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terça-feira, 19 de abril de 2016

Saia branca – Brugmansia suaveolens


Também conhecida como trombeta, canudo, zabumba ou trombeteira, a saia-branca e uma planta cujo nome científico é Brugmansia suaveolens.

Pertencente à família das Solanaceae, a planta é originária da América do Sul e é puramente ornamental devido às suas belíssimas e grandes flores. Pode ser usada ainda na medicina alternativa.

Alguns povos primitivos usavam a planta para complementar rituais místicos e religiosos, além dos tratamentos de doenças. No entanto, muitas pessoas as usavam antigamente para entorpecer vítimas para poder matar ou roubar aos outros. Esta tem ação semelhante ao “boa noite cinderela”, popularmente conhecida como a droga das baladas.

A planta foi mencionada em “A Odisséia”, obra de Homero, onde Ulisses chegou à ilha onde residia Circe, a Ninfa. Esta, ao chegarem lá, deu aos marujos uma poção de saia-branca para que pudessem se esquecer de tudo sobre sua terra natal e sua antiga vida.

Existem ainda alguns relatos de que os índios que viviam no Brasil usavam a planta como um meio de castigar aos índios da tribo que cometiam crimes.

Estes recebiam o chá desta planta e eram trancados em uma oca com muitas formigas. Estas ficavam como uma forma de tortura aos índios até que se cansassem, ou até que o efeito do chá passasse.

Propriedades e benefícios

A planta anticolinérgica pode ser facilmente encontrada em muitas regiões do Brasil e suas principais substâncias ativas são a escopolamina, atropina e hiosciamina, sendo indicadas para tratamento de asma e de mal de Parkinson.

Sua infusão pode trazer sensação de relaxamento, alívio de espasmos musculares, broncodilatação e tratamento de infecções urinárias, problemas cardíacos e efeitos da tensão pré-menstrual.

Possui propriedades antiasmática, anticonvulsivante, cardiotônica, dilatadora, emética e narcótica. Suas partes utilizadas são as folhas, flores e sementes usados para uma infusão.

Contraindicações e precauções

Atenção: a planta pode causar delírios, perda da consciência, alucinações, coma e até mesmo a morte quando usada fora das doses indicadas e sem supervisão médica.

Popularmente usada como droga no Brasil, sua circulação passou a ser controlada pelo Ministério da Saúde em especificação em portaria da ANVISA. O controle da planta, no entanto, é um tanto complexo devido a facilidade como é encontrada no país.

A ingestão da planta pode causar ainda boca seca, taquicardia, dilatação das pupilas, rubor da face, estado de agitação, sonolência, perda da coordenação motora, desconcentração e hipertermia.

Os componentes dessa planta são muito potentes e perigosos, nunca consuma sem o consentimento de um profissional de saúde.

Planta da família das Solanaceae, também conhecida como babado, cartucheira, cartucho, copo-de-leite, saia-branca, sete-saias, trombeta-de-anjo, trombeteiro e zabumba-branca.

É um arbusto utilizado como planta ornamental devido às suas grandes flores em forma de trombeta. A trombeteira é um arbusto grande e ereto, que atinge facilmente 2 ou 3 metros de altura.

Suas folhas são grandes, ovais, alternas, caducas, verdes e pubescentes na face inferior. As flores em formato de trombeta, são pêndulas, simples, perfumadas e podem ter cerca de 30 cm de comprimento. São em geral de coloração branca ou amarela, mas ocorrem variedades e híbridos de flores róseas e dobradas também.

Parte utilizada: Folhas, flores, sementes.

Origem: América Central e América do Sul.

Deve ser cultivada sob sol pleno, em solo fértil, arenoso e enriquecido com matéria orgânica, regado a intervalos regulares. As adubações devem preceder a floração e as podas devem ser realizadas após a floração.

A trombeteira aprecia o calor e a umidade, e é comum observá-lo naturalmente na beira de riachos. Podemos plantá-lo sob meia sombra, mas as flores podem se tornar esparsas nesta situação de luminosidade. Não tolera o frio intenso, mas podem ser cultivadas em estufas. Multiplica-se por sementes e estaquia.

Princípios Ativos: alcaloides (daturina, atropina, atropamina, hiosciamina, escopolamina, norscopulamina, meteloidina), ácido acético, ácido aconítico, ácido ascórbico, ácido cafeico, capsidol, ácido clorogênico, ácido cítrico, ácido ferúlico, ácido fórmico, ácido fumárico, ácido glicóico, ácido láctico, ácido lignocérico, ácido linoleico, ácido málico, ácido oleico, ácido esteárico, ácido sucínico, butanol, datugenina, esculetina, etanol, flurocitabina, glucose, potássio nitrato, proteína, sitosterol, taninos .

Propriedades medicinais: Antiasmática, anticonvulsivante, cardiotônica, dilatadora, emética, narcótica.

Indicações: De alguns compostos da flor fabrica-se remédios para mal de Parkinson, infecções urinárias, problemas cardíacos, síndrome pré-menstrual, overdose de colinérgicos.



Contraindicações/cuidados: gestantes, nutrizes, crianças. Pode ocorrer náusea, vômito, pele quente, seca e avermelhada, rubor facial, mucosas secas principalmente ocular e bucal, taquicardia, convulsão mental, mudanças repentinas de comportamento, alucinações com visão de formas e cores variadas, vertigem, delírio acompanhado de convulsões, aumento da pulsação, dilatação da pupila e embaçamento da visão, diminuição das secreções, lentidão de reflexos e retenção urinária, diminuição de reflexos e exercício motor da medula, paralisia dos músculos estriados e excitação os músculos lisos.

A ingestão sem a supervisão de um especialista pode levar à morte. Do socorro deve constar: o esvaziamento gástrico desde que seja feito em tempo útil. A lavagem gástrica deve ser enérgica e precoce. A hipertermia deve ser tratada com medidas físicas (bolsas de gelo, compressas úmidas, etc.) pois em geral são ineficazes os analgésicos.

Diazepínicos podem ser utilizados para controle da agitação psicomotora muito intensa. Correção dos distúrbios hidreletrolíticos e metabólicos e assistência respiratória são procedimentos importantes. Administrar fisostigma para pacientes graves, pois os efeitos colaterais são significativos.

Modo de usar: cigarros das folhas secas

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