Classificação científica
Reino: Plantae
Clado: angiospérmicas
Clado: eudicotiledóneas
Ordem: Malvales
Família: Malvaceae
Género: Althaea
Espécie: A.
officinalis
Nome binomial Althaea
officinalis
A alteia, uma erva tradicional europeia, tem propriedades
calmantes, usadas sobretudo para tratar distúrbios digestivos e respiratórios.
Suas folhas e raízes fornecem um chá de propriedades
emolientes e calmantes, muito útil em casos de inflamação. Pode-se fazer
emplastos com as folhas e raízes para debelar inflamações de pele.
Descrição
Planta da família das Malváceas, que mede de 50 cm à 1 metro
e meio de elevação, ligeiramente tomentosa, macia ao tato. Sua raiz é longa e
fusiforme, cilíndrica, pivotada, carnuda da grossura de um dedo. A haste é
ereta e cilíndrica, de ramos alternos, verde avermelhada.
Folhas numerosas, alternas, pecioladas, mais ou menos
cordiformes, irregularmente lobadas, serreadas, aveludadas, munidas de duas
estipulas membranosas na base, caduca, pubescentes.
Flores esbranquiçadas, purpúreas ou ligeiramente rosadas,
quase sésseis, formando uma espécie de panícula nas axilas das folhas
superiores.
Cálice gamossépalo, de 5 divisões acumuladas.
Corola de 5 pétalas arredondadas ligeiramente lobadas na
parte superior.
Fruto orbicular, assaz deprimido, tomentoso, envolvido pelo
cálice, e constituído por diversas cápsulas que se separam quando maduras.
Partes utilizadas: Folhas e raízes
Prefere lugares úmidos e margens de riachos do centro-sul da
Europa.
Propriedades
Emoliente, calmante, anti-inflamatória, laxante e
expectorante.
Indicações
Suas folhas e raízes fornecem um chá de propriedades
emolientes e calmantes, muito útil em casos de inflamação.
Pode-se fazer emplastos com as folhas e raízes para debelar
inflamações de pele.
As flores empregam-se nas enfermidades das vias
respiratórias.
São boas para curar a tosse especialmente nas crianças e
pessoas idosas.
Em forma de loção e fomentação a alteia é um bom remédio
para acalmar dores e erupções cutâneas.
Em clisteres, dá bom resultado nas inflamações intestinais e
na prisão de ventre.
A raiz se dá a mastigar às crianças, para favorecer a
dentição.
Membranas mucosas inflamadas
A raiz da alteia é muito usada para acalmar e proteger
membranas mucosas irritadas, por exemplo, na hiperacidez, na síndroma do cólon
irritável e na bronquite crônica.
Com uma consistência viscosa, funciona como o muco do
próprio corpo, reduzindo o desconforto e a inflamação.
Princípios Ativos: Pectina e princípios amargos.
Mucilagem, 25 a 35 % de polissacarídeos solúveis
arabinogalactona, arabana, gluconas; Amido; Pectina; Asparagina (XV), Betaína;
Óleos essenciais, especialmente na semente; Açúcares; Matérias resinosas.
Toxicologia
Pode reduzir a absorção de outros medicamentos que se toma
ao mesmo tempo.
Por outro lado pode prevenir moléstias gástricas quando se
usa medicamento com elevado quantidade de taninos .
Em diabéticos, o médico deverá controlar a glicemia para
ajustar, as doses de insulina ou antidiabéticos orais.
Altéia
Modo de usar:
Raiz: abscessos, cálculos, calmante, diarreia, disenterias,
emoliente, expectorante, fluxos vaginais, gengivas irritadas das crianças;
inflamação externa, inflamação da uretra, inflamações dos intestinos, prisão de
ventre, inflamação da mucosa interna da bexiga, sudorífica eficaz;
Folhas, por infusão: enfermidades das vias respiratórias,
coqueluche, caxumba, escarlatina, rubéola, afecções da boca, anti-inflamatório
intestinal, abscessos;
Farmacologia
Alivia a irritação local, diminui a produção de muco,
estimula a fagocitose, funcionando ainda como anti-inflamatório,
imuno-estimulante e hipoglicemiante. Foi demonstrada a eficácia do gargarejo
nas afecções da boca e garganta.
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