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quarta-feira, 6 de abril de 2016

Altéia - Altthaea Officinalis


Classificação científica
 
Reino: Plantae
 
Clado: angiospérmicas
 
Clado: eudicotiledóneas
 
Ordem:           Malvales
 
Família:           Malvaceae
 
Género:           Althaea
 
Espécie:          A. officinalis
 
Nome binomial          Althaea officinalis
 
A alteia, uma erva tradicional europeia, tem propriedades calmantes, usadas sobretudo para tratar distúrbios digestivos e respiratórios.



Suas folhas e raízes fornecem um chá de propriedades emolientes e calmantes, muito útil em casos de inflamação. Pode-se fazer emplastos com as folhas e raízes para debelar inflamações de pele.



Descrição



Planta da família das Malváceas, que mede de 50 cm à 1 metro e meio de elevação, ligeiramente tomentosa, macia ao tato. Sua raiz é longa e fusiforme, cilíndrica, pivotada, carnuda da grossura de um dedo. A haste é ereta e cilíndrica, de ramos alternos, verde avermelhada.



Folhas numerosas, alternas, pecioladas, mais ou menos cordiformes, irregularmente lobadas, serreadas, aveludadas, munidas de duas estipulas membranosas na base, caduca, pubescentes.



Flores esbranquiçadas, purpúreas ou ligeiramente rosadas, quase sésseis, formando uma espécie de panícula nas axilas das folhas superiores.



Cálice gamossépalo, de 5 divisões acumuladas.



Corola de 5 pétalas arredondadas ligeiramente lobadas na parte superior.



Fruto orbicular, assaz deprimido, tomentoso, envolvido pelo cálice, e constituído por diversas cápsulas que se separam quando maduras.



Partes utilizadas: Folhas e raízes



Prefere lugares úmidos e margens de riachos do centro-sul da Europa.



Propriedades



Emoliente, calmante, anti-inflamatória, laxante e expectorante.



Indicações



Suas folhas e raízes fornecem um chá de propriedades emolientes e calmantes, muito útil em casos de inflamação.



Pode-se fazer emplastos com as folhas e raízes para debelar inflamações de pele.



As flores empregam-se nas enfermidades das vias respiratórias.



São boas para curar a tosse especialmente nas crianças e pessoas idosas.



Em forma de loção e fomentação a alteia é um bom remédio para acalmar dores e erupções cutâneas.



Em clisteres, dá bom resultado nas inflamações intestinais e na prisão de ventre.



A raiz se dá a mastigar às crianças, para favorecer a dentição.



Membranas mucosas inflamadas



A raiz da alteia é muito usada para acalmar e proteger membranas mucosas irritadas, por exemplo, na hiperacidez, na síndroma do cólon irritável e na bronquite crônica.



Com uma consistência viscosa, funciona como o muco do próprio corpo, reduzindo o desconforto e a inflamação.



Princípios Ativos: Pectina e princípios amargos.



Mucilagem, 25 a 35 % de polissacarídeos solúveis arabinogalactona, arabana, gluconas; Amido; Pectina; Asparagina (XV), Betaína; Óleos essenciais, especialmente na semente; Açúcares; Matérias resinosas.



Toxicologia



Pode reduzir a absorção de outros medicamentos que se toma ao mesmo tempo.



Por outro lado pode prevenir moléstias gástricas quando se usa medicamento com elevado quantidade de taninos .



Em diabéticos, o médico deverá controlar a glicemia para ajustar, as doses de insulina ou antidiabéticos orais.



Altéia







Modo de usar:



Raiz: abscessos, cálculos, calmante, diarreia, disenterias, emoliente, expectorante, fluxos vaginais, gengivas irritadas das crianças; inflamação externa, inflamação da uretra, inflamações dos intestinos, prisão de ventre, inflamação da mucosa interna da bexiga, sudorífica eficaz;



Folhas, por infusão: enfermidades das vias respiratórias, coqueluche, caxumba, escarlatina, rubéola, afecções da boca, anti-inflamatório intestinal, abscessos;



Farmacologia



Alivia a irritação local, diminui a produção de muco, estimula a fagocitose, funcionando ainda como anti-inflamatório, imuno-estimulante e hipoglicemiante. Foi demonstrada a eficácia do gargarejo nas afecções da boca e garganta.

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