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quinta-feira, 3 de março de 2016

Tudo o que você precisa saber para cultivar Tomates



Tomate Cereja Roxo
 

Classificação científica

Reino: Plantae

Divisão: Magnoliophyta

Classe: Magnoliopsida

Ordem: Solanales

Família: Solanaceae

Gênero: Solanum

Espécie: S. lycopersicum

O tomate é o fruto do tomateiro (Solanum lycopersicum; Solanaceae). De sua família, fazem também parte as berinjelas, as pimentas e os pimentões, além de algumas espécies não comestíveis.

Ele apareceu pela primeira vez na imprensa em 1595. As espécies originadas no México se espalharam por todo o mundo depois da colonização espanhola das Américas.

Suas muitas variedades são agora amplamente cultivadas.

As plantas crescem tipicamente de 1-3 metros de altura e tem uma haste fraca que muitas vezes se estende sobre o chão. É uma planta perene.

Etimologia

Astecas e outros povos na Mesoamérica usavam a fruta em sua cozinha. A data exata da domesticação é desconhecida: em 500 aC, ele já estava sendo cultivado no sul do México e, provavelmente, outras áreas.

Características

O tomateiro é uma planta espermatófita, angiosperma e dicotiledônea. Trata-se de um fruto, uma vez que é o produto do desenvolvimento do ovário e do óvulo da flor, formando o pericarpo e as sementes, respectivamente, após a fecundação.

Popularmente, no entanto, não há consenso entre sua classificação como fruta ou legume. O tomate é rico em licopeno e contém vitamina C.

Inicialmente, o tomate era tido como venenoso pelos europeus e cultivado apenas para efeitos ornamentais, supostamente por causa de sua conexão com as mandrágoras, variedades de solanáceas usadas em feitiçaria.

Os primeiros registros apontam para a sua chegada em Sevilha, na Espanha, no século XVI, que era um dos principais centros de irradiação comercial para toda a Europa, principalmente Itália e Países Baixos. Os italianos logo chamaram os primeiros frutos de pomo d'oro (pomo de ouro).

Os tomates podem ser divididos em diversos grupos, de acordo com seu formato e sua finalidade de uso:

Santa Cruz, tradicional na culinária, utilizado em saladas e molhos e de formato oblongo;

Caqui, utilizado em saladas e lanches, de formato redondo;

Saladete, utilizado em saladas, de formato redondo;

Italiano, utilizado principalmente para molhos, podendo ainda fazer parte de saladas. Seu formato é oblongo, tipicamente alongado;

Cereja, utilizado como aperitivo, ou ainda em saladas. É um "minitomate", com tamanho pequeno, redondo ou oblongo.

Além de diferirem em seu formato, os tomates também podem ter variações em sua coloração. Apesar de ser bem mais comum encontra-lo na coloração vermelha, atualmente, novos tipos de tomate podem ser encontrados na cor rosada, amarela, laranja e roxa.

O consumo do tomate é recomendado pelos nutricionistas por ser um alimento rico em licopeno (média de 3,31 miligramas em cem gramas), vitaminas do complexo A e complexo B e minerais importantes, como o fósforo e o potássio, além de ácido fólico, cálcio e frutose. Quanto mais maduro, maior a concentração desses nutrientes.

O tomate é composto principalmente de água, possuindo, aproximadamente, catorze calorias em cem gramas, somente. Alguns estudos comprovam sua influência positiva no tratamento de câncer, pois o licopeno, pigmento que dá cor ao tomate, é considerado eficiente na prevenção do câncer de próstata e no fortalecimento do sistema imunológico.

De 1986 a 1998, a Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, analisou os hábitos de 50 000 homens. Segundo os resultados da pesquisa, os homens que consumiam molho de tomate duas vezes por semana tiveram 23 por cento menos incidência de câncer do que outros.

A pesquisa concluiu, ainda, que os benefícios podem ser maiores caso o tomate seja cozido, acompanhando um pouco de azeite.

Colheita

No Brasil, a colheita do tomate é feita predominantemente de maneira manual. Os frutos, retirados das plantas são colocados em cestas de bambu ou sacolas plásticas, semelhantes às utilizadas para a colheita de laranjas. Logo após, os frutos são transportados para galpões, em caixas plásticas, onde são classificados.

Já na etapa de colheita, toma-se cuidado para que os frutos não sejam danificados, dando-se especial atenção para evitar que batam uns sobre os outros. Outros danos podem ser provenientes das estacas de bambu, ou dos sistemas de amarrilho utilizados.

As sacolas plásticas também costumam causar mais danos ao fruto, na hora da colheita. Durante o transporte, os tomates novamente são submetidos a estragos e possíveis perdas, mesmo que transportados de forma protegida. Estima-se que o mercado brasileiro perde anualmente 30% de sua produção do tomate para mesa.

Informações

Embora muitos considerem o tomate como sendo um legume, ele é um fruto.

De formato arredondado o tomate é um alimento rico em licopeno (agente anticancerígeno).

Possui também boa quantidade de vitaminas C, A e complexo B.

Possui sais minerais como, por exemplo, ácido fólico, potássio e cálcio.

É um alimento de baixo teor calórico (apenas 15 calorias por 100 gramas de tomate).

É muito consumido na culinária brasileira e mundial.

O tomate é rico em vitaminas A, B e C, em sais minerais como o fósforo, potássio, cálcio e magnésio. Esses nutrientes ajudam no desenvolvimento de dentes, músculos e ossos. Ainda auxiliam na proteção do sistema imunológico, entre muitos outros benefícios.

Informação nutricional
Tomate cru - 100g

Quantidade por porção
% Valor diário
Valor energético
21 kcal
1,05 %
Carboidrato
5,1 g
1,7 %
Proteína
0,8 g
1,07 %
Gorduras totais
0,3 g
0,55 %
Sódio
5 mg
0,21 %
Fibra alimentar
2,3 g
9,2 %
Vitamina A
1131 UI
22.6 %
Cálcio
7,32 mg
0,7 %
Ferro
0,49 mg
49 %


O primeiro tomate verdadeiramente de cor roxa tem os mesmos antioxidantes presentes nas mirtilos (blueberries). É a primeira variedade de tomate melhorada a possuir antocianinas.

Desenvolvido pelo departamento de horticultura da Oregon State University, "Indigo Rose" é o resultado do trabalho do professor Jim Myers, que começou os esforços para desenvolver o tomate roxo em 1960.

Assistido ao longo dos anos por estudantes, Myers concentrou-se nos possíveis benefícios à saúde de um tomate roxo, e não apenas na atração da cor.

Foram usados métodos convencionais de pesquisa e seleção genética para desenvolver a nova variedade, que é a única do mundo que possui antocianinas.

A criação de Indigo Rose começou na década de 1960, quando dois pesquisadores (breeders) - um da Bulgária e outro dos Estados Unidos - primeiro cruzaram cultivares de tomates com espécies selvagens do Chile e das Ilhas Galápagos.

Algumas espécies de tomates selvagens têm antocianinas em seus frutos, e até agora, os tomates cultivados em hortas tiveram o pigmento benéfico apenas em suas folhas e talos, que não são comestíveis.

Indigo Rose é uma cultivar que produz o ano todo no Oregon (EUA) com início da colheita em média de 91 dias após o transplante.

A produção de frutos da Indigo Rose é semelhante à da cultivar selvagem "Príncipe Negro", e significativamente menor do que 'Early Girl' e 'Siletz', mas Indigo Rose produziu significativamente mais frutos do que qualquer uma das cultivares em comparação.

A nova variedade de tomate apresenta polinização aberta, assim como, as sementes colhidas da autopolinização são puras e não produzirão híbridos.

Também é importante saber que técnicas de engenharia genética nunca foram utilizadas para desenvolver essas linhagens. Esses tomates não são transgênicos.

As pessoas são apaixonadas por seus tomates. A cor púrpura chama atenção, e por ser extraordinária, as pessoas tendem a esperar sabor impressionante.

Ele tem um bom equilíbrio de açúcares e ácidos e tem sabor de tomate. Antocianinas não interferem no sabor.

Myers alerta para que não se colha o fruto muito cedo. Os frutos de Indigo Rose devem amadurecer totalmente na planta para o desenvolvimento completo de açúcares e ácidos.

Os tomates ficarão roxos quando expostos à luz e eles tendem a ter uma coroa púrpura. Eles estarão maduros quando sua cor mudar de um brilhante azul-violeta para um roxo-marrom. A parte inferior do fruto também irá mudar de verde para vermelho quando maduro.

A antocianina é produzida no fruto apenas quando exposto à luz solar. Se sombreada por uma folha ou na base, o pigmento púrpura não se desenvolverá.

No entanto, se você pegar uma Indigo Rose e expuser a área não-púrpura à luz do sol, ela vai ficar roxa em cerca de uma semana.

Variedade combina substâncias que trazem mais benefícios à saúde humana que o fruto comum

Em meio a uma estufa de pouco mais de 170 metros quadrados, repleta de tomates, um em especial chama a atenção. Não pelo tamanho, pequeno como o de uma cereja, mas pela coloração: um roxo intenso.

Tomate roxo? Pois essa é a nova invenção de um grupo de pesquisadores da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), em Piracicaba (SP), após sete anos de estudos.

O trabalho é liderado pelo professor Lázaro Eustáquio Pereira Peres, especialista em fisiologia vegetal, área que analisa o efeito da luminosidade no desenvolvimento da planta.

A luz é essencial para a fotossíntese e o crescimento, mas também influencia o acúmulo de antocianina (substância que confere a cor arroxeada).

Entretanto, os pesquisadores imaginaram que seria interessante estudar a atuação do composto no fruto, a exemplo do que já ocorre com amora, jabuticaba e berinjela na natureza.

A tentativa é justificada por ser o tomate uma das hortaliças mais consumidas no mundo - o que acabou por despertar a ambição de unir o licopeno, já presente no produto, a outra grande fonte de antioxidantes, caso da antocianina. A variedade roxa possui mais antioxidantes, como antocianina e vitamina C

No Brasil, o caminho para se chegar ao tomate roxo foi o do cruzamento convencional, com a associação do conhecimento de fisiologia ao uso de espécies selvagens.

Essa mutação “engana” a planta e faz com que ela pense que há muita luz, potencializando a cor roxa no fruto e conferindo uma vantagem a mais: a produção de mais vitamina C, outro antioxidante, que ajuda a proteger o organismo humano da ação danosa dos radicais livres.

De fato, o grande chamariz do novo tomate é a possibilidade de aliar seu consumo à prevenção de doenças, o que o classificaria como um alimento funcional.

Há estudos que indicam que o progressivo consumo de antioxidantes reduz o risco de doenças cardiovasculares e o câncer. Como esses compostos manifestam suas propriedades se ingeridos em doses diárias, é preciso que sejam oferecidos em alimentos consumidos cotidianamente, como o tomate.

A expectativa é que o fruto roxo (cujo sabor não deve ser diferente dos demais tomates já no mercado) venha na esteira dos grapes – mais doces e com formato de uva–, que ganharam o mercado nacional no último ano, atingindo o preço de cerca de R$ 20 por quilo.

Nível de dificuldade: Moderadamente fácil

Instruções

Plante as sementes de tomate roxo dentro de casa, cinco a sete semanas antes da última época de frio da sua cidade. Coloque as sementes a 6 mm de profundidade na bandeja e, em seguida, mantenha-as úmidas até que as sementes germinem. Regue e adube para estimular o crescimento.

Prepare a terra para o plantio. Revolva-a com uma pá para retirar pedras e ervas daninhas. Retire arvoredos com seus dedos ou corte-os com a pá até que tenha uma terra livre e mais solta.

Cave um buraco para cada planta de tomate. Deixe um espaço de 45 a 60 cm em todas as direções entre as plantas. Faça o buraco com duas vezes a amplitude e com a mesma profundidade da raiz.

Retire o broto de tomate ou a semente de seu recipiente e coloque uma planta em cada buraco. Segure a planta firmemente com uma mão e, depois, ponha a terra em volta das raízes. Firme o solo em volta dela.

Adube suas plantas regularmente para estimular o crescimento. Use uma colher de sopa de adubo nitrogenado para cada planta e borrife o pó em volta da base dela. Adube novamente depois de três semanas e novamente após mais três semanas (aplicando sempre a mesma dose por planta).

Regue as plantas de tomate até a terra ficar encharcada. Depois disso, regue até encharcar sempre quando a terra estiver seca.

Coloque em cada planta uma gaiola de tomate ou uma estaca de jardim (amarre folgadamente o caule à estaca com um barbante).

Colha os tomates quando amadurecerem. Como uma indicação para saber quando poder pegá-los, use a cor (roxo forte) e o tempo de maturidade indicado no pacote da semente ou no recipiente da planta.

Como cultivar Tomate Gigante

O cultivo exige cuidados, demanda nutrientes e rigor nos tratos culturais, pois a planta é muito sensível a várias pragas e doenças

Ele pertence à família Solanaceae, a mesma do pimentão, jiló, berinjela e batata, mas diferente do que muitos pensam, não se trata de uma hortaliça. O tomate é, na verdade, um fruto gerado a partir da fecundação da flor do tomateiro (Lycopersicon esculentum).

Com polpa carnosa, suculenta e cheia de sementes, é base de molhos para massas e carnes, mas com ele também são feitas saladas, purês, geleias e sucos. Dependendo da variedade, o tomate apresenta vários tamanhos e formatos.

A Santa Cruz, cultivada em diversas regiões brasileiras, tem frutos firmes, arredondados e bem vermelhos. O tipo italiano é alongado, tem sabor adocicado e é adequado para fazer molhos.

Mais graúdo, o tomate-caqui tem polpa grossa e um pouco ácida. Já o cereja se diferencia por ser bem pequeno, mas existem os híbridos comerciais "longa vida", de formato do tipo salada, e cultivares rasteiras, usadas para consumo in natura.

Quando maduro, o tomate é vermelho graças à farta quantidade de licopeno, substância que combate os radicais livres por meio de sua ação antioxidante. Além disso, previne o câncer de próstata, ovário e mama, reduz o colesterol e ajuda na defesa do organismo contra infecções.

No entanto, devido à grande abundância de sais de cálcio no fruto, portadores de cálculos renais, reumatismo, artrite devem evitar o consumo em demasia.

Há também frutos que apresentam cor alaranjada e contam com boa presença de betacaroteno, precursor da vitamina A. O tomate ainda possui vitamina C, vitaminas do complexo B, fósforo e potássio.

Apesar de ser originário da região dos Andes, da faixa de terras que vai do norte do Chile até a Colômbia, o tomateiro foi inicialmente cultivado no México.

Antes considerado venenoso, por muito tempo o tomate foi utilizado pelos europeus como planta ornamental. Apenas no século 19, seu consumo tornou-se difundido. Atualmente, está presente em várias receitas culinárias no mundo todo.

Planta alta, vigorosa, rústica, de crescimento indeterminado. Deve ser estaqueada.

Como plantar

Escolha bem a área do canteiro, preferencialmente terras com alto teor de matéria orgânica. Revolva a terra entre 20 e 30 cm de profundidade misturando para cada 10 m2 de canteiro 300 g (1 copo) de adubo NPK de uma fórmula comercial, ou 1,5 kg (1,5 litros) de esterco bem curtido ou húmus, uma semana antes da semeadura ou do transplante. Irrigar uma vez por dia, sem encharcar, de preferência no início da manhã ou no final da tarde.

Dicas

Fazer podas para eliminar brotos laterais; fazer amarras de 15 em 15 dias. É importante que o solo tenha uma boa drenagem.

N° de sementes por grama: 300 a 350

Germinação: de 7 a 9 dias

Solo

Areno-argiloso, profundo, solto, permeável, bem drenado e pouco ácido

Clima

De preferência ameno, mas pode ser encontrado em regiões de clima tropical de altitude, subtropical e temperado

Área

Hortas em pequenos canteiros

Colheita

De três meses a 100 dias depois do transplante

Plantio

O tomate pode ser plantado o ano todo, desde que em regiões onde o clima é ameno. Temperaturas muito baixas, como geadas, ou calor em excesso, prejudicam o desenvolvimento e a produção do tomateiro.

Em locais frios, o cultivo deve ser realizado entre os meses de agosto e janeiro. Plante de março a maio em áreas com temperaturas elevadas.

Local

Para cultivar o tomate, o terreno deve ser profundo, solto, permeável, bem drenado, areno-argiloso e com pH entre 5,5 e 6,5. O espaçamento entre plantas pode variar de 50 a 60 centímetros e, entre os sulcos, de um a 1,20 metro.

Irrigação

Mantenha o terreno sempre úmido. Irrigue as plantas a cada dois ou três dias. Boa incidência de sol também é recomendado, pois evita o desenvolvimento de plantas finas e quebradiças.

Dica

O tomateiro apresenta bom crescimento quando no mesmo canteiro são plantadas ervas aromáticas.

Propagação

Inicie o plantio do tomateiro pelo sistema de mudas produzidas em bandejas de isopor. Coloque as sementes, que podem ser compradas em lojas de produtos agropecuários, nas células preenchidas com um substrato comercial.

Evite o excesso, porém molhe diariamente as mudas nessa fase inicial. Mantenha as bandejas em ambiente protegido, para impedir ataques de pragas e insetos transmissores de doenças, como traça-do-tiro, ácaros, mosca branca, tripes, pulgões e burrinho.

Transplante

As plantas são transplantadas para o local definitivo assim que as mudas atingirem de quatro a cinco folhas, ou de sete a dez centímetros de altura. Sem apertar muito as hastes, amarre varas de bambu ou madeira de dois metros de altura em cada planta.

Colheita

Com muitos ramos e caule flexível, o tomateiro tem sua colheita depois de 90 a 100 dias do início do transplante. Como o tomate continua amadurecendo fora do pé, pode ser colhido ainda não maduros.

Uma das variedades favoritas entre as tradicionais dos Estados Unidos. Cada planta produz uma boa quantidade de tomates grandes (454 – 900g). Frutos suculentos e saborosos, ideais para fatiar e usar em sanduíches.

Usos: Consumo ao natural, molhos e conservas.


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