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terça-feira, 25 de abril de 2017

Araruta - Maranta arundinacea

Em perigo crítico de extinção



Classificação científica

  • Reino: Plantae
  • Subreino: Tracheobionta
  • Divisão: Magnoliophyta
  • Classe: Liliopsida
  • Subclasse: Zingiberidae
  • Ordem: Zingiberales
  • Família: Marantaceae
  • Gênero: Maranta
  • Espécie: M. arundinacea

A araruta (Maranta arundinacea), espécie do gênero Maranta, é uma erva cujo rizoma (caule subterrâneo) tem fécula branca que é alimentícia. 

Também é conhecida como agutiguepe, araruta-caixulta, araruta-comum, araruta-especial, araruta-gigante, araruta-palmeira, araruta-raiz-redonda, araruta-ramosa, embiri e agutingue-pé.

A araruta é uma planta originária das regiões tropicais da América do Sul. Estudos arqueológicos mostram evidências do cultivo de araruta nas Américas há, pelo menos, 7000 anos.

Segundo a sabedoria popular, a araruta tem vários usos medicinais, mas é na culinária que o uso desta planta se destaca, recomendada para pessoas com restrições alimentares ao glúten (doença celíaca). 

Considerada como um alimento de fácil digestão, a fécula da araruta é usada no preparo de mingaus, bolos e biscoitos. 

Por esta característica, é indicada para idosos, crianças pequenas e pessoas com debilidade física ou doentes em recuperação. Também se pode produzir papel com a araruta.


Encontra-se em processo de extinção devido ao fato de a indústria alimentícia ter substituído o polvilho de araruta pelo de mandioca ou pela farinha de trigo ou milho, prejudicando, assim, o cultivo daquela planta. 

O grande diferencial da fécula de araruta é a ausência de “glúten” em sua composição, que possibilita aos portadores de doença celíaca, consumirem esse amido. 

É relevante destacar a necessidade de buscar novas fontes alimentares de qualidade e altos teores nutritivos reforçando os laços culturais outrora fragilizados pela ação do tempo, da globalização e do próprio ser humano.


Para as culturas de ciclo longo, como é o caso da araruta, é muito importante se conhecer o tipo e o tamanho da muda, assim como a forma que deve ser plantada, e, portanto, há necessidade de estabelecer o mais rápido a população final desejada. 

Este trabalho teve como objetivo avaliar tipos de propágulos de araruta, provenientes do rizoma e haste pós-colheita, para produção de mudas.

Acredita-se que essa planta seja um antidoto para veneno de cobra.

Suas flores irregulares, pequenas, brancacentas, solitárias ou dispostas em panículas terminais irregulares, protegidas por brácteas invaginantes.

Seu fruto plano-convexo, primeiramente baciforme e depois seco.

Suas sementes são rugosas, vermelho claro e com arilo amarelo.

O rizoma desta planta fornece a célebre farinha de araruta, muito nutritiva, delicada, inodora e analéptica e entra em todas as combinações que se queira fazer com leite e água, servindo ainda para muitos outros pratos como bolos, cremes, doces, biscoitos, etc.

Contra as febres intermitentes, contra a dispepsia, sendo que seu suco acre serve contra a mordedura de cobra e picada de insetos e quando colocado sobre a língua aumenta a salivação.

Serve como forragem e é muito indicada para, a engorda de suínos.

Encontra-se em processo de extinção devido ao fato de a indústria alimentícia ter substituído o polvilho de araruta pelo de mandioca ou pela farinha de trigo ou milho, prejudicando, assim, o cultivo dessa planta.

A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Agrobiologia tem feito um trabalho de resgate da araruta em sua Fazendinha Agroecológica Km 47, onde as variedades são cultivadas organicamente.

Informações nutricionais - por porção - % VD 
  • Valor Calórico - 78 kcal - 3,9 %
  • Gordura - 0,2 g - 0,4 %
  • Gorduras saturadas - < 0,1 g - 0,2 %
  • Gorduras monoinsaturadas - < 0,1 g - < 0,1 %
  • Gorduras poli-insaturadas - 0,1 g - 0,7 %
  • Carboidratos - 16,1 g - 6,0 %
  • Açúcares - 0,0 g - 0,0 %
  • Proteína - 5,1 g - 7,0 %
  • Fibra alimentar - 1,6 g - 0,5 %
  • Colesterol - 0,0 mg - 0,0 %
  • Sódio - < 0,1 g - < 0,1 %
  • Água - 96,9 g - 4,8 %
  • Vitamina A - 0,0 mg - 0,0 %
  • Vitamina B1 - 0,2 mg - 15,6 %
  • Vitamina B11 - 0,4 mg - 101,4 %
  • Vitamina B12 - 0,0 mg - 0,0 %
  • Vitamina B2 - < 0,1 mg - 5,1 %
  • Vitamina B3 - 2,0 mg - 12,7 %
  • Vitamina B5 - 0,4 mg - 5,8 %
  • Vitamina B6 - 0,3 mg - 22,8 %
  • Vitamina C - 2,3 mg - 2,9 %
  • Vitamina D - 0,0 mg - 0,0 %
  • Vitamina E - 0,0 mg - 0,0 %
  • Vitamina K - 0,0 mg - 0,0 %
  • Cálcio - 7,2 mg - 0,7 %
  • Cobre - 0,1 mg - 14,5 %
  • Ferro - 2,7 mg - 17,8 %
  • Magnésio - 30,0 mg - 10,0 %
  • Manganês - 0,2 mg - 10,4 %
  • Fósforo - 117,6 mg - 16,8 %
  • Potássio - 544,8 mg - 27,2 %
  • Selênio - < 0,1 mg - 2,8 %
  • Zinco - 0,8 mg - 10,8 %


Conhecida como maranta, araruta-gingante, arrow root para os ingleses, entre outros nomes, a Araruta (Maranta arundinacea) se destaca no meio de produtos naturais na forma do polvilho extraído dos rizomas da planta, após trituração, e também por ser fonte de carboidratos, cálcio, fibras, alívio de diarreias, e por seu uso em cosméticos. 

A Araruta pode trazer muitos benefícios à saúde, cujos motivos ainda estão sendo estudados. No combate a problemas gastrointestinais, como a diarreia, especialistas acreditam que é possível que ela seja um bom remédio pela presença das fibras encontradas no amido. 

Segundo estudos realizados na Embrapa Agroindústria de Alimentos, o amido da Araruta tem “características e qualidades consideradas inigualáveis. Conferindo leveza e alta digestibilidade aos confeitos.” 

Além de ser usada em cosméticos, como em desodorantes naturais, a planta também possui benefícios ao corpo, podendo ser usada em forma de pó seco ou em ervas de banho para o tratamento de queimaduras de sol ou brotoeja – que causa erupções na pele, e frequentemente em crianças pequenas. 

Pode, ainda, ser aplicada sob a pele para acalmar mucosas inflamadas por picadas de insetos ou pequenos cortes com objetos. 

Na culinária, a Araruta costuma ser usada em pó com várias delícias que conhecemos como bolos e tortas, mas pode ser consumida também em uma alimentação mais saudável, por não conter glúten, que torna uma boa alternativa aos celíacos e pela sua riqueza em fibras, auxiliando a digestão. 

Mas, cuidado: é bom evitar exageros para não causar dor de estômago. 

Atualmente a Araruta tem sido difícil de encontrar em vários alimentos prontos, pois a sua forma mais usual em polvilho foi sendo substituída por polvilho de mandioca, devido às dificuldades do plantio. Logo, a indústria de alimentos praticamente não a usa mais, mas é possível encontrar em forma de pó, nas lojas de produtos naturais online ou no Mercado Municipal de São Paulo.

Um comentário:

Unknown disse...

Misericordia!!!!!!!!!!!!!! TENHO ESSA RIQUIZA UAL !!!!!!!!!!!!!!

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