Planta trepadeira, comum em muros, contém importantes propriedades terapêuticas, contém semente tóxicas, suas folhas são analgésicas, vasodilatadora, descongestionante. A hederosaponina tem efeito inibidor de fungos, com ação antibiótica. Por conter muito iodo é contraindicado em casos de hipertireoidismo.
Planta da família das Haraliaceae, também conhecida como hera inglesa, hera verdadeira, hera venenosa e hera europeia. Arbusto trepador, com inúmeras raízes adventícias em seus longos ramos que se estendem pelo solo ou se apoiando em árvores e muros.
Folhas alternas, coriaceas, tri ou penta lobadas, muito decorativas. Produz frutos que são comidos por certos pássaros,mas são tóxicos para seres humanos.
Parte utilizada: Folhas secas.
Habitat: É originária da Europa, Ásia, Norte Africano e llhas Canárias. E encontrada como ornamental no Brasil, sendo combatida as vezes por sua agressividade pois compromete as estruturas de alvenaria e toma o solo, comprometendo a vegetação circundante.
E planta ligada a cultos religiosos na Grécia, Egito e Índia. Apesar do risco de sua utilização interna, costuma ser citada em compêndios de plantas medicinais. Costuma ser confundida, pelo nome, com outra espécie de hera, muito útil, quer e descrita a seguir.
Princípios Ativos: Ácido clorogênico, ácido fórmico, ácido hederotônico, ácido shikímico, ácidos terpênicos, hederacósido, hederina, hederosaponina, hederósido, hedrina, quercetina, rutina, sais minerais (iodo), sapogeninas e taninos.
Propriedades medicinais: Analgésica, antiespasmódica, calmante, cicatrizante, estimulante, hidratante, lipolítica, vasodilatadora.
Indicações: Celulite, úlceras, ferimentos, queimaduras, asma, bronquite, celulite, laringite, hipertensão arterial, nevralgias, gota, escrofulose, ferimentos, reumatismo, neurites, feridas, úlceras e calos.
Uso pediátrico: Contraindicada.
Uso na gestação e na amamentação: Contraindicada.
Contraindicações/cuidados: O uso interno somente com acompanhamento médico. Contraindicado para: gestantes, lactantes, crianças e portadores de hipertireoidismo. As bagas contêm substâncias tóxicas que provocam vômitos e podem afetar as mucosas e as células dos rins e do fígado.
Efeitos colaterais: diarreia e vômito, pode provocar hemolise, irritação gástrica, excitação e estado febril. O uso externo prolongado pode levar ao aparecimento de dermatites.
Farmacologia: Seu amplo leque de princípios ativos, exerce ação no sistema cardiovascular e outras atividades orgânicas. A presença de iodo também exerce função ativadora do metabolismo basal.
Consideramos mais útil a investigação de suas possíveis ações externas: A irritação cutânea provocada pela hera favorece a cicatrização de feridas crônicas e úlceras varicosas; As saponinas agem na permeabilidade celular ativando a micro circulação sanguínea, diminuem a sensibilidade dolorosa dos nervos periféricos, justificando seu uso externo em nevralgias.
Também drenam os líquidos acumulados pela celulite no tecido conjuntivo, descongestionando a área acometida; não encontrados relatos de estudos clínicos comprobatórios.
Toxicologia: Planta tóxica em uso interno.
Superdosagem: O Uso interno, pode provocar hemólise. irritação gástrica, excitação e estado febril.
Interação medicamentosa: A hederina tem propriedades hemolíticas, portanto interferirá com os mecanismos de coagulação sanguínea e medicamentos a ela associados. Esta é razão suficiente para que seu uso interno não seja estimulado.
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