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sábado, 7 de janeiro de 2017

Língua-de-vaca - Fistulina hepatica



Classificação científica
Reino:  Fungi
Filo:     Basidiomycota
Classe: Basidiomycetes
Ordem:           Agaricales
Família:           Schizophyllaceae
Género:           Fistulina
Espécie:          F. hepatica
Nome binomial          Fistulina hepatica
(Schaeff.) With. 1792
Fistulina hepatica (vulgarmente chamado língua-de-vaca, língua-de-boi ou gasalho) é um invulgar cogumelo-prateleira agárico e comestível, bastante comum no Reino Unido, mas que é também encontrado no resto da Europa e na América do Norte.

Como o seu nome comum sugere, assemelha-se bastante a um pedaço de carne crua. Foi em tempos utilizado como substituto da carne, e pode ainda hoje ser encontrado em alguns mercados da França. Tem um sabor amargo e ligeiramente ácido. Pode ser rijo e necessita um tempo de cozedura longo.

A forma assemelha-se à de uma grande língua, com superfície rugosa com uma coloração castanho-avermelhada. Os esporos são libertados a partir de poros muito pequenos situados na face inferior do chapéu. Os exemplares mais jovens têm uma coloração rosa-avermelhada, escurecendo com a idade.

Trata-se de uma espécie bastante comum, e pode ser encontrada junto de carvalhos e castanheiros, do início de agosto até ao fim do outono, em madeira viva ou morta. Na Austrália é visto crescendo em feridas de Eucalyptus.

Chapéu pode alcançar os 20 cm de largura, no início em forma de língua sobre a madeiras, depois pode abrir-se e adoptando uma forma de rim. A parte superior está formada por papilas de cor vermelho-sangue que escurecem com o tempo ficando cor de fígado, facilmente separável da carne. É brilhante e de consistência viscosa.

Tubos finos, delgados e curtos. No início branco mas tornando-se amarelo com o tempo.

Poros muito pequenos e redondos, de cor bege-rosa. 2 ou 3 mm, tornando-se avermelhados ao toque.

Pé muito curto, lateral e rudimentário, às vezes imerso na madeira não sendo logo visível, bastante grosso e de cor bege ocre.

Carne grossa e espessa, no entanto, bastante fibrosa, de cor vermelha que segrega um líquido cor de sangue em todos os exemplares jovens. O seu sabor em cru é bastante ácido e o seu odor suave, pouco destacado.

Aparece nos finais do Verão e durante o Outono, agregada a madeira de árvores vivas dos géneros Quercus e Casatanea. É frequente a sua localização, no entanto não é excessiva.


É um cogumelo absolutamete inconfundível, único no seu género e além disso é comestível. Mas com um valor culinário limitado pode consumir-se em exemplares jovens, cortados em pequenas fatias para saladas ou bem cozinhado.

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