Quantidade por
100 gramas
Calorias 33
Gorduras Totais 0,2 g
Gorduras saturadas 0 g
Gorduras Poli-insaturadas 0 g
Gorduras Monoinsaturadas 0 g
Colesterol 0 mg
Sódio 7 mg
Potássio 299 mg
Carboidratos 7 g
Fibra alimentar 3,2 g
Açúcar 1,5 g
Proteínas 1,9 g
Vitamina A 716 IU Vitamina C 23 mg
Cálcio 82 mg Ferro 0,6 mg
Vitamina D 0 IU Vitamina B6 0,2 mg
Vitamina B12 0 µg Magnésio 57 mg
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Arbusto anual, ereto e pouco ficado. As folhas são pecioladas com 3 a 5 lóbulos. As flores solitárias são amarelas e maculadas de carmim escuro na base.
O fruto é uma cápsula alongada contendo várias sementes. Reproduz-se por sementes, sendo cultivada como hortaliça, germinando em 8 dias. Dá-se melhor no calor e gosta dos solos areno-argilosos, com muita matéria orgânica e bem drenados. A colheita dos primeiros frutos é feita após 60 dias da germinação.
Parte utilizada: Folhas, frutos.
Origem: África, Índia e aclimatado em toda a região tropical. Acredita-se que foi introduzida no Brasil pelos colonizadores.
É usado pela população brasileira especialmente como alimento, de fácil digestão e refrescante para o trato gastrointestinal. É alimento sagrado nas culturas africanas e carro-chefe da culinária tradicional de Minas Gerais.
Constituintes químicos: vitamina A, vitamina B2 e B6, cálcio, alanina, alfa-tocoferol, arginina, ácido ascórbico (vitamina C), ácido aspártico, glicosídeos, ácido glutâmico, gossipetina, gossipol, histidina, isoleucina, leucina, ácido linolênico, ácido mirístico, ácido oleico, ácido palmítico, ácido pantotênico, pectina, quercetina, riboflavina, amido, ácido esteárico, enxofre.
Propriedades medicinais: Anti-helmíntica, antiparasitária, demulcente.
Indicações: verminoses; diarreia; disenteria; inflamação e irritação do estômago, intestino e rins; problemas na língua devido a febre tifoide.
Contraindicações/cuidados: Aumento do número de evacuações, ou diarreia pastosa em intestinos muito sensível com tendência à diarreia.
O fruto, como alimento, pode ser comido: cru, refogado , frito ou cozido. Adultos: 4g de fruto verde - cru (1 colher de sopa para cada xícara de água) em infuso, acrescido de 1 colher de sopa de mel -1 colher de sopa até 3 vezes ao dia, com intervalos menores que 12hs.
Deve ser mantido sob refrigeração. Crianças: tomam uma colher de sobremesa ou chá, de acordo com a idade. 8g de frutos verdes macerados em água 1 xícara de água quente por 1 noite - tomar metade após o almoço e metade após o jantar. Emplastro de folhas frescas são usados para cicatrizar úlceras e feridas e para "amadurecer" tumores. Também são usados sobre os pulmões.
O quiabo é um fruto longo, seco, indeiscente, com formato cilíndrico e de coloração predominantemente esverdeada, de uma espécie de planta tropical e anual cujo nome científico é Abelmoschus esculentus.
Esta planta, comumente conhecida como quiabeiro, possui caule semilenhoso, folhas verdes grandes, flores hermafroditas amarelas e pode atingir cerca de três metros de altura.
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Malvales
Família: Malvaceae
Gênero: Abelmoschus
Espécie: A. esculentus
De origem africana, o quiabeiro é atualmente cultivado em várias regiões tropicais, subtropicais e regiões temperadas do mundo, por conter frutos comestíveis saborosos e cheio de nutrientes.
No Brasil, ele foi introduzido com o comércio de escravos e é cultivado em todas as regiões, principalmente na região Sudeste, com destaque para o Estado de São Paulo (Araçatuba e Campinas), que é o maior produtor do país.
Da família das Malvaceas da qual fazem parte mais de 2.000 espécies, entre elas o famoso cacaueiro, o quiabeiro assim como a maioria dos membros de sua família é uma planta arbustiva, porém existem algumas espécies, em menor quantidade, que são árvores e cipós.
No entanto, todas as espécies desta família possuem canais mucilaginosos e indumento constituído geralmente por pelos ramificados ou escamosos.
Presente na alimentação de muitos brasileiros, principalmente na dos baianos e mineiros, e, apreciado na culinária de várias culturas do mundo, o quiabo é consumido de variadas maneiras, tais como crus em saladas, refogados, cozidos, assados, grelhados e como ingrediente de diversas receitas.
Desprezado por algumas pessoas por conter uma gomosidade característica o quiabo chama atenção em outro quesito, nutrição. Seu perfil nutricional é bem chamativo, e apesar da textura grudenta, que pode ser facilmente removida de acordo com a forma de preparo, o quiabo fornece vários nutrientes importantíssimos à saúde.
Ele é rico em vitamina A, C e B1 e possui ainda em sua composição minerais como o cálcio, fibras e proteínas. Por fornecer poucas calorias (100 gramas contém cerca de 30 kcal) o quiabo pode estar contido em dietas de restrições calóricas e com a vantagem de ser um alimento de fácil digestão.
Além de todos estes nutrientes presentes no quiabo, ele também é conhecido por conter propriedades medicinais. Ele é anti-helmíntico, antiparasitário, demulcente e indicado como tratamento de várias enfermidades como diarreia, verminoses, disenteria, inflamações e irritação do estômago, rins e intestino.
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