Classificação científica
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Sapindales
Família: Rutaceae
Género: Citrus
Espécie: C. ×
limonia
Nome binomial Citrus
× limonia Osbeck
O limão-cravo (nome científico: Citrus × limonia), fruta do
limoeiro-cravo, é uma fruta cítrica também conhecida no Brasil sob os nomes
comuns de limão-rosa, limão-cavalo, limão-égua, limão-francês, limão-capeta,
limão-china, limão-vinagre e limão tambaqui.
É chamado limão-galego em algumas regiões do Brasil, como
Minas Gerais, o interior de Rio de Janeiro, o Espírito Santo e o Pará. (Em
outras partes do Brasil, limão-galego é o nome comum de uma lima ácida, de
casca fina e esverdeada-amarelada.)
O limoeiro-cravo, um arbusto espinhento, é subespontâneo nas
montanhas, pastos ou beiras de rios, no Centro-Oeste (Goiás, Distrito Federal,
Mato Grosso do Sul), no Sudeste (Minas Gerais, São Paulo) e no Sul (Paraná,
Santa Catarina, Rio Grande do Sul). Chega a 5–6 m de altura. As folhas são de
um verde intenso e aromáticas. As flores são pequenas, cheirosas e melíferas.
O limão-cravo é um fruto redondo, ligeiramente achatado, mas
irregular, quase disforme. A casca, de cor verde amarelada ou amarela, toma uma
forte cor alaranjada na maturação, mas tem manchas e uma aparência grosseira, e
é suscetível ao ataque de fungos e doenças. A polpa é de aparência geralmente
sã, alaranjada, com um suco abundante, muito ácido, saboroso e rico em vitamina
C.
A espécie é provavelmente um híbrido entre tangerina e
cidra, ou entre tangerina e limão, provavelmente de origem indiana: nos meados
do século XIX, segundo Joseph Dalton Hooker, encontrava-se em baixo de vales ao
pé do Himalaia.
O suco do limão-cravo serve como tempero e refresco, mas é
pouco comercializado.
As folhas são usadas como tempero.
O limoeiro-cravo é um porta-enxerto muito utilizado na
citricultura paulista, por ser resistente à seca e favorecer a produtividade
das plantas enxertadas nele. Daí o nome comum limão-cavalo.
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