Classificação científica
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Fabales
Família: Fabaceae
Subfamília: Faboideae
Género: Myrocarpus
Espécie: M.
frondosus
Nome binomial Myrocarpus
frondosus
Myrocarpus frondosus, popularmente conhecido como cabreúva,
cabriúva, cabriúva-parda, cabrué, cabureíba, óleo-cabureíba, óleo-pardo e
pau-bálsamo, é uma árvore que chega a medir até 30 metros de altura.
É nativa das regiões nordeste, sudeste e sul do Brasil. Da
família das leguminosas e subfamília das papilionoídeas, a cabreúva é aromática
e melífera, de casca cinza-pardacenta, madeira avermelhada com manchas
amarelo-escuras, folhas imparipenadas, flores brancas e frutos oblongos.
É cultivada principalmente por sua madeira nobre e sua
serragem, que é utilizada em perfumaria, bem como por seu bálsamo, obtido por
incisão no tronco e por usos medicinais da casca, folhas e frutos.
Essa espécie é dada como espécie ameaçada segundo o
"Livro Vermelho das Espécies Vegetais Ameaçadas do Estado de São
Paulo" cuja lista foi publicado em setembro de 2004.
"Cabreúva", "cabriúva" e
"cabureíba" provêm do tupi caburé iwa, "árvore do caburé".
"Óleo-cabureíba", "óleo-pardo" e "pau-bálsamo"
são uma referência ao bálsamo obtido da incisão em seu tronco.
Características gerais: altura de 10–30 metros, com tronco
de 60–80 cm, tendo ocorrência nos estados da Bahia e Espírito Santo, Zona da
Mata de Minas Gerais, chegando até o Rio Grande do Sul.
Fenologia: floresce nos meses de julho a setembro. A
maturação dos frutos se dá nos meses de outubro e novembro.
Obtenção de sementes: colher os frutos quando iniciarem a
abertura espontânea e liberação das sementes ou colher do chão após a queda,
sendo que os frutos podem ser plantados diretamente, uma vez que a retirada das
sementes é praticamente impossível. Um quilograma de frutos contém 1.700
unidades de sementes.
Indicações: A sua resina e a seiva são empregadas contra
doenças pulmonares.
A Cabreúva - Myroxylon peruiferum, é uma planta da família das fabáceas, usada medicinalmente
como anti-inflamatório e expectorante peitoral.
Uma
de suas utilidades é o “bálsamo de tolu”, quando o tronco fornece, por lesão,
uma substância aromática empregada em perfumaria, de propriedades estimulante,
tônica e expectorante.
Ela
costuma florescer de julho a setembro, e a dar seus frutos entre outubro e
novembro. Não é uma árvore fácil de vingar e crescer.
Já
no campo, seu crescimento é considerado moderado. A espécie tem ainda madeira
pesada e dura. Apesar disso, apresenta alta resistência ao apodrecimento. Em
função dessas características, é empregada também na confecção de mobiliário,
revestimentos decorativos, produção de folhas laqueadas e peças torneadas,
entre outros usos. Ocorre tanto no interior da mata primária densa, como nas
formações secundárias.
Propriedades Medicinais Suas folhas e frutos atualmente são
usados em preparações tópicas para o tratamento de feridas, úlceras e sarnas.
Tem sido
empregado também como aditivo de xaropes para tosse e de produtos para inalação,
com propriedades antissépticas e expectorantes.
Os índios da
Amazônia têm usado sua resina (bálsamo) para abcessos, asma, bronquites,
catarro, dor de cabeça, reumatismo, torcicolo e tuberculose.
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