QUEM SOMOS!

sábado, 20 de maio de 2017

Grãos, sementes e cereais


Grãos, cereais e sementes possuem diferenças importantes para a nossa alimentação.

Os grãos, como a ervilha, são as partes comestíveis das sementes. A aveia também é um bom exemplo de grãos retirados das sementes vivas.

Já os cereais, como o milho, fazem parte de um subgrupo dos grãos e das sementes.

Mas, não são só os grãos que podem ser ingeridos. A sementes de frutas, por exemplo, podem ser utilizadas de diversas formas na alimentação.

Apesar de muito parecidos e serem sempre associados aos mesmos tipos de alimentos, eles são diferentes e merecem atenções especiais em nossa alimentação cotidiana. Nutricionalmente poderosos, apelidados, muitas vezes, de "superalimentos", cada ingrediente possui aspectos próprios e que deixam o organismo forte e corpo saudável.

Assim, de uma forma mais simples, vamos elucidar essas diferenças: a semente só é considerada semente por estar viva e apta para gerar uma nova planta. Já o grão é o alimento resultado dessa colheita. 

Ou seja, em linhas gerais, nós consumimos os grãos das sementes, por exemplo: a ervilha é um grão resultado da semente da raiz dessa leguminosa. Enquanto isso, por sua vez, o cereal é a planta como um todo, cultivadas por seus frutos, o trigo, por exemplo.

A diferença básica entre o grão e a semente é que o grão é utilizado como alimento diretamente ou após transformado pela indústria, enquanto a semente precisa germinar para produzir outra planta. Ou seja, a diferença entre grãos e sementes depende de como serão usados. Já o cereal é um subgrupo desses mesmos alimentos.

As leguminosas, onde estão grãos ricos em proteínas: os feijões, grão de bico, lentilha. Os cereais, grãos usados na alimentação, fontes de carboidratos, na sua forma original como: arroz, aveia, milho ou em seus produtos como farinha de trigo, etc. 

As oleaginosas incluem as castanhas, nozes, pistaches, noz pecã, entre outras que são ricas em gorduras "boas".

Os grãos integrais são ricos em fibras alimentares, vitaminas e minerais responsáveis por tornarem nosso corpo saudável e nutrido. 

Favorecem um emagrecimento saudável, completam o quadro nutricional necessário para o nosso bem-estar, previnem doenças crônicas e ajudam no funcionamento das funções do nosso organismo. 

Além disso, a maioria desses alimentos é uma fonte incrível de ômega 3, um ácido graxo responsável pela saúde do cérebro e do coração.

O grupo dos feijões, lentilha, ervilha e o amendoim, se destacam pela riqueza em minerais como o ferro, importante na prevenção da anemia. 

Fonte de fibras alimentares esse grupo de alimentos também atua no trato intestinal, favorecendo o trânsito, prevenindo a constipação, prisão de ventre e outras complicações. 

As fibras ainda favorecem a saúde cardiovascular, diminuindo os riscos das doenças cardíacas, reduzindo os níveis de colesterol no sangue e contribuindo para a redução da pressão arterial. Esses alimentos ainda são ricos em vitaminas do complexo B, que beneficiam a saúde da pele e possuem efeito anti-inflamatório.

Cereais: Indicados para uma dieta saudável, esses alimentos também são ricos em fibras alimentares, - as versões integrais -, além dos carboidratos complexos que fornecem energia adequada para o nosso organismo. 

São boas fontes de vitaminas, minerais, proteínas e gorduras "boas", tais como ferro, cálcio, vitaminas A, C E e do complexo B, sendo essas substâncias responsáveis pela prevenção do câncer, controle do açúcar no sangue, fortalecem o sistema imunológico, protegem a visão e atuam no desenvolvimento dos nossos ossos e músculos.

Esses cereais, tais quais o trigo, cevada e a aveia, por exemplo, podem sofrer o processo industrial e se tornarem farinhas, que também contribuem com a nossa alimentação. Podem ser consumidos em sucos, vitaminas, saladas, porções de frutas etc. 

Das seis partes das plantas (raízes, caules, folhas, flores, frutas e sementes) que são consumidas, as sementes são a fonte mais importante na alimentação humana. 

Desde há 11 mil anos, quando o homem passou a cultivar espécies provedoras de alimento, as sementes de cereais constituem a fonte de alimento mais importante, seguidas pelas de leguminosas e nozes. 

Três espécies (trigo, milho e arroz) são consideradas os alicerces para a civilização e, até os tempos atuais, continuam sendo à base da alimentação humana.

A diferença básica entre semente e grão é que a semente precisa estar viva, ou seja, capaz de germinar e produzir uma nova planta quando proporcionadas às condições favoráveis, enquanto o grão é destinado ao consumo como alimento ou matéria-prima para a indústria. 

Dessa forma, a qualidade da semente é medida por seu estado fisiológico, ao passo que a qualidade do grão é aferida por sua aparência e pelas propriedades físico-químicas que caracterizam sua aptidão para consumo de mesa ou transformação industrial.

Sementes de leguminosas – são consideradas também como sementes proteicas porque têm predominância de aminoácidos em sua composição. 

São consumidas predominantemente secas, mas em algumas espécies as sementes são consumidas também na fase imatura (feijão-verde ou cowpea, ervilha verde, favas, soja verde). 

Nessa categoria estão incluídas as seguintes culturas: feijões de todos os tipos, favas, ervilha, lentilha, soja, grão-de-bico, amendoim. 

Sementes de cereais – Botanicamente, os cereais pertencem à família das poáceas ou das gramíneas. As sementes são colhidas secas para serem utilizadas na alimentação humana. 

Fornecem a metade de todas as calorias consumidas no mundo. As sementes de cereais são a matéria-prima de farinhas usadas na panificação, na pastelaria, na indústria de massas bem como de outros alimentos, óleos de cozinha, bebidas (cerveja). 

Essa categoria compreende as seguintes espécies: arroz, trigo, milho, cevada, triticale, centeio, milheto, sorgo e aveia.

Nozes – botanicamente as nozes são um tipo específico de fruto, mas o termo é também aplicado a muitas sementes comestíveis que não são sob o ponto de vista botânico nozes. 

De acordo com a definição botânica, nozes compreendem um tipo particular de sementes. Castanhas e avelãs são exemplos de nozes segundo essa definição. 

Em termos culinários, no entanto, o termo é empregado mais amplamente por incluir frutos que não são botanicamente qualificados como nozes, mas que tem a aparência e o uso culinário similar ao das nozes. 

Estão incluídas nas nozes: coco, castanha do Pará, castanha de caju, avelã, noz-pecã, macadâmia, pistache entre outras.

Na classificação das sementes comestíveis da FAO, as sementes de oleaginosas como a soja, girassol, gergelim, linhaça, amendoim, mostarda, colza, algodão etc., não compreendem uma categoria à parte. 

Na verdade, algumas dessas espécies de plantas estão incluídas nas categorias das sementes de leguminosas e de cereais. O problema surge quando sementes oleaginosas não estão incluídas nem na categoria das leguminosas nem na dos cereais (colza, mostarda, algodão, girassol). 

A FAO não considera as sementes de oleaginosas um recurso alimentar de consumo direto nas formas seca ou fresca (ao natural), sendo, na verdade, matéria-prima para a extração de óleos comestíveis.

Da mesma forma, a classificação da FAO não contempla as sementes de especiarias que compreendem sementes secas de coentro, cominho, urucum, pimenta-do-reino, pimenta-da-jamaica, cardomomo, erva-doce, papoula, urucum/colorau entre outras. 

Para a FAO, ninguém usa especiarias, ervas aromáticas, condimentos ou temperos como alimento, mas tão somente como um aditivo de sabor, aroma e cor no preparo de comidas das mais diferentes etnias.

Nenhum comentário:

Postar um comentário