Usada há muito nas Américas e na Europa, a salsaparrilha é um bom remédio para infecções crônicas, doença inflamatória crônica e problemas da menopausa.
Da família das Liliáceas, trepadeira com raízes carnosas espessadas, tuberiformes e alongadas. O caule é cilíndrico, lenhoso e armado de pequenos espinhos.
As folhas reunidas em rosetas espaçadas, são sésseis e lanceoladas, as folhas são simples, pecioladas e ovaladas. As flores são pequenas e de coloração esbranquiçada. O fruto é uma baga, contendo numerosas sementes.
Ele se propaga por sementes, ou então por mergulhia de estaquias ou rebentos.
Necessita de um tutor ou suporte, onde possa se prender e prosperar.
As mudas e plantas jovens não deverão apanhar radiação solar direta.
Ambas as espécies prosperam bem em climas equatoriais e tropicais, vegeta ao longo dos cursos dos rios e terrenos úmidos, em campos e cerrados. O solo deve ser solto, fofo e fértil, com bastante matéria orgânica.
A melhor época do plantio é no início da estação chuvosa, no inverno ou primavera tropical, e na falta de chuvas se deve irrigar com regularidade as mudas recém-plantadas e as plantas mais jovens.
Quando feita a colheita das raízes, convém deixar intatos alguns rizomas, que em geral são curtos e grossos, para assegurar o nascimento de novas plantas.
O enraizamento é melhor em solos aerados e férteis, com matéria orgânica.
Não é exigente em água, embora responda a irrigação espaçosa. O espaçamento pode ser feito semelhante a cultura da uva ou do maracujá (4m X 2m).
Partes Utilizadas: Rizoma e raiz.
Habitat: Nativa da América Equatorial, ocorre em vários países, principalmente México, Brasil e Peru.
Sua raiz é muito indicada para combater o reumatismo e a artrite. É usada tanto para uso interno como para lavar eczemas.
Distúrbios dermatológicos: A salsaparrilha é usada para tratar psoríase e eczema. É melhor tomá-la conjugada com labaça-crespa (Rumex crispus).
Problemas da menopausa: A salsaparrilha pode ajudar com problemas da menopausa ligados à pele ou a sintomas artríticos.
Princípios ativos: Saponinas esteroidais: sarsaponina, esmilasaponina (esmilacina); Sarsaparilosideo; Agliconas: sarsasa-ponina (parilina), sarsasapogenina (parigenina), e esmilagenina. Outras saponinas; diosgenina, tigoge-nina e asperagenina; Fitosterois: sitosterol, estigmas-terol e polinastanol; Amido; Resina; Álcool cetílico; Óleo volátil; Ácidos cafeoilshikimico, shikimico, ferúlico, sarsápico; Kaempferol, e quercetina; Minerais: alumínio, cromo, ferro, magnésio, selênio, cálcio, zinco e outros; algumas espécies têm os flavonoides: isoastilbina, isoengetitina e astilbina.
Interação medicamentosa: Não há relatos, porém ela afeta a absorção de drogas orais e deve ser tomada com um intervalo de pelo menos 2 horas. Pode aumentar a creatinina.
Efeitos colaterais: Um relatório descreve a asma ocupacional causada pelo pó da raiz da salsaparrilha.
Superdosagem: Não há relatos de envenenamento, mas doses acima das recomendadas podem causar náuseas, salivação, vômitos e queda acentuada do pulso.
Toxicologia: Nenhuma informação sobre a toxicologia da salsaparrilha foi encontrada na literatura consultada.
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