Classificação científica
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Malvales
Família: Bombacaceae
Género: Pachira
Espécie: P.
aquatica
Nome binomial Pachira
aquatica
A monguba (Pachira aquatica Aubl.) é uma árvore da família
Malvaceae ou Bombacaceae nativa da América Central e do Sul.
A Pachira aquatica, conhecida vulgarmente como munguba,
mamorama, castanhola, castanha-do-maranhão, carolina, paineira-de-cuba e
mamorana, é uma árvore frondosa, cujas folhas pecioladas e digitadas apresentam
de 5 a 9 folíolos verde-escuros. Suas flores com 5 pétalas muito grandes são
castanho-avermelhadas. As sementes são comestíveis.
Estudos desenvolvidos sobre a composição das sementes
demonstram que a Pachira aquatica tem um elevado teor de óleo (44,1 por cento),
sendo o ácido palmítico o seu principal componente.
Observou-se, também, a existência de proteína com alto teor
de triptofano. Testes toxicológicos realizados sobre a Pachira aquatica
demonstraram discreta toxicidade e não apresentaram evidências citotóxicas, não
tendo sido observada atividade bactericida.
Espontaneamente, a árvore vegeta em locais úmidos, nas
margens e nos barrancos de rios e lagoas, ou em terrenos alagadiços e brejosos,
de onde provém a palavra "aquática" do seu nome científico.
No entanto, a monguba adapta-se facilmente a condições bem
diversas de solo e clima. Em geral, a monguba é árvore de tamanho variável,
bastante frondosa, possuindo uma copa densa e arredondada.
Por tais qualidades e pela beleza e exotismo de suas grandes
flores amarelas de pontas avermelhadas, é árvore de reputada função ornamental.
A monguba é, inclusive, bastante utilizada na arborização
das ruas, provando sua adaptabilidade e sua capacidade de medrar até mesmo em
terrenos secos.
Embora seja espécie muita conhecida, adaptável ao cultivo,
de frutos saborosos e de variadas utilidades, a monguba é pouco utilizada pelos
brasileiros, não sempre reconhecida como espécie de importância para a
exploração econômica, o que é um equívoco.
As belas mongubas produzem anualmente grandes quantidades de
frutos, disputados avidamente pela fauna. Deles, aproveitam-se as sementes.
Sendo da mesma família das paineiras, as sementes da
monguba, que permanecem guardadas em grandes e compridas cápsulas de coloração
castanho-avermelhada e de aparência aveludada, ficam envoltas em meio a uma
paina branca.
As castanhas são comestíveis e podem ser consumidas cruas,
assadas sobre a brasa, fritas em óleo, cozidas com sal ou torradas.
As mongubas são árvores de excelente efeito decorativo,
amplamente utilizadas na arborização urbana e rural. As plantas jovens
envasadas são excelentes para ambientes internos bem iluminados.
Os países asiáticos são importantes produtores e
exportadores da planta nesta forma. Ela é disposta nos ambientes de acordo com
o feng shui e a ela é atribuída reputação de atrair dinheiro e prosperidade.
É conhecida como money tree ou árvore-do-dinheiro.
Geralmente são vendidas plantas com três ou mais caules trançados para que
formem apenas um tronco de aspecto decorativo.
Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia-sombra, em solo
fértil, drenável e enriquecido com matéria orgânica, com irrigações regulares,
pelo menos até que alcance o porte adulto.
Apesar de apreciar solos úmidos, pode-se cultivá-la em solos
mais secos. Adapta-se a uma ampla faixa climática, desde o calor equatorial até
o frio subtropical.
A falta de luminosidade acarreta o amarelamento das folhas.
Multiplica-se por estaquia ou sementes.
Pirenópolis (GO) e Brasília — Monguba, mamorama, castanhola,
carolina, munguba, cacau selvagem, castanha-do-maranhão e até paineira-de-cuba.
Não faltam nomes a essa frondosa árvore nativa da América
Central e do Sul. As grandes flores, amarelas e de pontas avermelhadas, lhe dão
um toque de exotismo, além da função ornamental, como arborizar ruas urbanas,
inclusive as quadras de Brasília. Mas é nos frutos da monguba, dos quais se
aproveitam as sementes, que está a surpresa gastronômica.
As sementes ainda podem ser consumidas cruas, cozidas ou
torradas. O chef preferiu torrá-las para fazer farinha, que usou sobre uma
sobremesa de amêndoas e nozes, em forma de bolinho, servido com doce de
laranja-da-terra, calda de laranja e Cointreau. De textura macia, a farinha é
mais delicada que a do baru.
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