O Umarí é uma árvore que pode
atingir até 25 m de altura, (Poraqueiba paraensis), da família das Icacináceas,
tem madeira leve, sendo espécie nativa e exclusiva do Pará.
É também conhecida como
Poraqueiba, Umari-do-Amazonas, Umari-Amarelo e Mari. Seu fruto é uma drupa com
casca fina, amarelo-alaranjada, consumida em natura, sendo encontrada de
janeiro a junho nos mercados paraenses.
Possui elevados teores de carotenóides e
saponinas, sendo fonte importante de vitaminas
(E e A), suprindo nossas necessidades
diárias.
Dos frutos do Umari se extrai
um óleo, muito utilizado na região. Suas folhas são utilizadas para tratar
disenterias, existindo outras espécies de Umari, a Pouteria sericea, ou
Umari-preto, muito cultivado em sitios e pomares de Manaus e seus arredores.
Classificação científica
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Subclasse: Rosidae
Ordem: Fabales
Família: Fabaceae
Subfamília: Faboideae
Tribo: Dalbergieae
Género: Geoffroea
Espécie: G. spinosa
Nome binomial Geoffroea spinosa
Jacq.
O umarizeiro ou marizeiro
(Geoffroea spinosa Jacq.) é uma árvore de grande porte, frondosa, com caule e
ramos cheios de pequenos espinhos que cresce nas várzeas.
Distribui-se, sobretudo, por
quatro zonas geográficas da América do Sul e no Brasil ocorre no Sertão do
Nordeste brasileiro e nos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
Os frutos, chamados umari,
embora um pouco amargos, comem-se cozidos ou em mingaus, por ocasião das secas
e mesmo em tempos normais. Deles se retira uma massa (mesocarpo), tida como
peitoral e vermífuga.
As folhas constituem
substancial ração para o gado; o chá destas misturadas com os brotos passa por
emenagogo e antidiarréico.
O nome alude ao fenômeno desta
planta verter tanta água pelos brotos, no princípio da estação pluvial, que
chega a molhar a terra. Os sertanejos consideram o fato como excelente indício
de chuvas abundantes.
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