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sexta-feira, 8 de abril de 2016

Cravo da Índia - Syzygium Aromaticum

 
Excitante e aromático, alivia dor de dente. Facilita a menstruação.
 

Classificação científica
Reino   Plantae
Divisão            Magnoliophyta
Classe  Magnoliopsida
Ordem Myrtales
Família            Myrtaceae
Género            Syzygium
Espécie           S. aromaticum

Nome binomial          Syzygium aromaticum

O cravinho (da Índia), ou cravo-da-índia (Syzygium aromaticum) é uma árvore nativa das ilhas Molucas, na Indonésia. Atualmente é cultivado em outras regiões do mundo, como as ilhas de Madagascar e de Granada.

O botão de sua flor, seco, é empregado na culinária como condimento para pratos doces, utilizado como especiaria desde a antiguidade e na fabricação de medicamentos.

O seu óleo tem propriedades antissépticas, sendo bastante utilizado em odontologia.

Uma das especiarias mais valorizadas, no mercado do início do século XVI um quilo de cravo equivalia a sete gramas de ouro

A flor do craveiro é usada como tempero desde a antiguidade: era uma das mercadorias, entre as especiarias da Índia, que motivaram inúmeras viagens de navegadores europeus para o continente asiático.

Na China, os cravos eram usados não só como condimento, mas também como antisséptico bucal: qualquer um com audiência com o imperador precisava mascar cravos para prevenir o mau hálito. Viajantes arábicos já vendiam cravos na Europa ainda no Império Romano.

O principal motivo do cravo ser usado em doces era sua ação repelente que impedia a invasão de formigas. Como, na maioria dos casos, não haviam recipientes que impedissem a infestação por formigas, o cravo era usado para repelir esses insetos.

Essa prática ainda é comum em certos locais onde, devido à grande quantidade de formigas, coloca-se cravos nos açucareiros para repelir esses insetos.

Os principais consumidores de cravo, no mundo, são os habitantes da Indonésia, responsável pelo consumo de mais de 50% da produção mundial.

O principal uso desta planta não é, contudo, na cozinha e sim na confecção de cigarros aromatizados com cravo, aí extremamente populares, a ponto de se afirmar que todo o país, em virtude deste hábito, parece estar odorizado com o suave e característico aroma do cravo.

Medicina

O conteúdo total de óleo em cravos (de boa qualidade) chega a 15%. O óleo é constituído, basicamente, por eugenol (70 a 80%), acetato de eugenol (15%) e beta-cariofileno (5 a 12%).

Este óleo é usado como matéria-prima na indústria farmacêutica, cosmética e odontológica.

O cravo tem sido utilizado, há mais de 2000 anos, como uma planta medicinal. Os chineses acreditavam em seu poder afrodisíaco.

O óleo de cravo é um potente antisséptico. Seus efeitos medicinais compreendem o tratamento de náuseas, flatulências, indigestão, diarreia, tem propriedades bactericidas, e é também usado com anestésico e antisséptico para o alívio de dores de dente.

O cravinho é usado na medicina ayurvédica indiana, a medicina chinesa e fitoterapia ocidental e odontologia, onde o óleo essencial é usado como um anódino (analgésico) para emergências odontológicas.

Cloves são usados como um carminativo, para aumentar o ácido clorídrico no estômago e para melhorar o peristaltismo. Cravinho também é um vermífugo natural.

O óleo essencial é utilizado na aromaterapia, quando a estimulação e o aquecimento são necessários, principalmente para problemas digestivos.

A aplicação tópica sobre o estômago ou no abdómen são ditas para aquecer o aparelho digestivo. O uso de um cravo na dor de dente é para diminuir a dor.

O óleo de cravo é usado em várias desordens da pele, como acne, espinhas, etc. É também utilizado em queimaduras, irritações na pele e para reduzir a sensibilidade da pele.

Dentes de cravinho podem ser usados internamente como um chá e topicamente como um óleo para os músculos hipotônicos, incluindo esclerose múltipla.

Este também é encontrada em medicina tibetana.

Os botões têm propriedades anti-oxidantes.

Compostos ativos

O eugenol compreende 72-90% do óleo essencial extraído do cravo, e é o principal composto responsável pelo aroma do cravo.

Outros importantes componentes do óleo essencial de óleo de cravo incluem acetil eugenol, beta-cariofileno e vanilina, ácido cratególico, taninos como a bicornina, ácido galotânico, salicilato de metila (analgésico), os flavonoides eugenina, canferol, ramnetina e eugenitina; triterpenóides como ácido oleanólico, estigmasterol e campesterol e sesquiterpenos diversos.

Proveniente das ilhas Molucas, na Indonésia, o cravo é uma árvore que atualmente é cultivada em diversas regiões do mundo. Também conhecido como cravo, girofleiro e craveiro-da-índia, o cravo-da-índia é muito utilizado na culinária e como planta medicinal.

As partes do cravo que são usadas são os botões florais e seu óleo essencial. Seu botão é consumido seco e seu uso como remédio e especiaria é aplicado há muito tempo.

Propriedades

Seu uso na medicina alternativa é muito difundido por conter propriedades antissépticas, cicatrizantes, antifúngicas, antibacterianas, analgésicas e anti-inflamatórias.

De nome científico Syzygium aromaticum, o cravo pode ser facilmente encontrado para comprar em lojas de produtos naturais e mercados.

Seu uso é ampliado ainda como um complemento ao tratamento de bronquite, tosse, síndromes gripais, gases intestinais, infamações da boca e faringe, além de cáries dentárias e otites.

O cravo e o emagrecimento

Componente de muitas dietas, o cravo-da-índia ajuda a controlar o colesterol ruim, além de agir como um melhorador do funcionamento da tireoide.

Seu chá possui propriedades antioxidantes, liberando hidrogênio, reduzindo a peroxidação lipídica. Além disso, acelera o metabolismo, proporcionando o aumento da saliva e líquidos responsáveis pela digestão, promovendo uma rápida queima de gordura.

Em algumas dietas, é usado o chá chapa barriga, que promete ajudar na eliminação de gorduras localizadas. Para prepará-lo, você vai precisar de um punhado de cravo-da-índia, três pedaços pequenos de canela em pau, três colheres de sopa de gengibre ralado e um litro de água.

Em um recipiente, coloque a água, o cravo e a canela e leve ao fogo. Ao alcançar fervura, deixe no fogo por mais aproximadamente cinco minutos e desligue em seguida.

Coloque o gengibre ralado, tampe e deixe descansar por cerca de cinco minutos, coando em seguida. O chá pode ser consumido ao longo do dia, quente ou gelado, mas sem açúcar.

O chá de cravo-da-índia é feito com a proporção de 1,5g de cravo para cada xícara de água. Coloque a água em um recipiente e leve ao fogo. Quando alcançar fervura, adicione o cravo e desligue o fogo. Deixe descansar por aproximadamente dez minutos, coe e consuma. O indicado é consumir no máximo três xícaras ao dia.

Precauções e contraindicações

O consumo de cravo-da-índia é contraindicado para mulheres gestantes ou em fase de lactação, além de crianças menores de seis anos e pacientes com problemas gastrointestinais e doenças neurológicas. O cravo pode ocasionar irritação na mucosa da boca e o uso excessivo do óleo pode causar irritação na pele.

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