com 300 g de superfosfato simples e 50 g de um composto de micronutrientes em cada uma das covas.

Plantio e tutoramento da muda

No tutoramento, podem ser utilizados mourões de madeira tratada, postes de concreto e até caules de frutíferas, com aproximadamente 1,80 m de altura com uma trave no topo, para dar sustentação às brotações produtivas.

O tutoramento da planta é feito através do amarrio com barbante ou fitilho ao mourão, conforme o crescimento da planta. Nesta fase de crescimento vertical ocorrerá o aparecimento de brotações laterais, que devem ser retiradas com o auxílio de uma tesoura de poda.

Quando a planta alcançar a trave de sustentação que pode ser uma cruzeta de madeira ou mesmo pneu, deverão ser deixados todos os brotos acima desta, que penderão sobre a mesma, sendo responsáveis pela produção dos frutos da pitaya.

É importante lembrar por absorver muita radiação solar, o pneu só é recomendado para plantios não comerciais, de fundo de quintal. Todas as brotações laterais abaixo da trave também devem ser retiradas, para que não haja competição com os ramos produtivos. 

Colheita e pós-colheita

O pico de produção destas frutas ocorre entre os meses de dezembro a maio. O ponto de colheita da pitaya vermelha é determinado quando o fruto atingir a coloração de rosa a vermelho intenso da casca, polpa branca, e com textura ainda firme. Este período pode ter variações dependendo da variedade da pitaya cultivada.

É importante que a colheita da pitaya seja realizada na época correta, pois caso contrário, ela não completará seu amadurecimento após a separação da planta. O fruto colhido pode resistir, sem que haja perda da qualidade, durante 6 a 8 dias em armazenamento em temperatura ambiente, devendo-se tomar cuidados no manuseio do fruto, no momento da colheita e transporte, para evitar danos físicos, como abrasões, cortes ou esmagamento, fatores que podem diminuir a qualidade após a colheita. O armazenamento do fruto em temperaturas de 8°C pode aumentar o tempo de prateleira do fruto.

terça-feira, 12 de dezembro de 2017

Tipos de Estaquia

ESTAQUIA





O que é estaquia?

A estaquia, ou "multiplicação por estacas", é um meio de reprodução assexuada (propagação vegetativa), muito utilizada nas produções de mudas de plantas, principalmente as ornamentais e frutíferas. 

O método consiste no plantio de um ramo ou folha da planta, desenvolvendo-se uma nova planta a partir do enraizamento das mesmas.

Todas a plantas podem ser reproduzidas assim?

Não são todas as plantas que podem ser reproduzidas por estaquia. Cada espécie de planta possui um método diferente mais adequado para sua multiplicação. Algumas espécies muito difíceis de multiplicar por estaquia, podem ser reproduzidas facilmente por outro método: A alporquia. 

Qual a vantagem de usar estacas?

As grandes vantagens de multiplicarmos as plantas por estaquia são a facilidade de fazê-la, e a possibilidade de propagarmos as melhores plantas, conservando as características da mesma.

Como acontece? 

As plantas têm a capacidade de emitir raízes em gemas, rizomas e folhas, conforme a espécie. 

Ao ser retirada da planta-mãe esta porção desenvolve, em ambiente propício, um grupo de pequenas raízes iniciais induzidas e depois raízes verdadeiras, desenvolvendo nova muda igual à planta matriz.

Algumas plantas têm raízes em estado latente que se desenvolvem rapidamente em raízes com capacidade de extração de água e nutrientes.

Exemplo: Hera ( Hera spp.)

Também pode ocorrer que pequenos ramos herbáceos ao tocar na terra ao redor da muda tenham a emissão de raízes, facilitando assim a retirada para novas mudas.
Isto ocorre muito em aromáticas como a hortelã ( Mentha spp) e herbáceas rasteiras como a flor canhota ( Scaevala aemula).

TIPOS DE ESTACAS

1. Estacas de ramos recém desenvolvidos não podados, no final do inverno, têm grande potencial de rápido enraizamento, embora murchem com facilidade, inviabilizando o processo.

2. Estacas de ramos jovens começando a tornar-se lenhosos. São em geral oriundos principalmente de podas da estação, propiciam novas mudas rapidamente e são menos propenso ao murchamento.

3. Ramos semilenhosos a lenhosos, retirados com a planta ainda em estado de dormência, durante o inverno, são resistentes, embora possam ter dificuldade de enraizamento.

4. Estacas de folhas, muito usada esta forma de propagação com herbáceas como suculentas, cactáceas, violetas-africanas e begônias.

5. Raízes que emitem ramos podem ser separadas da planta matriz, como por exemplo o manacá (Brunfelsia grandiflora).

6. Rizomas, que são caules semi-enterrados de algumas espécies, emitem folhas e também raízes, como o do gengibre (Zinziber officinalis) e pedaços deles podem ser usados para propagação.

7. Estacas de talos de herbáceas também podem ser feitas, como as das aromáticas hortelã (Mentha spp.), melissa (Melissa officinalis ), também de dálias (Dahlia), entre outras.

1. Estaquia de ramos 


O podão deverá estar limpo em álcool ou no fogo. Escolher um ramos bem formado, sem insetos ou doente.

Cortar um pedaço com até 0,25 m de comprimento da porção terminal, chamada de ponteiro, retirando as folhas de base, deixando poucas na ponta. Plantas de folhas muito grandes, como os crótons, deveremos deixar apenas algumas na ponta, as demais deveremos cortar ao meio, procurando fazer um corte limpo.Coletar as estacas sempre pela manhã e colocá-las na água evitando a desidratação por evaporação.

Poderá usar solução hormonal, chamada de enraizador, deixando por 5 a 20 minutos em geral (dependendo da natureza da madeira, semilenhosas menos tempo, lenhosas mais tempo).

Em seguida colocar no substrato e manter em cultivo protegido até o enraizamento. O enraizador pode ser Ácido indol-acético (AIA) ou Ácido indol-butírico (AIB), adquirido em agropecuárias, sendo comercializado em forma de pó, líquido ou gel.

Proteger com plástico o recipiente onde estão plantadas as estacas, evitando a perda de umidade que causa o murchamento em estacas mais tenras.

Época: para plantas caducifólias que entram em dormência no inverno após a queda das folhas podem ser propagadas do meio ao final da estação, aproveitando os pedaços da poda de controle ou floração executada nesta época.

O final do inverno para os Estados do Sul é a melhor época para realizar estaquias, nos demais, fazer na época das chuvas. Esta recomendação também é adequada para estacas de herbáceas perenes, como as suculentas e aromáticas.

Exemplo de plantas lenhosas: roseiras ( Rosa spp), eleagno ( Eleagnus pungens), laurotino ( Viburnum tinus).

Exemplo de semilenhosos: cheflera (Schefflera arbolicola), poinsétia ( Euphorbia ( pulcherrima), generânio ( Pelargonium Hortarum).

A estaquia de brotos de ciclo ( Cyca revoluta) pode ser feita pela retirada de mudas que surgem no tronco da planta. Aguardar até que fiquem com uns 30 cm de folhas e cortar com faca afiada e limpa, levando junto uma parte do tronco.

Deixar sobre jornal ou pendurada em um tecido aberto para a formação do calo, que é o fechamento da ferida com uma película. Depois plantar em substrato adequado para cicas. No corte que fica na planta matriz passar canela em pó, para selar a ferida.

Estaquia de ramos herbáceos: escolher um pedaço do talo com ponteiro, onde há nós com folhas. Cortar com podão e limpar as folhas que ficarão enterradas, retirando com cuidado para não danificar as gemas que estão no nós, pois são estas que têm potencial para a emissão de raízes.

2. Estaquia de folhas


Plantas herbáceas podem ser propagadas, entre outras formas por estaquia de folhas. Retira-se uma folha madura com tesoura de jardim bem limpa, deixando sobre jornal. Plantar então em substrato leve e aerado, mantendo leve umidade e em cultivo protegido.

As suculentas e cactáceas necessitam ficar sobre jornal à sombra para formar uma película no corte realizado antes de plantar para o enraizamento. Para folhas longas, cortar uma folha junto ao rizoma da planta matriz, colocar sobre jornal e cortar pedaços de 10 cm, deixando secar algumas horas para formar uma película, depois plantar.

O uso de plástico para proteger poderá representar sucesso na tarefa, principalmente em lugares de clima quente. Colocar as estacas em recipiente coletivo, diminuindo a tarefa de manutenção.

Haverá dentro de algum tempo a emissão de raízes, surgindo pequena mudinha, devendo então ser transplantada com todo o cuidado para recipientes individuais com substrato adequado para a espécie, mantendo em cultivo protegido.

Exemplos de plantas para estaquia de folhas: roseinha de pedra ( Echeveria).

3. Estaquia de rizomas


A estaquia de rizoma consiste abrir um pouco o substrato descobrindo parcialmente o rizoma, retirando um pedaço deste com faca afiada e limpa e deixar cicatrizar o corte sobre um jornal, podendo levar de algumas horas até mais de um dia. Haverá a formação de uma película, sendo facilmente visível. Plantar diretamente então no substrato adequado, não enterrando demais e regar, deixando em cultivo protegido.

Exemplo de plantas rizomatosas: clivia ( Clivia miniata), curculigo ( cucurligo capitulata) e lirió da paz ( Spathiphyllum wallisi).

4. Estaquia de raízes

Retirar a terra onde há sinais de brotação de raízes, descobrindo-as. Com podão limpo e afiado realizar corte reto e liso, retirando a porção desejada. Esta deverá vir com pedaço de raiz mais pequenas raízes ao redor, além da parte aérea desenvolvida a partir dela.

Passar um selador no corte da raiz da planta matriz evitando doenças de fungos do solo. Plantar a nova muda em substrato preparado e adequado para a planta.

O Substrato para estaquia pode ser areia de construção lavada, casca de arroz carbonizada, perlita ou vermiculita. É importante manter este substrato com umidade leve, sem encharcamentos e em cultivo protegido do sol, ventos e chuvas. É importante a proteção da umidade deste substrato com plástico transparente.

Após a emissão das raízes, fazer a adubação líquida do substrato para melhor desenvolvimento da muda. Dentro de semanas haverá emissão de raízes. Transplantar para recipientes, que poderão ser vasos plásticos ou de cerâmica, sacos de cultivo ou materiais alternativos, como caixas de suco ou leite, garrafas PET, etc.

O substrato para onde será transplantada a nova muda deverá ser adequada à espécie propagada. Nas primeiras semanas manter em cultivo protegido, depois transportar para o ambiente adequado para a espécie

TÉCNICA DE ESTAQUIA EM ÁGUA



Colocar estacas em recipientes com água é uma técnica conhecida e para muitas plantas é a melhor maneira. Usar um recipiente de vidro (potes de conserva são excelentes) com água não clorada e colocar várias folhas, deixando longe do sol mas em ambiente claro.

A emissão de raízes sinaliza a hora de transplantar para substrato adequado para as mudas. É uma técnica excelente para arbusto semilenhosos, aromáticas, violetas-africanas, filodendros e muitas outras plantas

segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

Frutíferas em vasos

Quem tem sabe como é bom colher e comer uma fruta do próprio jardim. É prazeroso não apenas pelo sabor, mas pela satisfação de degustar algo cultivado por nós mesmos. E não é preciso ter amplas casas ou propriedades rurais para isso, bastam alguns cuidados e um pouco de disposição. Em varandas de apartamentos ou em jardins reduzidos, enriquecer a área verde com plantas frutíferas é uma possibilidade.

Em áreas externas, há como alternar as frutíferas com outros tipos de plantas e arbustos sem prejuízo estético. A tendência do paisagismo com frutíferas é aproximar o homem com a natureza:

– Este tipo de planta atrai passarinhos, o que contribui para o ecossistema, além de ser educativo para as crianças, pois elas percebem o desenvolvimento da árvore até chegar ao ponto do fruto ser consumido.

Porém, antes de decidir quais as espécies se pretende ter, é importante responder algumas perguntas com relação ao espaço disponível e à dedicação prevista: Há incidência de sol no local? O ambiente é arejado, mas sem vento excessivo? Aprecio a fruta da espécie que plantarei? Tenho tempo disponível para irrigar? E para podar e adubar?

Conhecer em detalhes o local onde as mudas serão plantadas é o primeiro passo para o resultado ideal da equação jardim saudável e dono feliz:

– Sol é fundamental. Sabendo que se tem mais de quatro horas ou cinco horas diárias de sol já é possível escolher qual o tipo de frutífera que se deseja ter.

Plantas ideais para vasos

De porte pequeno, amoreira também se enquadra muito bem se plantada em vasos.

Além do sol, ter uma frutífera exige cuidados essenciais. Irrigação e drenagem eficiente no vaso, poda (de galhos e raiz), adubação e ventilação são procedimentos vitais para um jardim cheio de vitalidade.

Espécies como jabuticabeira, citros em geral (bergamota, laranja, limão e laranjinha kumquat), pitanga, romã, amora, acerola, morango e goiaba medem, em média, de 1,5m a 2m, adaptando-se bem a vasos. Por isso, funcionam em sacadas ou até mesmo em livings. 

Caramboleira é outra opção de planta frutífera que pode ser cultiva em vasos ou pequenos jardins caseiros.

Como outras plantas frutíferas, a jabuticabeira atinge cerca de 1,5m, não ultrapassando os 2m de altura.

Mas é claro que monitorar o crescimento de galhos e raízes em um vaso é diferente de um canteiro com espaço ilimitado. Como um animal de estimação, plantar requer atenção.

Confira abaixo um guia de perguntas e respostas sobre as instruções e os cuidados para cultivar frutíferas em casa ou apartamentos:

Como escolher o vaso ideal?
Os vasos de cerâmica e de cimento são mais porosos e por isso têm uma boa drenagem do excesso de água. Para apartamento, sacada ou terraço, o mais indicado, porém, são os de plásticos que, além de mais leves e por isso mais práticos, exigem menos regas do que os anteriores justamente por serem menos porosos e perderem menos água.

O que cuidar ao comprar uma muda?
Observar se as flores e as raízes estão saudáveis e se não apresentam qualquer tipo de alteração, o que pode indicar presença de pragas. Ao levar uma muda doente para a casa corre-se o risco de espalhar o problema para outros plantas. Comprar mudas de ambulantes é assumir o risco de adquirir uma planta doente e por isso é tão importante conhecer o florista e a floricultura.

Quais as frutíferas ideias para quem não tem tempo disponível?
Pitangueira, jabuticabeira e algumas espécies de citros são mais fáceis de cuidar porque não são tão vigorosas no seu crescimentos, exigindo menos poda e menos poda de raiz. Para quem quer evitar o cuidado inicial de uma muda, também pode optar por comprar uma planta já adulta, que vai exigir apenas a manutenção.

Quando devo podar minhas plantas frutíferas?
Ter uma planta frutífera em casa significa necessariamente trabalhar com poda. A principal delas é a deformação, que se realiza nos dois três primeiros anos de vida da planta e é quando se consegue definir o tamanho da árvore. Independente do tamanho, ela produzirá frutos da mesma forma, mas é claro que uma planta no jardim sempre vai produzir mais frutos do que uma plantada no vaso.

O que é e como funciona a poda de raiz?
Procedimento realizado, em média, de três a cinco anos, dependendo do tamanho da planta e do vaso, de retirar a planta do vaso, cortar as raízes e devolver a muda para o vaso com nova terra e nova adubação.  

Sintomas: – A raiz aparece na parte de cima do vaso ou começa a sair pelo buraco do fundo. Além disso, folhas amareladas ou queda e ausência de flor e fruto também indicam que a planta está fraca e com deficiência de nutrientes. São sinais de que a planta está sofrendo. Mas, claro, algumas espécies precisam de mais e outra de menos.

Quando sei que a planta precisa ser regada?
Depende da espécie e de como está o tempo (se o tempo está seco ou se está chovendo demais). O melhor método, porém, é colocar o dedo no vaso e sentir se a terra está molhada. Se estiver úmida, o vaso estará molhado abaixo e significa que ainda há água suficiente. Caso contrário, é sinal de que é recomendável aguar.

Insetos são sempre prejudiciais para as minhas plantas?
Não. Porém, quanto mais fortes e saudáveis (adubação e irrigação adequadas) estiverem as plantas, menos suscetíveis a pragas elas vão ficar.

sábado, 9 de dezembro de 2017

Como plantar abacate em um pequeno vaso

Se você gosta de cultivar e fazer jardinagem, então vai adorar essa dica. Toda a gente sabe que os abacates, para além de serem deliciosos, são ótimos para a saúde.

Essa fruta verde está cheia de potássio e vitaminas, tais como a B5, B6, C, K e E. Para além disso, ela tem gorduras saudáveis para o coração e muita fibra.

Infelizmente, esse produto está cada vez mais caro, e nem sempre podemos consumi-lo. Só que nós temos a solução ideal: cultivar seus próprios abacates. Para além de poupar dinheiro, você vai poder usufruir de um alimento fresco e biológico…

Há quem pense que não tem espaço para poder plantar árvores de abacate. Mas, na verdade, elas são pequenas e fáceis de cultivar. Veja como!

Germinar

Limpe cuidadosamente a semente do abacate. Fure com quatro palitos a metade de baixo da semente em distâncias iguais. Depois, coloque num copo de água. Os palitos deve mantê-la submersa em 2,5 centímetros de água.

Ela deve ser colocada longe da luz solar direta, mas em um lugar quente, até que a haste cresça quinze centímetros e as raízes sejam visíveis. Este crescimento deve demorar entre duas a seis semanas, altura em que o caule deve ser cortado cerca de 7,5 cm. Espere que mais folhas cresçam e que a haste alcance mais 15 centímetros antes de a colocar em um vaso.

Plantar

Arranje um vaso de plantas grande com um pequeno furo no fundo, para a drenagem. Encha o pote com o terra rica em nutrientes, deixando um pequeno orifício na parte superior para colocar sua semente. Quando a colocar, garanta que o buraco não é muito profundo e que metade da semente está acima do solo.

Propagação

Plante as sementes do porta-enxerto em sacos plásticos de 20 cm de diâmetro por 40 cm de altura, em substrato composto por duas partes de terra argilosa e uma de esterco a 5 centímetros de profundidade. Mantenha as plantas em ambiente arejado e com sombreamento moderado, com cerca de 50% de luminosidade. 

Quando o caule tiver um centímetro de espessura e altura de 10 a 15 centímetros do solo, faça a enxertia com os ramos de matrizes. Elimine o caule do porta-enxerto por meio de um corte em bisel (inclinado) e, no tecido exposto, una o ramo da planta matriz também cortado em bisel. Cubra com plástico para não perder umidade até começar a brotação, entre 30 e 40 dias.

Polinização

Apesar de serem hermafroditas - flores masculinas e femininas na mesma inflorescência - as variedades de abacate apresentam comportamentos distintos quanto ao período do dia no qual ocorre abertura das flores. Algumas cultivares abrem as flores femininas pela manhã e as masculinas à tarde, enquanto outras apresentam comportamento inverso. Assim, no pomar de abacateiro é preciso ter dois tipos da planta para garantir a fecundação das flores.

Os abacates não amadurecem na árvore, por isso, quando algumas frutas começarem a cair, está na hora da colheita. No entanto, a colheita só ocorre a partir do terceiro ano de cultivo e dura de dois a três meses.

Cuidar

A seguir de plantar o abacateiro, mude-o para uma zona com muito sol. Regue a árvore regularmente, mas com moderação para não saturar a terra.

Se as folhas ficarem secas e de cor marrom, é sinal de que a planta não está recebendo água suficiente. Para resolver o problema, coloque o vaso na pia, ligue a torneira e deixe a água correr por alguns minutos. Drene o excesso de água antes de tirar a planta fora da pia.

Se as folhas começarem a ficar amarelas e inclinadas, você está regando em demasia a planta. Para corrigir a situação, não molhe a árvore por alguns dias, e diminua a quantidade de água futuramente.

Continue cuidando da sua planta, para que ela cresça. Você pode esperar alguns anos até ter abacates, mas quando tiver vai desfrutar cada pedaço do seu abacate…

O abacateiro Breda é uma árvore de pequeno porte, cuja característica interessante é a possibilidade de ser cultivada e produzir frutas em vasos grandes. O fruto é pequeno e pesa em torno de 200g, possui maior teor de açúcar do que os outros abacates, sendo ideal para o preparo de guacamole, prato típico mexicano. Não possui fibras e tem alto rendimento de polpa.

Em plantas enxertadas e bem cuidadas, a produção de frutos começa dois anos após o plantio.

terça-feira, 14 de novembro de 2017

Poderes curativos da Pimenta

A pimenta faz bem à saúde e seu consumo é essencial para quem tem enxaqueca. Essa afirmação pode cair como uma surpresa para muitas pessoas que, até hoje, acham que o condimento ardido deve ser evitado.

A pimenta traz consigo alguns mitos, como por exemplo o de que provoca gastrite, úlcera, pressão alta e até hemorróidas. Nada disso é verdade. Por incrível que pareça, as pesquisas científicas mostram justamente o oposto! 

Muitos dos benefícios da pimenta estão sendo investigados neste exato momento, pela comunidade científica e farmacêutica, originando alguns dos projetos de pesquisa mais picantes deste início de terceiro milênio.

A substância química que dá à pimenta o seu caráter ardido é exatamente aquela que possui as propriedades benéficas à saúde. No caso da pimenta-do-reino, o nome da substância é piperina. Na pimenta vermelha, é a capsaicina.

A pimenta-do-reino é uma frutinha do tamanho de uma mini-ervilha, que no início é verde, depois fica vermelha e finalmente preta. A árvore que lhe dá origem recebe o nome científico de Piper nigrum. 

A colheita se dá enquanto as frutas estão vermelhas. Em seguida elas amadurecem, secam e se transformam nos grãos de pimenta-do-reino preta que existem à venda. 

A pimenta-do-reino branca é obtida através da remoção da casca preta da fruta seca. Ambas retêm a piperina, porém a pimenta branca, embora tão picante quanto a preta, possui bem menos aroma.

A pimenta vermelha (que existe em vários tamanhos), assim como outras pimentas (ex: tabasco, habanero, jalapeño), são frutos de árvores do gênero Capsicum, que possui origem na palavra grega kaptos, que significa morder. Afinal, quando colocamos uma dessas pimentas na boca, até parece que elas mordem, de tão ardidas que são.

As substâncias capsaicina e piperina ardem, mas são estudadas justamente pelas propriedades antidor que possuem!

Elas provocam a liberação de endorfinas – verdadeiras morfinas internas, analgésicos naturais extremamente potentes que o nosso cérebro fabrica! O mecanismo é simples: Assim que você ingere um alimento apimentado, a capsaicina ou a piperina ativam receptores sensíveis na língua e na boca. 

Esses receptores transmitem ao cérebro uma mensagem primitiva e genérica, de que a sua boca estaria pegando fogo. Tal informação, gera, imediatamente, uma resposta do cérebro no sentido de salvá-lo desse fogo: você começa a salivar, sua face transpira e seu nariz fica úmido, tudo isso no intuito de refrescá-lo. 

Além disso, embora a pimenta não tenha provocado nenhum dano físico real, seu cérebro, enganado pela informação que sua boca estava pegando fogo, inicia, de pronto, a fabricação de endorfinas, que permanecem um bom tempo no seu organismo, provocando uma sensação de bem-estar, uma euforia, um tipo de barato, um estado alterado de consciência muito agradável, causado pelo verdadeiro banho de morfina interna do cérebro. 

E tudo isso sem nenhuma gota de álcool! Quanto mais ardida a pimenta, mais endorfina é produzida! E quanto mais endorfina, menos dor e menos enxaqueca.

E tem mais: as substâncias picantes das pimentas (capsaicina e piperina) melhoram a digestão, estimulando as secreções do estômago. Possuem efeito carminativo (antiflatulência). 

Estimulam a circulação no estômago, favorecendo a cicatrização de feridas (úlceras), desde que, é claro, outras medidas alimentares e de estilo de vida sejam aplicadas conjuntamente.

Existem cada vez mais estudos demonstrando a potente ação antioxidante (antienvelhecimento) da capsaicina e piperina.

Pesquisas têm demonstrado potentes propriedades antiinflamatórias das pimentas. Um artigo publicado em março de 2003, na revista científica Cell Signalling (volume 15, número 6, páginas 299 a 306), conclui que as substâncias ativas da pimenta são candidatas promissoras para o alívio de doenças inflamatórias.

É importante lembrar que a enxaqueca compreende um estado inflamatório, na sua fase de dor.

Pimenta Chipotle



Se você gosta de comida mexicana, com certeza vai gostar de saber mais sobre a pimenta chipotle. Ela é uma pimenta muito popular na culinária do México e é tão gostosa que foi parar até mesmo em fusões gastronômicas, nas comidas texanas dos Estados Unidos.

Com sabor forte, consumida em conserva, em molhos deliciosos ou em pó, a pimenta chipotle tem um processo especial de defumação e pode ser usada para diferentes pratos.

Origem da pimenta chipotle

O famoso chipotle é uma pimenta vermelha de sabor forte muito usada em pratos da culinária mexicana. A palavra é de origem Nahuatl, vinda de “xipotli”, que nada mais é do que a junção de xilli (pimenta) com poctli (fumaça).

A pimenta usada para esse processo de defumação é a japaleño, e ela deve estar bem madura. Depois de defumada, ela passa a ter uma cor mais escurecida e fica ótima em receitas de carne, podendo ser de frango, porco, vaca ou peixes.

Processo da defumação da pimenta chipotle

Ao defumar as pimentas, elas se conservam por muito mais tempo. Fazendo o processo de forma artesanal, a pimenta chipotle ainda fica muito mais saborosa!

Só quando a pimenta japaleño estiver bem vermelha e madura você faz a defumação. Normalmente, elas são colocadas em uma placa de metal ou madeira, dentro de um compartimento. Lá elas ficam por várias dias, perdendo sua umidade e ganhando a aparência enrugada de uma uva-passa.   

Além de vermelhas, as melhores pimentas para o processo de defumação devem ser as que possuem paredes grossas. Dessa forma, elas absorvem muito mais o aroma e o gosto. O procedimento pode levar até quinze dias, dependendo da espessura das pimentas.

Molhos mais conhecidos com a chipotle

A forma mais comum de consumir a pimenta chipotle são os molhos. Eles são usados em carnes, antes delas serem cozinhadas ou servidas, e dão um toque bastante diferente ao prato.

O molho mais famoso e que você pode fazer em casa leva maionese, suco de limão, alho amassado, mostarda, paprica doce e chipotle. Ao misturar os ingredientes, você obtém um molho delicioso, que tem conquistado até mesmo os amantes das redes de fast food aqui no Brasil.

domingo, 13 de agosto de 2017

Acer - Acer palmatum



Classificação científica

Reino:  Plantae
Divisão:           Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem:           Sapindales
Família:           aceraceae
Género:           Acer


Acer é um género botânico pertencente à família Aceraceae, podendo ser denominada com o nome comum de bordo. Pode ser uma árvore ou arbusto.

Existem aproximadamente 128 espécies, a maioria das quais são nativas da Ásia, mas várias espécies também ocorrem na Europa.

As diferentes espécies de bordo ou são classificadas numa família própria, a Aceraceae, ou (juntamente com a Hippocastanaceae) incluídas na família Sapindaceae.

Classificações modernas, incluindo a classificação do Grupo de Filogenia de Angiospermas, favorecem a inclusão em Sapindaceae.

A palavra ácer deriva de uma palavra latina que significa "agudo" (referindo-se às pontas características das folhas) e foi empregada pela primeira vez para o género pelo botânico francês Joseph Pitton de Tournefort em 1700.

Da seiva da árvore é produzido o xarope de bordo ou xarope de ácer, consumido principalmente com torradas, panquecas e rabanadas.

Os bordos, em sua maioria, são árvores que atingem de 10 a 40 metros de altura e são caducifólias.

Notórias pelas folhas palmiformes (espalmadas), comumente com três pínulas, embora existam espécies com cinco, sete ou ainda nove.

As suas flores são verdes, amarelas, cor de laranja ou vermelhas. Devido à sua floração ocorrer logo no início da primavera, alguns bordos se tornam uma importante fonte de pólen e néctar para as abelhas nesse período.

Embora cada flor sua seja pequena, o efeito de uma árvore inteira florida pode ser espantoso em algumas espécies.

Além do xarope, também a madeira é amplamente utilizada. A madeira do bordo é uma das mais utilizadas no fabrico de instrumentos musicais, principalmente de baterias, braços de guitarras e baixos eléctricos. A sua abundância, timbre cristalino e definido e dureza tornam-na ideal para tal.

A bandeira do Canadá apresenta uma folha vermelha de bordo estilizada, a qual é um proeminente símbolo nacional. A folha de bordo também é o símbolo do jogo online MapleStory da Wizet e Nexon.

A folha de bordo está ligada aos Colonos Vikings que partiram da Noruega e chegaram na Europa Insular Subártica.

Acer palmatum

Classificação científica

Reino:  Plantae
Divisão:           Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem:           Sapindales
Família:           Sapindaceae
Género:           Acer
Espécie:          A. palmatum
Nome binomial: Acer palmatum

Acer palmatum (ou Bordo japonês) é uma espécia de bordo nativa ao Japão, Coréia do Sul e à China.

O bordo japonês é uma pequena árvore decídua. Sua altura varia entre 6 e 10 metros. Em alguns casos, pode chegar até a 16m, mas é raro. Suas folhas são 4 cm longas e 12 cm largas. O bordo japonês e espécies similares requerem estratificação para germinarem.

O Acer palmatum é uma das melhores espécies para fazer bonsai, dado o tamanho das suas folhas, que fica muito facilmente proporcional ao tamanho da planta.

A coloração das suas folhas sofre alterações bastante intensas ao longo das estações do ano, variando desde verde vivo, passando por amarelo e chegando a vermelho intenso antes da queda da folha no outono.

O bordo japonês tem sido cultivado em áreas temperadas ao redor do mundo desde o século XIX. Suas sementes são populares na maioria das lojas arboricultoras, mesmo no Brasil. O cultivar mais popular é o das folhas vermelhas.

Como a maioria dos bordos, o bordo japonês é bem adaptável, mas cresce melhor em solos profundos, bem-drenados e férteis. O bordo japonês cresce bem em áreas temperadas, como o sul do Brasil, e em climas tropicais de altitude, como as mais conhecidas cidades da serra Fluminense (Petrópolis, Nova Friburgo, Teresópolis).

A planta requer sombra parcial ou total, principalmente durante o período da tarde, que é quando o calor se torna mais intenso. Deve proteger-se do vento todo o ano.

O bordo japonês aguenta muito bem o frio, desde que não esteja à mercê do vento frio. A uma temperatura superior a -10 °C não haverá problema. Calor excessivo durante o inverno pode fazer a árvore desfolhar demasiado cedo, o que pode ser extenuante.

As regas no verão devem ser frequentes, tendo-se o cuidado de não deixar a terra encharcada, pois isso pode causar fungos e adoecer a planta.

Recomenda-se regar sempre que a superfície da terra estiver seca. No inverno, proteger a planta da chuva e do frio, e redobrar as atenções, uma vez que esta estação propicia o surgimento de fungos.

Os bordos japoneses requerem um solo bem drenado, no entanto o mais indicado é o de akadama japonês puro.

Bonsai de Bordo (Acer palmatum)

Posição: A árvore deve ser protegida da luz direta do sol durante a tarde, mas o sol da manhã e do final da tarde não é problema. O Bordo japonês é resistente, mas deve ser protegido durante o inverno, quando as temperaturas podem cair abaixo de -10 º C.

Rega: Regue diariamente, especialmente quando elas começam a se desenvolver no início da primavera, considerando que o solo drena bem.

Alimentação: Use um adubo normal uma vez a cada três semanas.

Poda: A poda normal pode ser feita durante todo o ano; embora a poda de estilização deva ser feita no outono, para evitar sangramento excessivo (também é aconselhável aplicar pasta cicatrizante). Corte o novo broto a dois pares de folhas para trás. A poda de folha (remoção de folhas durante a estação de crescimento) pode ser feita a cada dois anos no início do verão para estimular as folhas menores. Remova todas as folhas, deixando as hastes das folhas intactas.

Transplante: Transplante as árvores Bonsai uma vez a cada dois anos, a remoção de algumas das raízes é importante.

Propagação: A partir de sementes ou de estacas no verão.




Oxicoco - Vaccinium macrocarpon



Arandos ou oxicocos no Brasil são um grupo de arbustos perenes ou videiras de arrasto do subgênero Oxycoccus do gênero Vaccinium.

Classificação científica
Reino:             Plantae
Divisão:           Magnoliophyta
Classe:            Magnoliopsida
Ordem:           Ericales
Família:           Ericaceae
Gênero:           Vaccinium
Subgênero:     Oxycoccus

Informação Nutricional

Quantidade por 100 gramas

Calorias 46
Gorduras Totais 0,1 g
Gorduras saturadas 0 g
Gorduras poli-insaturadas 0,1
Gorduras Monoinsaturadas 0 g
Colesterol 0 mg
Sódio 2 mg
Potássio 85 mg
Carboidratos 12 g
Fibra alimentar 4,6 g
Açúcar 4 g
Proteínas 0,4 g
Vitamina A      60 IU
Vitamina C      13,3 mg
Cálcio  8 mg
Ferro   0,3 mg
Vitamina D     0 IU
Vitamina B6    0,1 mg
Vitamina B12  0 µg
Magnésio        6 mg

Cramberry também conhecidas como oxicoco no Brasil, são nativas da América do Norte e são cultivados em aproximadamente 40.000 acres em todo o norte dos Estados Unidos e Canadá. Além disso, os cramberries são colhidos em setembro e outubro.

No Brasil, é encontrado principalmente na forma de suco e em frutas secas. Conhecido também como mirtilo-vermelho.

Cramberry também pode ser apreciado em pó ou em lata, mas cuidado com os açúcares adicionados. Verifique a etiqueta do ingrediente e certifique-se de que o produto contém apenas cramberry.

Se você optar por beber o suco de cramberry, verifique se ele é misturado com outras frutas e adoçantes.

Cramberry é uma fruta rica em antioxidantes, Vitamina C e ácido salicílico. Além de contém apenas 45 calorias por xícara.

O Suco de cramberry também contém 87,13 g de água por 100 g. Ele também fornece energia, proteínas e hidratos de carbono. Em termos de minerais, o cramberry é uma rica fonte de cálcio, Magnésio, Ferro, Fósforo, sódio, Potássio e Zinco.

Ele também contém vitaminas como a tiamina, Riboflavina, niacina, vitamina B-6, E (alfa tocoferol) e Vitamina K (filoquinona).

Saúde Cardiovascular: O Suco de cramberry pode ajudar a diminuir o risco de doenças relacionadas com o coração e ajudar na manutenção da saúde cardiovascular.

Os flavonoides presentes na cramberry têm propriedades antioxidantes e pode diminuir o risco de aterosclerose. A aterosclerose é uma doença em que as artérias são estreitadas, devido à acumulação de gordura, cálcio, e colesterol encontrado no sangue.

Isto obstrui o fluxo de sangue rico em oxigênio para as várias partes do corpo e pode levar a resultados potencialmente fatais, como ataques cardíacos e derrames.

Estes compostos têm sido demostrados que ajudam a retardar e suprimir a oxidação da lipoproteína de baixa densidade (LDL) e beneficamente estimular as plaquetas sanguíneas.

Prevenção do Câncer: O cramberry contém proantocianidinas, os quais inibem o crescimento de células cancerosas. Pois, vários estudos têm mostrado que uma dieta rica em flavonoides desempenha um papel fundamental na redução do risco de câncer e de mortalidade por câncer.

Além disso, O Suco de cramberry contém componentes anticancerígenos que interferem com o crescimento de células de câncer, particularmente aqueles associados com câncer do cólon e da próstata.

Infecções Respiratórias: De acordo com estudos realizados, o suco de cramberry ajuda a inibir certas estirpes da gripe Haemophilus, que é uma causa comum de infecções respiratórias em crianças.

Infecções do trato urinário: O Suco de cramberry pode ajudar a bloquear infecções do trato urinário. Ela contém proantocianidinas, que ajudam a impedir que as bactérias “E. coli” grudem nas paredes do útero e da bexiga.

Um copo de suco por dia ou uma pequena porção delas é tudo que você precisa para prevenir e curar infecções do trato urinário.

Perda de Peso: O cramberry é uma excelente fonte em antioxidantes, que ajudam com o metabolismo e sistema digestivo de modo que você pode começar a perder peso mais rápido.

Dentes: Os mesmos proantocianidinas presentes no cramberry ajudam a prevenir infecções do trato urinário e também beneficiam a saúde bucal, impedindo as bactérias de se ligar aos dentes.

De acordo com pesquisadores do Departamento de Odontologia da Universidade de Rochester Medical Center o cramberry também pode ser benéfico na prevenção de doenças da gengiva.

Fonte em Vitamina C: A Vitamina C é um poderoso antioxidante natural capaz de bloquear alguns dos danos causados por radicais livres, bem como aumentando a resistência do organismo contra agentes infecciosos, de acordo com a Universidade de Maryland Medical Center.


Impede pedras nos rins: Devido a elevada quantidade de ácido presente no suco de cramberry, ajudam a previne a formação de pedra nos rins.