QUEM SOMOS!

sábado, 2 de abril de 2016

Pequi - Caryocar brasiliense




 

Classificação científica

Reino:                      Plantae

Divisão:                   Magnoliophyta

Classe:                     Magnoliopsida

Ordem:                   Malpighiales

Família:                   Caryocaraceae

Género:                   Caryocar

Espécie:                   C. brasilense

Nome binomial       Caryocar brasilense

O Pequi (Pyqui em Tupi-Guarani, py: pele, qui: espinhos, ou seja, pele com espinhos; também chamado de Piqui, Piquiá ou Pequiá; Caryocar brasiliense; Caryocaraceae) é uma árvore nativa do cerrado brasileiro, cujo fruto é muito utilizado na culinária sertaneja.

Dele é extraído um azeite denominado azeite de pequi. Seus frutos são também consumidos cozidos, puros ou juntamente com arroz e frango.

Seu caroço é dotado de muitos espinhos, e há necessidade de muito cuidado ao roer o fruto, evitando cravar nele os dentes, o que pode causar sérios ferimentos nas gengivas e no palato.

O sabor e o aroma dos frutos são muito marcantes e peculiares. Pode ser conservado tanto em essência quanto em conserva.

Símbolo da cultura e da culinária do estado brasileiro de Goiás e muito utilizado em Minas Gerais o pequi é encontrado em quase toda a região Centro-Oeste e nos estados de Rondônia (ao leste), Minas Gerais (norte e oeste), Tocantins, Bahia (oeste), e nos cerrados de São Paulo e Paraná.

Em Goiás podem ser encontradas todas as variedades, cuja frutificação ocorre no período chuvoso entre os meses de outubro e fevereiro. Está na lista de espécies ameaçadas do estado de São Paulo.

É encontrado também na Bolívia.

No estado do Tocantins há uma cidade com o nome de Pequizeiro em homenagem à árvore, onde se celebra a festa do pequi todos os anos.

Nas antigas vilas de Meia Ponte (hoje Pirenópolis), e Vila Boa, ainda no início do século XVIII, o pequi começa a ser utilizado na culinária de Goiás.

Na região que circunda a cidade industrial de Catalão, o pequi era utilizado tão somente para a fabricação do Sabão de Pequi, de propriedades terapêuticas.

O fruto pode ser apreciado em variadas formas: cozido, no arroz, no frango, com macarrão, com peixe, com carnes, no leite, e na forma de um dos mais apreciados licores de Goiás. Além de doces e sorvetes.

Sua polpa macia e saborosa deve ser comida com bastante cuidado, uma vez que a mesma recobre uma camada de finos espinhos que, se mordidos, fincam-se na língua e no céu da boca, provocando dores intensas, risco este que deixa de existir, uma vez assimilada a técnica de degustação que é de fácil aprendizado.

Deve ser comido apenas com as mãos, jamais com talheres. Deve ser levado a boca para então ser "raspado" - cuidadosamente - com os dentes, até que a parte amarela comece a ficar esbranquiçada e parar antes que os espinhos possam ser vistos.

O fruto do pequizeiro, por ser rico em óleo já foi muito utilizado na fabricação de sabão caseiro pelos moradores rurais do Tocantins, que não tinham fácil acesso ao produto industrializado.

Na fabricação do sabão, a massa do fruto era misturada a um líquido retirado das cinzas de uma árvore conhecida popularmente por "Mamoninha", essa mistura era levada ao fogo e produzia um sabão vegetal de cor preta brilhante, bastante macio, que era usado para lavar roupas, utensílios e principalmente para a higiene pessoal, pois segundo as pessoas que o fabricavam o produto fazia bem para a pele e cabelo.

Seu óleo é também uma das principais fontes para a produção de biodiesel.

O pequi (nome científico: Caryocar brasiliense) é um fruto típico do Cerrado, cuja nomenclatura vem do Tupi e significa “pele espinhenta”.

O pequizeiro é uma árvore de copa frondosa que pode chegar a 12 metros de altura. Suas folhas são grandes, cada uma composta por três grandes folíolos, cobertos por uma penugem e com as pontas entrecortadas.

Já seu fruto possui o tamanho aproximado de uma maçã e uma casca verde. No seu interior, existe um caroço revestido por uma polpa comestível macia e amarela.

Embaixo da polpa há uma camada de espinhos muito finos, por isso ao roer o pequi cozido, é preciso ter cuidado. Por baixo dos espinhos há uma amêndoa macia e muito saborosa.

A época de produção dos frutos é de novembro a janeiro. A germinação do pequi pode demorar até um ano, mas menos da metade dos caroços germinam.

De todos os frutos nativos do Cerrado, o pequi é o mais consumido e comercializado, e também o melhor estudado nos aspectos nutricional, ecológico e econômico.

Principalmente em Goiás e no Norte de Minas, mas também em outras regiões do Cerrado, o pequi é de grande importância para as populações agroextrativistas e para as economias locais. Alguns “catadores” e comerciantes de pequi chegam a obter até 80% de sua renda anual na cadeia produtiva do fruto.

De acordo com o manual Boas práticas de manejo para o extrativismo sustentável do pequi, editado pelo Instituto Sociedade, População e Natureza (ISPN) e Embrapa, um quilo de pequi tem aproximadamente 13 caroços que rendem 140 gramas de polpa e 18 gramas de amêndoas.

Muito utilizado na culinária regional em deliciosos pratos como o arroz com pequi, ou ainda como tempero, em conserva e como matéria-prima para a produção de licores, sorvetes e ração para animais, o pequi é um fruto muito versátil.

Sua polpa tem o dobro de vitamina C de uma laranja e é rico também em vitaminas A, E e carotenóides. Tais fatores tornam o fruto um aliado no combate ao envelhecimento e na prevenção às doenças associadas à visão.

Mas os benefícios vão além: sua amêndoa é utilizada na fabricação de um rico óleo que possui ação anti-inflamatória, cicatrizante e gastroprotetora.

De uso bem menos difundido que a polpa, a castanha do pequi apresenta também grande potencial em diferentes usos. Pode ser apreciada in natura, torrada, com sal ou caramelizada.

Seu óleo é aromático e pode ser utilizado para produção de cosméticos. Da castanha também se fabrica licor, bem mais claro que o da polpa.

Outras partes do pequizeiro, no entanto, também são úteis, como por exemplo: a madeira é de boa durabilidade, sendo utilizada na construção de casas e cercas; as flores servem de alimento para os animais; a casca produz corante de ótima qualidade; as folhas e o óleo da polpa têm diversos usos medicinais; a árvore, frondosa e de grande beleza, é ornamental.

Se você nunca ouviu falar do Pequi antes, é provável que você vá vê-lo mencionado muito mais em breve. Esta fruta pequena Laranja, está chamando a atenção de médicos e nutricionistas como um super alimento com algumas propriedades interessantes a saúde e diversos benefícios.

Pequi vem da árvore de pequi, que cresce no Brasil. Quase todas as partes da árvore podem ser usadas para alimentos, assistência médica ou para fins de construção.

Pequi, portanto, tem um papel muito importante na cultura indígena do Brasil. Tradicionalmente, rurais brasileiros plantam árvores de pequi volta a sua aldeia.

Como a semente leva um longo tempo para germinar, a colheita tem de ser feito de forma sustentável, com árvores de substituição cuidadosamente plantadas para manter o fornecimento indo.

Pequi tem sido usado por brasileiros como um grampo durante anos na preparação de alimentos e às bebidas de sabor, ou simplesmente comido cru como um lanche.

O óleo de Pequi, o qual é extraído do fruto, também é utilizada como um óleo de cozinha. Então o que é as pessoas interessantes sobre esta fruta.

Bem, não necessariamente o gosto. O fruto de pequi em si tem um sabor forte que tende a dividir a opinião, geralmente não é favorecido por paladares ocidentais.

Pesquisas realizadas sugerem o consumo de óleo de pequi para uma visa mais saudável.

Benefícios do pequi para a saúde

O Pequi é conhecido por conter vários antioxidantes e o óleo tem sido associado com propriedades anti-inflamatórias.

Além disso, o óleo de Pequi está cheio de ácidos gordos mono-insaturados? a gordura saudável para o coração mesmo que é encontrado em nozes e azeite de oliva.

Os pesquisadores pensam que estas gorduras monoinsaturadas têm um papel importante a desempenhar na redução do colesterol e redução da pressão arterial.

Um estudo recente envolvendo atletas ilustra os resultados promissores que são provenientes desta fruta maravilha potenciais. Um número de atletas masculinos e femininos com idades variando de 15-67 receberam suplementos de óleo de pequi fruta diariamente por duas semanas.

Os pesquisadores descobriram que tomar isso teve um efeito anti-inflamatório nos atletas e que tanto a sua pressão arterial, colesterol total e (o mau) colesterol de lipoproteína de baixa densidade foram reduzidos.

A teoria é que os pesquisadores os antioxidantes no pequi são responsáveis pelos efeitos anti-inflamatórios, e que os seus ácidos gordos monoinsaturados podem explicar os efeitos positivos sobre os níveis de colesterol.

Bem como os benefícios para a saúde potenciais acima, Pequi parece ser uma forma natural e eficaz para tratar a pele seca e eczema, que é por isso que está começando a ser incluído na pele e cabelo produtos como hidratante.

As propriedades anti-inflamatórias também parecem como se eles podem ajudar a reduzir a inflamação da pele naturalmente.

Óleo de pequi ainda não é amplamente disponível nas prateleiras das lojas, mas é provável que você ouvir mais sobre isto como um suplemento e um ingrediente em produtos de beleza.


Nenhum comentário:

Postar um comentário