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terça-feira, 7 de junho de 2016

Aminoácidos



Os aminoácidos são moléculas orgânicas formadas por átomos de carbono (C), hidrogênio (H), oxigênio (O) e nitrogênio (N). Alguns podem conter enxofre em sua composição. Esses compostos se ligam, formando a molécula de aminoácido da seguinte forma:

Todas as moléculas de aminoácidos contêm um grupo carboxílico (COOH ), um grupo amina (NH2) e uma molécula de hidrogênio (H), ligados a um átomo de carbono, chamado de carbono alfa.

A esse mesmo carbono também é ligado um radical, genericamente chamado de R. esse radical varia de acordo com o aminoácido, ou seja, cada um dos 20 aminoácidos existentes contém seu próprio radical, que pode variar de um simples átomo de hidrogênio (H), como é o caso da glicina, para grupos bem mais complexos.

Os aminoácidos se unem através de ligações peptídicas, formando as proteínas. Para que as células possam produzir suas proteínas, elas precisam de aminoácidos, que podem ser obtidos a partir da alimentação ou serem fabricados pelo próprio organismo.

Aminoácidos naturais

Também chamados de aminoácidos não essenciais, são produzidos pelo próprio organismo. O organismo animal é capaz de produzir apenas 12 dos 20 aminoácidos existentes na natureza, devendo os demais serem retirados da alimentação. Já os vegetais são capazes de produzir os 20 aminoácidos.
Alanina
Glicina
Histidina
Asparagina
Serina
Glutamina
Cisteína
Prolina
Tirosina
Ácido Aspártico
Ácido Glutâmico
Arginina
Aminoácidos essenciais

São os aminoácidos que os animais não conseguem produzir, mas são obrigatórios na fabricação das proteínas, portanto devem ser retirados dos alimentos.
Fenilalanina
Valina
Triptofano
Treonina
Lisina
Leucina
Isoleucina
Metionina
Nem todos os alimentos contêm todos os aminoácidos, por isso a alimentação deve ser bastante diversificada. Os alimentos mais ricos em aminoácidos essenciais são de origem animal: carne, ovos, leite, queijos, etc.

Os vegetais não possuem todos os aminoácidos essenciais, logo uma dieta vegetariana precisa ser bem diversificada.

Triptofano

O triptofano é um dos aminoácidos essenciais codificados pelo código genético, sendo, portanto, um dos componentes das proteínas dos seres vivos. É um aminoácido aromático essencial para a nutrição humana. Ele é um dos vinte aminoácidos no código genético.

Treonina

A treonina é classificada como um aminoácido essencial, o que significa que a única maneira de a obter é através da alimentação ou suplementação. Carnes, laticínios, derivados da soja, leguminosas e sementes constituem as melhores fontes naturais de treonina.

Um nível adequado de treonina na circulação é necessário para a produção de glicina e serina, dois aminoácidos que por sua vez atuam diretamente na síntese de colágeno, elastina e tecido muscular.

A treonina também serve para auxiliar as funções do sistema imunológico, melhorar a cicatrização e a recuperação de lesões, além de fortalecer os ossos.

Isoleucina

Como alguns outros membros desta família (como a valina e a leucina), a isoleucina é um aminoácido essencial que não é sintetizado por tecidos de animais mamíferos. Outra propriedade desta classe de aminoácidos é o fato de não desempenharem nenhum outro papel biológico além da incorporação em enzimas e proteínas, onde sua função é ajudar a ditar a estrutura terciária das macromoléculas.

Leucina

A leucina é um aminoácido essencial codificado pelo código genético, sendo, portanto, um dos componentes das proteínas dos seres vivos. A leucina é um dos 20 aminoácidos que as células do corpo humano utilizam para sintetizar proteínas, porém o mesmo não o produz.

Desempenha funções importantes no aumento das proteínas e atua com fonte de energia durante os exercícios físicos, aumentando a resistência e reduzindo a fadiga. É integrante da cadeia ramificada, juntamente com a isoleucina e a valina, é encontrado de maneira abundante em carnes e leguminosas (soja e feijão).

Lisina

A lisina é um aminoácido essencial que pode ser utilizado no tratamento de herpes, porque diminui a replicação viral do vírus do herpes reduzindo a recorrência, gravidade e o tempo de recuperação das manifestações do herpes labial ou genital.

A lisina encontra-se nos alimentos, mas a quantidade não é suficiente para o tratamento e, por isso, deve recorrer-se a suplementos para a supressão do vírus ou para a prevenção de reincidências.

É encontrada principalmente em alimentos ricos em proteínas como: carnes, frutos do mar, produtos à base de soja, leite e derivados. Em menor concentração, é encontrada em verduras e legumes.

Vários estudos já foram realizados para esclarecer o papel da Lisina no organismo e no tratamento de vários problemas de saúde. Alguns desses estudos se contradizem e não há um consenso sobre o papel desse aminoácido em algumas situações.

·         Diminui a replicação viral do vírus do herpes.
·         Possível eficácia no tratamento da osteoporose, por aumentar a absorção de cálcio pelo intestino e reduzir sua eliminação pelos rins.
·         Auxilia no reparo muscular.
·         Reduz os níveis de estresse e ansiedade crônicos.
·         Participa na atividade do hormônio do crescimento.
·         A Lisina é necessária para a sintetização da carnitina, uma amina quaternária que tem função fundamental na geração de energia pela célula.
·         Estudos preliminares apontam que o sal de lisina do bendazac pode ter efeito positivo no tratamento de catarata.
·         Ajuda a fortalecer o sistema imunológico.
·         Sob a ação da vitamina C, a Lisina é convertida em Hidroxilisina, componente do colágeno. A Lisina também está relacionada à produção de elastina.
·         O aminoácido Lisina participa do processo químico responsável pela visão humana, por consequência, a falta desse aminoácido pode acarretar problemas visuais.
Metionina

A metionina é um aminoácido essencial, o que quer dizer que ela não é produzida pelo corpo e deve ser ingerida através da dieta. A metionina contém enxofre, substância necessária para a produção do antioxidante natural mais presente no corpo humano, a glutationa.

Outra necessidade da metionina no corpo é para a produção de outros aminoácidos que contêm enxofre, a cisteína e a taurina, que ajudam o corpo a eliminar toxinas, criar tecidos saudáveis e promover a saúde cardiovascular.

A metionina também ajuda o fígado a processar gorduras, além de ajudar com a função do fígado ao controlar a disponibilidade de glutationa, que é necessária para neutralizar toxinas.

Além disso, a metionina é necessária para a produção de creatina, um nutriente encontrado nos músculos que os oferece a energia para se moverem, e também de colágeno, usado na formação da pele e unhas.

A metionina oferece muitos benefícios ao corpo, podendo tratar depressão, inflamação, doenças do fígado e dores musculares. Faz bem a pessoas cujos níveis de estrogênio são muito mais altos que os níveis de progesterona, e converte o carcinogênico estradiol em estriol, o estrogênio “bom”.

Ela também pode ser usada para combater hepatite e cirrose, possui efeitos anti-inflamatórios e pode ser usada para tratar osteoartrite. A s-adenosil metionina, um metabólito da metionina, também pode ser usada no tratamento de esclerose múltipla, fibromialgia e fadiga crônica.

Não há diferenças significantes de quantidade de metionina entre fontes animais ou vegetais. Os alimentos que contêm metionina, quando fervidos ou colocados de molho por muito tempo, perdem grandes quantidades desse aminoácido, já que ele é muito solúvel, e a exposição prolongada ao calor pode fazer com que eles percam completamente esse aminoácido.

Alimentos ricos em metionina incluem ovos (especialmente a clara), peixes, como atum, bacalhau, dourado, salmão, eglefim, tilápia e linguado, entre outros, carne de alce, frango, peru, carne de búfalo, carne de veado, crustáceos, carne de porco, carne de vaca, carne de coelho, queijo, leite, entre muitos outras. Fontes não animais de metionina incluem castanha-do-pará, sementes de gergelim, sementes de girassol e aveia, entre outros.

Fenilalanina

A Fenilalanina é um dos aminoácidos essenciais ao ser humano, ou seja, não pode ser sintetizado pelo organismo humano e tem de ser adquirido através da dieta. É um composto natural que está presente em todas as proteínas (vegetais ou animais). O corpo humano necessita da fenilalanina, pois é uma parte integral de todas as proteínas do nosso corpo.

Tirosina

Por ser produzida naturalmente dentro do próprio corpo humano, a tirosina é considerada um aminoácido não essencial, ou seja, teoricamente não precisaríamos consumir tirosina adicional para que ela desempenhe seu papel dentro do organismo. A tirosina é um suplemento que oferece uma gama de efeitos estimulantes.

Ela pode melhorar o humor, aumentar a concentração e dar mais energia ao organismo. Ela tem efeitos contra a ansiedade, principalmente se combinada com outros aminoácidos adequados.

A tirosina desenvolvida no corpo humano a partir de outro aminoácido, a fenilalanina. Quando ingerida na forma de suplemento, seja pó, pílula, ou cápsula, ela é absorvida pela corrente sanguínea e entra rapidamente no sistema nervoso central.

Uma vez no cérebro, ela atua na produção de uma série de neurotransmissores importantes, utilizados para gerar sinais elétricos entre os neurônios.

Ao aumentar os níveis de neurotransmissores como adrenalina, noradrenalina e dopamina, a tirosina modifica processos químicos do organismo relacionados com o estado de alerta, atenção e foco no cérebro.

Outra ação da tirosina está na produção e síntese de melanina. O pigmento responsável pela cor dos cabelos e da pele. O suplemento também ajuda no funcionamento dos órgãos que são responsáveis pela regulação de hormônios, como as glândulas suprarrenais, a hipófise e a tireoide. Ela também está diretamente envolvida na construção da estrutura de quase todas as proteínas no organismo.

·         Algas
·         Soja
·         Ovo
·         Aves como peru, codorna, galinha, pombo e pato
·         Frutos do mar como caranguejo e camarão
·         Peixes como o bacalhau, atum e salmão
·         Carne de porco
·         Queijo cottage e outros com baixo teor de gordura
·         Castanhas como amêndoas e amendoins
·         Sementes de abóbora e de gergelim
·         Feijões
O maior benefício da tirosina é a sua capacidade de redução de níveis de estresse. Uma série de estudos atesta que ela interage com a produção de hormônios como a adrenalina e a noradrenalina e, além de aliviar o estresse, também reduz a sensação de frio, fadiga, cansaço e insônia.
Há também algumas evidências que sugerem que ela seja benéfica na regulação das funções cognitivas, no desempenho mental e no desenvolvimento da capacidade intelectual.
Valina
A valina é um aminoácido de cadeia ramificada da família da leucina e da isoleucina. Em conjunto, estes três aminoácidos constituem cerca de 35% dos aminoácidos presentes nas proteínas corporais.
Sendo um aminoácido essencial, a valina não pode ser produzida pelo corpo e deve, por isso, ser ingerida através de alimentos ou suplementos. A quantidade diária recomendada de valina é de 15ml no caso dos adultos e de 25ml para as crianças.
Esses valores não devem ser ultrapassados em demasia, uma vez que o consumo exagerado deste aminoácido pode causar alucinações e prejudicar o funcionamento do fígado e dos pulmões.
Entre os alimentos com alto teor de valina estão o requeijão, o peixe, a carne, os amendoins, sementes de sésamo e lentilhas. Também os cogumelos, a soja, o arroz e os feijões contêm valina.
·         – A valina contribui para o tratamento de doenças no fígado e vesícula biliar.
·         – Estimula o crescimento muscular e fornece energia ao corpo.
·         – Facilita a reparação dos tecidos musculares e ajuda a sarar feridas.
·         – Combate a insónia e o nervosismo.
·         – Ajuda a suprimir a sensação de apetite.
·         – Regula o sistema imunitário e o metabolismo.
·         – Melhora a resistência física.
·         – Ajuda a manter a quantidade adequada de nitrogénio no corpo.
Arginina
Principal carreadora de nitrogênio em humanos e animais, a arginina faz parte da síntese de moléculas importantes como agmatina, creatina, ornitina, óxido nítrico, poliaminas, prolina, dentre outras.
A Arginina é classificada como semi-essencial ou condicionalmente essencial em seres humanos, pois pode ser sintetizada endogenamente numa quantidade suficiente para atender as necessidades, não sendo necessária na dieta de adultos saudáveis. Apresenta importância na manutenção da resposta imunológica e cicatrização de feridas.
Proteínas ingeridas sofrem degradação até arginina, podendo ser diretamente absorvidas para utilização no ciclo da ureia, ou transformada em ornitina no intestino e, com a glutamina secretada como glutamato, convertida em citrulina.
A citrulina é transportada até os rins, onde vira substrato da neo síntese da arginina. A citrulina também pode ser convertida diretamente em L-arginina no citoplasma dos macrófagos e das células endoteliais.
·         Estimula o timo e provoca a produção de linfócitos nessa glândula.
·         Inibe o crescimento de variados tumores.
·         A arginina acelera a o processo de cicatrização de ferimentos, e inibe a perda de massa muscular após cirurgias ou ferimentos.
·         Seres humanos que sofriam de algumas formas sérias de doenças do fígado também foram tratados com arginina, com resultados excelentes.
·         Importância da arginina na produção de espermatozoides está bem definida.
Sendo um componente do colágeno, e ajudando a construção de novas células dos ossos e tendões, a l-arginina pode apresentar resultados benéficos no tratamento da artrite e de desordens do tecido conjuntivo.

A arginina tem demonstrado melhorar a condição clínica dos portadores de Alzheimer, através do aumento dos níveis de poliamina, que é fundamental na proliferação celular

Fontes alimentares

Leite, iogurte, bacon, presunto, gelatina, frango, lagosta, atum, camarão, salmão, amendoim, noz, avelã, castanha, aveia, granola, gérmen de trigo, semente de girassol, entre outras.

Quantidades elevadas de Arginina no organismo podem causar doenças ósseas e doenças de pele. Podem causar também náuseas e diarreias aquosas. A arginina pode alterar os níveis de açúcar no sangue, aumentar o risco de hemorragia e pode causar níveis anormalmente elevados de potássio no sangue.

A arginina também pode agravar distúrbios mentais em esquizofrênicos e pode provocar resistência à insulina. A l-arginina também pode acelerar a replicação viral.

Histidina

A histidina é um aminoácido essencial que dá origem à histamina, uma substância que regula as respostas inflamatórias do organismo. Quando a histidina é utilizada no tratamento de alergias deve ser tomada como suplemento em porções que podem variar entre 100 a 150 mg, por dia, e que são prescritas pelo médico.

Os principais alimentos ricos em histidina são os alimentos ricos em proteína como ovos, leite e derivados, peixe e carne mas existem outros alimentos que também têm este aminoácido como: trigo integral, cevada, centeio; nozes, castanha-do-pará, castanha-de-caju; cacau; ervilha, feijão; cenoura, beterraba, berinjela, nabo, mandioca, batata.

Como a histidina é um aminoácido que o organismo não consegue produzir é necessário ingerir através da alimentação este aminoácido.

As principais funções no organismo da histidina são diminuir a acidez no estômago, melhorando as náuseas, e a sensação de ardor sobretudo das gestantes. Além disso, a histidina serve para combater as doenças circulatórias, sobretudo do aparelho cardiovascular porque é um vasodilatador excelente.

Alanina

Ela desempenha um papel importante na transferência de azoto a partir de tecidos periféricos para o fígado, ajuda no metabolismo da glucose, um hidrato de carbono simples que o organismo utiliza para a energia, protege contra a acumulação de substâncias tóxicas que são libertadas nas células musculares quando proteína muscular quebra rapidamente para atender às necessidades de energia, como o que acontece com o exercício aeróbico, fortalece o sistema imunológico, produzindo anticorpos.

Aspartato

O ácido aspártico ou aspartato é um dos aminoácidos codificados pelo código genético, sendo, portanto, um dos componentes das proteínas dos seres vivos. É um aminoácido não essencial em mamíferos, tendo uma possível função de neurotransmissor excitatório no cérebro.

Como tal, existem indicações que o ácido aspártico possa conferir resistência à fadiga. É também um metabolito do ciclo da ureia e participa na gluconeogênese e pode ser neurotóxico.

Glutamato

É um tipo de neurotransmissor. Um aminoácido simples, e age como principal neurotransmissor excitatório no SNC. Ele desempenha um papel importante na transmissão rápida (isto é, resposta rápida ao estímulo), cognição, memória, movimento e sensação.

Os neurotransmissores são pequenos pedaços de proteína que carregam informações específicas. Normalmente, eles ficam armazenados em vesículas dentro da célula neuronal e são liberados quando há o estímulo nervoso.

Glicina

Sintetizada pelo próprio organismo, ela é conhecida como um aminoácido não-essencial. Considerada o menor de todos os aminoácidos, a glicina é classificada como um aminoácido glicogênico, o que significa que uma de suas funções é fornecer ao corpo parte da glicose de que necessita para suas tarefas diárias. Ainda que seja não-essencial, é possível obter glicina através de uma dieta que inclua proteínas de origem animal, cereais e algumas verduras e legumes.

A glicina serve para regular a concentração de glicose no sangue, função que por sua vez pode melhorar os níveis de energia e combater a fadiga. Outras funções da glicina incluem redução da ansiedade e depressão, melhora da concentração e participação na formação de DNA, RNA e na síntese de colágeno e creatina. Isso se traduz em mais energia e foco para o dia a dia e também para os exercícios, além de pele, músculos e articulações mais firmes.

Sendo um dos aminoácidos mais versáteis, a glicina é indispensável para uma série de processos metabólicos; níveis adequados do aminoácido estão associados a uma série de benefícios não só à boa forma como também para a saúde.

Alimentos de origem animal são as melhores fontes de glicina, mas também é possível encontrar o aminoácido nos vegetais. Confira as principais fontes de glicina para você acrescentar à sua dieta: Peixe, frango e carne bovina com baixo teor de gordura; Queijo light, leite e iogurte desnatados; Ovos; Lentilha, feijão, grão de bico; Amaranto, gérmen de trigo, aveia, arroz integral, quinoa; Couve, brócolis, abóbora, espinafre, milho, aspargo, alface; Gelatina sem sabor; Proteína isolada de soja; Sementes de abóbora; Algas marinhas.

Prolina

Entre outras funções, é essencial para a saúde da pele, ossos, tendões e também dá suporte para o tecido muscular. A prolina tem ainda atuação preventiva nas lesões e doenças do sistema cardiovascular.

Como é produzida pelo próprio corpo a partir do ácido glutâmico, a prolina é considerada um aminoácido não essencial, ou seja, não é necessário obter prolina através da dieta.

Apesar disso, consumir alimentos ricos em prolina é uma maneira indireta de aumentar a síntese de colágeno, a proteína mais abundante do corpo humano e que sustenta os mais diversos tecidos. Nada menos que 25% de todas as proteínas corporais são formadas por colágeno.

Em conjunto com a lisina (aminoácido essencial que pode ser encontrado em abundância no feijão e nas proteínas de origem animal), a prolina é precursora da hidroxilisina e da hidroxiprolina, dois aminoácidos utilizados pelo corpo para a síntese de colágeno.

Além de oferecer sustentação (a tal firmeza) à pele, o colágeno é uma proteína que também participa da formação do músculo cardíaco, dos tendões e ligamentos.

Cerca de 15% de todo o colágeno do nosso corpo é composto por prolina, de maneira que uma dieta com alimentos ricos em prolina pode ser benéfica não só para melhorar a aparência da pele como também para prevenir e acelerar a cicatrização de lesões articulares em praticantes de atividade física.

Alguns dos alimentos ricos em prolina que você pode garantir que estejam em seu cardápio para aumentar seu consumo diário de prolina:

·         Gelatina (sem açúcar e sem sabor): 1230mg/colher
·         Proteína isolada da soja (4.700 mg a cada 100 g de produto)
·         Ovo (490 mg/ unidade)
·         Queijo cottage (1,28 g/100g)
·         Leite desnatado (6,8 g por copo)
·         Carnes magras (o frango fornece 900mg/100g)
·         Peixes (o atum contém aproximadamente 1.300mg/150g)
·         Nozes (285mg/30g)
·         Gérmen de trigo (160mg/ colher)
·         Farinha de trigo integral (1.100 mg/ 100 g)
·         Aveia (400mg/porção de 50g)
·         Outros alimentos com bom teor de prolina: aspargo, abacate, feijão, arroz integral, soja, espinafre e algas marinhas.
Serina

Este aminoácido é necessário para o bom metabolismo de gorduras e ácidos graxos, o crescimento muscular e manutenção de um sistema imunológico saudável. Serina é um aminoácido que fazem parte da bainha de mielina protetora que cobre as fibras nervosas é importante para a função de DNA e RNA e formação de células e ajuda à produção de imunoglobulinas e anticorpos.

Os alimentos ricos em serina são principalmente ovos e peixe, porque são ricos em proteínas. No entanto, sendo a Serina um aminoácido não essencial, ele é sintetizado pelo organismo se não houver ingestão.

Os principais alimentos ricos em serina são leite, queijo, iogurte, carne, peixe e ovo. Além desses alimentos outros alimentos que também têm serina podem ser:

Avelã, castanha-de-caju, castanha-do-pará, noz-pecã, amêndoas, amendoim; Feijão, milho; Cevada, centeio; Beterraba, berinjela, batata inglesa, cogumelos, abóbora, cebola roxa, alho.

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