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sexta-feira, 1 de abril de 2016

Monguba - Pachira aquática



Classificação científica

Reino: Plantae

Divisão:           Magnoliophyta

Classe:            Magnoliopsida

Ordem:           Malvales

Família:           Bombacaceae

Género:           Pachira

Espécie:          P. aquatica

Nome binomial          Pachira aquatica

A monguba (Pachira aquatica Aubl.) é uma árvore da família Malvaceae ou Bombacaceae nativa da América Central e do Sul.

A Pachira aquatica, conhecida vulgarmente como munguba, mamorama, castanhola, castanha-do-maranhão, carolina, paineira-de-cuba e mamorana, é uma árvore frondosa, cujas folhas pecioladas e digitadas apresentam de 5 a 9 folíolos verde-escuros. Suas flores com 5 pétalas muito grandes são castanho-avermelhadas. As sementes são comestíveis.

Estudos desenvolvidos sobre a composição das sementes demonstram que a Pachira aquatica tem um elevado teor de óleo (44,1 por cento), sendo o ácido palmítico o seu principal componente.

Observou-se, também, a existência de proteína com alto teor de triptofano. Testes toxicológicos realizados sobre a Pachira aquatica demonstraram discreta toxicidade e não apresentaram evidências citotóxicas, não tendo sido observada atividade bactericida.

Espontaneamente, a árvore vegeta em locais úmidos, nas margens e nos barrancos de rios e lagoas, ou em terrenos alagadiços e brejosos, de onde provém a palavra "aquática" do seu nome científico.

No entanto, a monguba adapta-se facilmente a condições bem diversas de solo e clima. Em geral, a monguba é árvore de tamanho variável, bastante frondosa, possuindo uma copa densa e arredondada.

Por tais qualidades e pela beleza e exotismo de suas grandes flores amarelas de pontas avermelhadas, é árvore de reputada função ornamental.

A monguba é, inclusive, bastante utilizada na arborização das ruas, provando sua adaptabilidade e sua capacidade de medrar até mesmo em terrenos secos.

Embora seja espécie muita conhecida, adaptável ao cultivo, de frutos saborosos e de variadas utilidades, a monguba é pouco utilizada pelos brasileiros, não sempre reconhecida como espécie de importância para a exploração econômica, o que é um equívoco.

As belas mongubas produzem anualmente grandes quantidades de frutos, disputados avidamente pela fauna. Deles, aproveitam-se as sementes.

Sendo da mesma família das paineiras, as sementes da monguba, que permanecem guardadas em grandes e compridas cápsulas de coloração castanho-avermelhada e de aparência aveludada, ficam envoltas em meio a uma paina branca.

As castanhas são comestíveis e podem ser consumidas cruas, assadas sobre a brasa, fritas em óleo, cozidas com sal ou torradas.

As mongubas são árvores de excelente efeito decorativo, amplamente utilizadas na arborização urbana e rural. As plantas jovens envasadas são excelentes para ambientes internos bem iluminados.

Os países asiáticos são importantes produtores e exportadores da planta nesta forma. Ela é disposta nos ambientes de acordo com o feng shui e a ela é atribuída reputação de atrair dinheiro e prosperidade.

É conhecida como money tree ou árvore-do-dinheiro. Geralmente são vendidas plantas com três ou mais caules trançados para que formem apenas um tronco de aspecto decorativo.

Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia-sombra, em solo fértil, drenável e enriquecido com matéria orgânica, com irrigações regulares, pelo menos até que alcance o porte adulto.

Apesar de apreciar solos úmidos, pode-se cultivá-la em solos mais secos. Adapta-se a uma ampla faixa climática, desde o calor equatorial até o frio subtropical.

A falta de luminosidade acarreta o amarelamento das folhas. Multiplica-se por estaquia ou sementes.

Pirenópolis (GO) e Brasília — Monguba, mamorama, castanhola, carolina, munguba, cacau selvagem, castanha-do-maranhão e até paineira-de-cuba.

Não faltam nomes a essa frondosa árvore nativa da América Central e do Sul. As grandes flores, amarelas e de pontas avermelhadas, lhe dão um toque de exotismo, além da função ornamental, como arborizar ruas urbanas, inclusive as quadras de Brasília. Mas é nos frutos da monguba, dos quais se aproveitam as sementes, que está a surpresa gastronômica.

As sementes ainda podem ser consumidas cruas, cozidas ou torradas. O chef preferiu torrá-las para fazer farinha, que usou sobre uma sobremesa de amêndoas e nozes, em forma de bolinho, servido com doce de laranja-da-terra, calda de laranja e Cointreau. De textura macia, a farinha é mais delicada que a do baru.


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