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terça-feira, 7 de junho de 2016

Vitaminas



As vitaminas são substâncias que o organismo não tem condições de produzir e, por isso, precisam fazer parte da dieta alimentar. Suas principais fontes são as frutas, verduras e legumes, mas elas também são encontradas na carne, no leite, nos ovos e cereais.

As vitaminas desempenham diversas funções no desenvolvimento e no metabolismo orgânico. No entanto, não são usadas nem como energia, nem como material de reposição celular.

Funcionam como aditivos – são indispensáveis ao mecanismo de produção de energia e outros, mas em quantidades pequenas. A falta delas, porém, pode causar várias doenças, como o raquitismo (enfraquecimento dos ossos pela falta da vitamina D) ou o escorbuto (falta de vitamina C), que matou tripulações inteiras até dois séculos atrás, quando os marinheiros enfrentavam viagens longas comendo apenas pães e conservas.

A Ciência conhece aproximadamente uma dúzia de vitaminas, sendo que as principais são designadas por letras. Essas vitaminas podem ser encontradas em muitos alimentos, especialmente os de origem vegetal.

Vitamina C

A vitamina C, também denominada ácido ascórbico, é uma molécula utilizada na hidroxilação de diversas reações químicas celulares. Ela é hidrossolúvel, ou seja, o organismo utiliza a quantidade que necessita e elimina o excedente; possui coloração branca e é inodora. Quando submetida à altas temperaturas, por um longo período, é destruída.

Esta vitamina é encontrada em alimentos como frutas cítricas, morango, tomate, pimentão-doce, brócolis, couve-flor, batatas, batata-doce, goiaba, manga, alface, alho, rúcula, kiwi, entre outros.

Suas funções no organismo são variadas, sendo que: auxilia na resposta imunitária do organismo; ajuda no crescimento saudável das células de ossos, dentes, gengiva, ligamentos e vasos sanguíneos; auxilia na utilização eficiente do ferro; é importante para o funcionamento dos leucócitos sanguíneos.

O resultado da falta prolongada de Vitamina C no organismo é a avitaminose denominada escorbuto, no qual os sintomas apresentados pelos indivíduos acometidos são: hemorragias gengivais, tumefação purulenta das gengivas, dores nas articulações, feridas que não cicatrizam e desestabilização dentária.

Tiamina

A tiamina, também conhecida como vitamina B1, é uma vitamina hidrossolúvel que pertence ao complexo B. A principal função da tiamina é sua ação no metabolismo de carboidratos, gorduras e proteínas, agindo como uma coenzima - a difosfato de tiamina.

A coenzima difosfato de tiamina, em combinação com o fósforo, forma a coenzima tiamina pirofosfato (TPP), que é a chave para várias reações como a transformação da glicose em energia (ATP). A TPP atua como coenzima na descarboxilação oxidativa do piruvato, formando acetato e acetil coenzima A, componente principal da via de Krebs, sendo necessária no metabolismo de carboidratos, gorduras e proteínas.

Aliada do cérebro: A tiamina faz parte de enzimas que produzem energia para o corpo todo, inclusive, para o cérebro. No sistema nervoso, ela está envolvida na produção de acetilcolina, um neurotransmissor, isto é, transmite informações de um lugar para outro do cérebro.

Também é importante para a síntese da bainha de mielina. Os produtos derivados da tiamina e as enzimas, que são provenientes dela, têm ação no corpo todo, mas a deficiência dela vai afetar particularmente o cérebro e o sistema nervoso periférico, por conta da dependência do metabolismo oxidativo. Sua falta, se rápida, pode levar até ao coma metabólico. Ela também impede a oxidação e protege dos radicais livres, evitando assim as neuropatias.

Ajuda no metabolismo de nutrientes: A tiamina age no metabolismo da glicose, dos ácidos graxos e aminoácidos, ou seja, ajuda o organismo a utilizar essas substâncias com eficiência.

A deficiência de tiamina pode ser identificada por meio de exames laboratoriais, sangue e urina. Normalmente, a deficiência ocorre em pacientes com dependência de álcool, desnutridos, que apresentam vômitos frequentes e após a cirurgia bariátrica.

Alguns sinais de deficiência são insônia, nervosismo, irritação, fadiga, depressão, perda de apetite, falta de energia, dores no abdômen e no peito, sensação de agulhadas e queimação nos pés, perda do tato e da memória e problemas de concentração.

A deficiência de tiamina pode resultar em três síndromes:

Neurite crônica periférica, que pode ou não estar associado à insuficiência cardíaca e edema. Trata-se de uma condição comum que afeta os nervos periféricos, responsáveis por encaminhar informações do cérebro e da medula espinhal para o restante do corpo. A neuropatia periférica pode causar danos permanentes aos nervos, sendo muitas vezes um problema incapacitante e até mesmo fatal

Beribéri agudo pernicioso (fulminante) no qual a insuficiência cardíaca e as anormalidades metabólicas predominam, com pouca evidência de neurite periférica

Encefalopatia de Wernicke com psicose de Korsakoff, síndrome neuropsiquiátrica associada à falta de tiamina.

Fontes de tiamina

Os cereais integrais são as principais fontes de tiamina. Outras fontes excelentes são a levedura de cerveja seca, carnes magras, porco, cordeiro, vaca e aves, nozes, leguminosas e legumes secos. Em alguns países, a farinha de trigo e de arroz é enriquecida com tiamina, já que ela se perde durante o processamento.

Riboflavina

A vitamina B2 faz parte das vitaminas do complexo B. Ela também é conhecida como riboflavina. É de fácil absorção e não é armazenada pelo organismo (além de não ser sintetizada por ele), devendo ser reposta regularmente através da dieta ou pelo consumo de suplementos.

Ela é obtida a partir de vegetais folhosos (couve, brócolis, espinafre, repolho, agrião, entre outros) ovos, carne, semente de girassol, ervilha, e em maior quantidade, da soja, do leite e de frutos do mar.

No organismo dos seres humanos, auxilia no metabolismo das gorduras, açúcares e proteínas, sendo importante para a saúde dos olhos, pele, boca e cabelos. Ela é essencial para a produção de dois cofatores enzimáticos necessários para o funcionamento de diversas enzimas que atuam nas vias metabólicas do organismo.

Ela é excretada pela urina, sendo que sua baixa ingestão pode resultar facilmente em uma deficiência. Esta, quando ocorre, causa lesões na mucosa da boca, rachaduras nos cantos dos lábios (queilose), gengivite com epistaxe, língua de coloração roxa, ardência dos olhos, pele seca, depressão, catarata, letargia e histeria.

Além desses sintomas, relaciona-se também com doenças crônicas, como diabetes, doenças inflamatórias do intestino e infecções pelo vírus HIV. Esta avitaminose também está relacionada com a síndrome oral-ocular-genital, do qual os sintomas clássicos são: estomatite angular, fotofobia e dermatite escrotal.

Niacina

A niacina recebe também o nome de vitamina B3, vitamina PP ou ácido nicotínico e faz parte das vitaminas do complexo B. São abundantes na natureza, sendo encontrada na levedura, no fígado, nas aves, nas carnes magras, no leite, nos ovos, nas frutas secas, nos cereais integrais e em diversos legumes, frutas e verduras.

Possui um importante papel no metabolismo celular e na reparação do material genético (DNA). Outras funções importantes são: remoção do organismo de substâncias químicas tóxicas e auxilio na produção de hormônios esteroides pelas glândulas adrenais.

Sua carência pode levar à pelagra, que é um distúrbio que provoca diarreia, dermatite e lesões nervosas que afetam o sistema nervoso central, levando à demência. Além dessa enfermidade, a carência de niacina pode levar à fadiga, irritabilidade, insônia, cefaleia, depressão, diarreia e dermatite.

Ácido Pantotênico

O ácido pantotênico, também denominado vitamina B5 ou pantotenato, faz parte das vitaminas do complexo B.

É encontrado no fígado, cogumelos cozidos, milho, abacate, carne de galinha, ovos, leite, vegetais, legumes e cereais. Auxilia no controle da capacidade de resposta do organismo ao estresse e no metabolismo de proteínas, gorduras e açúcares.

Esta vitamina é fundamental para a produção da coenzima A, sendo, portanto, uma vitamina necessária para o metabolismo dos mamíferos. Além dessas funções já citadas, ela está relacionada com a produção de hormônios das glândulas adrenais e na formação de imunoglobulinas.

Sua deficiência leva à fadiga, doenças neurológicas, cefaleia, má produção de imunoglobulinas, câimbras musculares, dores e cólicas abdominais, insônia, mal-estar, fraqueza de unhas e cabelo.

Vitamina B6

A vitamina B6 faz parte das vitaminas do complexo B. Ela também é conhecida como piridoxina, e está presente em vegetais folhosos, vísceras, fígado, aves, atum, carne bovina, carne suína, gema de ovo, abacate, banana, batata, levedo de cerveja, cereais e leite.

Está envolvida no processo de respiração celular e no metabolismo de proteínas. Sua absorção se dá no intestino delgado, e não é completamente excretada junto com a urina como as outras vitaminas desse complexo, permanecendo retida especialmente nos músculos.

Exerce papel importante no metabolismo dos aminoácidos, sendo necessário para um crescimento normal e, fundamental para o metabolismo do triptofano e para sua conversão em niacina. Possui papel importante no bom funcionamento do sistema nervoso, ajuda a fortalecer o sistema imunológico e também auxilia na manutenção dos níveis de glicose no sangue.

Sua deficiência não é comum, geralmente está relacionada com uma dieta de baixa qualidade. No entanto existem também medicamentos que podem diminuir a concentração plasmática da vitamina B6, assim como indivíduos alcoólatras, mulheres grávidas que apresentam pré-eclâmpsia ou eclampsia, podem ter deficiência desta vitamina. Na sua falta, pode haver: dermatite, anemia, inflamação da gengiva, ulcerações na cavidade oral, tontura, náuseas e nervosismo.

Ácido fólico

O ácido fólico, também conhecido como folacina, ácido pteroil-L-glutâmico ou vitamina B9, faz parta das vitaminas do complexo B. É encontrado em vísceras de animais, folhagens verdes, legumes, frutas secas, grãos integrais e levedo de cerveja. Ocorre a degradação em alimentos conservados em temperatura ambiente e quando submetido a altas temperaturas. No organismo, possui papel fundamental na formação de proteínas estruturais e da hemoglobina.

É também eficaz no tratamento de algumas anemias, na manutenção dos espermatozóides saudáveis, reduz o risco do Mal de Alzheimer, é indispensável para uma gravidez saudável, aumenta a lactação, melhora as ulcerações orais, auxilia no tratamento da depressão, ajuda na prevenção de doenças cardíacas, derrame e no controle da hipertensão.

Quando associado com outras vitaminas do complexo B (em especial, a vitamina B12 e a biotina) e a vitamina C, sua absorção é mais eficiente. Já substâncias como nicotina, cafeína, antiácidos, laxantes, anticoncepcionais, antibióticos e quimioterapia, sua absorção diminui.

Nos casos de hipovitaminose relacionada a esta vitamina, os sinais clínicos apresentados pelo indivíduo podem ser: anorexia, apatia, anemia, cefaleia, distúrbios digestivos, cansaço, falta de ar, ulcerações na cavidade oral, problemas de crescimento, insônia, dificuldade de memorização e fraqueza. Já no caso contrário, quando há uma hipervitaminose, o indivíduo pode apresentar: euforia, excitação e hiperatividade.

Folato

Os Folatos designam simultaneamente o ácido fólico e os sais (os folatos). Contudo, existem alguns cientistas e investigadores que, por considerarem todas estas substâncias como providas das mesmas funções e atividades fisiológicas, as englobam sob o mesmo nome de folacina.

As fontes mais ricas de folatos são legumes e hortaliças de cor verde, como o espinafre ou alface, e os frutos secos, nozes, caju, amêndoa, amendoim e outros. Já o leite e derivados, carnes e peixes são muito pobres em folatos.

As principais funções dos folatos para a saúde constituem-se na síntese dos ácidos nucleicos ARN e ADN, que constituem a base da herança genética ao nível bioquímico. Os folatos são também necessários para a produção de hemoglobina do sangue e outros processos do foro fisiológico.

A falta de folatos causa anemia megaloblástica ou macrocítica, inflamação da língua, deterioração mental e inclusivamente malformações congênitas do sistema nervoso do feto.

É necessária uma maior absorção de folatos pelo organismo em casos de períodos acentuados de crescimento, tais como a infância e adolescência, na alimentação de grávidas, em indivíduos com um risco elevado de contrair doenças coronárias, anemia, em casos de parasitose do intestino e em consumo frequente de bebidas alcoólicas, o que pode reduzir a absorção de vários medicamentos para a epilepsia e anticancerígenos.

A pílula e outros anticonceptivos orais podem em certos casos diminuir a absorção dos folatos. Os folatos destroem-se facilmente pela ação da luz e calor, pelo que é importante ingerir legumes e frutas não cozinhadas.

Colina

A colina é uma das vitaminas do complexo B. As duas principais funções da colina envolvem o cérebro. Ela é importante para a formação do neurotransmissor acetilcolina, que regulariza de maneira indireta a memória, a cognição e entra no controle da frequência cardíaca, da respiração e da atividade dos músculos.

Outra função da colina é entrar na formação da esfingomielina que forma a capa dos nervos que chamamos de bainha de mielina. A bainha de mielina tem que existir para que o impulso nervoso caminhe nos neurônios, ela é a capa dos neurônios, estrutura que envolve o neurônio.

Aliada do cérebro: A colina é importante para o cérebro de duas maneiras. Ela age na formação do neurotransmissor acetilcolina que regulariza de maneira indireta a memória e a cognição.

Além disso, ela age na formação da esfingomielina que forma a capa dos nervos que chamamos de bainha de mielina. A bainha de mielina tem que existir para que o impulso nervoso caminhe nos neurônios, ela é a capa dos neurônios, estrutura que envolve o neurônio.

Boa para o coração: Por agir na formação do neurotransmissor acetilcolina, a colina também contribui para o controle da frequência cardíaca. A colina também ajuda na formação de uma enzima capaz de proteger o organismo contra a homocisteina, substância tóxica para o organismo, especialmente para o coração.

Benéfica para os músculos: Por agir na formação do neurotransmissor acetilcolina, a colina também contribui para o controle da atividade dos músculos.

Aliada do fígado: O fígado acumula um pouco da gordura que formamos dentro do corpo, toda a sobra de calorias o corpo reserva formando o triglicérides, combustível de reserva, uma parte vai para os músculos e outra para o fígado, e se houver acumulo neste órgão há problemas. O fígado precisa da colina para formar um transportador para retirar essa gordura e fazer com que o corpo a utilize como energia.

Importante para as gestantes: A colina é essencial para as gestantes, pois é nesta fase que o cérebro do bebê é formado e este nutriente é necessário para que isto ocorra.

Aliada dos ossos: A colina pode ajudar na formação óssea, pois contribui para a síntese do colágeno, que por sua vez, tem participação na elaboração dos ossos.

Deficiência de colina

Uma dieta deficiente em colina pode causar problemas cardiovasculares e degenerativos cerebrais e também favorecer o acúmulo de gordura no fígado. Os sinais de que há deficiência de colina são: déficit cognitivo, alteração na concentração, dificuldade de cognição e compreensão, alteração nos músculos, dores musculares, salivação excessiva, enjoo e náuseas.

As principais fontes de colina são: ovos, leite e derivados, carne, pode ser de boi ou de porco, soja, farelo de trigo e gérmen de trigo.

Vitamina B12

A vitamina B12 é lipossolúvel e ajuda a manter o metabolismo do sistema nervoso e as células vermelhas do sangue saudáveis. Ela também reduz o risco de danos no DNA e previne pode ser boa para os músculos.

Este nutriente ainda previne a anemia perniciosa, também conhecida como anemia megaloblástica. A vitamina B12 pode ser especialmente benéfica para idosos, pois estudos apontam que ela previne o encolhimento do cérebro.

Importante para formação das células vermelhas do sangue: A vitamina B12 é essencial para a formação, integridade e maturação das células vermelhas do sangue, as hemácias. Quando este nutriente está ausente, as hemácias aumentam de volume e o tamanho do núcleo fica desproporcional ao do citoplasma.

Essencial para o sistema nervoso central: A vitamina B12 é necessária para o desenvolvimento e manutenção das funções do sistema nervoso. Sem essa vitamina, a mielina que recobre os nervos, como uma capa de proteção, sofre um desgaste que recebe o nome de desmielinização, processo que ocorre tanto em neurônios de nervos periféricos, quanto naqueles da substância branca do cérebro.

Importante para o DNA: a ingestão de vitamina B12 reduziu o risco de quebras nos cromossomos levando a danos no DNA. Sofrer danos no DNA é um dos fatores de risco para o câncer.

Previne a anemia megaloblástica: A anemia megaloblástica é caracterizada pelo tamanho anormal e imaturidade das hemácias, além da diminuição de leucócitos e plaquetas. Como a vitamina B12 ajuda na formação, integridade e maturação das hemácias, ela também pode prevenir a anemia megaloblástica.

Boa para idosos: A vitamina B12 é benéfica para os idosos por dois motivos. Um deles é porque ela é essencial para o desenvolvimento e manutenção das funções do sistema nervoso.

Boa para os músculos: Algumas pesquisas apontam que a vitamina B12 ajuda na regeneração dos músculos e a manter as reservas de energia porque interfere na síntese de creatina, proteína essencial para manter o nível adequado de massa muscular. 

Previne depressão: Boas quantidade de vitamina B12 diminuem o risco da pessoa desenvolver depressão.

A deficiência de vitamina B12 pode causar uma série de problemas. A ausência da substância leva a lesões irreversíveis no sistema nervoso, devido à morte dos neurônios. Isso irá provocar neuropatias que tem como sintomas mais comuns o formigamento nas pernas, queimação na sola dos pés, dificuldade para andar e incontinência urinária.

A ausência de vitamina B12 também aumenta o risco da pessoas desenvolver depressão. A anemia megaloblástica também pode ocorrer devido à falta desta vitamina. Alguns outros sintomas da ausência da vitamina B12 no organismo são:

·         Fadiga, falta de energia ou tontura ao se levantar ou fazer esforço
·          ·         Falta de concentração
·          ·         Falhas na memória
·          ·         Paranoia e alucinações
·          ·         Pele amarelada (icterícia)
·          ·         Língua inchada e inflamada
·          
O álcool e o tabaco podem interferir na absorção de vitamina B12. Evite consumir alimentos ricos em fibras junto com fontes de vitamina B12. Isto porque as fibras também podem atrapalhar a absorção da vitamina. Alguns medicamentos interagem com a vitamina B12, são eles: neomicina, colchicina, ácido aminossalicílico e metformina.

A vitamina B12 está presente em boas quantidades nos alimentos de origem animal, especialmente nos peixes de águas frias e profundas, como salmão, truta e atum, fígado, carne de porco, leite e derivados, ovos e ostras.

O excesso de vitamina B12 geralmente ocorre por meio da suplementação, mas também pode acontecer devido ao excesso na alimentação. Grandes quantidades desta vitamina podem provocar pequenas alterações no baço e alteração e aumento dos linfócitos. Os problemas em decorrência dos excessos geralmente ocorrem quando a pessoa ingere suplementos sem orientação do nutricionista ou médico.

Vitamina A

A vitamina A, também denominada retinol, é um micronutriente, lipossolúvel e uma das mais importantes. Ela é facilmente transformada no organismo humano em ácido retinóico (sua forma ativa), sendo que esta substância existe em duas principais formas: all-trans retinoic acid (ATRA, o mais importante) e 9-cis retinoic acid (9-cis RA).

Essa vitamina possui diversas funções, no entanto, a principal está relacionada com a visão. Além disso, participar do desenvolvimento dos ossos, possui ação protetora na pele e mucosa, possui função essencial na capacidade funcional dos órgãos do trato reprodutivo, participa do fortalecimento do sistema imunitário, está relacionada com o desenvolvimento e manutenção do tecido epitelial, contribui para o desenvolvimento normal dos dentes, para a conservação do esmalte dentário e para a manutenção do bom estado do cabelo.

A vitamina A encontrada em alimentos de origem animal, como leite, ovos, fígado e sardinha; em vegetais folhosos de coloração verde-escura, como brócolis, couve, espinafre, entre outros; em vegetais e frutos de cor amarelo-alaranjado, como laranja, mamão, pêssego, abacate, cenoura, entre outros.

No organismo, sua absorção ocorre de forma semelhante à das gorduras, sendo que quando há anormalidades na absorção destas, há também uma redução da absorção do retinol. Quando a absorção ocorre normalmente, ela é praticamente integral.

Em casos de deficiência desta vitamina (hipovitaminose A), podem ocorrer diversas alterações no organismo do indivíduo, como:

·         Xeroftalmia, sendo que este é um dos problemas oculares que ocorre devido à deficiência do retinol, sendo que a cegueira noturna, onde o indivíduo não consegue enxergar com maior precisão em locais pouco iluminados, é uma das mais frequentes;
     
·         Hemeralopia, que é visão noturna deficiente, que é distinta da cegueira noturna, pois causa ressecamento ocular, aumentando o atrito entre as pálpebras e os olhos, resultando em ulcerações no epitélio ocular;
         
·         Sensibilidade à luz (fotofobia);
         
·         Redução do olfato e do paladar;
         
·         Ressecamento e infecção na pele e mucosas, denominada xerodermia;
         
·         Estresse;
         
·         Espessamento da córnea,
         
·         Lesões cutâneas;
         
·         Neoplasia ocular;
         
·         Sistema imunitário deficiente, podendo levar à frequentes infecções.
         
·         Esta deficiência ocorre em certas situações, como:
         
·         Falta de amamentação ou desmame precoce;
         
·         Consumo insuficiente de alimentos ricos nesta vitamina;
         
·         Baixo consumo de alimentos que contêm gordura, pois esta permite a absorção das vitaminas lipossolúveis, como é o caso da vitamina A;
         
·         Infecções frequentes, pois estas reduzem o apetite do indivíduo, levando-o a ingerir menor quantidade de alimento, podendo surgir uma deficiência desta vitamina.
         
·         Já na situação inversa, quando o consumo do retinol é exagerado, ocorre uma intoxicação por esta vitamina, denominada de hipervitaminose A, surgindo sintomas como:
         
·         Pele seca, áspera e descamativa;
         
·         Fissuras labiais;
         
·         Ceratose folicular;
         
·         Dores nos ossos e articulações;
         
·         Cefaléia;
         
·         Tonturas;
         
·         Náuseas;
         
·         Câimbras;
        
·         Queda dos fios de cabelo;
         
·         Lesões no fígado;
         
·         Redução do crescimento do indivíduo;
         
·         Falta de apetite;
         
·         Edema;
         
·         Cansaço;
         
·         Irritabilidade;
         
·         Epistaxe
         
·         Explenmegalia e hepatomegalia;
         
·         Alterações nas enzimas hepáticas.
         
Retinol

A vitamina A é na verdade um grupo de substâncias, os retinóis. Estes são encontrados em tecidos animais e não estão presentes nos vegetais. No organismo humano a vitamina A está na forma de três substâncias, o retinol (estrutura ao lado), o ácido retinóico e o aldeído retinal.

Vitamina E

A Vitamina E, também conhecida como tocoferol, é uma vitamina lipossolúvel (solubilidade em lipídios). Desta forma, ela precisa de gorduras (que nós ingerimos nos alimentos) para ser absorvida pelo organismo.

·         - Possui propriedade antioxidante que atua no combate aos radicais livres que geram danos às células do corpo humano.
         
·         Problemas de saúde causados pela deficiência da Vitamina E:
         
·         - Diminuição dos reflexos
         
·         - Retinopatia pigmentar (problema que afeta a retina dos olhos) - principalmente em bebês que nascem prematuros
         
·         - Ruptura das hemácias (células vermelhas do sangue)
         
·         - Danos nas fibras nervosas 
         
Fontes principais: - Saladas frescas- Óleos de origem vegetal (soja, azeite de oliva, girassol, canola, amendoim etc.)- Girassol- Nozes- Amêndoas secas- Avelã Seca - Castanha do Pará Seca- Legumes- Salsa Crua- Pistache seco.

Tocoferol

Em tempos passados o tocoferol (vitamina E) era medido a peso, mas atualmente é designado de acordo com a sua atividade biológica, em unidades internacionais (UI). Para esta vitamina cada UI é equivalente a 1 mg. A vitamina E é composta por substâncias denominadas tocoferóis.

Dos oito tocoferóis presentes na vitamina – Alfa , Beta , Gama , Delta , Épsilon , Zeta , Eta e Theta, o tocoferol alfa é o mais eficaz.

A vitamina E é um antioxidante ativo, impedindo a oxidação dos lipídeos, da vitamina A, do selênio, de dois dos aminoácidos sulfurados é parte da vitamina C. O tocoferol aumenta a atividade da vitamina A .

Tocotrienol

Os tocotrienóis pertencem à família da vitamina E, que apresenta quatro homólogos (alfa, beta, gama e delta). Apesar de o tocoferol ser o membro da vitamina E mais conhecido, pois o tocotrienol foi descoberto mais recentemente, o tocotrienol tem poder antioxidante maior do que o tocoferol.

Estudos demonstram que o tocotrienol pode inibir o dano oxidativo induzido por lipídeos e proteínas de maneira mais efetiva. Além disso, o tocotrienol reduz a biossíntese de colesterol por degradação da enzima HMG-CoA redutase, enzima fundamental para a síntese de colesterol.

Pesquisas sugerem que os tocotrienóis possuem propriedades antidiabéticas, hipolipemiantes, antiaterogênica, reguladora da pressão arterial, neuroprotetora e anti-inflamatória, oferecendo proteção contra a doença de Alzheimer e de Parkinson. Os tocotrienóis também exercem propriedades anticâncer por meio de parada do ciclo celular, indução de apoptose e inibição da angiogênese.

Os tocotrienóis são encontrados no óleo de palma e de farelo de arroz, enquanto o girassol, amendoim, nozes, gergelim e azeite de oliva contêm apenas tocoferóis. Outras fontes naturais de tocotrienóis incluem o óleo de coco, manteiga de cacau, soja, cevada e germe de trigo.

Diversos estudos na literatura sugerem que o uso terapêutico dos tocotrienóis é promissor. Entretanto, muitos desses estudos ainda são pré-clínicos, in vitro e in vivo, sendo necessárias mais evidências dos seus benefícios em seres humanos.

Vitamina D

A Vitamina D, também conhecida como Calciferol, é uma vitamina lipossolúvel (solubilidade em lipídios). Ela é obtida através da ingestão de alguns alimentos e também através da transformação do colesterol pelas radiações solares.

Funções da vitamina D no corpo humano:

·         - Manter as concentrações de fósforo e cálcio no sangue;
         
·         - Regular o metabolismo dos ossos e faz a fixação de cálcio nos ossos e dentes;
         
·         - Nas crianças é fundamental para o crescimento ósseo.
·          
Problemas de saúde causados pela deficiência da Vitamina D:

·         - Raquitismo (nas crianças): doença causada pela carência de vitamina D no organismo. Esta doença é caracterizada por ossos fracos e moles, defeitos na dentição, crescimento físico retardado e deficiência na absorção de fósforo e cálcio.
         
·         - Osteomalácia (em adultos): ossos fracos e moles.
·          
Fontes principais (alimentos ricos nesta vitamina):

- Leite e derivados (queijo, iogurtes, manteiga, bebidas lácteas, etc.);- Óleo de fígado de bacalhau;- Gema de ovo;- Carne de algumas espécies de peixes (cavala, arenque e salmão, sardinha e atum);- Fígado de vaca.

Vitamina K

A Vitamina K, também conhecida como anti-hemorrágica e fitomenadiona, é uma vitamina lipossolúvel (solubilidade em lipídios). Desta forma ela necessita de gorduras ingeridas para ser absorvida pelo organismo.

Funções no organismo:

·         - Atuar no processo de coagulação sanguínea;
         
·         - Ativar a osteocalcina (importante proteína dos ossos);
         
·         - Inibir a calcificação vascular, dificultando a formação de placas nas artérias.
·          
Problemas de saúde causados pela deficiência da Vitamina K:

·         - Hemorragias
         
·         - Deficiência no processo de coagulação do sangue
         
·         - Formação de placas endurecidas nas artérias
·          
Fontes principais:

Folhas vegetais verdes (couve, repolho, alface, acelga, espinafre, etc.)- Brócolis- Fígado bovino- Fígado de frango- Germe de trigo- Gema de ovo de galinha.


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