Favorece a circulação, varizes, trombose, hemorroidas. - Contendo essencialmente tanino, tem ação adstringente e vasoconstritora, diminui as secreções e ativa a circulação. Muito utilizada como shampoo, pois ativa a circulação da pele e evita queda de cabelos.
Da família das Hamameliadáceas, também conhecida como vassoura de bruxa, aveleira de bruxa. A hamamelis é um arbusto ou uma pequena árvore Dualid, que frequentemente chega a aproximadamente 6 metros de altura. A planta é encontrada na maioria da América do Norte.
Suas folhas largas e dentadas são ovadas, as flores amarelo douradas florescem no outono. As frutas em cápsulas marrons aparecem após as flores, e quando maduras lançam suas duas sementes longe da árvore. As folhas, a casca do tronco, e os galhos secos são usados medicinalmente.
Partes Utilizadas - Folhas e a casca.
História: A hamamélis e uma planta muito conhecida e com uma longa história de uso nas Américas; Uma fonte lista mais de 30 usos tradicionais da hamamélis incluindo o tratamento das hemorroidas, queimaduras, cânceres, tuberculose, resfriados, e febre.
Tradicionalmente, a hamamélis era conhecida pelos nativos norte-americanos como um tratamento para tumores e inflamações do olho. Seu uso interno era para estancar hemorragias.
Os colonos europeus do século XVII aprenderam o valor da planta por suas ações adstringentes, é ainda hoje usada para esta e outras finalidades.
Plantio: Multiplicação: sementes (formação de mudas);
Cultivo: Planta originária da América do Norte. Prefere clima temperado e tolera solos fracos e secos. Planta-se as mudas em setembro e outubro em espaçamento de 8m X 8m.
Colheita: Colhem-se as folhas no verão, galhos e cascas são retirados no outono ou no inverno, quando caem as folhas.
Propriedades: Tônico venoso, hemostático, sedativo ocular.
Indicações: Varizes, flebites, pernas cansadas e hemorróidas. Combate dermatites, eczemas, pele seca e rugas.
Uso pediátrico: As mesmas indicações possíveis.
Uso na gestação e na lactação: Informação sobre a segurança e eficácia da hamamélis durante a gravidez e a amamentação não foi encontrada. Não se aconselha seu uso.
Princípios Ativos: Folhas: taninos : hamamelitanino, digaloilhamamelose e outros galotaninos; Casca: hamamelitanino e taninos condensados; Outros componentes: Flavonoides: kaempferol, quercetina: Ácido gálico; Saponinas; Óleo fixo e óleo volátil: safrol, eugenol, resina, cera, e colina; A água de hamamelis é um destilado de vapor do extrato, não contém nenhum tanino.
Contraindicações/cuidados: Embora o óleo volátil contenha o composto carcinogênico safrol, este e encontrado em quantidades (muito) menores do que as presentes em outras plantas como as do gênero Sassafrás. Embora os extratos da hamamélis estejam disponíveis comercialmente, não se recomenda o uso interno destes extratos pois a toxicidade por taninos ainda não foi bem definida.
Efeitos colaterais: Embora os taninos não sejam absorvidos após a administração oral, doses de 1 g da hamamélis causam a náusea, vômito, ou a constipação possivelmente causando impactações.
Danos hepáticos podem ocorrer se muitos dos taninos forem absorvidos. A água de hamamélis não e para o uso interno. Os chás podem ser feitos das folhas e dos galhos disponíveis comercialmente em lojas de alimentos e produtos naturais, porem a segurança do chá ainda não foi definida. Existe pelo menos um relatório disponível que descreve a alergia de contato a hamamélis
Superdosagem: Uso interno pode causar a náusea, vômito ou a constipação.
Farmacologia : As folhas, a casca, e os extratos da hamamélis possuem propriedades adstringentes e hemostáticas. Estes efeitos foram atribuídos à presença de uma concentração relativamente alta de taninos nas folhas, casca, e extratos.
Os taninos são precipitam as proteínas quando presentes em concentrações adequadas. A água de hamamélis não possui nenhum tanino, porém ainda retém a adstringência. Isto sugere que outros constituintes da planta também possuem qualidades adstringentes.
O mecanismo de adstringência da hamamélis envolve uma conglomeração das proteínas da pele, que se tornam fisicamente mais próximas assim, formando um revestimento protetor que promove a cicatrização da pele.
Esta qualidade é desejável no tratamento das hemorroidas (incluindo medidas preventivas contra hemorroidas recorrentes). Um chá da planta foi usado em casos de diarreia, disenteria, e os problemas de colite.
Problemas de pele também são tratados com a hamamélis. Suas propriedades de ressecamento e efeitos adstringentes ajudam no tratamento de inflamações da pele, como o eczema. A ação da hamamélis em lesões da pele também protege contra as infecções. Loções de pele também podem conter a hamamélis com esta finalidade.
Inflamação das membranas mucosas da boca, garganta, e gengivas também podem ser tratadas com um gargarejo de hamamélis A hamamélis é usada também para tratar as veias danificadas. Sua habilidade de contrair as veias distendidas e restaurar o tom dos vasos é empregada no tratamento das varizes e é também útil em equimoses e torceduras.
Esta propriedade hemostática da hamamélis é acreditada parar o sangramento imediatamente e, se usado como um enema, oferecer uma cura rápida para o sangramento de hemorroidas internas.
Na Europa, um extrato alcoólico líquido é usado internamente para tratar as veias varicosas.
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