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terça-feira, 5 de abril de 2016

Alfazema - Lavandula Officinalis

 
Classificação científica

Reino: Plantae

Divisão:           Angiospermas

Classe:            Magnoliopsida

Ordem:           Lamiales

Família:           Lamiaceae

Género:           Lavandula

Espécie:          L. angustifolia

Nome binomial          Lavandula angustifolia

A alfazema ou lavanda é uma planta aromática por natureza, usada na indústria cosmética para a confecção de perfumes, sabonetes e colônias. Sendo também um leve calmante, no Brasil se destaca o uso ritual dessa erva em terreiros de umbanda e candomblé.

Descrição

Planta ornamental e aromática da família das Lamiaceae, conhecida como Lavanda no mundo inteiro, no Brasil é mais conhecida como alfazema, trata-se de é um arbusto de flores azul violetas, com cheiro penetrante e aromático, é facilmente identificada pelo seu aroma fresco e limpo, extremamente agradável. Porém o gênero Lavândula também incluindo outras espécies anuais e os subarbustos.

Arbusto de pequeno porte, que atinge de 30 a 80 centímetros de altura, com caule esgalhado e estirado. As folhas pequenas e sem pecíolo, são duras e finas, opostas, lanceoladas ou lineares, de cor verde e reflexos preteados, recobertas por uma fina penugem.

As flores são dispostas em hastes terminais, de coloração azul violeta.

As espécies ornamentais são a Lavândula stoechas, a Lavândula dentata, e a Lavândula multífida.

A alfazema combina beleza e utilidade, um aroma delicado com um ótimo uso terapêutico, e um grau de segurança excepcional. As flores secas e o óleo essencial reanimam os sentidos e merecem integrar a caixa de primeiros socorros. Não admira que a alfazema seja tão popular.

O Plantio da lavanda.

Multiplicação: por sementes e estacas (mudas); sendo muito exigente quanto ao solo.

Cultivo: planta de clima subtropical. Planta-se as mudas em solos ricos em húmus, porém, com pouca umidade. O espaçamento ideal é de 50 cm por 1 m;

Colheita: retira-se as espigas quando as flores se abrirem. As folhas também são colhidas, na época da floração.

Conservação: As espigas e as folhas devem ser secas à sombra e em local ventilado, acondicionando-as em sacos de papel bem fechados, ou ainda produzindo farelo das folhas secas e acondicionando-o em pote de vidro hermeticamente fechado.

São originarias da região mediterrânea, porém lavandas nativas são encontradas nas Ilhas Canárias, norte e oeste da África, sul da Europa, Arábia e Índia. Atualmente os maiores produtores de lavanda são a Bulgária, França, Grã-Bretanha, Austrália e Rússia.

A lavanda é usada na medicina popular há muito tempo e sob várias condições médicas, que variam da acne à enxaqueca. O óleo essencial da lavanda (do latim "lavare", "lavar") já era utilizado pelos romanos para lavar roupa, tomar banho, aromatizar ambientes e como produto curativo.

De acordo com a história, ela foi inicialmente batizada pelos gregos com o nome de "nardus", em alusão à sua origem ligada a Naarda, uma cidadezinha na Síria, perto da região do Rio Eufrates. Sua fama espalhou-se rapidamente pela Europa e foi ela a principal precursora do desenvolvimento e da expansão da arte da perfumaria e cosmética.

Na medicina popular o seu principal uso é contra a ansiedade e depressão. É um ansiolítico leve, usado como calmante e para distúrbios do sono.

Abatimento, abscessos, acne, amenorreia, anúria, apoplexia, artrite, asfixia, asma, atonia dos nervos encéfalo raquidianos, baço, bronquite, catarro, cefalalgia, congestão linfática, contusão, depressão, dermatites, desmaio, dispepsia flatulenta, doença respiratória (asma, bronquite, catarro, gripe), dores reumáticas, eczemas, enjoo, enxaqueca, epilepsia, espasmo, estômago, feridas, fígado, fraqueza cardíaca, gases, gota, gripe, inapetência, limpa/amacia/acalma a pele, insônia, leucorreia, náuseas, nervosismo, neurose cardíaca, paralisia, pediculose, perturbação gástrica, picada de inseto, problemas menstruais, pressão alta, problemas circulatórios, psoríase, queimadura, resfriado, reumatismo, síncopes, sinusite, tensão nervosa e muscular, tinha, tosse, vertigem.

Farmacologia

Ansiedade, irritabilidade, dores de cabeça: Ansiedade e tensão são palavras-chave para a alfazema, cujas propriedades calmantes acalmam a hiperatividade nervosa, dores de cabeça ligadas ao stress e enxaquecas. E possível que reduza o risco de ataques e convulsões.

Conjuga-se bem com o alecrim (Rosmarinus oficinalis) para aliviar o esgotamento nervoso e melhorar a circulação. Com uma ação sedativa ligeira e uma ação antidepressiva, é adequada para quando o desânimo e a falta de vitalidade resultam de um período prolongado de preocupação ou atividade excessiva.

Dificuldade em dormir: Quer seja usada em óleo essencial (algumas gotas num queimador ou usadas numa massagem), em flores secas (numa almofada de ervas), ou em tintura (uma colher de chá antes de deitar), a alfazema melhora a qualidade do sono. Conjuga-se bem com outros remédios naturais para dormir, como a passiflora (Passiftora incarnata) e a cidreira (Melissa officinalis).

Alívio de dores localizadas e relaxamento: Pode aplicar óleo de alfazema na pele em quase todas as situações que impliquem dor. Use-o para massajar feridas de herpes, articulações reumáticas, a bochecha sobrejacente a um dente que dói. Ou a testa e as fontes para a enxaqueca. Enfiar um pedaço de algodão com umas gotas de óleo no ouvido alivia dores de ouvidos ligeiras.

A tintura e a tisana têm uma ação sistêmica, ajudando a relaxar, músculos tensos e doridos. Nas dores menstruais, tomar a tintura ou a tisana e massajar o baixo-ventre com o óleo pode dar alívio rapidamente.

O chá das flores é muito usado no combate à dor de cabeça e nevralgias. É indicada ainda nos casos de insônia, bronquite crônica, asma brônquica, astenia, vertigens, cólicas, flatulência, dispepsia, inapetência e nervosismo. O chá de alfazema, alivia problemas digestivos e de mau hálito.

Taninos, cumarina, princípio amargo, saponinas e óleo volátil (linalol), com o perfume característico de alfazema.

Aromaterapia

Ralaxante, anti-stress, regenerador da pele, combate rugas.

Cuidados no uso da alfazema.

Efeitos colaterais

A lavanda e o óleo de lavandina não são irritantes nem sensibilizantes à pele humana.

Precauções

A lavanda causa sonolência. 3 relatórios descrevem casos de dermatite de contato alérgica causada pelo óleo essencial e a fragrância da lavanda.

Toxicologia

Em doses altas pode ser depressiva do sistema nervoso, causando sonolência.


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