Classificação
científica
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Fagales
Família: Betulaceae
Género: Betula
Bétula é o nome
de um género de árvores da família Betulaceae, (próxima da dos carvalhos,
Fagaceae), à qual pertence também a aveleira, Corylus avellana.
As bétulas são
arbustos ou árvores pequenas ou de tamanho médio, características de climas
temperados do hemisfério norte. Têm folhas alternas, simples que podem ser
dentadas ou lobadas.
O fruto é uma
pequena sâmara, embora as asas possam estar reduzidas em algumas espécies. As
bétulas diferem do amieiros (Alnus, outro género desta família) por os
amentilhos femininos não serem lenhosos e desintegrarem-se na maturidade para
libertar as sementes (ao contrário da frutificação em forma de pinha dos
amieiros).
No passado, o
salicilato de metila (ou "bálsamo") era extraído da Betula lenta.
Mascar casca de bétula era um paliativo contra o mau-hálito muito utilizado por
povos antigos da Eurásia. É também um ingrediente muito utilizado em soluções
de emagrecimento tais como drenantes.
Bétula ou
vidoeiro são os nomes que se dão à planta que antigamente se chamava de árvore
da sabedoria porque fornecia aos pedagogos argumentos para inculcar as
doutrinas sadias.
A planta contém
uma substância resinosa, a betulalbina, e um ácido aromático, o ácido
betulábico. A bélula cresce em toda parte, contentando-se com solos áridos e se
adapta a todos os climas.
A sua madeira é
empregada em marcenaria e para calefação, mas produz pouco calor, por se tratar
de madeira branca.
Produz um carvão
leve com que se fabricam lápis para desenho. Os ramos da bétula servem para o
fabrico de vassouras. Da casca se extrai resina que se utiliza em archotes.
Os lapões e os
suecos comem a sua segunda casca que é nutritiva e também serve para fabricar
uma cerveja caseira bastante agradável ao paladar.
A casca é ainda
utilizada no fabrico de uma tintura amarela. Dela se extrai um óleo de que os
russos se servem para curtir couros finos. A seiva vinhosa que sai das incisões
feitas em seu tronco, depois de fermentado com um pouco de açúcar, produz uma
bebida refrigerante.
Parte utilizada:
Brotos, folhas, óleo essencial (extraído do broto das folhas), sementes.
Habitat: É
natural da Europa e Ásia.
A casca da Bétula
tem sido usada desde o período mesolítico, como papel e na construção civil e
também como corante. A partir do século XII começa a ser citada como
cicatrizante
Princípios
Ativos: ácido ascórbico, ácidos fenóis-carboxílicos, betulabina, canferol,
catequina, fitócitos, galactosídeos, glicosídeos quercetínicos, hiperosídeo,
miricetina, quercitrina, princípios amargos, resinas, sesquiterpenos,
triterpenos.
Propriedades
medicinais: adstringente, anti-seborréica, depurativo, antisséptica, aromática,
cicatrizante, desinfetante, diurética, estimulante, laxante, lipolítica,
sudorífica, tônica.
Indicações:
bexiga, cálculo renal, calvície, caspa, celulite, dores musculares e
articulares, eczemas, irritação da pele, peles rachadas, psoríase, queda de
cabelo, reumatismo, seborreia, vias urinárias, gota,
colesterol, triglicérides, ácido úrico, dores. A bétula tem efeito anti-dartroso.
A infusão das
folhas tem ação estimulante na digestão. A lavadura com a infusão das folhas
constitui um desinfetante das moléstias da pele.
Contraindicações/cuidados:
Podem ocorrer reações alérgicas, efeito anticoagulante.
Efeitos
colaterais: A resina pode causar irritação em peles sensíveis. Recomenda-se a
suspensão imediata do Uso nestes casos. Há suspeita de que a resina contenha
hidrocarbonos carciogênicos. pejo que
não se recomenda a sua ingestão.
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