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quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

Cogumelo do Sol - Agaricus subrufescens


Classificação científica
Reino:  Fungi
Filo:     Basidiomycota
Subfilo:            Agaricomycotina
Classe: Agaricomycetes
Ordem:           Agaricales
Família:           Agaricaceae
Género:           Agaricus
Espécie:          A. subrufescens
Nome binomial          Agaricus subrufescens
Peck (1893)

Agaricus subrufescens é uma espécie de cogumelo comestível da família Agaricaceae. É conhecido por vários nomes comuns incluindo Cogumelo Era Dourada, Cogumelo do Sol, Himematsutake, Royal Sun Agaricus, Cogumelo Amêndoa, Cogumelo da Vida, Cogumelo de Deus, Jisongrong entre outros nomes.

A. subrufescens é também conhecido por vários nomes científicos errados e obsoletos, como Agaricus blazei, Agaricus blazei Murrill, Agaricus brasiliensis, Agaricus sylvaticus or Agaricus rufotegulis. Diz-se que esta espécie possui propriedades medicinais auxiliando o sistema imunológico, sendo amplamente cultivada e comercializada.

Trata-se de um basidiomicete amplamente distribuído pelas regiões tropicais e subtropicais do planeta.

Agaricus subrufescens tem distribuição cosmopolita, sendo encontrado principalmente em climas tropicais e subtropicais. Descrito originalmente no nordeste dos Estados Unidos, também foram encontrados crescendo nos estados da Califórnia e Havaí, assim como na Grã-Bretanha, Holanda, Israel, Taiwan e Brasil.

Frutificam isolados ou em grupo em solos ricos e com material vegetal em decomposição, frequentemente em ambientes domésticos.
Agaricus subrufescens foi descrito pelo botânico americano Charles Horton Peck em 1893 de amostras coletadas na costa leste dos Estados Unidos.
Na década de 1970, foi descoberta no Brasil, mas os cogumelos foram mal identificados por Heinemann, como sendo da espécie Agaricus blazei descrita por William Murrill em 1945, originalmente na Flórida.

Esses especímenes brasileiros também foram mal identificados como sendo da espécie Agaricus silvaticus em literatura comercial. E em 1999, Nauta descreveu amostras do Reino Unido, Holanda e Portugal, como uma nova espécie, Agaricus rufotegulis.

Em 2002, da Eira e colaboradores rejeitaram o nome A. blazei para a população do Brasil, e descreveram um novo nome científico para designar a espécie, A. brasiliensis.

Contudo, o nome A. brasiliensis já estava ocupado por uma espécie descrita por Elias Magnus Fries em 1830. Richard Kerrigan, em 2005, realizou testes genéticos e de interfertilidade em várias cepas e demonstrou que as amostras brasileiras chamadas de A. blazei e A. brasiliensis são geneticamente similares, e inter-férteis com, as populações norte-americanas de Agaricus subrufescens.

Estes testes também demonstraram que os exemplares europeus denominados de A. rufotegulis pertenciam também a esta mesma espécie. Pelo princípio da prioridade do Código Internacional de Nomenclatura Botânica, Agaricus subrufescens, que é o nome mais antigo, é o nome científico válido para a espécie.

Agaricus blazei Murrill é um nome científico válido, entretanto, para uma espécie diferente de cogumelo encontrado na Flórida; e Agaricus silvaticus Schaeff. é também válido, mas para um cogumelo de clima temperado das ilhas britânicas.

O chapéu é inicialmente hemisférico e posteriormente convexo, com um diâmetro de 5 a 18 cm, coberto de fibras semelhantes a seda, embora quando mais maduro, desenvolva pequenas escamas (escamuloso).

A cor do chapéu pode variar desde o branco-cinza à marrom avermelhada baça; a orla do chapéu tipicamente fissura-se com a idade. A trama de Agaricus subrufescens é branca, e tem sabor a "nozes verde", com o cheiro de amêndoas.

As lâminas não estão unidas ao estipe, são estreitas e apresentam-se muito juntas. Começam por ter cor esbranquiçada, depois rosada e, finalmente preto-marrom, quando os esporos ficam maduros. Os esporos elipsóides são, lisos, de púrpura-marrom escura, quando vistos microscopicamente, com dimensões de 6-7,5 por 4–5 mm.

O estipe e tem 6 a 15 cm de altura e 1 a 1,5 cm de espessura, e bulboso na base. Inicialmente maciço, o estipe fica oco com a idade; é algodonado (flocoso) a escamoso na base. O anel é abundante e de camada dupla; dobra-se para baixo em direção ao pé, liso e esbranquiçado na parte superior, e coberto de escamas com aspecto de algodão na parte inferior.

O Cogumelo-do-sol é indicado para melhorar o sistema imunológico, prevenção de tumores, gripes, fraqueza, etc., melhorando em muito o estado físico de pessoas esgotadas, estressadas e convalescentes.

O Cogumelo-do-sol é auxiliar no tratamento de câncer, inclusive na radioterapia, minimizando seus efeitos colaterais. Dininuem também os riscos da Metástase.

O Cogumelo do Sol é um complemento alimentar rico em vitaminas e nutrientes e vendo sendo estudado há tempos sobre suas várias propriedades imunológicas e fitoterápicas que aumentam a resistência natural a doenças, melhoram o bem-estar, eliminam o cansaço e ajudam a combater o estresse.

Os Cogumelos do sol possuem em especial atenção os polissacarídeos; além destes elementos, as fibras, os lipídios, as cinzas e as vitaminas.

As vitaminas dos Cogumelos do sol apresentam um mecanismo peculiar: possuem grande quantidade de vitaminas B1 e 82, e quase nenhuma vitamina A, C ou D.

O ergosterol contido nos Cogumelos do sol quando desidratados através de luz ou calor, transforma-se em vitamina D2. É graças a esta substância que o processamento do cálcio é estimulado em nosso organismo, prevenindo a osteoporose.

O conceito de que as fibras alimentares evitam o câncer já é de domínio público e mundial. E os Cogumelos do sol possuem essas fibras em grandes quantidades, além de outros efeitos realmente benéficos para o organismo humano.

Os cogumelos foram transmitidos de geração para geração desde a antiguidade como "bloqueadores do envelhecimento, que levam o homem à longevidade".

Pesquisas recentes têm atraído a atenção por isolarem a partir de cogumelos comestíveis e medicinais o polissacarídeo b-glucan, de notável atividade anticancerígena.

O b-glucan contido nos Cogumelos do sol aumenta a força do sistema imunológico, auxiliando no combate a bactérias e corpos estranhos que penetrem no organismo, além de bloquear o desenvolvimento de doenças que já estejam instaladas.

Fortalecer as defesas naturais significa, portanto, a esperança de inibir reações alérgicas e tumores como o câncer.

Atualmente estão sendo descobertos outros benefícios do Cogumelo do Sol como seu efeito anti-oxidante.

Feito o chá, o cogumelo restante, pode ser reutilizado em saladas ou em outras receitas culinárias.

Constituintes químicos do Cogumelo do sol: açúcar, cálcio, cinza, ergosterol, ferro, fibra, fósforo, proteína, gordura, niacina, vitamina B1 e B2.

Propriedades medicinais do Cogumelo do sol, Agaricus blazei: aumentar a resistência à hipertensão arterial, estimulante do sistema imunológico, estimulante cardíaco, tonificante.

Indicações: complemento alimentar para prevenção e/ou tratamento de: AIDS, angina, arteriosclerose, alergias em geral, bronquite, câncer, colesterol; diabetes, doenças cardiovasculares, doenças da pele, estômago, doenças da terceira idade, falta de apetite, fígado, gastrite, hemorroidas, hipertensão arterial, hipertrofia, infarto, intestino, mama, ovário, pneumonia, próstata, pulmão, reforçar o sistema imunológico, rins, trombose, tumores em geral.

Contraindicações/cuidados com o Cogumelo do sol: o consumo excessivo do cogumelo pode intoxicar o organismo. Por isso, ele deve ser consumido em pequenas doses. Nos casos de crianças menores de três anos, pacientes com ou a receber transplantes de órgãos, enxertos de pele, em terapia de imunossupressão, e enfermidade autoimune, sugerimos a consulta ao médico, pois pode haver alguma interação com a medicação usada.


Existem mais de 10.000 espécies de cogumelos. Cerca de 700 espécies são comestíveis, 50 a 200 com propriedades medicinais e 50 espécies muito venenosas.

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