Os antibióticos são usados para matar bactérias e não fazem
distinção entre bactérias boas ou ruins. Como resultado a cada vez que você
tomar antibióticos, você vai matar bactérias benéficas ao seu intestino.
Bactérias benéficas ao intestino, ajudam de muitas maneiras,
inclusive ajudam a formação das vitaminas e aumentar a imunidade.
Alguns pesquisadores acham que matá-las com antibióticos
pode estar contribuindo para um aumento de condições crônicas de saúde, como
obesidade, asma e câncer.
Se você precisa tomar antibióticos você também deve tomar
probióticos que ajudarão a restaurar as boas bactérias no seu intestino.
A natureza tem várias outras substâncias altamente eficazes
com propriedades antibacterianas, antifúngicas e antivirais, todas capazes de
proteger o corpo humano de forma segura e com poderes de cura profundas.
Os antibióticos salvam inúmeras vidas diariamente,
transformando infeções graves e potencialmente fatais em infeções temporárias.
Os médicos prescrevem milhões desses remédios por ano, mas
isso tem graves consequências: os microrganismos estão se tornando resistentes
e se adaptando a eles. Graças a isso, temos as chamadas superbactérias.
As superbactérias não respondem aos antibióticos medicinais
normais – na verdade, elas são resistentes a esse tipo de medicamentos.
Os nossos métodos para matar as bactérias indesejadas
acabaram por criar umas mais fortes que não respondem aos tratamentos usuais.
Por isso, nós precisamos tomar medidas sérias para lidar com
o problema da resistência aos antibióticos, para que possamos voltar a ganhar a
“guerra” contra microrganismos patológicos.
Muitas pessoas agora estão se voltando para antibióticos naturais
para combater infeções mais leves, para prevenir a resistência das bactérias
aos antibióticos.
Mas é importante entender que tipos de antibióticos naturais
existem, qual a sua eficácia e o que eles realmente fazem.
Os antibióticos combatem bactérias, fungos e alguns
parasitas, mas não eliminam vírus. É por isso que os médicos não prescrevem
antibióticos para uma infeção viral ou gripe.
Da mesma forma, você não deve tentar usar antibióticos
naturais para combater os vírus – eles simplesmente não vão fazer efeito!
Existem duas categorias de antibióticos naturais:
antibacterianos e antifúngicos. Enquanto os antibióticos medicinais são
geralmente projetados para fazer as duas coisas, os da natureza geralmente
possuem funções bastante específicas.
Antes de tomar alguma coisa, fale com seu médico para saber
que tipo de antibiótico natural é apropriado para a sua condição de saúde em
específico.
É sempre bom procurar o conselho de um profissional de saúde
qualificado antes de começar qualquer tratamento!
Antibacterianos são usados contra E. Coli ou Salmonella, H.
pylori, infeções de ouvido, infeções de garganta, entre muitos outros.
Vinagre de maçã
Uma maçã por dia mantém o médico longe, e o mesmo acontece
com uma dose diária de vinagre de maçã.
É rico em minerais, como potássio, fósforo, cálcio, magnésio
e cobre, bem como as vitaminas A, B1, B2, B6, C e E, bioflavonóides e pectina.
Além disso, devido ao seu teor de ácido acético, o vinagre
de maçã ajuda seu corpo a absorver minerais essenciais dos alimentos que
ingerimos.
As propriedades antissépticas do vinagre de maçã são
eficazes contra infecções bacterianas e fúngicas. É útil, por exemplo, no
tratamento de infecções de ouvido, infecções urinárias, candidíase.
Para infecção no ouvido, enxague a orelha com vinagre de
maçã diluído.
Para infecção na bexiga ou candidíase, beba um copo de água
morna e uma colher de chá de vinagre de maçã todas as noites até que os
sintomas melhorem.
Hipócrates, o pai da medicina moderna, usava vinagre para
limpeza de ferida há mais de dois mil anos.
Extrato de gengibre
O gengibre apresenta uma substância chamada gingerol, dotada
de propriedades antioxidantes, anti-inflamatórias e antimicrobianas que
protegem o nosso organismo. O gingerol é responsável pelo sabor picante do
gengibre.
As propriedades terapêuticas do gengibre se devem à ação
conjunta de várias substâncias, principalmente encontradas no óleo essencial do
gengibre, rico nos componentes medicinais cafeno, felandreno, zingibereno e
zingerona.
Os compostos fenólicos, como shogaols e gingerols são os
principais componentes medicinais da raiz, que contribuem para os benefícios
anti-inflamatórios.
A raiz é composta por vitamina B6, assim como pelos minerais
potássio, magnésio e cobre, mas tais propriedades se tornam pouco relevantes
levando-se em conta o consumo diário da planta.
Sua composição o faz rico em nutrientes essenciais como o
potássio, magnésio, cobre e vitamina B6 e seu óleo essencial, gingerol, é rico
em zingerona, zingibereno, felandreno e canfeno que lhe conferem as qualidades
terapêuticas curativas.
Extrato de cebola
A exemplo do alho, a cebola contém óleo essencial de enxofre
que participa em diversas combinações orgânicas, em especial nas sulfamidas que
com a penicilina constituem um meio mais eficaz de combater as enfermidades
infecciosas.
Participa ainda em outros compostos como fósforo, flúor,
potássio, ácido salicílico, secretina, glicoquina e vitaminas B e C apresenta
na sua composição a presença de um óleo essencial, com sulfeto de alilo, que
provocam o sabor e o cheiro característicos da cebola.
A cebola possui alto poder desinfetante anti-inflamatório e
bactericida. Pode ser utilizada como antídoto em picadas de aranhas e cobras. Elimina
parasitas causadores de putrefações e focos purulentos, expulsa os agentes
nocivos da região afetada.
Em enfermidades infecciosas e inflamatórias como: varíola,
tifo, sarampo, escarlatina, febres, gripes, pneumonias, pleurisias, amidalites,
rouquidão, eczemas, contra caspa e queda do cabelo.
Raiz-forte
A raiz-forte é rica em nutrientes e propriedades, a exemplo
das ações antibiótica, antibacteriana, diurética, descongestionante e
desintoxicante.
Muito conhecida e apreciada na culinária japonesa, a
raiz-forte é usada não só para acompanhar diversos pratos na região, mas também
como ingrediente essencial para a manutenção de uma vida saudável e
equilibrada.
Já por possuir óleos essenciais com efeitos medicinais, a
raiz é da mesma forma uma fonte rica de nutrientes e propriedades, o que lhe
atribui ações como antibiótica, antibacteriana, diurética, descongestionante,
desintoxicante e anti-inflamatória.
A raiz pode ser usada para diversos fins quando o assunto é
saúde humana. Uma dessas utilizações benéficas está ligada aos poderes
antibiótico e inseticida que esse alimento possui.
Pesquisas e testes feitos em laboratórios já provaram que
ela é capaz de combater diversas bactérias causadoras de infecções, como a
listeria, E. coli e o staphylococcus.
Esses elementos são encontrados em carnes cruas, alimentos
ou água contaminados. Existe também uma substância na raiz chamada de
alil-isotiocianato, bastante eficaz no tratamento e eliminação de vermes
intestinais.
Infecções urinárias e sinusites também não se desenvolvem
com o consumo da raiz-forte. Ela consegue trabalhar em prol da eliminação do
líquido retido, elimina a possibilidade de surgir infecções no trato urinário e
de cálculos renais.
Pimenta Habanero
Estudos publicados na última década têm comprovado as
propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias da capsaicina.
A substância inibe alterações bioquímicas induzidas pela
exposição à radiação, e reduz a oxidação dos lipídios (prevenindo, entre outras
condições, um aumento do colesterol LDL) e proteínas.
A capsaicina também tem a capacidade de minimizar a perda de
função das enzimas superóxido dismutase (SOD) e glutationa peroxidase, duas
poderosas defesas antioxidantes do organismo.
Pesquisas têm demonstrado potentes propriedades
antiinflamatórias das pimentas. Um artigo publicado em março de 2003, na
revista científica Cell Signalling, conclui que as substâncias ativas da
pimenta são candidatas promissoras para o alívio de doenças inflamatórias.
Açafrão-da-terra
Anti-inflamatória, anti-infecciosa. O açafrão também tem uma
ação antibacteriana e antifúngica, que pode ser útil para tratar infecções por
cândida.
Tem óleos essenciais, onde 60% deles são de sesquislactonas
(turmerona), zingibereno, bisabolano, cineol, linalol, eugenol, curcumenol,
curcumernona, como os principais, além de polissacarídeos A, B e C, galactano,
potássio, resina, glucídios (mais amido).
Há muitos outros estudos provando sua atividade
anti-inflamatória.
Extrato de alho
O Alho é um poderoso antibiótico natural, essa planta de
cultivo milenar.
Contém alicina, que é responsável por seu aroma. Estudos da Universidade do Estado de Washington, nos Estados Unidos, mostraram que um derivado da alicina rompe o filme protetor da Campylobacter e muda sua estrutura enzimática até matá-la.
A Campylobacter é conhecida por contaminar alimentos e provocar diarreia. “É um indicativo de que o alho pode ser utilizado como antibactericida natural, além de proteger a comida”, diz Xiaonan Lu, microbiologista e autor da pesquisa.
A alicina ainda atua sobre o RNA da H. pylori, causadora de úlceras e do câncer de estômago.
Considerado por médicos e profissionais de saúde uma
das plantas medicinais mais versáteis e eficazes. Durante a 1a. Guerra Mundial,
era o antibiótico do exército inglês. Tem propriedades antibacterianas
eficazes.
Mel
O mel contém 13 bactérias do ácido lático (BAL), que são
responsáveis pela ação antimicrobiana requerida em função do tipo de bactérias
a serem combatidas.
Assim revelou Tobias Olofsson, professor da Universidade de
Lund e autor dos estudos publicados na revista “International Wound Journal”.
Para concluir, os pesquisadores trataram 42 patógenos das
feridas de 22 pacientes com as 13 BAL do mel. Como resultado, observaram que os
efeitos eram comparáveis aos produzidos por antibióticos convencionais.
A pesquisa foi reforçada ao utilizar o mel como tratamento
para curar as feridas de cavalos que não melhoravam, com a obtenção de
resultados positivos.
Porém, o professor Olofsson adverte que para conseguir esses
efeitos e benefícios do mel, ele deve ser fresco e completamente puro.
Nesse sentido, adverte que o mel comercializado em
supermercados não contém bactérias láticas vivas, por isso muitos de seus
benefícios não podem ser aproveitados.
Óleo essencial de
orégano
Os benefícios do óleo de orégano, também conhecido como
orégano grego e orégano verdadeiro, se provaram serem superiores aos de alguns
antibióticos, sem os possíveis efeitos colaterais.
Este óleo contém dois poderosos componentes: o carvacrol
(carvacol) e o timol, ambos dotados de fortes propriedades antibacterianas e
antifúngicas.
Mais de 800 estudos se referem ao carvacrol no PubMed, a
maior base de dados do mundo para literatura científica.
Esta quantidade esmagadora de estudos evidenciam suas
propriedades curativas.
Extrato de raiz de
echinacea
Os nativos americanos têm usado a equinácea, como forma de
combater infecções e tratar lesões por mais de 400 anos.
As glicoproteínas, óleos voláteis, flavonóides e alcamidas
presentes na raiz podem ajudar a tratar infecções de ouvidos e lesões que curam
lentamente.
Goldenseal
Goldenseal (Hydrastis canadensis) é facilmente cultivada nos
Estados Unidos e tornou-se um método natural e popular de matar bactérias. Seus
usos incluem o tratamento de problemas digestivos, UTIs (infecções do trato
urinário), infecção dos olhos e aftas.
Também é por vezes misturado com equinácea para aliviar os
sintomas do resfriado. A berberina encontrada nessa planta pode destruir
bactérias, parasitas e até mesmo fortalecer as células brancas do sangue.
Oregon Grape
(Berberis aquifolium )
Este antibiótico funciona semelhante ao Goldenseal. Os
médicos estão começando a mudar para esta erva porque é mais fácil de produzir.
O alcaloide Berberina é o ingrediente mais eficaz dessa
raiz. Ela assessora na digestão e pode matar uma variedade de micróbios nocivos
que causam a doença viral.
Andrographis
paniculata
Usada para tratar uma grande variedade de infecções. O
ingrediente ativo na maioria dos suplementos Andrographis é chamado
andrographolide. A melhor maneira de utilizar este suplemento é a de cápsulas e
comprimidos contendo nada menos do que 20% andrographolide.
Mel de Manuka
Curiosamente este antibiótico natural vem de abelhas que
polinizam na Nova Zelândia o Manuka. Ela pode ser utilizada para reparar o
tecido infectado.
Methylglyoxal é o composto identificado como o ingrediente
ativo principal responsável pela ação antibacteriana do mel de Manuka.
Óleo Essencial de Tea
tree
O uso mais comum é tratar infecções e problemas pulmonares.
Ele funciona de forma eficaz tanto na prevenção de infecção como na cura de
problemas bacterianos.
Pau D’Arco
Este suplemento é extraído a partir da madeira e casca de
árvore Pau D’Arco. As evidências sugerem que pode ajudar a tratar infecções por
fungos e doenças sexualmente transmissíveis (DSTs). O principal produto químico
extraído da árvore para fins médicos é chamado lapachol.
Extrato de folha de
oliveira
As frutas, folhas e sementes da árvore de oliveira são
repletos de benefícios naturais para a saúde. Pode tratar infecções, tanto
virais e bacterianas e também aumentar a depuração das bactérias saudáveis no
estômago.
O polifenol chamado de oleuropeína e ácidos graxos
encontrados na planta são os principais componentes de uso terapêutico.
Cúrcuma
Um parente de gengibre, cúrcuma tem história de uso como
antiviral, bem como nas infecções bacterianas. A curcumina encontrada na raiz
da planta é a principal fonte de benefícios antioxidantes e antibióticas.
Óleo de coco
As gorduras saturadas encontradas no óleo de coco são
antibactericidas, antiviral, antifúngicos e antiparasitários que fortalecem o
sistema imunológico.
O óleo de coco pode beneficiar ainda no tratamento e na
prevenção de infecções. O óleo de coco tem propriedades antimicrobianas, que
ajudam a combater o causador de indigestão por bactérias, fungos e parasitas e tem
sido utilizado para prevenir e curar a cândida.
Algumas das pesquisas mais promissoras dos últimos anos tem
sido na área da utilização de ácido láurico ou monolaurina, ambas derivadas do
óleo de coco, em tratamentos como antibiótico de super germes resistentes.
Um estudo foi realizado na Universidade de Georgetown, em
2005, e encontrou nessas substâncias um produto que pode inibir o crescimento
de muitos microrganismos patogênicos.
Ácido láurico do óleo de coco e em combinação com óleo de
orégano, ainda foi mais eficaz no combate as bactérias estafilococos do que os
antibióticos.
De inúmeras plantas analisadas, as que tiveram melhores resultados foram a goiaba (Psidium guajava), maracujá (Passiflora spp) e feijão de corda [Vigna unguiculata (L.) Walp., subespécie unguiculata].
As sementes do quiabo, por exemplo, possuem propriedades medicinais fantásticas no combate de inflamações genéricas.
As sementes de maracujá foram as que demonstraram melhor ação no combate a um fungo chamado Aspergillus.
As bactérias Klebsiella e a Proteus são atacadas pela goiaba. Essas bactérias podem causar pneumonia, infecções no aparelho urinário e em feridas, em particular em doente imunologicamente deprimidos.
O feijão de corda mostrou resultados otimistas no ataque a infecções contra a Escherichia coli que em muitos casos leva o paciente ao choque séptico e morte por septicemia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário