Planta da família das Bignoniaceae, também
conhecida como cipó-trindade. Arbusto que habita principalmente as matas dos
estados do Espírito Santo, Rio de Janeiro e Minas Gerias.
É conhecido por esse nome por causa do aroma
que lembra o do Cravo-da-Judéia. Planta volúvel, trepadeira sem gavinhas e
espontânea, caule cilíndrico, cor castanho avermelhada, muito sulcado e
aromático, folhas trilobadas, lanceolares, opostas;
Bela inflorescência terminal branca ou amarelo
ferrugem; Toda a planta cheira a cravo-da-india, que Ihe confere o nome.
Partes utilizadas: Caule.
Habitat: Mata Atlanta.
História: Muito usado pelos caboclos e em
perfumaria.
Plantio: Multiplicação: reproduz-se por
sementes e estacas da raiz;
Cultivo: Planta brasileira que ocorre de São
Paulo à Amazônia. Prefere solos secos, arejados, sombreados e ricos em matéria
orgânica. Pode ser tutorado ou não. Deve ser plantado de 2 em 2 metros podendo
usá-lo como trepadeira em árvores;
Colheita: Colhem-se as raízes no outono,
principalmente.
Princípios Ativos: alcaloides, eugenol, óleo
essencial, taninos, tinantina, ácido tânico.
Propriedades medicinais: Afrodisíaco,
analgésica, antirreumática, digestivo, estimulante, fortificante.
Indicações: diarreia, estômago, gases,
impotência devido à fraqueza genital.
Superdosagem: Não há relatos, caso ocorra
deverá ser feito o esvaziamento gástrico, lavagem com soro fisiológico e
colocação de sonda nasogástrica. Crises convulsivas deverão ser controladas com
medicação endovenosa.
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