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domingo, 3 de abril de 2016

Tatajuba - Bagassa guianensis



Classificação científica
Reino: Plantae
Clado: angiospérmicas
Clado: eudicotiledóneas
Clado: rosídeas
Ordem: Rosales
Família: Moraceae
Género: Bagassa

Espécies: Bagassa guianensis

Bagassa é um género botânico pertencente à família Moraceae, é uma arvore nativa das Guianas e Brasil.

NOMES COMUNS: Tatajuba, Garrote (RO), Amarelão, Bagasse, Jawahedan, Burra Leiteira, Bagaceira (AM), Amaparana, Tatajuva.

Região Amazônica (Acre, Rondônia, Amazonas, Pará e Maranhão). Encontrada nos arredores de Belém, Norte de Óbidos e entre os rios Tocantins, Xingu e Tapajós até o município de Parintins, no Baixo Amazonas até o estuário, onde ocorre na mata de terra firme e em solo argiloso. Ocorre, também, nas Guianas.

Planta dioica, de 15-30 m de altura, dotada de copa alongada e rala. Tronco reto e cilíndrico, de 40-80 cm de diâmetro, com casca espessa, fibrosa, porém mole, liberando um látex branco abundante quando cortada, o qual coagula em contato com o ar.

Folhas simples, opostas, trinervadas, inteiras ou trilobadas (plantas jovens), a lâmina de consistência membranácea, discolor, com a face superior ligeiramente áspera ao tato, 12-18 cm de comprimento por 8-14 cm de largura, sobre pecíolo de 4-6 cm.

Inflorescências masculinas com flores pequeníssimas compactas em espigas de cerca de 5 cm e, as femininas em capítulos globosos solitários.

Fruto globoso de superfície granulosa, com polpa carnosa, adocicada e adstringente, com numerosas sementes achatadas. 

Planta semidecídua, heliófila até ciófita, seletiva xerófita, característica e exclusiva da floresta pluvial Amazônica, onde apresenta, de maneira geral, frequência moderada a elevada, não obstante muito descontínua e irregular ao longo de sua área de distribuição.

Apresenta boa regeneração em áreas abertas e em capoeiras, preferindo terrenos bem drenados e férteis situados em elevações do terreno. Produz anualmente moderada quantidade de sementes viáveis, prontamente disseminadas pela fauna em geral.

Floresce durante os meses de abril até agosto. Os frutos amadurecem a partir de setembro e prolongam-se até fevereiro.

Recolher os frutos no chão sob a árvore logo após a maturação e queda espontânea. Em seguida deixá-los amontoados em sacos plásticos até o apodrecimento da polpa para facilitar a remoção das sementes através da lavagem em água corrente dentro de uma peneira fina.

Após a secagem à sombra por 24 horas estarão prontas para serem semeadas. Um quilograma de sementes contém cerca de 165 mil unidades.

Colocar as sementes para germinação logo que colhidas em canteiros a pleno sol contendo substrato arenoso. Em seguidas cobri-las com uma fina camada do substrato peneirado.

A emergência ocorre em poucas semanas e a taxa de germinação é inferior a 50%. Transplantar as mudas para embalagens individuais quando com 5-7 cm. O desenvolvimento das plantas é rápido no habitat natural.




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