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terça-feira, 12 de abril de 2016

Casca d’anta - Drimys winteri

Árvore da família Winteraceae, proveniente do Brasil, Chile e partes da Argentina, a casca d’anta é usada com fins medicinais. Seu nome, inclusive, é casca d’anta devido à lenda que remete aos seus fins medicinais.

De acordo com ela, quando ficam doentes, as antas recorrem a essa planta para se curar. Em lugares como a Costa Rica, a casca é mastigada para curar dores de dente.

A planta, com outro nome pelo qual é conhecida, casca de winter, é responsável por salvar tripulantes do navio de Sir Francis Drake diante de uma epidemia de escorbuto que afetou a todos no ano de 1557.

De sabor ardente e cheiro aromático, a planta também é conhecida como caataia, canela amarga, casca-de-anta, cataia, pau-pra-tudo, capororoca-picante, melambo e casca de winter.

Chegando a 3 ou 4 metros de altura, a planta é um arbusto com casca de coloração vermelho-furrigínea ou cinza e possui flores brancas e grandes. Sua parte usada para fins medicinais é a casca.

O uso de casca d’anta é aplicado para tratamento homeopático de hemorragias uterinas, anemia, tônico, fraquezas, dispepsias, flatulência, impotência sexual e cólica intestinal.

Possui ação diurética, estomáquica, antiespasmódica, antiescorbútica, laxante, antidiarreica e sudorífica. Seus princípios ativos envolvem uma resina, um óleo etéreo e uma matéria gomosa.

Precauções e modo de uso

A dose indicada é de 6 g da casca para cada copo de água fervente. É importante que a dose recomendada seja respeitada e que o seja suspenso caso haja hipersensibilidade.

Planta da família das Winteraceae. Herbácea essencialmente medicinal, principalmente a casca, que é perfumada, espessa, amarelada, quebradiça, muito amarga e acre, útil também na cura da paralisia, das dispepsias atônicas, das perturbações gástricas, dos catarros crônicos e das cólicas.

Também muito conceituada para a cura completa, usada nas convalescenças, na fraqueza e nas anemias. É cultivada desde o México até a Patagônia.

Fornece madeira amarelada com largas veias cor-de-rosa, às vezes castanho-claro, muito firme e fácil de trabalhar, servindo para carpintaria, caixotaria, lenha e carvão e obras internas de várias espécies. Não é muito resistente. É arbusto no Brasil, chegando apenas a 3 ou 4m de altura.

Sua casca vermelho ferrugínea, ou cor de cinza, seus ramos avermelhados, folhas alternas, inteiras, simples, pecioladas, até 13cm de comprimento, verde claras na página superior e brancacentas na inferior, aglomeradas nos ápices dos ramos; suas flores são brancas, grandes, numerosas, solitárias ou reunidas em umbe axilares ou terminais, sépalas 2 ou 3, pétalas 6 ou mais; o fruto é uma baga vermelho-escuro, quase preto, do tamanho da pimenta-do-reino, contendo grande quantidade de sementes.

À medida que vai para o sul, a árvore vai aumentando de tamanho sendo que, na Patagônia atinge até 30m de altura. É ornamental, podendo figurar nos jardins.

Partes utilizadas: Casca.

Origem : Nativa do Brasil Chile e Peru.

Historia: No Brasil chama-se casca-de-anta porque, conforme uma lenda, quando a Anta sente-se doente, recorre à casca desta árvore.

Na Costa Rica o povo a mastiga para curar dor de dentes e, no México, usam-na como condimento. É parte da mitologia dos aborígines Araucanos que, sob sua sombra, celebravam seus ritos e suas festas.

Na França é conhecida como Canelle de Magellan. Esta é a famosa "Casca de Winter", que salvou os tripulantes do navio de Sir Francis Drake de terrível epidemia, em 1557, todos atacados de escorbuto.

Propriedades medicinais: Contém um princípio ativo, uma resina, um óleo etéreo e certa matéria gomosa, tudo muito amargo servindo, portanto, como estomáquica, antiescorbútica, diurético, laxante, antidiarreica, sudorífica e tônica;

Indicações: Anemia, cólica intestinal, diarreia, dispepsia, dor no estômago, escorbuto, fraqueza, impotência sexual.

Casca-de-anta foi considerado um símbolo da paz, e era quase obrigatório ter uma plantada perto de uma casa para ter boa sorte e proteção. A maioria dos tratados de paz entre os índios foram assinados sob a sombra desta árvore mágica.

Esta planta é nativa do Brasil, Chile e Peru. Ela produz uma abundância de pequenas flores brancas bonitas com centros amarelos em cachos. As folhas têm um sabor picante e às vezes são usados como condimento.

Na medicina herbalistíca a, casca de anta é altamente recomendada para todos os tipos problemas no estômago e distúrbios gástricos, incluindo dispepsia, disenteria, nauseau e vômitos, dor intestinal e cólica.

Também é empregada para anemia, febre, dores de dente, dermatites e debilidade. Em algumas áreas da Amazônia brasileira muitas vezes é utilizada como um substituto para o quinino no tratamento da malária.

Em um nível mais prático, esta planta também oferece vários benefícios medicinais, como uma boa fonte de vitamina C. É também um tônico.

O chá da casca é muito utilizado para: desgaste físico e mental, retenção de liquido, e nas disenterias, prisão de ventre e diarreias. Seu uso mais comum dentro da terapia alternativa é para o tratamento das hemorroidas, em banhos ou clisteres.

As cascas e folhas são também recomendadas como aromáticas, febrífugas, tônicas, e para combater as congestões cerebrais, paralisias, blenorragias, erisipelas, afecções das vias urinárias, vermes, inapetência e febre. Antigamente era muito utilizada contra o escorbuto, como estimulante, estomáquico, e nas dispepsias, cólicas, boca amarga, gastralgia e insônia.

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