Nomenclatura
popular: pholia magra, chá de bugre, louro mole, cafezinho do mato
A
porangaba é o nome popular da planta da espécie Cordia salicifolia, espécie que
por sua vez, em algumas regiões é classificada como Cordia ecalyculata, sendo
esta última nomenclatura mais utilizada na parte sul do país e em países
vizinhos como Argentina e Paraguai.
Além
disso, a porangaba é conhecida por diversos outros nomes populares,
principalmente como chá de bugre, cafezinho do mato, já que os seus frutos se
assemelham ao café, e mais recentemente com o nome geralmente utilizado no meio
comercial, pholia magra.
Na
região sul do Brasil é comum também se referir à porangaba como louro mole, já
que suas folhas lembram às do louro.
Trata-se
de uma árvore de médio porte que em alguns casos pode atingir até 20m de
altura, sendo, porém, mais encontrada no intervalo de altura entre 4 a 12m.
A
porangaba é nativa da América do Sul, pode ser encontrada desde o Nordeste até
o Sul do Brasil, particularmente nas regiões inseridas no bioma da Mata
Atlântica.
Suas
folhas são oblongas e lanceoladas, lembrando a folha do louro. Produz frutos
avermelhados (em alguns casos, amarelados) que possuem gosto semelhante ao
caqui.
Indicações,
Usos e Benefícios
A
porangaba é utilizada por indicação popular como diurético e para estimular a
circulação.
Mas
de longe, o uso mais popular da porangaba é como emagrecedor. É comercializada
na forma de chás e principalmente em cápsulas, sendo nesses casos mais comum o
uso do nome "pholia magra".
O
efeito emagrecedor da porangaba é atribuído à sua capacidade de moderar o
apetite e normalmente recomenda-se o seu consumo de 30 minutos a 1 hora antes
das refeições.
Pesquisas
realizadas no Japão indicam que o extrato de porangaba pode auxiliar a prevenir
infecções do vírus da Herpes.
Na
área dos cosméticos, a porangaba vem sendo utilizada como tratamento para
estrias e celulite, porém sua eficácia nesses casos não está comprovada.
Cuidados
e Contraindicações
Apesar
de muito utilizada por indicação popular, poucos estudos foram realizados para
averiguar a toxicidade da Cordia salicifolia e, portanto, potenciais efeitos
adversos do uso prolongado ou esporádico dessa planta ainda são desconhecidos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário