Classificação
científica
Reino:
Plantae
Clado:
angiospérmicas
Clado: eudicotiledóneas
Clado: rosídeas
Ordem:
Rosales
Família:
Moraceae
Género:
Bagassa
Espécies:
Bagassa guianensis
Bagassa
é um género botânico pertencente à família Moraceae, é uma arvore nativa das
Guianas e Brasil.
NOMES
COMUNS: Tatajuba, Garrote (RO), Amarelão, Bagasse, Jawahedan, Burra Leiteira,
Bagaceira (AM), Amaparana, Tatajuva.
Região
Amazônica (Acre, Rondônia, Amazonas, Pará e Maranhão). Encontrada nos arredores
de Belém, Norte de Óbidos e entre os rios Tocantins, Xingu e Tapajós até o
município de Parintins, no Baixo Amazonas até o estuário, onde ocorre na mata
de terra firme e em solo argiloso. Ocorre, também, nas Guianas.
Planta
dioica, de 15-30 m de altura, dotada de copa alongada e rala. Tronco reto e
cilíndrico, de 40-80 cm de diâmetro, com casca espessa, fibrosa, porém mole,
liberando um látex branco abundante quando cortada, o qual coagula em contato
com o ar.
Folhas
simples, opostas, trinervadas, inteiras ou trilobadas (plantas jovens), a
lâmina de consistência membranácea, discolor, com a face superior ligeiramente
áspera ao tato, 12-18 cm de comprimento por 8-14 cm de largura, sobre pecíolo
de 4-6 cm.
Inflorescências
masculinas com flores pequeníssimas compactas em espigas de cerca de 5 cm e, as
femininas em capítulos globosos solitários.
Fruto
globoso de superfície granulosa, com polpa carnosa, adocicada e adstringente,
com numerosas sementes achatadas.
Planta
semidecídua, heliófila até ciófita, seletiva xerófita, característica e
exclusiva da floresta pluvial Amazônica, onde apresenta, de maneira geral, frequência
moderada a elevada, não obstante muito descontínua e irregular ao longo de sua
área de distribuição.
Apresenta
boa regeneração em áreas abertas e em capoeiras, preferindo terrenos bem
drenados e férteis situados em elevações do terreno. Produz anualmente moderada
quantidade de sementes viáveis, prontamente disseminadas pela fauna em geral.
Floresce
durante os meses de abril até agosto. Os frutos amadurecem a partir de setembro
e prolongam-se até fevereiro.
Recolher
os frutos no chão sob a árvore logo após a maturação e queda espontânea. Em
seguida deixá-los amontoados em sacos plásticos até o apodrecimento da polpa
para facilitar a remoção das sementes através da lavagem em água corrente
dentro de uma peneira fina.
Após a
secagem à sombra por 24 horas estarão prontas para serem semeadas. Um
quilograma de sementes contém cerca de 165 mil unidades.
Colocar
as sementes para germinação logo que colhidas em canteiros a pleno sol contendo
substrato arenoso. Em seguidas cobri-las com uma fina camada do substrato
peneirado.
A
emergência ocorre em poucas semanas e a taxa de germinação é inferior a 50%.
Transplantar as mudas para embalagens individuais quando com 5-7 cm. O
desenvolvimento das plantas é rápido no habitat natural.
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