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sexta-feira, 26 de maio de 2017

Cevada - Hordeum vulgare



Classificação científica

Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Liliopsida
Ordem: Poales
Família: Poaceae
Gênero: Hordeum
Espécie: Hordeum vulgare

A cevada (Hordeum vulgare) é uma gramínea cerealífera e representa a quinta maior colheita e uma das principais fontes de alimento para pessoas e animais. 

É uma cultura tipicamente de inverno que não tolera o alagamento, sendo resistente a seca quando comparada ao trigo, mas exigente em relação à fertilidade do solo.

A cevada fornece uma farinha alimentícia e o produto resultante da germinação artificial dos grãos (malte) é utilizado na fabricação da cerveja e de outros produtos. 

Os grãos torrados e moídos são usados na fabricação de uma bebida sem cafeína de aspecto semelhante ao do café. A cevada é ainda empregada em alimentação animal como forragem verde e na fabricação de ração.

No Brasil, a malteação é o principal uso econômico da cevada, já que o país produz apenas 30% da demanda da indústria cervejeira.

O cultivo da cevada iniciou-se entre 6000 a.C. e 7000 a.C., no Oriente Médio, sendo nessa época o principal cereal utilizado na alimentação humana, mais tarde substituída pelo trigo.

A primeira evidência arqueológica é do Epipaleolítico, em Ohalo, perto do Mar da Galileia. Os resquícios encontrados foram datados de aproximadamente 8500 a.C.

O primeiro indício de cevada domesticada ocorrem em sítios neolíticos Acerâmicos, como no Tell Abu Hureyra, na Síria. A cevada é cultivada na Coreia desde o período da Cerâmica Mumun (c. 1500-850 a.C.).

Cerveja de cevada foi provavelmente a primeira bebida desenvolvida por humanos no Neolítico. A cevada foi mais tarde utilizada como moeda. No Egito foi utilizada tanto como ingrediente do pão como da cerveja.

Na Europa Medieval, pão feito de cevada era considerado comida de gente humilde, enquanto produtos feitos de trigo eram consumidos pelas classes mais altas. A batata substituiu massivamente a cevada, na Europa Oriental no século 19 como alimento.

O grão de cevada destinado à indústria cervejeira precisa apresentar uma série de características, entre as quais, germinação mínima de 95%, percentagem de grãos classe 1 acima de 85% e teor de proteína não excedendo 12%.

O malte é produzido a partir da modificação do endosperma do grão, através da germinação sob condições de ambiente controladas que ativa as enzimas, desencadeando modificações químicas dos principais componentes do grão (amido, proteínas, etc.), deixando o produto pronto para a fabricação de cervejas.

A produção brasileira de cevada está concentrada na Região Sul, com cultivo também nos estados de Goiás, de Minas Gerais e de São Paulo.

O resto da cevada é importada de países como Argentina e Uruguai. A maioria da cevada cervejeira feita por micro cervejarias é importada de países com tradições como Alemanha, Bélgica, Inglaterra, República Tcheca e Estados Unidos da América.

O ciclo total da cultura até a colheita no Brasil é de aproximadamente 110 dias.

A produção de cevada para malte em Portugal tem uma longa tradição, alternando períodos de quase autossuficiência com épocas de ausência de plantio desta espécie. O plantio é realizado em Novembro e meados de Janeiro, dependendo da região.

A cevada, assim como o trigo, o malte, a aveia e o centeio, possui o glúten em sua composição, desta forma, não deve ser consumido por portadores da doença celíaca, já que a mesma traz como consequência ao organismo (caso consumido estes alimentos), uma atrofia nas mucosas do intestino delgado, prejudicando o organismo e a absorção de diversos nutrientes. Também não deve ser consumida por quem tenha alergia.

A cevada é um cereal integral bastante nutritivo cuja planta lembra muito o trigo. A semelhança, porém, está mais na aparência que na composição; a cevada oferece mais nutrientes que o trigo.

Embora o consumo ainda seja pouco entre os brasileiros, incluir a cevada na alimentação traz muitos benefícios para a saúde e ajuda a suprir a necessidade de uma boa variedade de nutrientes necessários para o bom funcionamento do nosso organismo.

A farinha de cevada verde é cheia de vitaminas A, do complexo B, C e K, além de minerais como cálcio, fósforo, selênio, zinco, iodo e cobre. 

Todos esses nutrientes são necessários para o bom funcionamento do organismo.

Além de ser rica em vitaminas e minerais, fornecendo esses nutrientes ao organismo, a cevada oferece ainda outros benefícios para a saúde.

Como a cevada é rica em selênio, magnésio, manganês, cobre e tiamina, ela é excelente para funções de aprendizado e desenvolvimento neuronal.

As fibras presentes no cereal estimulam o funcionamento do intestino, melhorando a absorção de nutrientes e prevenindo doenças do trato intestinal. 

Além disso, possui propriedades diuréticas, melhora a oxigenação das células, estimula a circulação e acelera o metabolismo.

A cevada também propriedades antioxidantes, ajuda no sistema imunológico e é uma aliada na manutenção da saúde dos ossos. O iodo da cevada também está relacionado ao controle hormonal, já que essa substância age com as glândulas da tireoide.

A cevada é uma grande aliada para uma pele bonita e saudável. Suas ações antioxidantes ajudam no combate ao envelhecimento precoce. 

O cereal tem propriedades de regenerar as células da pele e devolver elasticidade e hidratação.

Além da pele, os nutrientes presentes na cevada também colaboram com a saúde e beleza de unhas e cabelos: a biotina, uma vitamina do complexo B, estimula o crescimento do cabelo e das unhas.

Fornece energia e combate os radicais livres. Além disso, ainda fornece uma boa quantidade de fósforo ao organismo, o que ajuda a reforçar a estrutura celular e influencia na aparência saudável.

Selênio: tem ação antioxidante, ajuda a regular os hormônios da tireoide, auxilia na prevenção de cânceres e na saúde do sistema imunológico.

Magnésio: regula a absorção de minerais, auxilia na saúde de ossos e músculos. Também ajuda o corpo a produzir energia e a manter o ritmo cardíaco normal.

Cobre: auxilia a atividade celular, ajudando na produção de energia e proteção.

Cálcio: contribui para a saúde de ossos e dentes, construindo-os e mantendo-os fortes.

Manganês: também ajuda na formação do osso é um componente de enzimas que ajudam na regulação de colesterol, carboidratos e aminoácidos.

Fósforo: assim como o cálcio, o fósforo está diretamente ligado à saúde de dentes e ossos. Além disso, ajuda a manter o pH do corpo em nível regular.

Vitamina B1: a vitamina B1, ou tiamina, é uma das vitaminas do complexo B presentes na cevada. Esta vitamina tem propriedades essenciais para o bom funcionamento do coração, do sistema nervoso e dos músculos.

Vitamina K: tem grande papel na coagulação sanguínea e contribui para a saúde do esqueleto.

A cevada pode ser consumida em diferentes formas para fornecer ao organismo todas as suas propriedades, nutrientes e benefícios à saúde. 

Farelo: o farelo de cevada pode ser usado em receitas de pães, tortas e bolos como alternativa à farinha de trigo.

Grãos: os grãos da cevada também podem ser incluídos em receitas de saladas, risotos e outros pratos.

Solúvel: a cevada solúvel pode ser consumida como o café, assumindo cor e gostos bastante semelhantes à bebida. Porém, o café de cevada não possui cafeína. 

Além disso, esta forma pode ser acrescentada em sopas e sucos para aumentar ainda mais os nutrientes dos pratos.

Chá: o chá de cevada é bastante popular em países da Ásia. Preparado a partir dos grãos macerados ou torrados, o chá pode ser tomado quente ou gelado.

Cápsulas: a cevada em cápsula pode ser uma boa opção para quem não deseja consumir a cevada como parte da alimentação.
Valor Calórico 511 kcal

  • Gorduras saturadas 
  • Gorduras monoinsaturadas 
  • Gorduras poli-insaturadas 
  • Carboidratos 
  • Açúcares 
  • Proteína 
  • Fibra alimentar 
  • Sódio 
  • Água 
  • Vitamina A 
  • Vitamina B1 
  • Vitamina B11 
  • Vitamina B12 
  • Vitamina B2 
  • Vitamina B3 
  • Vitamina B5 
  • Vitamina B6 
  • Vitamina C 
  • Vitamina D 
  • Vitamina E 
  • Vitamina K 
  • Cálcio 
  • Cobre 
  • Ferro 
  • Magnésio 
  • Manganês 
  • Fósforo 
  • Potássio 
  • Selênio 
  • Zinco