Classificação científica
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Malpighiales
Família: Caryocaraceae
Género: Caryocar
Espécie: C. brasilense
Nome binomial Caryocar brasilense
O Pequi (Pyqui em Tupi-Guarani,
py: pele, qui: espinhos, ou seja, pele com espinhos; também chamado de Piqui,
Piquiá ou Pequiá; Caryocar brasiliense; Caryocaraceae) é uma árvore nativa do
cerrado brasileiro, cujo fruto é muito utilizado na culinária sertaneja.
Dele é extraído um azeite
denominado azeite de pequi. Seus frutos são também consumidos cozidos, puros ou
juntamente com arroz e frango.
Seu caroço é dotado de muitos
espinhos, e há necessidade de muito cuidado ao roer o fruto, evitando cravar
nele os dentes, o que pode causar sérios ferimentos nas gengivas e no palato.
O sabor e o aroma dos frutos
são muito marcantes e peculiares. Pode ser conservado tanto em essência quanto
em conserva.
Símbolo da cultura e da
culinária do estado brasileiro de Goiás e muito utilizado em Minas Gerais o
pequi é encontrado em quase toda a região Centro-Oeste e nos estados de
Rondônia (ao leste), Minas Gerais (norte e oeste), Tocantins, Bahia (oeste), e
nos cerrados de São Paulo e Paraná.
Em Goiás podem ser encontradas
todas as variedades, cuja frutificação ocorre no período chuvoso entre os meses
de outubro e fevereiro. Está na lista de espécies ameaçadas do estado de São
Paulo.
É encontrado também na Bolívia.
No estado do Tocantins há uma
cidade com o nome de Pequizeiro em homenagem à árvore, onde se celebra a festa
do pequi todos os anos.
Nas antigas vilas de Meia Ponte
(hoje Pirenópolis), e Vila Boa, ainda no início do século XVIII, o pequi começa
a ser utilizado na culinária de Goiás.
Na região que circunda a cidade
industrial de Catalão, o pequi era utilizado tão somente para a fabricação do
Sabão de Pequi, de propriedades terapêuticas.
O fruto pode ser apreciado em
variadas formas: cozido, no arroz, no frango, com macarrão, com peixe, com
carnes, no leite, e na forma de um dos mais apreciados licores de Goiás. Além
de doces e sorvetes.
Sua polpa macia e saborosa deve
ser comida com bastante cuidado, uma vez que a mesma recobre uma camada de
finos espinhos que, se mordidos, fincam-se na língua e no céu da boca,
provocando dores intensas, risco este que deixa de existir, uma vez assimilada
a técnica de degustação que é de fácil aprendizado.
Deve ser comido apenas com as
mãos, jamais com talheres. Deve ser levado a boca para então ser
"raspado" - cuidadosamente - com os dentes, até que a parte amarela
comece a ficar esbranquiçada e parar antes que os espinhos possam ser vistos.
O fruto do pequizeiro, por ser
rico em óleo já foi muito utilizado na fabricação de sabão caseiro pelos
moradores rurais do Tocantins, que não tinham fácil acesso ao produto
industrializado.
Na fabricação do sabão, a massa
do fruto era misturada a um líquido retirado das cinzas de uma árvore conhecida
popularmente por "Mamoninha", essa mistura era levada ao fogo e
produzia um sabão vegetal de cor preta brilhante, bastante macio, que era usado
para lavar roupas, utensílios e principalmente para a higiene pessoal, pois
segundo as pessoas que o fabricavam o produto fazia bem para a pele e cabelo.
Seu óleo é também uma das
principais fontes para a produção de biodiesel.
O pequi (nome científico:
Caryocar brasiliense) é um fruto típico do Cerrado, cuja nomenclatura vem do
Tupi e significa “pele espinhenta”.
O pequizeiro é uma árvore de
copa frondosa que pode chegar a 12 metros de altura. Suas folhas são grandes,
cada uma composta por três grandes folíolos, cobertos por uma penugem e com as
pontas entrecortadas.
Já seu fruto possui o tamanho
aproximado de uma maçã e uma casca verde. No seu interior, existe um caroço
revestido por uma polpa comestível macia e amarela.
Embaixo da polpa há uma camada
de espinhos muito finos, por isso ao roer o pequi cozido, é preciso ter
cuidado. Por baixo dos espinhos há uma amêndoa macia e muito saborosa.
A época de produção dos frutos
é de novembro a janeiro. A germinação do pequi pode demorar até um ano, mas
menos da metade dos caroços germinam.
De todos os frutos nativos do
Cerrado, o pequi é o mais consumido e comercializado, e também o melhor
estudado nos aspectos nutricional, ecológico e econômico.
Principalmente em Goiás e no
Norte de Minas, mas também em outras regiões do Cerrado, o pequi é de grande
importância para as populações agroextrativistas e para as economias locais.
Alguns “catadores” e comerciantes de pequi chegam a obter até 80% de sua renda
anual na cadeia produtiva do fruto.
De acordo com o manual Boas
práticas de manejo para o extrativismo sustentável do pequi, editado pelo
Instituto Sociedade, População e Natureza (ISPN) e Embrapa, um quilo de pequi
tem aproximadamente 13 caroços que rendem 140 gramas de polpa e 18 gramas de
amêndoas.
Muito utilizado na culinária
regional em deliciosos pratos como o arroz com pequi, ou ainda como tempero, em
conserva e como matéria-prima para a produção de licores, sorvetes e ração para
animais, o pequi é um fruto muito versátil.
Sua polpa tem o dobro de
vitamina C de uma laranja e é rico também em vitaminas A, E e carotenóides.
Tais fatores tornam o fruto um aliado no combate ao envelhecimento e na
prevenção às doenças associadas à visão.
Mas os benefícios vão além: sua
amêndoa é utilizada na fabricação de um rico óleo que possui ação
anti-inflamatória, cicatrizante e gastroprotetora.
De uso bem menos difundido que
a polpa, a castanha do pequi apresenta também grande potencial em diferentes
usos. Pode ser apreciada in natura, torrada, com sal ou caramelizada.
Seu óleo é aromático e pode ser
utilizado para produção de cosméticos. Da castanha também se fabrica licor, bem
mais claro que o da polpa.
Outras partes do pequizeiro, no
entanto, também são úteis, como por exemplo: a madeira é de boa durabilidade,
sendo utilizada na construção de casas e cercas; as flores servem de alimento
para os animais; a casca produz corante de ótima qualidade; as folhas e o óleo
da polpa têm diversos usos medicinais; a árvore, frondosa e de grande beleza, é
ornamental.
Se você nunca ouviu falar do
Pequi antes, é provável que você vá vê-lo mencionado muito mais em breve. Esta
fruta pequena Laranja, está chamando a atenção de médicos e nutricionistas como
um super alimento com algumas propriedades interessantes a saúde e diversos
benefícios.
Pequi vem da árvore de pequi,
que cresce no Brasil. Quase todas as partes da árvore podem ser usadas para
alimentos, assistência médica ou para fins de construção.
Pequi, portanto, tem um papel
muito importante na cultura indígena do Brasil. Tradicionalmente, rurais brasileiros
plantam árvores de pequi volta a sua aldeia.
Como a semente leva um longo
tempo para germinar, a colheita tem de ser feito de forma sustentável, com
árvores de substituição cuidadosamente plantadas para manter o fornecimento
indo.
Pequi tem sido usado por
brasileiros como um grampo durante anos na preparação de alimentos e às bebidas
de sabor, ou simplesmente comido cru como um lanche.
O óleo de Pequi, o qual é
extraído do fruto, também é utilizada como um óleo de cozinha. Então o que é as
pessoas interessantes sobre esta fruta.
Bem, não necessariamente o
gosto. O fruto de pequi em si tem um sabor forte que tende a dividir a opinião,
geralmente não é favorecido por paladares ocidentais.
Pesquisas realizadas sugerem o
consumo de óleo de pequi para uma visa mais saudável.
Benefícios do pequi para a
saúde
O Pequi é conhecido por conter
vários antioxidantes e o óleo tem sido associado com propriedades
anti-inflamatórias.
Além disso, o óleo de Pequi
está cheio de ácidos gordos mono-insaturados? a gordura saudável para o coração
mesmo que é encontrado em nozes e azeite de oliva.
Os pesquisadores pensam que
estas gorduras monoinsaturadas têm um papel importante a desempenhar na redução
do colesterol e redução da pressão arterial.
Um estudo recente envolvendo
atletas ilustra os resultados promissores que são provenientes desta fruta
maravilha potenciais. Um número de atletas masculinos e femininos com idades
variando de 15-67 receberam suplementos de óleo de pequi fruta diariamente por
duas semanas.
Os pesquisadores descobriram
que tomar isso teve um efeito anti-inflamatório nos atletas e que tanto a sua
pressão arterial, colesterol total e (o mau) colesterol de lipoproteína de
baixa densidade foram reduzidos.
A teoria é que os pesquisadores
os antioxidantes no pequi são responsáveis pelos efeitos anti-inflamatórios, e
que os seus ácidos gordos monoinsaturados podem explicar os efeitos positivos
sobre os níveis de colesterol.
Bem como os benefícios para a
saúde potenciais acima, Pequi parece ser uma forma natural e eficaz para tratar
a pele seca e eczema, que é por isso que está começando a ser incluído na pele
e cabelo produtos como hidratante.
As propriedades
anti-inflamatórias também parecem como se eles podem ajudar a reduzir a
inflamação da pele naturalmente.
Óleo de pequi ainda não é
amplamente disponível nas prateleiras das lojas, mas é provável que você ouvir
mais sobre isto como um suplemento e um ingrediente em produtos de beleza.
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