Classificação científica
Reino Plantae
Divisão Magnoliophyta
Classe Magnoliopsida
Ordem Brassicales
Família Brassicaceae
Género Brassica
Espécie B.
oleracea
Couve-de-bruxelas é uma verdura (Brassica
oleracea, grupo Gemmifera) que lembra pequenos repolhos e por isso, também é
chamada de repolhinho, é do mesmo género que a couve.
Ela tem a particularidade de crescer ao longo
do talo da planta, que na época da colheita fica totalmente coberto pelos
pequenos repolhos. Na cozinha a couve de bruxelas é usada de várias maneiras, e
é principalmente recomendada como acompanhamento para carnes. Também pode ser
usada no preparo de sopas, ensopados e cozidos
A couve-de-bruxelas é rica em sais minerais,
principalmente fósforo e ferro. Contém vitaminas A e C, ambas importantes para
a vista e para a pele.
Como tem poucas calorias, pode fazer parte das
dietas de emagrecimento. Além disso, é rica em fibras de celulose, sendo recomendada
para as pessoas que têm problemas intestinais.
Cultivo
A couve-de-bruxelas se desenvolve de forma
semelhante às demais couves e ao repolho, necessitando de uma longa estação
fria para o seu crescimento. Devido a sua exigência climática, em torno de 15
°C a 19 °C, nunca obteve uma disseminação muito grande na área produtiva.
O solo para o cultivo deve ser bem drenado e
com grande disponibilidade de matéria orgânica ou adubo.
Solos mais arenosos são aconselháveis para
plantas precoces e recomenda-se ajustar o pH do solo para 6,5 ou um pouco mais
quando se busca rendimentos maiores.
A forma de propagação da cultura se dá por
semente, entretanto a semeadura normalmente não é direta. Primeiramente é
realizada a semeadura em sementeiras para, posteriormente, efetuar-se o
transplante.
Recomenda-se preparar bem o solo do canteiro
"sementeira", levantando-o em 15 cm de altura. Espalhar e misturar
bem 30 g de adubo NPK de uma fórmula comercial indicada para hortaliças ou 150
g de esterco bem curtido para cada 1 m² de canteiro.
O solo dos canteiros definitivos também deve
ser bem preparado, levantando-se os canteiros em 15 cm de altura. Para estes
canteiros procura-se colocar 300 g de uma fórmula de adubo NPK recomendada para
hortaliças ou 1,5 kg de esterco bem curtido para cada 10 m² de canteiro. O
adubo, tanto o químico quanto o orgânico devem estar bem incorporados ao solo.
A época mais recomendada para a semeadura da
couve-de-bruxelas é de fevereiro a junho, colocando-se em torno de 200 g de
semente por ha, sendo que a germinação ocorre normalmente entre 5 a 7 dias.
O transplante para o local definitivo deve ser
realizado de preferência em dias nublados, quando as plantas atingirem em torno
de 10 cm de altura. Recomenda-se utilizar o espaçamento de 80 cm entre linhas e
40 cm entre plantas, obtendo-se uma população de 31.000 plantas/ha.
A irrigação, tanto nos canteiros
"sementeira", quanto nos definitivos, deve ser realizada pelo menos
uma vez ao dia, preferencialmente no início das manhãs ou no final da tarde.
O desenvolvimento adequado e uma boa produção
de couve-de-bruxelas estão diretamente relacionados com a época de semeadura,
já que esta é uma cultura de clima frio e necessita de ao redor de 90 dias após
a germinação com temperaturas adequadas até a colheita.
Temperaturas baixas durante o desenvolvimento
dos pequenos repolhos são importantes para sua qualidade e forma compacta. Para
cultivos de verão recomenda-se procurar variedades resistentes ao calor, já que
os pequenos repolhos que amadurecem em condições de altas temperaturas e
umidade estão mais suscetíveis a doenças.
A colheita deve ser realizada quando os
pequenos repolhos apresentarem o tamanho adequado e consistência levemente
firme, antes deles se tornarem muito resistentes e amarelos.
Os primeiros repolhos próximos à base da planta
ficam prontos para colheita, em torno de 3 meses após o transplante. Retiram-se
as folhas abaixo dos repolhos maduros e, em seguida, é efetuada a colheita
girando-se os repolhos até descolarem do caule.
Os repolhos são colhidos à medida que
amadurecem, usualmente a cada duas semanas de intervalo. A colheita se estende
pelo período em que novos repolhos são formados e vão amadurecendo.
A conservação dos repolhos é realizada em
câmaras frias a uma temperatura de 0,0 °C a 1,2 °C e umidade relativa de 90% a
95%.
O cultivo da couve-de-bruxelas não é plenamente
difundido pelos horticultores no Brasil, sendo, da mesma forma, pouco
pesquisada pelas instituições públicas e empresas do setor.
Se o sistema de defesa do seu corpo está fraco,
o Couve de Bruxelas é o legume perfeito para o ajudar. Ele possui
fitonutrientes, que são antioxidantes eficazes, sendo benéficos para combater o
envelhecimento precoce, prevenir o câncer e problemas do coração. Além de
auxiliar no processo de emagrecimento, pois possui nutrientes que protegem o
estômago e previne o câncer gástrico. Esse legume pode ser encontrado em
qualquer época do ano.
São inúmeros os benefícios que a Couve de
Bruxelas traz. A seguir, confira alguns deles para o colesterol, inflamações,
prevenção de doenças do coração, dieta e vitaminas.
Colesterol: As fibras contidas na couve causam
a redução do colesterol, estimulando o fígado a produzir ácidos biliares, usando
o próprio colesterol para queimar gordura e reduzindo o mesmo.
Ação contra inflamações: Uma xícara e meia do
legume tem em média 40 ml de ômega 3, que funciona como um “mensageiro
anti-inflamatório” em conjunto com a vitamina K. Juntos eles regulam as ações
anti-inflamatórias do organismo. Além disso, ela ainda combate e previne vários
cânceres como, por exemplo, o de bexiga, cólon, pulmão, próstata e de ovário.
Doenças do coração: Nutrientes que estão na
Couve de Bruxelas podem prevenir e podem até reverter sequelas existentes nos
vasos sanguíneos. O que a torna tão eficaz para a saúde são as várias vitaminas
presentes nela. Além disso, o legume esbanja a vitamina K que fortalece os
ossos, a vitamina C que age diretamente no sistema imunológico e também a
vitamina A que é muito importante diretamente para os órgãos reprodutivos.
A couve cresce aproximadamente 40 cm no caule
de uma planta e, geralmente, é encontrada na cor verde. É bem parecida com o
repolho e por isso, muitas vezes, é chamada de “repolhinho”. É muito fácil de
acha-la, normalmente quitandas, mercados ou feiras de rua comercializam esse
legume.
A couve não tem contraindicações para o
consumo. Somente deve ser mantido em local fresco para estar bom no ato do
preparo para alimentação.
Couve de Bruxelas Protege contra o Câncer
Os fitonutrientes encontram-se na couve de
Bruxelas, aumentando a atividade dos sistemas naturais de defesa do corpo que
protegem contra doenças, incluindo câncer.
Cientistas descobriram que o sulforafano, um
dos poderosos fitonutrientes glucosinolatos encontrados em couves de Bruxelas e
de outros vegetais crucíferos, aumenta a desintoxicação do organismo, as
enzimas que alteram a expressão gênica, ajudando a que as substâncias
cancerígenas alastrem mais rapidamente.
As Crucíferas diminuem o risco de cancro da
bexiga
Tanto na população humana como em estudos efetuados
em animais, se verificou consistentemente que as dietas ricas em vegetais
crucíferos, como a couve de Bruxelas, brócolis, couve, repolho e couve-flor,
estão associadas com uma menor incidência de certos cancros, incluindo o do
pulmão, cólon, mama e ovário.
Atualmente, a pesquisa publicada no
International Journal of Cancer (H Zhao, Lin J) sugere que o câncer da bexiga
também se pode juntar à lista.
Uma dieta rica em vegetais crucíferos mostra um
risco de menos 29% de contrair câncer de bexiga, em relação aos participantes
que ingerem menos alimentos desta família de produtos hortícolas.
Os benefícios protetores das crucíferas foram
ainda mais acentuados em três grupos, geralmente com maior risco de cancro da
bexiga: homens, fumadores e indivíduos mais velhos (com pelo menos 64 anos).
Diagnosticado em cerca de 336 mil pessoas a
cada ano mundialemnte, o câncer de bexiga é três vezes mais susceptível de
afectar os homens do que as mulheres, segundo a European School of Oncology.
As crucíferas, cujas propriedades são bem
conhecidas contra o câncer, são igualmente apontadas como solução para combater
os seus altos níveis de fitoquímicos ativos, chamados glucosinolatos, que o
nosso corpo metaboliza em isotiocianatos, um poderoso anticancerígeno.
Pesquisadores mostram que os isotiocianatos
oferecem à bexiga, em particular, uma proteção significativa, provavelmente
devido à maioria dos compostos produzidos pelo metabolismo isotiocianato no
percurso da bexiga para excreção da urina.
Otimize a desintoxicação das suas células e
capacidade de limpeza
Há cerca de 20 anos que se sabe que muitos fito
nutrientes trabalham como antioxidantes para desarmar os radicais livres antes
que eles possam danificar o DNA, as membranas celulares e as moléculas de
gordura que contêm, como o colesterol.
Atualmente, novas pesquisas revelam que os fito
nutrientes em vegetais crucíferos, como a couve de Bruxelas, trabalham a um
nível muito mais profundo. Estes compostos dão realmente um sinal para que os
nossos genes aumentem a produção de enzimas envolvidas na desintoxicação, o
processo de limpeza através dos quais o nosso corpo elimina compostos nocivos.
Os fito nutrientes em vegetais crucíferos
iniciam uma dança intricada dentro das nossas células, em que tanto os
elementos de resposta direta do gene, como o equilíbrio entre as etapas de
dezenas de parceiros de enzimas de desintoxicação celular, executam o seu papel
protetor em perfeito equilíbrio com os outros dançarinos.
A sinergia natural dos resultados otimiza a
capacidade que as nossas células têm para desarmar e limpar os radicais livres
e as toxinas, incluindo agentes cancerígenos em potencial, o que pode ser
explicado porque os vegetais crucíferos conseguem baixar o risco de câncer de
forma mais eficaz do que qualquer outro legume ou fruta.
As couves de Bruxelas são uma excelente fonte
de vitamina C, antioxidante primário do corpo solúvel em água. A vitamina C
auxilia a função imunológica e na fabricação de colágeno, uma proteína que
forma a substância base das estruturas do corpo, incluindo pele, tecido
conjuntivo, cartilagem e tendões.
Um grande estudo realizado em cerca de 20.000
homens e mulheres na Inglaterra, descobriu que as pessoas com níveis mais
elevados de vitamina C tinham metade do risco de morrer de doença cardíaca,
derrame ou câncer. O risco de morrer de doença cardíaca foi reduzido em 71% nos
homens e 59% para as mulheres no grupo com os maiores níveis de vitamina C.
Além disso, uma xícara de couves de Bruxelas
contém 1.122 UI de vitamina A, com UI 669 acrescidos de betacaroteno, os quais
desempenham um papel importante na defesa do organismo contra infecções gerando
uma pele flexível e brilhante.
Adicione as couves de Bruxelas na sua dieta, e
vai aumentar a sua ingestão de fibras. Uma xícara de couve de Bruxelas contém
mais de 4 gramas de fibra, e tanto as fibras solúveis como as insolúveis estão
presentes em quantidades aproximadamente iguais.
A fibra não só tem a capacidade de provocar a
sensação de estar cheio, satisfazendo sua fome, mas alimenta as células que
revestem as paredes do cólon, promovendo a sua saúde e ajudando a prevenir
contra doenças como a diverticulite e câncer de cólon. Além disso, a fibra
possui funções auxiliares, formando um banco macio e volumoso que é facilmente
transmitido.
O consumo de vegetais crucíferos, como a couve
de Bruxelas, é conhecido por reduzir o risco de uma série de cânceres,
especialmente o de pulmão, cólon, mama, ovário e bexiga. Nos nossos dias, a
pesquisa revela que as crucíferas proporcionam também benefícios
cardiovasculares significativos.
Embora um estudo em animais de laboratório
sugira que altas doses de vitamina C suplementar possa causar osteoartrite, um
tipo de artrite degenerativa que ocorre com o envelhecimento, outro indica que
os alimentos ricos em vitamina C, como a couve de Bruxelas, fornecem proteção
contra os seres humanos com poliartrite inflamatória, uma forma de artrite reumatoide
que envolve duas ou mais articulações.
Especialmente em casos de gravidez, considere
aprender a amar as couves de Bruxelas. Uma xícara de couve de Bruxelas possui
93,6 mg de ácido fólico, uma vitamina B essencial para a divisão celular
adequada, pois é necessária na síntese do ADN. Sem o ácido fólico, as células
do feto no sistema nervoso não se dividem corretamente.
A deficiência de ácido fólico durante a gravidez
tem sido associada a vários defeitos congénitos, incluindo os defeitos do tubo
neural, como a espinha bífida. Apesar de a ampla ocorrência de ácido fólico nos
alimentos (o seu nome vem da palavra latina folium, que significa “folha”,
porque é encontrada em vegetais de folhas verdes), a deficiência de ácido
fólico é a deficiência de vitamina mais comum no mundo.
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