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quinta-feira, 7 de abril de 2016

Buchinha do Norte - Luffa operculata

 
Planta da família das Cucurbitaceae, também conhecida como cabacinha, buchinha, bucha dos paulistas, purga de João Pais, abobrinha do Norte, abobrinha do mato, bucha dos caçadores, purga de bicho, purga de bucha, purga de alope, endoço, bucha dos pescadores, purga dos paulistas, bucha do Norte, capa de bode, buchinha do Nordeste.

É uma trepadeira de caule com 5 angulos, gavinhas simples ou bífidas, compridas e vilosas. Folhas longo pecioladas, cordiformes ou reniformes, angulosas ou lobadas (de 3 a 5 lobos), um pouco ásperas.

Flores amarelas, campanuladas, pequenas, axilares. Frutos ovoides, moles, pequenos, ásperos e com pequenas nervuras ou saliências espinescentes e seriados.

Sementes compridas, lisas, com as margens regulares, sem alas.

Parte utilizada: Fruto Seco.

Multiplicação: reproduz-se por sementes;

Cultivo: em solos arenosos e secos;

Colheita: colhem-se as buchinhas quando maduras.

Habitat: E cultivada em vários países de clima quente, com fins medicinais.

É erva uma invasora e daninha, aparecendo em pastos e terrenos baldios em quase todo o pais.

Planta de uso popular, encontrada em mateiros e raizeiros, feiras livres, lojas de produtos naturais e algumas farmácias costuma ser usada como abortiva, com resultados perigosos devido a sua toxidade. Jamais deveria ser usada por leigos, mas sendo espontânea em várias regiões, é impossível controlar seu uso.

Origem: A buchinha é originária da América do Sul, e nativa no Brasil.

Principal uso: A aspiração do infuso aquoso dos frutos há muito tempo tem sido utilizada empiricamente contra a rinite e a sinusite. Porém, existem muitos relatos da ocorrência de hemorragias nasais após estas aspirações, resguardando seu uso.

Entretanto, não foi da utilização desta planta no tratamento da sinusite que resultaram as intoxicações atendidas no Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto. Neste, todas as ocorrências relacionadas à buchinha tiveram como vítimas mulheres, entre 16 e 25 anos, que ingeriram quantidades variáveis de chás preparados com os frutos, na tentativa de causar aborto.

Um caso de óbito foi registrado. São poucos os relatos na literatura referentes a intoxicações por esta espécie. Os que existem fazem alusões a intoxicações experimentais em animais.

O mecanismo de ação do vegetal não está esclarecido e ainda existem dúvidas sobre o princípio causador do quadro toxicológico.

Indicações: rinite, ameba, herpes, sinusite, amenorreia, ascite, inflamações gênitourinárias e oftálmicas, hematomas, úlceras, feridas, hidropisia, clorose.

Contraindicações/cuidados: Indicada para sinusites e rinites é para ser utilizada apenas para uso externo nasal. Jamais deve ser fervida pois suas substâncias de princípio ativo têm característica cáustica sobre a mucosa nasal, podendo provocar hemorragias e danos a mucosa.

Efeitos colaterais: Dose elevada irrita mucosa e em uso interno é hemorrágica. Provoca náuseas, cólica, fortes dejeções.




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