Excitante e aromático, alivia dor de dente. Facilita a menstruação.
Classificação científica
Reino Plantae
Divisão Magnoliophyta
Classe Magnoliopsida
Ordem Myrtales
Família Myrtaceae
Género Syzygium
Espécie S.
aromaticum
Nome binomial Syzygium
aromaticum
O cravinho (da Índia), ou cravo-da-índia (Syzygium
aromaticum) é uma árvore nativa das ilhas Molucas, na Indonésia. Atualmente é
cultivado em outras regiões do mundo, como as ilhas de Madagascar e de Granada.
O botão de sua flor, seco, é empregado na culinária como
condimento para pratos doces, utilizado como especiaria desde a antiguidade e
na fabricação de medicamentos.
O seu óleo tem propriedades antissépticas, sendo bastante
utilizado em odontologia.
Uma das especiarias mais valorizadas, no mercado do início
do século XVI um quilo de cravo equivalia a sete gramas de ouro
A flor do craveiro é usada como tempero desde a antiguidade:
era uma das mercadorias, entre as especiarias da Índia, que motivaram inúmeras
viagens de navegadores europeus para o continente asiático.
Na China, os cravos eram usados não só como condimento, mas
também como antisséptico bucal: qualquer um com audiência com o imperador
precisava mascar cravos para prevenir o mau hálito. Viajantes arábicos já
vendiam cravos na Europa ainda no Império Romano.
O principal motivo do cravo ser usado em doces era sua ação
repelente que impedia a invasão de formigas. Como, na maioria dos casos, não
haviam recipientes que impedissem a infestação por formigas, o cravo era usado
para repelir esses insetos.
Essa prática ainda é comum em certos locais onde, devido à
grande quantidade de formigas, coloca-se cravos nos açucareiros para repelir
esses insetos.
Os principais consumidores de cravo, no mundo, são os
habitantes da Indonésia, responsável pelo consumo de mais de 50% da produção
mundial.
O principal uso desta planta não é, contudo, na cozinha e
sim na confecção de cigarros aromatizados com cravo, aí extremamente populares,
a ponto de se afirmar que todo o país, em virtude deste hábito, parece estar
odorizado com o suave e característico aroma do cravo.
Medicina
O conteúdo total de óleo em
cravos (de boa qualidade) chega a 15%. O óleo é constituído, basicamente, por
eugenol (70 a 80%), acetato de eugenol (15%) e beta-cariofileno (5 a 12%).
Este óleo é usado como
matéria-prima na indústria farmacêutica, cosmética e odontológica.
O cravo tem sido utilizado, há
mais de 2000 anos, como uma planta medicinal. Os chineses acreditavam em seu
poder afrodisíaco.
O óleo de cravo é um potente
antisséptico. Seus efeitos medicinais compreendem o tratamento de náuseas, flatulências,
indigestão, diarreia, tem propriedades bactericidas, e é também usado com
anestésico e antisséptico para o alívio de dores de dente.
O cravinho é usado na medicina ayurvédica indiana, a
medicina chinesa e fitoterapia ocidental e odontologia, onde o óleo essencial é
usado como um anódino (analgésico) para emergências odontológicas.
Cloves são usados como um carminativo, para aumentar o ácido
clorídrico no estômago e para melhorar o peristaltismo. Cravinho também é um
vermífugo natural.
O óleo essencial é utilizado na aromaterapia, quando a
estimulação e o aquecimento são necessários, principalmente para problemas
digestivos.
A aplicação tópica sobre o estômago ou no abdómen são ditas
para aquecer o aparelho digestivo. O uso de um cravo na dor de dente é para
diminuir a dor.
O óleo de cravo é usado em várias desordens da pele, como
acne, espinhas, etc. É também utilizado em queimaduras, irritações na pele e
para reduzir a sensibilidade da pele.
Dentes de cravinho podem ser usados internamente como um chá
e topicamente como um óleo para os músculos hipotônicos, incluindo esclerose
múltipla.
Este também é encontrada em medicina tibetana.
Os botões têm propriedades anti-oxidantes.
Compostos ativos
O eugenol compreende 72-90% do óleo essencial extraído do
cravo, e é o principal composto responsável pelo aroma do cravo.
Outros importantes componentes do óleo essencial de óleo de
cravo incluem acetil eugenol, beta-cariofileno e vanilina, ácido cratególico,
taninos como a bicornina, ácido galotânico, salicilato de metila (analgésico),
os flavonoides eugenina, canferol, ramnetina e eugenitina; triterpenóides como
ácido oleanólico, estigmasterol e campesterol e sesquiterpenos diversos.
Proveniente das ilhas Molucas, na Indonésia, o cravo é uma
árvore que atualmente é cultivada em diversas regiões do mundo. Também conhecido
como cravo, girofleiro e craveiro-da-índia, o cravo-da-índia é muito utilizado
na culinária e como planta medicinal.
As partes do cravo que são usadas são os botões florais e
seu óleo essencial. Seu botão é consumido seco e seu uso como remédio e especiaria
é aplicado há muito tempo.
Propriedades
Seu uso na medicina alternativa é muito difundido por conter
propriedades antissépticas, cicatrizantes, antifúngicas, antibacterianas,
analgésicas e anti-inflamatórias.
De nome científico Syzygium aromaticum, o cravo pode ser
facilmente encontrado para comprar em lojas de produtos naturais e mercados.
Seu uso é ampliado ainda como um complemento ao tratamento
de bronquite, tosse, síndromes gripais, gases intestinais, infamações da boca e
faringe, além de cáries dentárias e otites.
O cravo e o emagrecimento
Componente de muitas dietas, o cravo-da-índia ajuda a
controlar o colesterol ruim, além de agir como um melhorador do funcionamento
da tireoide.
Seu chá possui propriedades antioxidantes, liberando
hidrogênio, reduzindo a peroxidação lipídica. Além disso, acelera o
metabolismo, proporcionando o aumento da saliva e líquidos responsáveis pela
digestão, promovendo uma rápida queima de gordura.
Em algumas dietas, é usado o chá chapa barriga, que promete
ajudar na eliminação de gorduras localizadas. Para prepará-lo, você vai
precisar de um punhado de cravo-da-índia, três pedaços pequenos de canela em
pau, três colheres de sopa de gengibre ralado e um litro de água.
Em um recipiente, coloque a água, o cravo e a canela e leve
ao fogo. Ao alcançar fervura, deixe no fogo por mais aproximadamente cinco
minutos e desligue em seguida.
Coloque o gengibre ralado, tampe e deixe descansar por cerca
de cinco minutos, coando em seguida. O chá pode ser consumido ao longo do dia,
quente ou gelado, mas sem açúcar.
O chá de cravo-da-índia é feito com a proporção de 1,5g de
cravo para cada xícara de água. Coloque a água em um recipiente e leve ao fogo.
Quando alcançar fervura, adicione o cravo e desligue o fogo. Deixe descansar
por aproximadamente dez minutos, coe e consuma. O indicado é consumir no máximo
três xícaras ao dia.
Precauções e contraindicações
O consumo de cravo-da-índia é contraindicado para mulheres
gestantes ou em fase de lactação, além de crianças menores de seis anos e
pacientes com problemas gastrointestinais e doenças neurológicas. O cravo pode
ocasionar irritação na mucosa da boca e o uso excessivo do óleo pode causar
irritação na pele.
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