Classificação científica
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Sapindales
Família: Sapindaceae
Género: Talisia
Espécie: T. esculenta
Nome binomial Talisia esculenta
A pitomba (ou o pitombo) é o
fruto da pitombeira (Talisia esculenta), árvore presente desde a Região
Amazônica até a Mata Atlântica, do Nordeste do Brasil ao Rio de Janeiro, que
chega a ter até doze metros de altura.
Seus frutos, drupas, são
comestíveis, saborosos e muito consumidos tanto pelo homem como pela fauna e se
dá no pé entre os meses de janeiro e abril, às vezes vai até maio ou junho
dependendo do clima.
A pitomba possui em geral um a
dois caroços revestidos por uma camada fina e suculenta, adocicada e um pouco
ácida. Quando madura, a fruta tem a cor laranja e em média cerca de três
centímetros.
Estes frutos são
comercializados nas feiras das regiões Norte e Nordeste no Brasil, sendo muito
procurados por pássaros e amplamente cultivados em pomares domésticos por todo
o país.
Dá nome a uma tradicional festa
pernambucana, a Festa da Pitomba.
Espécie da Caatinga, Amazônia,
Mata Atlântica e Cerrado
A pitomba (nome científico:
Talisia esculenta), também conhecida como olho de boi, pitomba da mata e
pitomba de macaco, é o fruto da pitombeira, árvore que pode alcançar mais de 10
metros de altura. Seu nome é originário do tupi e significa sopapo, bofetada ou
chute forte.
A árvore pode ser encontrada em
quase todo o Brasil, especialmente na Caatinga, Amazônia, Mata Atlântica e
Cerrado. Ocorre também na Bolívia e Paraguai.
A fruta possui uma casca dura,
porém fácil de ser aberta, uma fina polpa suculenta e doce, além de um caroço
que ocupa a maior parte do seu conteúdo. A casca, quando madura, é marrom e sua
polpa, branca.
A pitomba mede aproximadamente
dois centímetros de diâmetro, dá em cachos, é rica em vitamina C e pode ser
consumida in natura ou beneficiada na fabricação de licores ou polpa. Diversos
pássaros também a tem no seu cardápio.
A árvore é amplamente cultivada
em pomares domésticos e floresce de agosto a outubro. Os frutos amadurecem de
janeiro a março e são comercializados nas feiras das regiões Norte e Nordeste
do país.
As sementes são tidas como antidiarreicas
e usadas como adstringentes. O chá das sementes é utilizado para amenizar os
problemas de desidratação.
Por outro lado, o chá das
folhas é indicado para as “dores de cadeira” e para os problemas renais.
Benefícios e propriedades da
pitomba
Pertencente à família das
Myrtaceae, a pitomba é uma planta típica da região Amazônica até a Mata
Atlântica. Pode chegar a alcançar 13 metros de altura e é usada na recuperação
de regiões degradadas, pois ela serve como alimento para diversas espécies de
aves. Além disso, é comum vê-la como elemento de arborização de praças e
parques.
De nome científico Eugenia
luschnathiana, a planta produz um fruto conhecido como pitombeira que aparece
entre os meses de janeiro e abril.
Sua polpa é protegida por uma
casca de coloração marrom que, apesar de dura, é quebradiça. Com polpa
suculenta e de coloração esbranquiçada, seu sabor é agradável, levemente ácida
e doce.
Propriedades e benefícios
Também conhecida como olho de
boi, pitomba da mata, pitomba de macaco e caruiri, a planta é cultivada
normalmente no Nordeste e possui muitos benefícios para a saúde quando
consumida regularmente.
Rica em vitaminas C, A, ferro,
cálcio e proteína, o fruto ajuda no fortalecimento do sistema imunológico e
também age na proteção do sistema vascular.
Rica em ferro, a pitomba
combate à anemia e colabora na formação de hemoglobina. Além disso, age como um
fortalecedor dos ossos e auxiliar na função glandular, favorecendo, inclusive,
a cicatrização de feridas.
Graças às grandes quantidades
de vitamina C presentes na fruta esta age como um poderoso antioxidante que
ajuda a combater os radicais livres, responsáveis pelo envelhecimento precoce.
Age ainda como um adstringente
e antidiarreico, sendo muito eficaz para ajudar aqueles que possuem problemas
intestinais.
Para os cabelos, a planta traz
benefícios também quando ingerida, ajudando a manter os fios mais bonitos e
revitalizados. Seus nutrientes ajudam ainda a devolver a elasticidade e a
maciez natural dos fios.
As folhas da árvore são ricas
em tanino e, por isso, são usadas para impedir que o couro, quando curtido,
apodreça. Além disso, existe uma proteína presente no fruto tem eficácia contra
fungos e carunchos em plantações de café e cana de açúcar, podendo ser eficaz
ainda para o mesmo fim em grãos de soja e feijão estocados.
Normalmente a planta é
consumida in natura, ou como licor. Dificilmente é usada para doces e não
possui aplicações comuns na culinária.
No entanto, apesar de pouco
comum, a fruta pode ser usada para complementar o sabor de bolos, biscoitos e
doces.
Para comer in natura, você pode
quebrar a casca com os dentes e sugar o conteúdo até que fique somente o
caroço.
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