A macaúba (nome científico Acrocomia aculeata) é uma
palmeira que alcança até 25 metros de altura e possui espinhos longos e
pontiagudos.
Ela pode ser encontrada em quase todo o Brasil e por isso é
também conhecida por outros nomes, como bocaiúva, macaíba, coco-baboso e
coco-de-espinho.
Os frutos são importantes para a fauna nativa, pois
alimentam araras, cotias, capivaras, antas e emas.
Com folhas de até 5 metros de comprimento, apresenta flores
e frutos em cachos que podem chegar a 60 quilos. As flores atraem abelhas e os
frutos, marron-amarelados, produzem óleo. A macaúba dá frutos quando alcança
entre três e cinco anos de idade.
Seu aproveitamento vai do fruto até a madeira. A polpa e a farinha
retirada de seus frutos são ricas em vitamina A e betacaroteno e podem ser
usadas para fazer suco, sorvete, bolos, pães e doces.
As folhas servem para a confecção de redes e linhas de
pescaria. Já a madeira pode ser aproveitada para ser utilizada em casas e
outras construções no campo.
O óleo da amêndoa é usado na produção de sabão, sabonete,
margarina e cosméticos. O Brasil desenvolve pesquisas com a macaúba com foco na
produção de biodiesel, combustível feito a partir de óleos vegetais.
Macaúba é o novo ouro brasileiro', diz pesquisador da UFV em
MG.
A mais valiosa das utilidades é a extração do óleo para o
biocombustível.
No início dos anos 2000, a partir do Programa Nacional de
Uso e Produção de Biodiesel, verificou-se que a macaúba era uma das espécies de
planta mais promissoras para a produção de biodiesel e bioquerosene - fontes de
energia limpa.
Mas o furor inicial passou e o interesse diminuiu. Contudo,
com a retomada das discussões sobre aquecimento global e desenvolvimento
sustentável, a palmeira nativa do Brasil voltou a tomar espaço nas discussões
sobre alternativas de uso de energia.
A macaúba, hoje, pode ser considerada o novo ouro
brasileiro. Tanto que a Petrobras é a maior financiadora das pequisas da
unviersidade em relação à planta.
Ela também pode servir de matéria-prima para produtos de
tratamento capilar; os frutos são comestíveis (a torta da amêndoa da macaúba,
por exemplo, tem de 25% a 30% de proteína); o endocarpo do fruto (parte dura do
coco) é matéria-prima de alto valor para a produção de carvão ativado utilizado
em filtros (também pode ser empregado em siderurgia); suas folhas são
forrageiras e possuem fibras têxteis que podem ser utilizadas na confecção de
redes e linhas de pesca, por exemplo.
Mas por que uma planta tão promissora foi tão negligenciada
no passado? Segundo o pesquisador da UFV, um dos motivos, e seguramente o mais
importante, é que não se conseguia promover a propagação do cultivo.
A Macaúba é uma excelente fonte de betacaroteno é um carotenoide
(pigmento que se transforma em vitamina no organismo) é antioxidante,
proporciona brilho e fortalece o cabelo.
Quando ingerido o Betacaroteno pode se transformar em
Vitamina A se o corpo estiver deficiente dessa vitamina. O betacaroteno desempenha
papel essencial na visão, no crescimento e desenvolvimento dos ossos e no
fortalecimento da imunidade.
Além disso A Macaúba é rica em Ômega 3, 6 e 9, Vitamina E e
Vitamina C.
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