Ficus carica
A figueira como planta medicinal, pode ser considerada um leve laxante e um auxiliar nos problemas respiratórios.
Descrição: Da família das Moraceae, também conhecida como figueira comum, figueira do reino, figueira da Europa, figueira de baco.
Árvore lenhosa, de madeira macia, que no estado selvagem alcança de 8 a 10 metros de altura.
As folhas são alternas, pecioladas, rugosos, estreladas com 5 a 7 lóbulos, de cor verde escura na face ventral e verde clara na parte dorsal.
As flores são bem pequenas e estão agrupadas em um receptáculo fechado, exceto na parte superior, onde estão contidas as flores masculinas e femininas.
Das femininas é que se desenvolvem os frutos, que são pequenos aquênios duros.
A parte comestível é o receptáculo que se desenvolve na intersecção das folhas, e tem o formato piriforme, de cor branco amarelado, roxo ou roxo claro, conforme a variedade cultivada, conhecidas como caprifigus (Ficus carica silvestri), figos de esmirra (Ficus carica smyrniaca), figos comuns (ficus carica hortensis) e figos de São Pedro (Ficus carica intermedia).
Partes Utilizadas: Os figos e o látex.
Indicações: Prisão de ventre, esgotamento físico, faringite, bronquite e tosse seca.
Para uso externo, combate feridas infectadas, furúnculos, abcessos e fleimões dentários.
Plantio: Para obtenção das mudas devem ser utilizadas estacas de galhos, plantadas de junho a agosto.
Produz frutos a partir do primeiro ano após o plantio, e devem ser colhidos com os pedúnculos, quando estiverem maduros.
É cultivada em locais de invernos razoavelmente frios e não sujeitos a geadas.
A planta prefere solos sílicos argilosos, ricos em matéria orgânica, profundos e bem drenados.
Reproduz-se bem em regiões de planalto e nas montanhas.
Quando cultivada em pomar, deve ser podada para conservar a altura do arbusto.
Origem: É tido como nativo da região de Cária, no sudeste da Ásia, foi trazido para o Brasil pelos colonizadores.
Modo de conservar: Os frutos podem ser consumidos, quando maduros, ou secos ao sol e guardados em sacos de pano.
As folhas devem ser secas ao sol e armazenadas em vidros bem tampados.
Propriedades: Tônico, laxante suave, cicatrizante, emoliente, calmante.
Princípios Ativos: Açúcares, glicose, sacarose, proteínas, sais minerais, vitaminas e ácidos orgânicos, dentre outros.
Alimentos restaurador de energias: Amasse 2 a 3 figos frescos e adicione o suco de 1/2 limão e mel. Coma em jejum, pela manhã.
Tosses; resfriados; gripes: Coloque 1 figo seco e 1 colher de sobremesa de folha seca picada em 1 xícara de chá de água em fervura, deixe ferver durante 5 minutos.
Coe e se quiser adicione mel. Tome 1 colher de sopa, de 2 a 3 vezes ao dia. Para crianças dar somente metade da dose.
Laxante suave: Coloque 1 figo seco em 1 xícara de chá de água em fervura. Deixe ferver por 3 minutos.
Desligue o fogo e deixe em repouso durante a noite. Na manhã seguinte, em jejum, beba o líquido ao gole e coma o figo.
Verrugas; calos; sardas: Extraia o látex branco que escorrer, quando colhido o cabinho e aplique 1 gota no local afetado, protegendo a pele ao redor durante a aplicação.
Neste tratamento, o local afetado não deve ser exporto ao sol, produz queimaduras.
Também é um fruto considerado sagrado para os judeus, sendo um dos sete frutos que crescem na terra prometida.
Curiosidade:
A figueira é a primeira planta descrita na bíblia, no livro do Gênesis, quando Adão se veste com suas folhas ao notar que está nu.
Nenhum comentário:
Postar um comentário