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terça-feira, 5 de abril de 2016

Alfavaca - Ocimum basilicum

 
Classificação científica

Reino: Plantae

Filo:     Magnoliophyta

Classe:            Magnoliopsida

Ordem:           Lamiales

Família:           Lamiaceae

Género:           Ocimum



Uma das plantas medicinais de uso mais antigo, cercada de lendas e misticismo é considerada sagrada na índia, também conhecida como manjericão.

Na Itália, o manjericão é oferecido à pessoa amada como uma prova de fidelidade, e, no campo, os jovens usam um raminho atrás da orelha quando vão cortejar uma moça.

Planta da família Labiadas, também conhecida como manjericão, manjericã, manjericão da folha larga, manjericão grande, erva real, manjericão dos cozinheiros e basílica.

Cultivado nos jardins, com folhas numerosas, agudas e obtusas, flores pequenas, brancas, numerosas e disposta em racimos simples

Aromático, de folhas pecioladas, ovais, grosso serradas, aguadas, subcarnosas, seu que seu fruto é glabro, como cápsula pequena contendo 4 sementes.



A alfavaca sempre foi uma planta popular na Grécia, onde se festeja o aniversário de São Basílio de Cesareia, no primeiro dia de janeiro, é provável que não haja nenhuma ligação, mas Basílio, o Grande, nasceu em 327 na Cesareia da Capadócia, uma região ao leste da Ásia em que o manjericão crescia.

Partes utilizadas

Folhas e flores frescas, sementes e óleo essencial.

É nativo da Ásia tropical, tendo sido trazido para o Brasil pelos s. É mais difícil de encontrar que o manjericão comum. Na verdade, são variedades diferentes da mesma espécie botânica.

Sua produção em maior escala dá-se no Rio Janeiro e no Estado do Ceará. Também na Bahia é cultiva, usada e tem o nome de Santa Maria, sendo que em Perra buço seu nome é alfavaca-de-cheiro.

É um condimento empregado no mundo inteiro e faz parte das farmacopeias chinesa e aiurvédica.

Uma das plantas medicinais de uso mais antigo, cercada de lendas e misticismo é considerada sagrada na índia. Tem uso em magia e em diversas religiões.

Seu nome é derivado da palavra grega basileus, que significa rei.

Na Índia, uma espécie de manjericão é consagrada a Krishna e a Vishnu, plantada nos túmulos, é o passaporte hindu para o paraíso.

Multiplicação: reproduz-se por sementes ou estacas (ramos);

Cultivo: prefere clima quente e solos bem drenados. Planta-se o ano todo, de preferência na primavera. O espaçamento deve ser de 50 cm entre plantas. Responde bem a adubação orgânica. Não tolera solos úmidos. Irrigue somente em épocas de pouca chuva;

Colheita: colhem-se as folhas de ramos terminais no início da floração. Podem secá-las em local arejado e à sombra ou usá-las ainda verdes.

Propriedades: analgésica, antiemética, antifebril, antisséptico, aperiente, aromática, aromatizante, calmante, carminativa, digestivo, dispepsia nervosa, diurética, emenagoga, estimulante digestivo, estimulante, estomacal, expectorante, excitante, galactógeno, hidratante, relaxante, revigorante, sedativo, sudorífera, tônica.

Indicações: afta, amigdalite, angina, antraze, aumentar a lactação, bico do seio rachado, bronquite, catarro, cólica, debilidade de nervos, dispepsia, doença das vias respiratórias, dor de cabeça nervosa, dor de garganta, enxaqueca, espasmo, espinha, estagnar o sangue, febre, ferida, flatulência, fraqueza, frieiras, furúnculo, garganta, gases, gastrite, gripe, infecções intestinais, dos rins e do estômago, insônia, picada de inseto, problemas digestivos, resfriado, reumatismo, tosse, tuberculose pulmonar, vermes, vômito.

Uso pediátrico: As mesmas indicações possíveis. Porém o óleo essencial está contraindicado.

Uso na gestação e na amamentação: Contraindicado na gestação e amamentação por suas propriedades galactagogas. O óleo essencial é contraindicado em ambas as situações.

Infusão de 2 colheres de sopa de folhas e/ou sumidades floridas picadas em 1 L de água fervente. Tomar 3 xícaras do chá morno por dia;



Uso externo: O chá infuso morno, usado em bochechos: aftas, estomatite, males da boca; em gargarejos: amidalite, faringite, laringite, etc.;

Cataplasma: folhas amassadas sobre a ferida;

Chá das folhas ou sementes em maceração: compressas sobre o bico dos seios rachados durante a lactação;

Decocção das raízes: estagnar o sangue.

Tintura: macerar 20g de folhas frescas em 80 ml de álcool de cereais por uma semana. Usar 30 gotas em 1 copo de água 2 ou 3 vezes ao dia.

Óleo essencial na culinária (em molhos, carnes, peixes, frangos, omeletes e saladas) e repelentes de insetos.

Toxicologia

O uso interno do óleo essencial pode causar hepatocarcinoma. O uso da planta em doses excessivas pode causar palpitações, sudorese intensa, hipoglicemia severa, confusão, tontura, cefaleia.

Caso ocorra, o tratamento sintomático e o acompanhamento clínico pode ser necessário. Gestação e amamentação; Pessoas alérgicas; O óleo essencial é contraindicado para uso interno.

Interação medicamentosa: Pode potencializar a ação de anti-hipertensivos. Pressão arterial deve ser monitorada. Pode reduzir a taxa de glicose de pacientes em uso de insulina e antidiabéticos. A glicemia deverá ser monitorada.

Farmacologia

O Manjericão é antimicrobiano in vitro; tem ação antiespasmódica em toda a musculatura, lisa e estriada; Apesar de sua longa história, é ainda uma planta muito pouco investigada

Efeitos colaterais

O uso interno do óleo essencial pode causar hepatocarcinoma

Superdosagem

O uso da planta em doses excessivas pode causar palpitações, sudorese intensa, hipoglicemia severa, confusão, tontura, cefaleia. Caso ocorra, o tratamento sintomático e o acompanhamento clínico pode ser necessário.


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