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sábado, 12 de março de 2016

Como plantar Erva-Cidreira ou Melissa - Melissa officinalis




A melissa, também conhecida como erva-cidreira verdadeira (Melissa officinalis), é uma erva perene que atinge geralmente de 70 cm a 1 m de altura, mas que pode chegar a 1,5 m.

Muito conhecida como erva medicinal, também é utilizada para dar sabor e aromatizar vários alimentos e bebidas, além de ser muito apreciada como chá.

Seu óleo essencial é usado em perfumes e produtos de higiene e beleza. Os apicultores esfregam suas folhas em caixas de colmeias para atrair enxames de abelhas, pois seu óleo essencial mimetiza razoavelmente bem o feromônio de atração liberado pelas abelhas quando estas encontram um local para a nova colmeia.

Também há cultivares que são estimados como plantas ornamentais em jardins.

Clima

A temperatura ideal para o cultivo da melissa situa-se entre 15°C e 20°C, mas pode ser cultivada com temperaturas oscilando entre 4°C e 25°C. A planta é sensível a temperaturas muito baixas e a geadas.


Luminosidade

Esta planta pode ser cultivada em sombra parcial ou com luz solar direta.

Solo

O melhor é que o solo seja bem drenado, leve, fértil e rico em matéria orgânica. Contudo, pode ser cultivada em solos mais pobres. Quanto ao pH do solo, a planta é bem tolerante, podendo ser cultivada em solos com pH entre 4,5 e 7,6.

Algumas pessoas afirmam que o sabor e o aroma é acentuado quando cultivada em solos relativamente pobres.

Irrigação

Irrigue com frequência para que o solo seja mantido sempre úmido. A planta adulta é, no entanto, resistente a curtos períodos de seca.

Plantio

A melissa ou erva-cidreira pode ser cultivada a partir de sementes, divisão de touceiras ou por estaquia. As sementes podem ser plantadas em sementeiras, módulos, pequenos vasos e outros contêineres.

A germinação das sementes geralmente ocorre em uma a duas semanas, mas pode ser demorada, levando até um ano. As sementes são pequenas e não devem ser enterradas a mais do que 6 mm de profundidade.

O ideal é peneirar uma leve camada de terra sobre as sementes ou simplesmente deixá-las na superfície do solo. O transplante para o local definitivo é feito quando as mudas estão com cerca de 10 cm de altura.

O método mais simples de propagação é a divisão de plantas adultas, separando mudas com raízes.

A propagação por estaquia é feita cortando ramos de plantas adultas, deixando estes em água até criarem raízes ou plantando estes ramos em vasos com solo bem úmido.

O espaçamento entre as plantas pode variar entre 30 e 60 cm, dependendo do cultivar e das condições de cultivo.

A melissa pode ser cultivada em jardineiras e vasos de tamanho médio ou grande, mas geralmente não se desenvolve tanto quanto as plantas cultivadas no solo.

Tratos culturais

Retire plantas invasoras que estejam concorrendo por nutrientes e recursos.

A melissa tem crescimento vigoroso e suas sementes facilmente se espalham e germinam. Assim o local de cultivo deve ser delimitado e as plantas podadas para que não invadam a área destinada a outras culturas.

Embora possam viver por dez anos, as plantas devem ser substituídas em intervalos de 2 a 4 anos para manter uma boa produtividade. Em regiões de inverno muito frio a melissa é cultivada anualmente.

A melissa é usada para fins medicinais e culinários desde a antiguidade.

Colheita

A colheita da melissa pode começar a partir de 90 a 120 dias após o plantio. As folhas podem ser colhidas individualmente ou os ramos podem ser cortados acima de 10 cm do solo. Em plantações comerciais, a colheita é feita assim que começam a surgir as flores.

Melissa (erva-cidreira): planta medicinal utilizada em uso interno como sedativo e digestivo, e em uso externo para tratar a herpes labial.

Nomes

Melissa, erva-cidreira, cidreira

Nome binomial: Melissa officinalis

Família: Lamiaceae

Constituintes

O óleo essencial (citral, citronelal, geraniol), ácidos fenólicos, ácido rosmarínico (efeito contra herpes labial), ácido cafeico, triterpenos, flavonoides, taninos, substância amarga, mucilagem.

Partes utilizadas

Folhas secas (partes aéreas).

Efeitos da melissa

Uso interno (gotas, comprimidos,…)

Sedativo, calmante, espasmolítico, digestivo, sonífero, bacteriostático (para o óleo essencial)

Uso externo (pomadas)

Virustático (contra o vírus do herpes).

Indicações da melissa

Problemas do sono, estresse, ansiedade, nervosismo, problemas digestivos, azia e queimação do estômago.

A melissa possui efeito sobre a glândula tireoide (ver também as contras-indicações abaixo)

Herpes labial, picadas de mosquito.

Efeitos secundários - Desconhecemos

Contraindicações

Em caso de hipotireoidismo ou de tratamento com hormônios tireoidianos (a melissa aumenta o efeito desses hormônios, note que com a interrupção da Melissa, os sintomas desaparecem).

Interações - Desconhecemos


Preparações à base de melissa

·         Chá de melissa (infusão de melissa – infusão de erva-cidreira)
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·         Cápsulas à base de melissa
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·         Óleo essencial de melissa
·          
·         Tintura de melissa
·          
·         Creme de melissa (contra a herpes labial)
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·         Água de melissa
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·         Xarope de melissa
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·         Banho de melissa
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·         Vinho de melissa
·          
·         Protetor labial (contra a herpes labial)
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Onde cresce a melissa

Originária do Oriente, a melissa atualmente também cresce na Europa e nas Américas. A melissa é uma planta perene. Esta planta necessita de um solo bastante úmido.

Quando colher as folhas de melissa

As folhas da melissa são colhidas no verão (preferencialmente no começo). Para fazer um chá, é preferível colher as folhas da melissa antes da floração, pois após este período as folhas perdem um pouco do sabor e cheiro. É possível colher as folhas logo após a floração.

Plante você mesmo

Planta fácil de ser cultivada, pode até mesmo se tornar invasora se deixar as sementes amadurecerem. A espécie suporta viver em vasos.

Observações

Na sua utilização interna, a melissa oferece uma eficiência comprovada contra os pequenos problemas do sono e os problemas digestivos de origem nervosa.

Na sua utilização externa, a melissa é relativamente eficiente contra a herpes labial, principalmente se aplicada logo no início. Ela também apresenta poucos efeitos secundários, o que acaba sendo uma boa alternativa aos tratamentos tradicionais.

A melissa é caracterizada por um aroma próximo ao limão, na realidade o óleo essencial da melissa contém substâncias encontradas no limão, como o citral.

Da família das Labiadas, também conhecida como Erva Cidreira, chá da França, chá de tabuleiro, cidrilha, citronela, citronela menor, erva cidreira europeia, erva Luísa, cidreira verdadeira, limonete, meliteia, melissa romana, melissa verdadeira, salva do Brasil.

Trata-se de uma planta perene de folhas verde claro em forma de coração e de flores amarelo-claro. Semeia-se de setembro a janeiro em solos rico em matéria orgânica.

Planta com caule ramificado a partir da base, formando touceiras. Na ocasião da floração, se ramificam acentuadamente.

As folhas de um verde intenso na parte inferior, são pecioladas, opostas, ovais, de margens crenadas e com nervuras bem salientes.

As flores se formam nas axilas das folhas, são inicialmente brancas e amarelas, e quando adultas permanecem brancas rosadas ou brancas manchadas de rosa.

O fruto é composto de quatro aquênios oblongos ou ovais, castanhos, lisos e sem pelos. Quando ainda jovem, a planta tosa emana um suave e agradável odor de limão, e quando esmagada esse odor fica mais forte.

O sabor é adocicado e um pouco amargo. A planta idosa exala um odor que já não é muito agradável. Sua propagação é feita por sementes, divisão de touceiras e por estacas.

Antes do plantio por sementes, devem ficar 24 horas mergulhadas em água morna. A semeadura deve ser feita na primavera, em regiões de climas amenos e sem invernos rigorosos.

As folhas devem ser cortadas, sem o caule, na primavera e as sumidades floridas, no início do verão. Prefere solos férteis, ricos em matéria orgânica, profundos, argilosos arenosos, levemente úmidos e com bastante luz solar, mas sem calor excessivo.

De preferência, o cultivo deve ser feito em terrenos próximos a matas, a arroios e rios, em locais frescos e sombreados.

Parte utilizada

Parte aérea, óleo essencial.

Plantio

Multiplicação

Por sementes e estacas.

Cultivo

Em solos secos, arejados e férteis. O plantio pode ser feito o ano todo, mas, de preferência, na primavera. Exige irrigação nos períodos secos.

Colheita

Folhas e galhos tenros, na época da floração principalmente.

Origem

Europa, na Ásia e no norte da África. No Brasil é cultivada em várias regiões.

Habitat

Nativa da Europa meridional (região mediterrânea) e do oeste asiático, espalhou-se pela Europa e outras regiões do mundo.

História

A erva-cidreira já era utilizada como uma erva medicinal pelo naturalista romano Plínio, o naturalista grego Dioscórides, e pelos herbalistas da idade média Paracelso e John Gerard.


Modo de conservar

As folhas e os ramos florais devem ser secos à sombra e em local ventilado e sem umidade. Armazenar em vidros de porcelana ou cascos de papel.

Propriedades

Digestiva e Sedativa, antiespasmódico, calmante, digestiva.

Indicações

Combate gases, cólicas intestinais, facilita menstruação, combate caxumba e é boa para a digestão, hipertireoidismo (doença de Graves) e agente tópico para herpes labial.

Princípios ativos

Óleo essencial: monoterpenos e sesquilerpenos: geraniol, nerol, beta-alriofileno, óxido de beta-alrio-fileno, linalol, citronelol, nerol e geraniol, citronelato de metila; Flavonoides; Compostos triterpénicos: oleanano e ursano; Ácidos orgânicos: ácido cafeico e derivados diméricos e trimétricos, lrospérmico, rosmarinico e melítricos A e B; Mucilagens; Princípios amargos; Resinas.

Farmacologia

As folhas da erva-cidreira contêm 0,2 a 0,3% de um óleo essencial com um aroma parecido com limão, similar ao capim-limão. O composto R-(+)-citronelato de metila é caraterístico do óleo de erva-cidreira e possibilita a distinção entre este óleo e o óleo do capim-limão.

A melissa tem atividade contra vários vírus, incluindo herpes simplex (HSV) e HIV-1. Essa atividade foi atribuída ao ácido cafeico, aos seus derivados e aos taninos.

A ação benéfica da erva-cidreira na doença de Graves foi atribuída aos oligômeros do ácido cafeico, assim também como ácido rosmarínico e ácido lijospérmico.

Acredita-se que a autoxidação dos derivados do ácido cafeico para ortoquinonas seja importante para esta atividade biológica.

Pode ter uma função na atividade anti-inflamatória do extrato de erva-cidreira, pois esta ação foi observada in vivo e in vitro, em ratos que receberam este componente químico por via oral.

O uso medicinal tradicional da erva cidreira é como sedativo e antiespasmódico. Previamente, essa atividade foi atribuída ao óleo volátil.

O extrato hidroalcoólico liofilizado, que não contém os componentes do óleo volátil, teve uma atividade sedativa em vários camundongos quando foi administrado na região intraperitonial.

Este extrato também se mostrou ativo em testes de dor por injeção de ácido acético. O óleo volátil da planta teve atividade muito mais fraca ou mostrou-se inativo nos mesmos testes.

Ensaios clínicos de um creme de extrato de erva-cidreira mostrou evidência de atividade antiviral contra lesões labiais provocadas pelo vírus herpes simples (HSV)

Melissa também foi utilizada no tratamento da doença de Graves, doença em que a tireoide é anormalmente ativada pela imunoglobulina estimulante da tireoide (TSI).

Extratos de erva-cidreira seco e congelado bloquearam a tirotropina, prevenindo que a tirotropina e a TSI na doença de Graves ativassem os seus respectivos receptores.

Porém o extrato de erva-cidreira mostrou possuir menos potência que os extratos de Lithospermum olficinales, Lycopus virginicus, e Lycopus europaeus.

Nenhum estudo clínico foi realizado para investigar a ação sedativa, antiviral ou contra a doença de Graves da erva cidreira em seres humanos.

Contraindicações/cuidados

Pessoas com hipersensibilidade à planta.


Efeitos colaterais

Diminuição da pulsação e entorpecimento.

Posologia

Extrato bruto: 1 ,5 a 4,5 mg/dia.

Uma preparação padronizada do extrato de erva-cidreira comercial disponível nos EE.UU. contém 80 mg do extrato das folhas de Melissa oficinalis e 160 mg do extrato da raiz de valeriana, recomendado 2 ou 3 vezes ao dia como sonífero.

Creme: 1 % do extrato para uso tópico em herpes.

2g de folhas e ramos frescos ou 1 g de folhas e ramos secos (1 colher de sobremesa para cada xícara de água) em infuso ou decocto para uso interno em dores de cabeça, cólicas diversas, dispepsia, ansiedade e nervosismo.

Tintura composta com alfazema e camomila para aplicação tópica na pele do rosto, especialmente em peles cansadas.

30g de planta fresca ou 3 golas de óleo essencial na água do banho relaxante, deve secar na pele.

Compressas com folhas vaporizadas diretamente sobre os mamilos de lactentes evitam e tratam entupimentos e promovem a lactação.

Modo de usar

Infusão de 25 a 50 g de folhas verdes em um litro de água. Tomar 3 a 4 xícaras ao dia.

Infusão de 3 colheres (chá) de folhas secas em 1 xícara de água (sedante).

Folhas frescas

Aplicar sobre os olhos, para inflamações.

Lavagens intestinais com o infuso (tenesmo e diarreia de sangue).


Bochechos - Dores de dente.

Suco

Mistura-se um pouco de sal às folhas contusas (caxumba).

Cataplasma

Das folhas frescas contusas, aplica-se sobre o ventre, para dores de estômago, fígado e intestino.

Para picadas de insetos e entupimento das mamas.

Decoto das folhas a 3% - ação calmante em dores.

Extrato fluido em álcool 45%: 2 a 4 ml três vezes ao dia.

Tintura 1:5 em álcool 45% 2 a 6 ml três vezes ao dia.

Tintura mãe: 40 a 50 gotas, três vezes ao dia.

Alcoolato: 2 a 5 g ao dia

Extrato alcoólico: 1,5 a 2,0 g ao dia

Macerado: 3 a 5 g de erva em 100 ml de vinho branco por 5 dias. Tomar um cálice pequeno 2 ou 3 vezes ao dia: baixa febre de gripe.

Licor caseiro: 2 mãos cheias de folha de melissa amassadas, 1 litro de vodca, 3/4 de xícara de mel, casca ralada de um limão. Agite bem e deixe descansar uma semana.

Coe, engarrafe e espere três semanas antes de usar.

Aromatizante em saladas de hortaliças e frutas, omelete, molhos, carnes, etc.

Tônico para a pele cansada do rosto

Em um recipiente, coloque 3 colheres de sopa de folhas e ramos florais, 1 colher de sopa de alfazema e 1 colher de sopa de camomila e adicione 1 xícara de chá de álcool a 50%. Misture bem.

Deixe em maceração por 10 dias, em recipiente bem fechado e coe. Aplique com um chumaço de algodão, antes de dormir ou quando estiver com a aparência cansada.

Banho relaxante

Coloque 5 colheres de sopa de folhas e ramos florais picados em 1/2 litro de água em fervura. Desligue o fogo, espere amornar e coe.

Adicione a água morna do banho. Faça banho de imersão por 15 minutos, antes de dormir. Após o banho não enxugue, coloque somente uma toalha de proteção ao corpo.

Aromaterapia

Relaxante, ansiedade e insônia. Hipotensora.