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terça-feira, 5 de abril de 2016

Alfafa - Medicago sativa



Classificação científica
Reino   Plantae
Divisão            Magnoliophyta
Classe  Magnoliopsida
Ordem Fabales
Família            Fabaceae
Subfamília      Faboideae
Género            Medicago
Espécie           M. sativa

Nome binomial          Medicago sativa

Medicago sativa L., conhecida pelos nomes comuns de luzerna e alfafa, é uma leguminosa perene, pertencente à família Fabaceae e subfamília Faboideae, amplamente utilizada como alimento para ruminantes em regiões de clima temperado e seco. O nome alfafa significa em árabe "O melhor alimento".

A alfafa parece ter se originado no centro-sul da Ásia, e foi cultivada pela primeira vez na Pérsia. Foi introduzida na Grécia por volta de 490 a.C. quando persas invadiram, como forragem para gado e cavalos do exército, e de lá na Itália no século I.

Alfafa é um legume de folhagem perene que normalmente vive quatro a oito anos, mas podem viver mais de 20 anos, dependendo da variedade e clima.

A planta cresce a uma altura de até 1 m (3 pés), e possui um sistema radicular profundo, por vezes mais do que o alongamento de 15m (49 pés).

Isto a torna muito resistente, especialmente às secas. Possui genoma tetraplóide.

A alfafa é muito nutritiva, apresentando importantes qualidades como forrageira: proteína bruta = 22 a 25%, cálcio = 1,6%, fósforo = 0,26% e NDT = 60%, níveis muito superiores aos de outras fontes de alimentos habitualmente utilizados (milho, cana-de-açúcar e capim-elefante)

Esta planta apresenta autotoxicidade, o que significa que é difícil para sementes de alfafa crescerem em locais onde a alfafa já existe.

Portanto, é recomendado que os campos de alfafa sofram a rotação de culturas com outras espécies (por exemplo, milho ou trigo) antes de ressemeaduras.

A Alfafa é um dos aliados da medicina natural contra os problemas causados pelo colesterol ruim, o LDL, como comprovam estudos de laboratórios com animais.

Mais usada para alimentar os animais, a luzerna também é nutritiva para o ser humano, contendo níveis apreciáveis de proteínas, cálcio, magnésio, vitaminas C, E e K, e betacaroteno.

Tem sido usada sobretudo como suplemento alimentar para a debilidade e a convalescença, estimulando o apetite e o aumento de peso.

Herbácea que atinge até 80 cm de altura, com raízes, rizoma e caule compridos, de folhas ovais e dentadas, suas flores são amarelas ou violetas, pequenas e dispostas em cachos.

Origem

Ásia Menor e no Cáucaso.

Indicações

Analgésico, diurético (frutos) e antiespasmódico.

Redução de colesterol

Resultados de estudos em animais: Vários estudos indicam que a ingestão da alfafa reduz absorção de colesterol e a formação de placas ateroscleróticas em animais.

Em um estudo, a habilidade de alfafa em reduzir a acumulação de colesterol hepático em ratos alimentados com colesterol, foi aumentada com a remoção das saponinas presentes na alfafa.

Em um estudo em cães-da-pradaria, a menor incidência de pedra de colesterol na vesícula biliar foi obtida com uma dieta rica em fibras (85% alfafa).

Em um estudo com 15 pacientes, sementes de alfafa adicionadas na dieta ajudaram a normalizar a concentração do colesterol no sangue de pacientes com hiperlipoprotenemia tipo II.

Cholestaid - produto disponível nos Estados Unidos que contém 900 mg de Esterina processada e patenteada do extraio de alfafa, com 100mg de ácido cítrico, reclama que neutraliza o colesterol no estomago antes que este chegue ao fígado, assim facilitando a excreção do colesterol sem nenhum efeito colateral ou toxicidade. Não existe nenhuma evidência que a canavaina ou seus produtos metabólicos afetam os níveis de colesterol.

A alfafa e a anorexia.

A infusão e os rebentos de luzerna fornecem nutrientes de boa qualidade e fáceis de absorver, sobretudo se tomados a médio prazo. Estão indicados para falta de apetite, convalescença, incapacidade de ganhar peso e anorexia nervosa.

A alfafa e os sintomas da menopausa

A luzerna é um alimento útil durante a menopausa. Ao contrário da soja, não inibe a absorção de minerais, como o ferro e o cálcio. Contém isoflavonas estrogênicas por isso, começou recentemente a ser usada para sintomas da menopausa, sobretudo combinada com a sálvia.

Princípios Ativos

Rica em betacaroteno, vitaminas C, D, E e K; cálcio, sapogenol de soja, hederagenina, ácido medicagenico, potássio e ferro.

Contraindicações

Crianças, idosos e pessoas com sistema imunológico comprometido devem evitar a ingestão de brotos alfafa devido à contaminação bacteriana frequente dos mesmos, a não ser que o produtor seja confiável e tenha certificação orgânica.

Efeitos colaterais

Sementes e broto de alfafa de origem duvidosa pedem ser contaminados com bactérias como Salmonete entérica e Escherichia coli.

Interação medicamentosa: A vitamina K encontrada na alfafa pode antagonizar o efeito coagulante da warfarina, resultando na redução do tempo de protrombina.

É possível que a alfafa também interfira na atividade imunossupressora de corticosteroides (prednisona ou ciclosporina).

Alfafa

Benefícios da Alfafa para a saúde.

A atividade hemolítica e anticolesterol das folhas e broto de alfafa é atribuída a uma saponina esteroidal composta de vários fatores (sapogenol de soja, hederagenina, ácido medicagenico).

A semente de alfafa contém o aminoácido tóxico, L-canavanina, análogo a arginina. Alguns brotos de alfafa podem conter até 13g/kg de canavanine (peso seco). A quantidade de canavanina diminui com a idade da planta.

Os alcaloides estaquidrina e l-estaquidrina encontra­dos na semente da alfafa, possuem atividades emenagoga e lactogenica. As sementes da alfafa contem até 11% de um óleo secante usado na preparação de tintas e vernizes.

Foram observadas mudanças na morfologia celular do intestino de ratos que foram alimentados com alfafa. Estes efeitos foram mais extensivos em animais que ingeriram a planta inteira do os que comeram somente o broto da alfafa.

Acredita-se que a interação da saponina com o colesterol na membrana plasmática é apenas parcialmente responsável pelas mudanças celulares observadas.

A mudança em morfologia celular quando acompanhadas com mudanças na excreção de esteroides pode relacionar-se com um aumento na susceptibilidade de câncer de cólon.




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