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domingo, 8 de maio de 2016

Pêssego - Prunus persica

 
Informação Nutricional

Quantidade por 100 gramas

Calorias 39

Gorduras Totais 0,3 g

Gorduras Saturadas 0 g

Gorduras Poliinsaturadas 0,1 g

Gorduras Monoinsaturadas 0,1 g

Colesterol 0 mg

Sódio 0 mg

Potássio 190 mg

Carboidratos 10 g

Fibra Alimentar 1,5 g

Açúcar 8 g

Proteínas 0,9 g

Vitamina A 326 IU Vitamina C 6,6 mg

Cálcio 6 mg Ferro 0,3 mg

Vitamina D 0 IU Vitamina B6 0 mg

Vitamina B12 0 µg Magnésio 9 mg

Propriedades medicinais: laxante (leve).

Indicações: diabete, hemorragia (útero, bexiga), vômitos na gravidez.

Parte utilizada: folhas, flores, frutos.

O pessegueiro (Prunus persica) é uma árvore decídua, nativa da China e sul da Ásia, de folhas alternas e serreadas, flores roxas e drupas pubescentes, comestíveis e com propriedades aperitivas e digestivas. Possui inúmeras variedades hortícolas. A infusão das folhas e sementes é calmante e as flores são usualmente utilizadas como laxante suave.

O nome científico da espécie, Prunus persica, relaciona-se com as palavras em português "pessegueiro" (árvore) e "pêssego" (o fruto). O nome é uma referência ao largo cultivo da espécie no Irã (antiga Pérsia) durante a Antiguidade, de onde foi transplantada para a Europa.

Os romanos referiam-se ao pêssego como malus persicum ou "maçã da Pérsia", sendo, portanto, essa denominação em latim a origem tanto às palavras em português quanto a outras cognatas em diversas línguas europeias (pêche em francês, peach em inglês, pesca em italiano).

Documentos registram que história do pessegueiro é quase tão antiga quanto a da agricultura. E se o inicio da agricultura está perdido na antiguidade, também não podemos determinar a quanto o pessegueiro é cultivado estima-se que por volta de (4) quatro mil anos.

A história do pessegueiro é mais recente. Sendo introduzido em 1532 por Martim Afonso de Sousa que trouxe mudas da ilha da Madeira e as plantou na capitânia de São Vicente; atual estado de São Paulo.

Apesar de seu nome botânico, Prunus persica, fazer menção à Pérsia (atual Irã) a partir de onde a espécie teria sido introduzida na Europa, estudos genéticos e a descoberta de oito bem preservados endocarpos de pêssego fossilizados, no sudoeste da China remontando a mais de dois milhões e meio de anos, sugerem que o pêssego se originou na China.

A espécie tem sido cultivada desde cerca de 2000 anos antes de Cristo. É mencionado em documentos chineses desde o século 10 A.C. e era uma fruta apreciada por reis e imperadores. Mais recentemente, a história do seu cultivo na China tem sido extensivamente revisada em citações de numerosos manuscritos originais datados de 1.100 A.C.

O pêssego foi trazido da Índia e do Oriente Médio na Antiguidade. O cultivo do pessegueiro também veio da China, passando pela Pérsia (Irã), e alcançou a Grécia por volta do ano 300 A.C. Alexandre, O Grande, introduziu a fruta na Europa após conquistar os persas.

Os pessegueiros crescem bem em uma extensão bastante limitada de lugares, já que exigem temperaturas bem frias (chilling requirement), que em geral não ocorrem em áreas tropicais de baixas altitudes.

Em países de latitudes tropicais e equatoriais, tais como Equador, Colômbia, Etiópia, Índia e Nepal, só crescem em locais de maior altitude, onde existem condições de maior frio em alguma época do ano.

Os pessegueiros podem tolerar temperaturas negativas em torno de -26 a -30 °C, ainda que a florada seja perdida a essas temperaturas, inviabilizando a colheita de frutas no verão.

A perda da florada começa em temperaturas entre -15 a -25 °C, dependendo da variedade cultivada (cultivar) (algumas são mais tolerantes ao frio que outras) e do tempo de exposição ao frio intenso.

As variedades mais comuns de pêssego começam a frutificar no terceiro ano após o plantio, e tem uma longevidade aproximada de 12 anos. Muitas variedades requerem aproximadamente 600 a mil horas de temperaturas mais frias; variedades com exigência de 250 horas (10 dias) de frio ou menos tem sido desenvolvida, possibilitando a produção da espécie em climas mais quentes.

Durante o inverno, reações químicas essenciais ocorrem antes de a planta começar a crescer novamente. Terminada a estação mais fria, a planta inicia o período de quiescência, o segundo tipo de dormência.

Durante a quiescência, os botões florescem e crescem, à medida em que calor suficiente se acumula, favorecendo o crescimento. A quiescência é a fase de dormência entre a satisfação das necessidades de friagem e o começo do crescimento dos pêssegos.

Certas variedades são mais delicadas, e outras podem tolerar temperaturas mais baixas. Ademais, calor intenso de verão é necessário para maturar a colheita, com temperaturas médias do mês mais quente entre 20 e 30 °C.

Outra questão problemática em muitas áreas de cultivo da espécie é a geada de primavera. Os pessegueiros tendem a florescer no início da primavera. Os botões frequentemente podem ser danificados ou eliminados por geadas; tipicamente, se as temperaturas caem abaixo de -4 °C, muitas flores são perdidas. Entretanto, se as flores não estiverem totalmente abertas, podem tolerar até alguns graus a menos.

Pêssegos são climatéricos, ou seja, continuam a amadurecer mesmo após colhidos das árvores.

Dados nutricionais

Valor nutricional por 100 g

Energia 165 kJ (40 kcal)

Carboidratos

Carboidratos totais 9.5 g

• Açúcares 8.4 g

• Fibra dietética 1.5 g

Vitaminas

Vitamina A equiv. 16 µg (2%)

Ácido fólico (vit. B9) 4 µg (1%)

Vitamina C 6.6 mg (8%)

Minerais

Ferro 0.25 mg (2%)

Potássio 190 mg (4%)

Um pêssego médio pesa 75g, e de maneira geral contém 30 Cal, 7 g de carboidratos (6 g de açúcares e 1 g de fibras), 1 g de proteínas, 140 mg de potássio, e 8% das necessidades diárias de vitamina C. Nectarinas fornecem o dobro de vitamina A, e ligeiramente mais vitamina C, que os pêssegos, além de serem uma fonte mais rica de potássio.

Assim como muitos outros membros da família das rosáceas, as sementes do pêssego contêm glicosídeos cianogênicos, incluindo amigdalina (designação de subgênero: Amygdalus). Essas substâncias são suscetíveis à decomposição de moléculas de açúcar e gás de hidrogênio cianido.

As sementes de pêssego não são as mais tóxicas da família das rosáceas—essa honra duvidosa é das amêndoas amargas—grandes doses dessas substâncias químicos, independente da fonte, são perigosas à saúde humana.

Alergia ou intolerância são formas relativamente comuns de hipersensibilidade às proteínas contidas nos pêssegos. Os sintomas vão desde reações locais (por exemplo, síndrome alérgica oral e urticária de contato) a sintomas sistêmicos, incluindo anafilaxia (por exemplo, urticária, angioedema, sintomas gastrointestinais e respiratórios).

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