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terça-feira, 12 de abril de 2016

Cavalinha Gigante - Equisetum giganteum


A cavalinha é um tipo de samambaia, perene, que pode crescer de 1,5 a 2,0 m de altura. Seu formato peculiar é o seu grande atrativo. Aparentada com a família das avencas e samambaias, não produz flores, e sim pequenos cones contendo esporos.

Existem diversas espécies, sendo a brasileira originária de regiões pantanosas.

Ela possui rizomas subterrâneos, que fazem com que ela se espalhe facilmente pelos canteiros. Ela tipicamente cresce em touceiras, e pode ser considerada uma planta daninha em alguns locais.

Suas hastes são ricas em silício, sendo elas utilizadas em alguns locais como esponja ou como lixa vegetal.

Cuidados: A Cavalinha cresce em diversas temperaturas, e é tolerante a baixas temperaturas. Nativa de brejos é indicada para cultivo em locais úmidos, como beira de tanques e lagos, ou em canteiros a pleno sol, contidos por estruturas de alvenaria para evitar que invada a área vizinha como uma planta invasora, tal é o seu vigor.

Se plantada em canteiros comuns ou vasos, regue regularmente, e mantenha o solo sempre úmido, sem medo de manter encharcado.

Como reproduzir: Multiplica-se com grande facilidade por divisão de touceira e por pedaços de rizomas, efetuada em qualquer época do ano.

É uma espécie de cavalinha que se dá no hemisfério sul do Brasil e parte de outros países na América do Sul, conhecida por suas ações contra gonorréia, e melhoramento dos ossos em fraturas, entre outros.

Esta espécie de cavalinha também é cultivada com fins ornamentais, porém com cuidado para que ela não invada e se torne uma ameaça a beleza dos locais pantanosos, onde ela gosta de viver.

Ao se usar, observe as dicas a seguir, pois não são todas as folhas que podem ser usadas, apenas as estéreis, ou seja, aquelas sem os gominhos em cima.

Preste também atenção, pois suas folhas se parecem com um caule. Confira a espécie de Cavalinha Equisetum arvense, conhecida por ser cicatrizante.

Cavalinha gigante, Cavalinha grande, Cauda-de-cavalo, Cauda-de-raposa (em Santa Catarina), Cauda-Equina, Rabo-de-cavalo, Cola-de-cavalo, Rabo-de-raposa, Rabo-de-cobra, Rabo-de-rato, Pinheirinhho, Árvore-de-natal, Milho-de-cobra, Erva-canudo, Erva-carnuda, Lixa-vegetal (por causa da sílica, material usado também em vidros, que faz com que ela seja extremamente cortante em sua textura), Cana-de-jacaré

Subarbustiva

Ereta

Perene

Rizomatosa

Caules como haste na cor verde claro + escuro

Oca

Monopodial (uma só unidade de caule em cada ramo), porém inúmeros ramos em uma parte da planta na parte de baixo, partindo dos nós na planta chamados vertícilos

Tem sílica, textura semelhante ao vidro, na sua pele, o que faz ela ser bastante áspera.

Pode chegar até 160 cm de altura. É normal ver entre 80 a 160 cm.

Os esporos das plantas encontram-se nas hastes, na ponta.

O nome “lixa vegetal” vem de sua característica lixosas, uma textura por causa do silício deixa ela assim.

Componentes Químicos

Alcaloides piridínicos, nicotina, palustrina, flavonóides glicosilados da apigenina, quercetina, canferol, ácidos clorogênicos, ácido cafeico, ácido tartárico, tiaminase.

Adstringente

Antidiarreica

Diurética

Estíptica

Ela inibe a ação da vitamina B12 ou tiamina no organismo, cuidado caso você esteja tratamento para o contrário.

Partes usadas

Folha/Caule estéreis

Anemia

Diarreia É a doença que pode ser crônica, aguda, infecciosa e não infecciosa que pode causar um processo inflamatório na mucosa intestinal, também lesão nos enterócitos, a Saiba mais...

Fratura

Gonorreia

hemorragia nasal

infecção urinária

osteoporose

Planta(s) e Remédio(s) Relacionado(s)

Cuidados no uso e advertências

Ter cuidado para animais não comerem pois pode provocar diarreia, sangue nas fezes, danos ao intestino, aborto, fraqueza, deficiência de absorção de nutrientes. O mais afetado por ela é o gado, porém o cavalo tem seus mecanismos de defesa no organismo sobre essa característica de lixa e pode se alimentar dela.

Localização

Esta planta é desconhecida no norte do Brasil porque ela se dá mais na natureza em regiões do Sul como Rio grande do Sul, São Paulo, Minas Gerais, Santa Catarina etc. Ela é conhecida em toda a América do Sul, até em livros especializados em medicina alternativa da Argentina podemos encontrar matérias sobre ela.

Cultura e como plantar

É considerada uma planta daninha, visto que, em condições ambienteis favoráveis, ela se multiplica vertiginosamente a ponto de invadir e ser de difícil controle, principalmente em áreas brejosas e pantanosas onde ela mais gosta.

Plantar usando o método de propagação por rizoma. Também se usa os esporos encontrados na ponta das hastes para multiplicar.

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