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terça-feira, 19 de abril de 2016

Salgueiro Branco – Salix alba


Remédio antigo para dores, febre e problemas reumáticos, o salgueiro-branco contém substâncias semelhantes à aspirina. E muitas vezes considerado o equivalente natural da aspirina, mas o seu modo de atuação é apenas parcialmente idêntico, não pode ser usado como substituto direto da aspirina.

Planta da família das Salicaceae, também conhecida como salgueiro ou sincero.

Os salgueiros são pequenas árvores ou arbustos, folhas lanceoladas, margens finamente serrilhadas, lisas e lustrosas na página superior e glaucas na página inferior.

A maioria das Centenas das espécies são dióicas, com flores masculinas e femininas em plantas separadas. A polinização ocorre em grande parte através de insetos, e por isso espécies diferentes de salgueiro hibridizam livremente;

Crescem em lugares úmidos ou ao longo das beiras de rios em climas temperados e frios; A casca do tronco do salgueiro para fins medicinais é coletada de ramos novos no início da primavera (2 a 3 anos de idade). Outras espécies de Salix possuem uma química e farmacologia similar.

Habitat: Nativo da Europa, hoje é planta cosmopolita. É encontrado no Brasil como ornamental.

História: Por séculos, as cascas do tronco dos salgueiros europeus foram usadas para tratar febres, dores de cabeça e outras dores, e a artrite.

Os salgueiros norte-americanos também foram usados na medicina popular; (A maioria) Muitos dos salgueiros medicinais europeus foram introduzidos nas Américas do salgueiro, e o seu derivado aspirina mostrou-se menos irritante à boca e ao estômago.

Parte utilizada: casca, folhas e tronco

Princípios Ativos: salicilina, flavonoides, taninos.

Propriedades medicinais: sudorífera, antipirética, antiflogística, analgésica, antirreumática, antiagregante.

Uso pediátrico: As mesmas indicações possíveis, porém crianças e adolescentes febris não devem abusar do salgueiro pelo risco da síndrome de Reye's.

Uso na gestação na lactação: Os salicilatos geralmente são contraindicados na gravidez. Informação sobre a segurança e eficácia do salgueiro-branco durante a gravidez e amamentação não foi encontrada.

Dores: A casca pode ser tomada como remédio para dores de cabeça, de dentes e de costas. O uso principal é na inflamação, dores e rigidez musculares e articulares, e em problemas como lesões desportivas e gota. Tem poucos efeitos secundários e pode ser preferível aos anti-inflamatórios em problemas que, como a osteoartrite, requerem um uso prolongado.

Febre: Tome uma infusão (talvez com gengibre, gingiber officinalis) para controlar febres e aliviar o mal-estar e desconforto que acompanham uma infecção aguda. Se tiver 39 °C ou mais, consulte logo um médico.

Contraindicações

Não utilizar na gravidez, se tiver distúrbios gastrointestinais (úlcera, gastrite, refluxo esofágico, colite ulcerosa, colite espasmódica, diverticulose e diverticulite), se estiver usando medicamento antiagregante ou se tiver alergia a ácido acetilsalicílico (aspirina).

Interação medicamentosa: Aumenta o risco de sangramentos em pacientes que fazem uso de anticoagulantes. Produz alterações em exames laboratoriais com aumento de creatinina, enzimas hepáticas e ureia.

Efeitos colaterais: Não há nenhum relato de efeitos adversos devido ao uso do salgueiro-branco, embora efeitos aditivos com salicilatos sintéticos devem ser considerados, com risco de sangramento, queixas gastrintestinais, rash cutâneo e choque anafilático.

Farmacologia: A salicina é hidrolizada no intestino formando a saligenina (álcool o-hidroxibenzíl), que é absorvida e então oxidada formando o ácido salicílico.

A salicortina e outros salicilatos relacionados são quimicamente instáveis (para o exemplo, degradam com a água fervendo em chás) e prevenção da perda destes compostos requer uma secagem cuidadosa da casca; Protocolos de extração que evitam a decomposição dos glicosídeos naturais da planta foram desenvolvidos.

A utilização da casca de salgueiro na medicina popular é conhecida há séculos. No século V a. C., Hipócrates, considerado o pai da medicina, escreveu sobre um pó, extraído da casca do salgueiro, que seria capaz de aliviar dores e reduzir a febre.

Atualmente, a casca de salgueiro continua a ser utilizada para o alívio de dores, como as dores lombares, de cabeça, as dores provocadas pela osteoporose, tendinites, bursites, dentre outras.

A casca do salgueiro branco contém salicina ou ácido salicílico, que, conjugado ao acetato, originou o ácido acetilsalicílico: a famosa aspirina.

A ação da casca do salgueiro age mais lentamente do que a aspirina no alívio de dores, mas os efeitos estendem-se por mais tempo. Confira a seguir as propriedades medicinais e os benefícios à saúde proporcionados por esta planta.
Adstringente;
Anafrodisíaco;
Antibacteriano;
Tônico digestivo;
Vermífugo;
Antiflogística;
Analgésica;
Sudorífera;
Antisséptico;
Antirreumática;
Antiagregante;

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