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sexta-feira, 12 de maio de 2017

Figueira, árvore medicinal




Ficus carica

A figueira como planta medicinal, pode ser considerada um leve laxante e um auxiliar nos problemas respiratórios.

Descrição: Da família das Moraceae, também conhecida como figueira comum, figueira do reino, figueira da Europa, figueira de baco.

Árvore lenhosa, de madeira macia, que no estado selvagem alcança de 8 a 10 metros de altura.

As folhas são alternas, pecioladas, rugosos, estreladas com 5 a 7 lóbulos, de cor verde escura na face ventral e verde clara na parte dorsal.

As flores são bem pequenas e estão agrupadas em um receptáculo fechado, exceto na parte superior, onde estão contidas as flores masculinas e femininas.

Das femininas é que se desenvolvem os frutos, que são pequenos aquênios duros.

A parte comestível é o receptáculo que se desenvolve na intersecção das folhas, e tem o formato piriforme, de cor branco amarelado, roxo ou roxo claro, conforme a variedade cultivada, conhecidas como caprifigus (Ficus carica silvestri), figos de esmirra (Ficus carica smyrniaca), figos comuns (ficus carica hortensis) e figos de São Pedro (Ficus carica intermedia).

Partes Utilizadas: Os figos e o látex.

Indicações: Prisão de ventre, esgotamento físico, faringite, bronquite e tosse seca.

Para uso externo, combate feridas infectadas, furúnculos, abcessos e fleimões dentários.

Plantio: Para obtenção das mudas devem ser utilizadas estacas de galhos, plantadas de junho a agosto.

Produz frutos a partir do primeiro ano após o plantio, e devem ser colhidos com os pedúnculos, quando estiverem maduros.

É cultivada em locais de invernos razoavelmente frios e não sujeitos a geadas.

A planta prefere solos sílicos argilosos, ricos em matéria orgânica, profundos e bem drenados.

Reproduz-se bem em regiões de planalto e nas montanhas.

Quando cultivada em pomar, deve ser podada para conservar a altura do arbusto.

Origem: É tido como nativo da região de Cária, no sudeste da Ásia, foi trazido para o Brasil pelos colonizadores.

Modo de conservar: Os frutos podem ser consumidos, quando maduros, ou secos ao sol e guardados em sacos de pano.

As folhas devem ser secas ao sol e armazenadas em vidros bem tampados.

Propriedades: Tônico, laxante suave, cicatrizante, emoliente, calmante.

Princípios Ativos: Açúcares, glicose, sacarose, proteínas, sais minerais, vitaminas e ácidos orgânicos, dentre outros.

Alimentos restaurador de energias: Amasse 2 a 3 figos frescos e adicione o suco de 1/2 limão e mel. Coma em jejum, pela manhã.

Tosses; resfriados; gripes: Coloque 1 figo seco e 1 colher de sobremesa de folha seca picada em 1 xícara de chá de água em fervura, deixe ferver durante 5 minutos.

Coe e se quiser adicione mel. Tome 1 colher de sopa, de 2 a 3 vezes ao dia. Para crianças dar somente metade da dose.

Laxante suave: Coloque 1 figo seco em 1 xícara de chá de água em fervura. Deixe ferver por 3 minutos.

Desligue o fogo e deixe em repouso durante a noite. Na manhã seguinte, em jejum, beba o líquido ao gole e coma o figo.

Verrugas; calos; sardas: Extraia o látex branco que escorrer, quando colhido o cabinho e aplique 1 gota no local afetado, protegendo a pele ao redor durante a aplicação.

Neste tratamento, o local afetado não deve ser exporto ao sol, produz queimaduras.

Também é um fruto considerado sagrado para os judeus, sendo um dos sete frutos que crescem na terra prometida.

Curiosidade:



A figueira é a primeira planta descrita na bíblia, no livro do Gênesis, quando Adão se veste com suas folhas ao notar que está nu.

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