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sexta-feira, 8 de abril de 2016

Cipó caboclo - Davilla rugosa



Classificação científica
Reino   Plantae
Divisão Magnoliophyta
Classe  Magnoliopsida
Ordem  Dilleniales
Família Dilleniaceae
Género Davilla
Espécie            D. rugosa

Nome binomial Davilla rugosa

O cipó-caboclo (Davilla rugosa - também se registam os sinónimos botânicos de Davilla brasiliana DC. e Davilla pilosa Miq.) é uma planta, trepadeira, lenhosa, de tamanho variável.

É nativa do Brasil. É reputada como planta medicinal, com propriedades depurativas e estimulantes. As suas folhas são ásperas, com nervuras proeminentes na página inferior.

As flores são amarelo-pálidas, com sépalas de 5 a 6 mm de comprimento e pétalas de 6 a 8 mm. os frutos têm a forma de cápsulas, inseridas entre duas sépalas internas, de cerca de 7 mm.

Da família das Dileniáceas, também conhecida como cipó-carijó, trepadeira de casca ligeiramente avermelhada, folhas cobertas de pelos ásperos, flores miúdas amarelo-pálidas, aromáticas.

De caule áspero, tomentoso, ramos revestidos de pelos ásperos, folhas alternas, pecioladas, ovais ou elípticas, agudas ou obtusas, de 8-20cm de comprimento e 4-10cm de largura, inteiras ou serradas somente na parte superior, às vezes onduladas, sempre ásperas ou rugosas nas duas páginas e reticuladas na inferior; flores amarelo pálido, pequenas, de l cm com 5 sépalas glabras (duas cobrindo a cápsula) e 2-5 pétalas, estames numerosos, dispostas em racimos; o fruto é uma cápsula (folículo) com 1-2 sementes, contém glicosido e tanino e fornece raiz tônica, adstringente, purgativa e drástica.

Os caules são muito flexíveis e utilizados para amarrilhos; poderiam talvez substituir o vime, se nisso houvesse qualquer vantagem. Vegeta em todo o Brasil, pelo menos nos Estados do Pará e da Bahia e deste ao Estado de Santa Catarina, sendo que neste último é seriamente atacada pela Licopolis Franciscana, Sacc. e Syd.

Partes utilizadas : Folhas e cascas.

Plantio: Multiplicação: por sementes; Cultivo: planta brasileira de todo país. Por ser trepadeira necessita de tutoramento ou plantio próximo às árvores. Prefere solos arenoargilosos, secos e arejados;

Colheita: colhem-se as folhas e ramos na floração e as raízes a qualquer época.

Habitat: Ocorre nos estados do Sul, principalmente na Serra do Mar.

História: A Agonia da e reconhecida tradicionalmente como excelente remédio para mulheres, referindo-se seu nome aos sintomas associados ao ciclo menstrual;

Princípios ativos: alcaloides: agoniadina, plumerina; Princípios amargos: Açúcares; Iridoides; Fulvoplumerina; Glicideos; óleos essenciais: farnessol, citronerol; Ácido plumerico; Plumerideo; Resinas.

Indicações: Empregada como purgante e no tratamento das doenças venéreas. Planta considerada pelo povo como poderoso estimulante, depurativo e afrodisíaco, aliás com suspeita de venenosa.

Os ramos são igualmente purgativos e, sobretudo, diuréticos, também empregados na medicina popular para combater a icterícia; as folhas, talvez constituindo a parte mais importante, são remédio de comprovada eficiência contra as orquites de qualquer natureza (abuso venéreo, consequências de equitação, etc.), sendo ainda úteis nas linfatites, inchação das pernas, edemacia dos membros, úlceras crônicas, úlceras atônicas; as sementes têm propriedade emético-catártica violenta.

Ao que se sabe ficou provado que a planta fresca tem maior efeito curativo; antigamente entrava na composição da "pomada de Davilla rugosa", preparado farmacêutico que supomos obsoleto. Também usada no tratamento externo de hemorroidas.

Propriedades medicinais: Indicada como emenagoga, antiespasmódica, depurativa, antifebril, anti-asmatica, anti-inflamatória, e purgativa em doses mais altas.

Para casos de irregularidade menstrual, amenorreia, nas linfanginites, engurgitamento ganglionar, escrófulas, asma brônquica, fraqueza relacionada a menstruação, histeria, inflamações uterinas, constipação intestinal e digestão difícil; sem toxidade nas doses recomendadas.

Contraindicações/cuidados: Não utilizar em crianças. Doses excessivas podem causar diarreia.


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