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sábado, 2 de abril de 2016

Pupunha - Bactris gasipaes


 

Classificação científica

Domínio:                 Eukaryota

Reino:                      Plantae

Superdivisão:          Spermatophyta

Divisão:                   Magnoliophyta

Classe:                     Liliopsida

Subclasse:                Commelinidae

Ordem:                   Arecales

Família:                   Arecaceae

Género:                   Bactris

Espécie:                   B. gasipaes

Nome binomial       Bactris gasipaes

Bactris gasipaes Kunth, conhecida pelos nomes comuns de pupunha, pupunheira e pupunha-verde-amarela, é uma planta da família Arecaceae (antiga Palmae).

Pode crescer até 20 m e é originária das florestas tropicais do continente americano. É muito conhecida e consumida pelas populações nativas da América Central até a Floresta Amazônica, sendo há séculos utilizada na sua alimentação.

"Pupunha" é oriundo do tupi pu'puña.

Os frutos são frequentemente consumidos depois de cozidos em água e sal ou na forma de farinha ou óleo comestíveis. Contudo, também podem ser matéria-prima para a fabricação de compotas e geleias.

Existe uma grande variedade de aves que se alimentam da pupunheira silvestre, principalmente as araras, os papagaios e os periquitos (Psittacidae), os quais, ocasionalmente, podem ser espécies endêmicas com risco de extinção.

No Brasil, essa planta é uma solução viável para a indústria palmiteira porque apresenta características agronômicas adequadas para a substituição, com vantagens, de outras palmeiras nativas, como o açaí (Euterpe oleraceae) e a juçara (Euterpe edulis), que são exploradas de forma extrativista e predatória e, por isso, apresentam restrições legais e risco de extinção.

O mercado interno brasileiro de palmito é cerca de cinco vezes maior do que o externo, que, no entanto, apresenta uma demanda crescente, devido ao crescente uso do produto na culinária internacional. O cultivo da pupunha é economicamente importante também para a Costa Rica.

Composição por 100 g de polpa (mesocarpo):

    164 calorias,

    2,5 g de proteínas,

    28 mg de cálcio,

    31 mg de fósforo,

    3,3 mg de ferro,

    1.500 mmg de pró-vitamina A, caroteno

    0,06 mg de vitamina B1

    34 mg de vitamina C.

A pupunheira apresenta uma série de vantagens para produção de palmito em relação às outras palmeiras nativas como o açaí (Euterpe oleraceae Mart.) e a juçara (Euterpe edulis Mart.), que são exploradas de forma extrativista e por isso apresentam restrições legais e risco de extinção. As principais vantagens para a exploração comercial de palmito da pupunheira são:

Qualidade do palmito, geralmente o palmito tem comprimento de 40 cm e diâmetro entre 1,5 – 4 cm, sendo muito macio e saboroso;

Além disto, os frutos da pupunheira também podem ser aproveitados para a preparação de sucos, sorvetes e consumidos cozidos em água e sal, tendo sabor semelhante ao milho verde.

O palmito de pupunheira, tem sabor agradável, macio, nutritivo e baixo teor calórico. Além disso, é rico em fibras e minerais, como potássio, cálcio e fósforo, vitaminas e aminoácidos importantes, podendo fazer parte das dietas com restrições calóricas, podendo ser consumido ao natural, cozido em água com sal e limão, assado ao forno ou em churrasqueiras e, mais tradicionalmente, na forma de conserva.

A pupunha também é aproveitada na confecção do compensado de pupunha, utilizado na produção de objetos de design e decoração.

Trata-se de um compensado obtido a partir de ripas do estipe da palmeira, prensadas horizontalmente com adesivo de base vegetal.

A parte aproveitável do estipe da pupunha para a confecção do compensado é a região periférica, considerada como material lenhoso de alta densidade e rigidez, alcançando um acabamento final de altíssima qualidade devido a sua superfície lisa, proporcionada pela sua textura fina.




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