Classificação científica
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Eudicotiledôneas
Ordem: Caryophyllales
Família: Portulacaceae
Gênero: Portulaca
Nome binomial: Portulaca oleracea
Portulaca oleracea, também conhecida como beldroega comum, baldroega, onze-horas e salada-de-negro é um arbusto de folhas suculentas e flores coloridas da família Portulacaceae.
Na Índia é silvestre, e consumida há milhares de anos. É cultivada no Oriente Médio e em parte da França. Foi popular na Inglaterra na época de Elisabeth I. Tornou-se daninha em parte da América do Sul e do Norte.
Desde a antiguidade a Portulaca oleracea tem sido usada na alimentação humana em saladas ou cozida e toda a planta é comestível, no Egito e Sudão é cultivada comercialmente para o consumo.
Embora considerada uma erva daninha nos Estados Unidos, a Portulaca oleracea pode ser consumida como salada, as folhas têm um sabor ligeiramente ácido e salgado e é consumido em grande parte da Europa, Oriente Médio, Ásia e México.
A Portulaca oleracea é um dos ingredientes da sopa francesa soupe bonne femme.
No sul de Portugal é muito usada na confecção de uma sopa típica. No Oriente, em geral é consumida cozida. Na França é usada em saladas, bem como no Oriente Médio, onde aparece na receita da fatuche. As folhas grossas e suculentas podem ser preparadas em conservas.
Popularmente constitui como medicamento contra afecções do fígado, da bexiga e dos rins, além de combater o escorbuto.
Quando cozido é diurético e aumenta a secreção de leite materno, o suco da planta é usado para afecções dos olhos e as sementes contra parasitas intestinais.
É antioxidante por ser uma fonte de vitamina C, anti-inflamatória, antifúngica e analgésica. Folhas suculentas da beldroega têm mais ácidos graxos ômega-3 do que em alguns dos óleos de peixe.
Um estudo de 2007 comprovou a atividade hepatoprotetiva do extrato de Portulaca oleracea contra a Rifampicina, uma droga antituberculose que é nociva ao fígado, os níveis AST e ALT aumentados pela droga foram reduzidos significativamente pelo extrato após 48 horas.
Portulaca oleracea constitui um ingrediente efetivo para tratamento contra o Líquen plano oral.
A Portulaca oleracea remove eficientemente o bisfenol A, um disruptor endócrino, a partir de uma solução hidropônica, porém, ainda não se sabe como isso acontece.
Seus constituintes ativos incluem: noradrenalina, sais de cálcio, dopamina, ácido málico, ácido cítrico, ácido glutâmico, ácido aspárgico, ácido nicotínico, alanina, glucose, frutose e sucrose.
Existem formas cultivadas para fins ornamentais desta espécie, com flores muito maiores e de várias cores.
Ocorre na região norte do país a espécie Portulaca pilosa, possivelmente com propriedades similares.
Estudos clínicos tem mostrado que esta planta é uma fonte rica de ácido graxo omega-3, substância importante na prevenção de infartos e no fortalecimento do sistema imunológico.
É um alimento selvagem, comestível, comum, que cresce em todo o mundo e tornou-se mais recentemente uma popular salada verde cultivada.
Contém a maior quantidade de ácido linoleico alfa (que é o precursor de ômega-3 ácidos graxos) e vitamina A para além de qualquer planta comestível, o que a torna um dos mais ricos em nutrientes vegetais folhosos verdes para comer.
Contém CoQ10, glutationa, dopamina e melatonina, que pode não só pode ajudar a regular seu ciclo de sono, mas também inibir o crescimento do câncer também.
É excelente para estimular o sistema imunológico, melhorar a visão, afiar as habilidades cognitivas, e fortalecer o sistema cardiovascular.
Também é ótimo para ajudar a melhorar a eficácia para o tratamento de transtornos bipolares, esquizofrenia, hiperatividade, depressão, autismo, ADD, e doença de Alzheimer.
É uma fonte rica em vitaminas C e do complexo B e minerais tais como cálcio, magnésio, ferro e manganês.
Contém um alcalóide betalin que tem propriedades anti-mutagénicas que podem ajudar a prevenir ou retardar o crescimento de tumores no corpo.
Também contém propriedades anti-inflamatórios potentes e é um alimento ideal para aqueles que sofrem de doenças autoimunes, tais como fibromialgia, artrite reumatoide, a síndrome da fadiga crónica, DPOC, síndrome do intestino irritável e lúpus.
É conhecida por ser bom para hemorroidas, diarreia, disenteria, constipação e parasitas.
No antigo Egito foi usado para ajudar a prevenir e tratar a doença cardíaca, insuficiência cardíaca e acidente vascular cerebral.
É um complemento perfeito para sucos de vegetais frescos e também combina bem com outras ervas e folhas verdes em uma salada.
A planta inteira pode ser cozida no vapor, salteados, ou adicionado a sopas ou ensopados.
Tem textura mucilaginosa, o que lhe confere um espessamento semelhante ao quiabo.
Beldroegas pode ser muitas vezes ser encontrados em sua mercearia ou mercado do fazendeiro isoladamente ou em uma mistura de salada.
Herbácea prostrada, anual, suculenta, ramificada, completamente glabra, com ramos de cor rosada de 20-40 cm de comprimento.
Folhas
Simples, alternas, carnosas, de 1-2 cm de comprimento.
Flores
Solitárias, axiliares, de cor amarela, que se abrem apenas na parte da manhã.
Frutos
São cápsulas deiscentes.
Sementes
Pretas e brilhantes.
Partes utilizadas
Toda a planta, seca ou fresca.
Reprodução
Multiplica-se apenas por sementes.
Princípios Ativos
Mucilagem, saponina, vitamina C (700mg por 100g da planta fresca), proteína, alcaloides (0,03%), glicosídeos, esteróis, óleo essencial, resinas, ácidos orgânicos, ômega 3 (é a planta conhecida mais rica em ômega 3, encontrado em óleos de peixes).
É considerada sudorífica, emoliente, anti-inflamatória, diurética, vermífuga, antipirética e antibacteriana, sendo empregada internamente contra disenteria (principalmente infantil), enterite aguda, mastite e hemorroidas.
As folhas são indicadas também contra cistite, hemoptise, cólicas renais, queimaduras e úlceras.
As sementes são consideradas emenagoga, diurética e anti-helmíntica.
A infusão de suas folhas e ramos é tônica e depurativa do sangue, enquanto que em uso externo aplicadas sobre feridas favorecem a cicatrização.
Estudos clínicos têm mostrado que esta planta é uma fonte rica de ácido graxo omega-3, substância importante na prevenção de infartos e no fortalecimento do sistema imunológico.
Em outros estudos clínicos concluiu-se que além do efeito hipertensivo de seu extrato aquoso, devido a presença de catecolaminas, verificou-se também uma atividade relaxante da musculatura esquelética.
Estudos fitoquímicos desta planta revelaram ser muito rica em ácido oxálico e sais de potássio (nitrato, cloreto e sulfato). Contém também derivados da catecolamina (noradrenalina, DOPA e dopamina, em altas concentrações).
A beldroega é considerada uma planta refrescante. Tem valiosos minerais, vitaminas e grande quantidade de ácido salicílico. Em infusões é tônica e depurativa do sangue.
É empregada internamente contra disenteria (principalmente infantil), enterite aguda, mastite e hemorroidas. As folhas são utilizadas contra cistite, hemoptise, cólicas renais, queimaduras e úlceras.
Suas folhas têm propriedades diuréticas e refrescantes. Aplicadas sobre as feridas favorecem a cicatrização e, em decocções, combatem as inflamações dos olhos. Colocando-se folhas de beldroega debaixo da língua ajuda a acalmar a sede.
As folhas também podem ser aplicadas como compressas para acalmar hematomas e inflamações nos olhos.
As sementes são vermífugas poderosas e excelentes emenagogas. O suco é particularmente efetivo, internamente ou externamente no tratamento de doenças de pele.
Indígenas das Guianas usam-na contra diabetes, para problemas digestivos e como emoliente e, externamente, como unguento para problemas musculares.
Estudos clínicos têm mostrado que esta planta é rica fonte de ácido graxo Omega-3, substância importante na prevenção de infartos e no fortalecimento do sistema imunológico. Devido a presença de catecolaminas em seu extrato aquoso verificou-se também uma ação relaxante na musculatura.
Todas as partes desta planta vem sendo utilizadas na medicina tradicional há séculos em todo o mundo, sendo de 500 A.C. o seu primeiro registro na literatura na China.
A parte aérea é consumida em algumas regiões do país na forma de saladas e refogados.
Combina com saladas, refogados, sopas, omeletes, tortas, feijão e angu.
As folhas jovens tem um sabor refrescante e podem ser consumidas em saladas ou cozidas ao vapor.
As folhas mais velhas podem ser usadas para enriquecer sopas e ensopados.
Os talos podem ser consumidos picados nas saladas no inverno.
Originária provavelmente do norte da África e naturalizada em todo o território brasileiro.
A literatura é um pouco confusa quanto a sua origem. Tem-se referência de que ela seja nativa da China, Japão, Índia, África e partes da Europa.
Outras literaturas trazem referência de que as espécies desta família são originárias principalmente da América Ocidental e Andina.
A planta cresce espontaneamente em solos agrícolas ricos em matéria orgânica, sendo considerada planta daninha. Algumas variedades melhoradas são cultivadas como ornamentais.
Indígenas das Guianas usam-na contra diabetes, para problemas digestivos e como emoliente e externamente, como unguento para problemas musculares.
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