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segunda-feira, 17 de abril de 2017

Afrodisíacos naturais realmente funcionam?

Para você em busca de um afrodisíaco natural perfeito, esqueça o chifre de rinoceronte que você guarda no armário do quarto e o pênis de tigre que você tanto custou a encontrar – eles não funcionam mesmo. 

A boa notícia, porém, é que cientistas descobriram propriedades afrodisíacas em especiarias e ervas comuns.

Pesquisadores da Universidade de Guelph, em Ontário, Canadá, realizaram uma extensa revisão de dezenas de estudos sobre várias plantas e produtos de origem animal que teriam poderes afrodisíacos: desde um líquido excretado pelo intestino da baleia cachalote até a mosca espanhola (que não é espanhola e nem mesmo uma mosca).

As substâncias com maior potencial – e, coincidentemente, as mais saborosas – dentre as apontadas é o ginseng coreano e o açafrão. 

A ioimbina, feita a partir da casca da árvore yohimbe do Oeste Africano, também ajudou na função sexual em nove estudos realizados ao longo das últimas duas décadas. Porém, os efeitos colaterais da ioimbina incluem convulsões e morte.

A Noz-moscada, o cravo, o alho e o gengibre também foram pelo menos moderadamente eficazes em estudos animais. 

Um afrodisíaco é uma substância que aumenta o desejo sexual, ou libido. Alguns especialistas em sexualidade humana estendem essa definição para incluir a capacidade que um produto tem de aumentar o prazer sexual.

Respeitando a definição mais restrita, não se conhecem afrodisíacos naturais. Viagra e Cialis são drogas sintéticas e, mesmo assim, os medicamentos não aumentam a libido. 

O desejo sexual da pessoa já deve existir para que as drogas tenham efeito. Se você pensou em álcool, esqueça. Tudo que ele faz é reduzir a inibição sexual e, consequentemente, piorar o desempenho. 

O ecstasy pode aumentar a sensação tátil e, assim, aumentar o prazer sexual. Porém, assim como o álcool, a droga pode prejudicar a ereção e retardar ou diminuir o orgasmo para ambos os sexos.

Descobriu-se que o extrato de açafrão aumenta a frequência de ereção em ratos. Estudos de acompanhamento em homens com disfunção erétil revelou que o açafrão até é, mas não tão bom quanto o Viagra, por exemplo. 

A ausência de efeitos secundários, no entanto, incentiva ao estudo mais aprofundado do tema.

A maioria dos alimentos ditos afrodisíacos é fruto da crendice popular. Alguns são inofensivos: ostras são ricas em zinco, necessário à produção de espermatozoides e possuem alto teor de ácido D-aspártico e N-metil-D-aspartato, que podem aumentar os níveis de testosterona. 

Por outro lado, muitos desses falsos afrodisíacos são perigosos – tanto para o consumidor quanto para o animal fornecedor do produto. 

Por exemplo, a mosca espanhola é um besouro que contém suco cáustico ácido que provoca uma sensação de ardor ou inchaço no trato urinário interpretada como estimulação sexual.

Antes de recorrer a substâncias exóticas, considere melhorar sua saúde. Conforme relatado na Revista Americana de Medicina, a disfunção erétil é altamente correlacionada com uma saúde física pobre e inatividade: mais de 50% dos diabéticos, 44% das pessoas com pressão arterial elevada e 26% dos indivíduos que assistem três ou mais horas de televisão por dia tem dificuldade para conseguir uma ereção “às vezes” ou até mesmo “sempre”.

Os efeitos da dieta saudável e do exercício incluem maior autoconfiança – o que pode ser o melhor afrodisíaco de todos.

Os alimentos afrodisíacos podem ser ingeridos individualmente ou adicionados nas refeições habituais, pois facilmente passam despercebidos, além de acrescentar também sabor e valor nutritivo às refeições.

Enfim, se você ainda quer recorrer a esses alimentos, vejamos o que cada um deles “pode” fazer por você. 

Abacate: No Japão, as pessoas tomam óleo de abacate para melhorar suas propriedades de libido. Abacates são cheios de vitaminas e nutrientes que melhoram a saúde geral do corpo que por sua vez ajudam a aumentar a libido. Eles são especialmente ricos em vitamina E, que é conhecida por sua capacidade de aumentar o desejo sexual.

Açafrão: deixa a região da pélvis mais sensível, aumentando a sensação de prazer.


Aipo: Aipo tem sido considerado um afrodisíaco durante milhares de anos. Estudos mais recentes têm descoberto que o aipo contém um feromônio chamado androsterona, que é liberado pelas glândulas sudoríparas para atrair as fêmeas.



Alcachofra: Os antigos gregos e romanos acreditavam que as alcachofras eram um afrodisíaco. Na Idade Média, as mulheres eram proibidas de comê-las, devido à sua capacidade de provocar o desejo sexual.




Alcaçuz: Acredita-se que pode estimular a libido masculina. Estudos iniciais sugerem que o cheiro do alcaçuz aumenta o fluxo sanguíneo no pênis. O alcaçuz é conhecido por afetar o sistema hormonal endócrino. É usado no tratamento de disfunções erécteis.



Alecrim: estimula e revigora, sendo utilizado também para combater a impotência sexual.







Alho: verifica-se que a alicina no alho, ele aumenta o fluxo de sangue para o corpo e, consequentemente, os órgãos sexuais. Os gregos antigos sabiam sobre as propriedades que aumentam a libido de alho e comiam em uma base diária.



Amendoim: O amendoim é rico em vitaminas do complexo B e em um aminoácido chamado arginina. Essas substâncias melhoram a circulação do organismo como um todo, inclusive dos órgãos sexuais. Porém, não há nenhuma comprovação científica de que o amendoim aja especificamente sobre os órgãos sexuais.



Aspargo: No século 19, os noivos comiam aspargos na noite de núpcias para melhorar seu desempenho. Aspargo é rico em ácido fólico, que é necessário para um sistema reprodutivo feminino saudável. Aspargo é rico em vitamina E, que é um grande potencializador da libido.



Beterraba: Os romanos consideravam o suco de beterraba um afrodisíaco. Hoje, os cientistas acreditam que o alto teor de boro da beterraba pode ajudar a manter os hormônios sexuais do corpo em níveis saudáveis.



Canela: tonifica o corpo, estimula a circulação sanguínea e aumenta o desejo.



Catuaba (Trichilia catigua Juss.): contém várias espécies que são fontes de alcaloides. A catuaba tem uma longa história de uso medicinal natural como afrodisíaco. Os índios Tupis do Brasil foram os primeiros a descobrir as qualidades afrodisíacas da planta. A raiz é comumente usada para a impotência, agitação, nervosismo, nevralgias, cansaço, problemas de memória e fraqueza sexual. Estimula o desejo sexual e aumenta a libido tanto no homem como na mulher. 



Chocolate: produz hormônios que dão sensação de prazer e bem-estar ao corpo. O chocolate tem feniletilamina e serotonina, substâncias químicas que acionam as zonas de prazer no cérebro. Isto não significa – e não há estudos que demonstrem – que ele aumente o desejo sexual.

Damiana - (Turnera diffusa): A Damiana foi muito usada pelos Astecas como remédio contra a impotência. Os Maias usavam-na para aumentar o prazer. A Damiana é um estimulante sexual, melhora a circulação do sangue e o metabolismo. Contém elementos que estimulam diretamente o sistema nervoso e os órgãos genitais. 



Gengibre: aumenta o fluxo de sangue para os órgãos genitais, estimulando o desejo.



Ginkgo biloba: o extrato de ginkgo biloba melhora a circulação sanguínea, estimulando a passagem de sangue para o pênis.



Ginseng: (Pfaffia paniculata): A Pfaffia é uma excelente fonte de hormônios. É uma planta pouco estudada no exterior, onde é usada em caso de esterilidade masculina, à semelhança do Panax ginseng (Ginseng), este sim bastante conhecido. Estimulante sexual, contém vitaminas A, B2, B3, B12, C, D, E, F, ácido pfáfico, fosfosídeos, estigmasterol (hormônio), sitosterol (outro hormônio), alantoína, fósforo, cálcio, potássio, aminoácidos, mucilagem e saponinas. O ginseng panax – vendido como ginseng efetivamente trata a disfunção erétil em seres humanos, segundo vários estudos. 

O ginseng também melhora o desejo e a excitação sexuais tanto em homens quanto em mulheres, aumentando as possibilidades de que seja oficialmente reconhecido como o primeiro afrodisíaco legítimo natural. Mais pesquisas ainda são necessárias, no entanto. O ginseng funciona da mesma forma que o Viagra, relaxando os músculos e melhorando o fluxo sanguíneo para a região genital.


Guaraná: a presença de cafeína nesta fruta enriquece-a com as suas propriedades estimulantes da libido inatas. Ou seja, o uso regular pode ajudar uma pessoa a levar uma vida sexual “feliz”.



Hortelã: Os árabes foram os primeiros que viram nesta erva um poder afrodisíaco, pois estavam convencidos de que se usava para tratar a impotência e a diminuição da libido.



Lotus Azul - Lotus Sagrado do Nilo: A flor de Lótus azul (Nymphaea caerulea) era tida como sagrada pelos antigos egípcios que utilizavam essa linda flor, que nasce no rio Nilo, embebida em vinho em suas comemorações. Conhecida por seus efeitos afrodisíacos, sempre esteve ligada à sexualidade e as origens da vida. Seus efeitos são afrodisíacos, eufóricos e relaxantes, despertando a libido, aumentando o desejo sexual e a sensibilidade, tornando-se ligeiramente ébrios em doses mais altas.



Maçã peruana: A maca peruana (Lepidium meyenii) tem sido um alimento tradicional e medicinal no Peru nos últimos 2000 anos. A raiz de maca tem alto valor nutricional contendo muitos minerais como cálcio, potássio, ferro, magnésio, fósforo e zinco. Esteróis (6 tipos), e contém 20 aminoácidos, lipídios, fibras, carboidratos e proteínas. Para os índios andinos, a raiz orgânica da maca é um produto energético que aumenta a potência sexual. 



Marapuama (Ptychopetalum olacoides): A Marapuama é uma planta nativa da região da floresta amazônica. É também conhecida como Muirapuama. As principais partes da marapuama utilizada na medicina popular são as cascas do tronco e as raízes, mas há registros do uso de todas as partes da planta para fins medicinais. Nativos das regiões onde a marapuama cresce espontaneamente utilizam chá das cascas e raízes da Marapuama para tratamento da impotência sexual, fadiga e cansaço. A Marapuama é considerada um afrodisíaco natural, aumentando a libido. 



Mel: estimula a produção de hormônios sexuais, aumentando o desejo.



Morango: Os Morangos têm sido associados com o amor, o sexo e a sensualidade. Morangos podem efetivamente aumentar o impulso sexual, graças à vitamina C, potássio e zinco, que contêm; é muito utilizado juntamente com o chocolate como alimento afrodisíaco. 



Nó de Cachorro (Heteropterys aphrodisiaca): O nó de cachorro tem propriedades tônicas, afrodisíacas e depurativas. É famosa em Mato Grosso cachaça com raiz de nó-de-cachorro, tomada diariamente pelos pantaneiros. O vinho com as raízes de nó-de-cachorro é utilizado também pelas mulheres no período da menopausa.



Ostra: As Ostras são um dos afrodisíacos mais conhecidos. A ingestão das ostras abastece o corpo com dois aminoácidos raros, ácido D-aspártico e N-metil-D-aspartato, que fazem com que o corpo liberte o aumento dos níveis de testosterona em homens e progesterona em mulheres. Ostras precisam ser consumidos crus, a fim de colher seus benefícios.



Salsaparrilha (Smilax officinalis L.): A Salsaparrilha é conhecida pelo seu poder afrodisíaco e anabólico. Foi descoberto que a testosterona (hormônio sexual masculino) se encontra na raiz. 



Tribulus terrestris - Viagra Natural: Uma planta nativa da África e da Índia é conhecida também como cabeça de gato, espinho do diabo e erva daninha do diabo. O uso como afrodisíaco era muito comum na Índia. Mas, na verdade, o uso mais disseminado da Tribulus terrestris é no tratamento de problemas sexuais. O uso popular relata sucesso no tratamento de infertilidade nas mulheres, impotência ou disfunção erétil nos homens e aumento da libido em ambos os sexos. 

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