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sábado, 9 de abril de 2016

Espinheiro Alvar - Crataegus Oxyacantha



Esta planta possui várias indicações terapêuticas, mas sua prescrição precisa ser feita por um médico. Indicada para problemas cardíacos, servindo também como calmante e antiespasmódico.

Seus ramos possuem espinhos. Suas folhas são verdes brilhantes e suas flores brancas, com um perfume suave. Já seus frutos podem ser comparados a uma maçã de tamanho extremamente reduzido.

Considerado pelos ervanários "alimento para o coração", o crataegus é uma das plantas medicinais mais validada pela ciência, beneficiando especificamente o coração.


Tanto os bagos como as sumidades floridas melhoram o fluxo de sangue das artérias coronárias para o coração.


Da família das Rutáceas, também conhecida como pilriteiro ou espinheiro alvar. Estes arbustos, apesar da idade avançada que podem atingir (cerca de 500 anos), dos seus espinhos e da sua madeira extremamente dura, continuam a ser um símbolo de beleza e fineza. Contudo, era da sua madeira dura como o ferro que antigamente se cortavam os cepos dos suplícios.



Foram encontrados vestígios de caroços, em ruínas de cidades remotas, comprovando que na Pré-História era usado como alimento.



Os frutos vermelhos do pirliteiro são, desde há muito tempo, utilizados pelas suas aplicações diuréticas e adstringentes.



Recentemente, médicos americanos puseram em evidência a sua poderosa ação cardíaca. Embeleza os campos com suas flores brancas de numerosos estames, algumas vezes vermelhos.



No Outono, surgem bagas vermelho vivas. Como outras bagas vermelhas e apesar do sabor amargo, estes foram em tempos usados para sobremesas.



Parte utilizada: flores e folhas.



Planta cercada de mitos, diz-se serem dela os ramos da coroa da Crucificação; também e uma das mais usadas medicinalmente. Faz parte das farmacopeias Aiurvédica, Indiana e Homeopatia.



O uso do crataegus data da época de Dioscorides, mas a planta ganhou uma grande popularidade na medicina herbária europeia e americana somente no fim do século 19.



As flores, folhas e as frutas tem sido usadas no tratamento da pressão alta ou baixa, da taquicardia ou das arritmias. Supõe-se que a planta possui efeitos antiespasmodicos e sedativo.



O crataegus foi usado no tratamento da aterosclerose e da angina pectoris. As preparações que contém o crataegus permanecem populares na Europa e ganharam alguma aceitação EE.UU.



Habitat: É originaria da Europa, Ásia e América do Norte, ocorre no sul e sudeste do Brasil também.



Plantio: Prefere os solos frescos e argilosos.



Componentes: Pigmentos flavónicos, aminas, derivados terpénicos, histamina, tanino e vitamina C.



Propriedades: Adstringente, antiespasmódico, diurético, febrífugo, hipotensor.



Indicações



Doenças coronárias: O crataegus não é uma panaceia para problemas cardíacos e circulatórios, mas, se usado com cuidado e tomado a longo prazo, melhora a saúde cardiovascular.



O crataegus atua diretamente sobre o coração para lhe abrandar o ritmo, melhorar a absorção de oxigênio e aumentar a sua eficácia ao bombear.



As suas indicações específicas incluem palpitações e irregularidade cardíaca, angina de peito leve e sinais iniciais de fraqueza cardíaca.



Os testes clínicos corroboram o seu uso nas fases iniciais da doença cardíaca. Nessas situações, e sobretudo se estiver a tomar outros medicamentos consulte um médico ou fitoterapeuta antes de começar o tratamento.



Hipotensão e hipertensão: As bagas, as flores e as folhas contêm níveis elevados de procianidinas, compostos flavonoides com uma forte ação antioxidante que auxilia a circulação.



Até há pouco tempo, preferiam-se as bagas para tratar a hipertensão, mas hoje usam-se mais as folhas e as flores, pois demonstrou-se que estas têm uma concentração maior de procianidinas.



Pensa-se que as folhas ajudam a normalizar a tensão arterial porque: abrandam a frequência cardíaca e baixam a tensão arterial em estados de atividade excessiva; estimulam a frequência cardíaca e aumentam a tensão arterial em estados de atividade reduzida.



Circulação: O crataegus contém várias substâncias que favorecem ativamente a saúde das artérias, podendo ser usado para tratar ou prevenir problemas circulatórios como a aterosclerose e uma má circulação periférica.



Outros problemas que podem beneficiar com esta erva incluem a claudicação intermitente e a síndrome de Raynaud (má circulação nas mãos e nos pés).



Principios ativos: Flavonoides: rutina, quercetina e vitexina; Glicosfosceos; Protoantocianidinas; ácidos fenólicos; aminas biogênicas: tiramina; Triterpenos: ácido oleanólico, ursolico e crataegolico ( 2-a-hidroxi oleanólico); Vitamina C; taninos.



Contraindicações/cuidados: Pouco frequentemente podem surgir palpitação, taquicardia, tontura, dor de cabeça, vertigem, dispneia, queixas gástricas, flatulência e fogachos.



Nenhuma reação adversa seria foi ao crataegus foi relatada, e o mesmo parece ser seguro e eficaz para o tratamento da ICC. Porem em alias doses esta erva tem a potência de induzir a hipotensão e a sedação.



O profissional de saúde e o usuário devem estar cientes do potencial do crataegus de afetar a frequência cardíaca e a pressão sanguínea.



O extrato de crataegus pode aumentar as concentrações intracelulares de AMP cíclica por influenciar a atividade da enzima fosfodiesterase.



A erva também pode influenciar outros mecanismos que ativam a adeniteiclase. Pelo menos um caso existe de uma reação alérgica ao crataegus, e um relatório descreve o desenvolvimento de toxidermia em consequências das frutas da planta.



Efeitos colaterais: Sem toxidade nas doses recomendadas. A toxicidade geral do crataegus já foi avaliada. Os extratos etanolicos em doses muito maiores que terapêutica não apresentam sinais clínicos significativos, não havendo nenhum relato de morte por intoxicação.



O DL50 parenteral agudo de preparações do Crataegus foi relatado estar entre 18 a 34 mg/kg, e o DL50 dos componentes individuais que variam entre 50 a 2600 mg/kg.



A toxicidade oral aguda foi relatada estar entre 18.5 a 33.8 mg/kg. Em seres humanos, baixas doses de crataegus são geralmente desprovidas de efeitos adversos.



Modo de usar: A casca dos ramos novos é empregada como febrífugo, devendo esses serem colhidos no meado de agosto. Os frutos secos servem para emprego de uma tisana adstringente muito útil contra diarreia.



A planta é antiespasmódica, regulariza as batidas do coração, reduz a excitabilidade do sistema nervoso. A flor é tonificante do coração, usada na dose de 10 gramas por 1.000. As suas bagas são úteis contra a dor de garganta comum, na proporção de 10 por 10.000.



Estudos clínicos: Pelo menos 8 importantes pesquisadores trabalharam com Crataegus, sendo alguns poucos estudos inconclusivos -a maioria confirmou com usos etnofarmacologicos da planta: Dengenring e cols; Pittlerr e cols;Tankanow e cols., em 2003; Tauchert; e Walker e cols, em 2002; Mang e cols em 1997; Chen e cols. Em 1995; e Schimidt e cols, em 1994.



No século XIX, um médico irlandês chamado Dr. Green ficou famoso pelo seu remédio secreto para a doença cardíaca. Após sua morte, soube-se que a cura era uma tintura feita de bagas de crataegus.








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