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quinta-feira, 7 de abril de 2016

Bétula - Betula pendula





Classificação científica

Reino: Plantae

Divisão:           Magnoliophyta

Classe:            Magnoliopsida

Ordem:           Fagales

Família:           Betulaceae

Género:           Betula

Bétula é o nome de um género de árvores da família Betulaceae, (próxima da dos carvalhos, Fagaceae), à qual pertence também a aveleira, Corylus avellana.

As bétulas são arbustos ou árvores pequenas ou de tamanho médio, características de climas temperados do hemisfério norte. Têm folhas alternas, simples que podem ser dentadas ou lobadas.

O fruto é uma pequena sâmara, embora as asas possam estar reduzidas em algumas espécies. As bétulas diferem do amieiros (Alnus, outro género desta família) por os amentilhos femininos não serem lenhosos e desintegrarem-se na maturidade para libertar as sementes (ao contrário da frutificação em forma de pinha dos amieiros).

No passado, o salicilato de metila (ou "bálsamo") era extraído da Betula lenta. Mascar casca de bétula era um paliativo contra o mau-hálito muito utilizado por povos antigos da Eurásia. É também um ingrediente muito utilizado em soluções de emagrecimento tais como drenantes.

Bétula ou vidoeiro são os nomes que se dão à planta que antigamente se chamava de árvore da sabedoria porque fornecia aos pedagogos argumentos para inculcar as doutrinas sadias.

A planta contém uma substância resinosa, a betulalbina, e um ácido aromático, o ácido betulábico. A bélula cresce em toda parte, contentando-se com solos áridos e se adapta a todos os climas.

A sua madeira é empregada em marcenaria e para calefação, mas produz pouco calor, por se tratar de madeira branca.

Produz um carvão leve com que se fabricam lápis para desenho. Os ramos da bétula servem para o fabrico de vassouras. Da casca se extrai resina que se utiliza em archotes.

Os lapões e os suecos comem a sua segunda casca que é nutritiva e também serve para fabricar uma cerveja caseira bastante agradável ao paladar.

A casca é ainda utilizada no fabrico de uma tintura amarela. Dela se extrai um óleo de que os russos se servem para curtir couros finos. A seiva vinhosa que sai das incisões feitas em seu tronco, depois de fermentado com um pouco de açúcar, produz uma bebida refrigerante.

Parte utilizada: Brotos, folhas, óleo essencial (extraído do broto das folhas), sementes.

Habitat: É natural da Europa e Ásia.

A casca da Bétula tem sido usada desde o período mesolítico, como papel e na construção civil e também como corante. A partir do século XII começa a ser citada como cicatrizante

Princípios Ativos: ácido ascórbico, ácidos fenóis-carboxílicos, betulabina, canferol, catequina, fitócitos, galactosídeos, glicosídeos quercetínicos, hiperosídeo, miricetina, quercitrina, princípios amargos, resinas, sesquiterpenos, triterpenos.

Propriedades medicinais: adstringente, anti-seborréica, depurativo, antisséptica, aromática, cicatrizante, desinfetante, diurética, estimulante, laxante, lipolítica, sudorífica, tônica.

Indicações: bexiga, cálculo renal, calvície, caspa, celulite, dores musculares e articulares, eczemas, irritação da pele, peles rachadas, psoríase, queda de cabelo, reumatismo, seborreia, vias urinárias, gota, colesterol, triglicérides, ácido úrico, dores. A bétula tem efeito anti-dartroso.

A infusão das folhas tem ação estimulante na digestão. A lavadura com a infusão das folhas constitui um desinfetante das moléstias da pele.

Contraindicações/cuidados: Podem ocorrer reações alérgicas, efeito anticoagulante.

Efeitos colaterais: A resina pode causar irritação em peles sensíveis. Recomenda-se a suspensão imediata do Uso nestes casos. Há suspeita de que a resina contenha hidrocarbonos  carciogênicos. pejo que não se recomenda a sua ingestão.


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