Caloria (símbolo: cal) é uma unidade de medida de energia
que não pertence ao Sistema Internacional de Unidades.
Historicamente, a definição de calorias era a quantidade de
energia necessária para elevar em 1 grau celsius a temperatura de 1 g de água
(o calor específico da água é, por definição, igual a 1).
Com a evolução das técnicas de medida, verificou-se que o
calor específico não era constante com a temperatura. Por isso buscou-se
padronizá-lo para uma faixa estreita, e a caloria foi então redefinida como
sendo o calor trocado quando a massa de um grama de água passa de 14,5 °C para
15,5 °C.
Contudo, com a evolução mais uma vez da técnica, sobretudo
do desenvolvimento da eletricidade e da eletrônica, viu-se ser mais conveniente
definir o joule como unidade de energia, abolindo assim a necessidade de
definir a caloria.
Entretanto, o Escritório Internacional de Pesos e Medidas,
organismo responsável pela convenção do metro e pelo Sistema Internacional de
Unidades, resolveu colocar a caloria como sendo:
1 caloria = 4,1868 J
Essa definição está em vigor desde 1948.
Quando usamos caloria para nos referirmos ao valor
energético dos alimentos, na verdade queremos dizer a quantidade de energia
necessária para elevar a temperatura de 1 quilograma (equivalente a 1 litro) de
água de 14,5 °C para 15,5 °C.
O correto neste caso seria utilizar kcal (quilocaloria),
porém o uso constante em nutrição fez com que se modificasse a medida. Assim,
quando se diz que uma pessoa precisa de 2.500 Calorias por dia (às vezes a
"caloria" usada pelos nutricionistas é chamada de Caloria (CAL), equivalendo
à uma quilocaloria, ou 1 kcal), na verdade são 2.500.000 calorias (2.500
quilocalorias) por dia.
Tendo em vista que apenas unidades de medidas que derivam de
um nome próprio são grafadas com a inicial maiúscula, a notação
"Cal", apesar de amplamente utilizada, está incorreta.
Sabia-se que o calor estava ligado a algo que fluía de um
corpo de maior temperatura para um corpo de menor temperatura. Lavoisier de
fato incluiu o calórico, suposto fluido do qual seria composto o calor, em sua
tabela de elementos químicos (ainda não era, entretanto, uma tabela periódica)
Pouco a pouco, entretanto, foi evoluindo o entendimento do
que seria o calor. Em 1798, Benjamim Thompson, o Conde Rumford, supervisionando
a perfuração de canhões do arsenal de Munique, notou que o calor era liberado
mesmo quando as brocas tivessem ficado cegas, o que contrariava uma opinião
então vigente, de que o calor liberado era consequência de um suposto menor
calor específico das aparas de ferro em relação ao ferro maciço.
Em 1799, Humphry Davy pôs por terra outra hipótese dos
defensores do calórico, que dizia que o ar era a fonte desse calor. Atritando
dois pedaços de gelo no vácuo, por um mecanismo automático, fê-los derreter.
A noção de que o calor é uma forma de energia surgiu, em
termos históricos, muito recentemente no desenvolvimento da Ciência. De fato,
até hoje, no que tange o senso comum, se confunde temperatura e calor.
Mais tarde, já no século XIX, Julius Robert Meyer começou a
reparar na equivalência entre trabalho e calor, resultado que iria, entretanto,
só ser plena e vitoriosamente confirmado por James Prescott Joule no seu grande
artigo "Sobre o Equivalente Mecânico do Calor", lido perante a Royal
Society em 1849.
A vida do ser humano depende de uma fonte de energia: as
calorias contidas nos alimentos. Quando são ingeridas pelo organismo, elas são
metabolizadas no seu interior, gerando a energia química que necessitamos para
nossa sobrevivência.
As calorias são encontradas em forma de energia em cada
alimento; isso será utilizado pelo corpo para todas as funções, como digestão,
respiração, prática de exercícios etc.
Todos os alimentos possuem calorias, mas em diferentes
quantidades. Os alimentos gordurosos (por exemplo, carnes gordas e lacticínios)
são os que mais contêm calorias.
Os carboidratos são os que possuem as calorias mais fáceis
de serem absorvidas e metabolizadas, sendo fontes de energia muito boas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário