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segunda-feira, 14 de março de 2016

Miosótis


O que significa a flor miosótis


A flor miosótis significa recordação, fidelidade e amor verdadeiro. É também conhecida como “não-me-esqueças”. A flor miosótis pode apresentar mais de 50 variedades e por algumas pessoas também é conhecida como verônica.

Esta é uma planta rasteira que tem origem na Rússia, e na fase de florescimento, pode chegar aos 25 ou 30 cm de altura. Deve ser cultivada ao sol ou à meia-sombra e tendo em conta que é uma flor que gosta de baixas temperaturas, é comum encontrá-la em lugares de grande altitude, como nos Andes.

A explicação do nome "não-me-esqueças" da flor pode ser explicada por algumas lendas. Uma delas diz que num belo dia de primavera, dois jovens apaixonados se encontravam à margem de um rio.

Nas águas turbulentas, a jovem avistou um ramo de miosótis flutuando e ficou maravilhada pela beleza da flor.

O seu amado, mergulhou então para apanhar as flores e oferecê-las à sua namorada. No entanto, quando tentou voltar para a margem, foi arrastado pela forte correnteza.

Esta lenda conta que pouco antes de desaparecer ele gritou para a sua amada: "não me esqueça, me ame para sempre!". A partir desse dia a flor miosótis passou a crescer nas margens dos rios, para que mais ninguém tivesse que morrer por sua causa.

Uma outra lenda conta que Adão, quando estava no jardim do éden dando nome às plantas, esqueceu-se de uma planta muito pequenina, que interpelou Adão para saber qual seria o seu nome. Adão então disse que seria “não-me-esqueças”, para que ele nunca mais a esquecesse.

O folclore europeu atribui poderes mágicos ao miosótis, como o de abrir as portas invisíveis dos tesouros do mundo. O tamanho reduzido das flores parece sugerir que a humildade e a união estão acima dos interesses materiais, porque é notada principalmente quando, em conjunto, forma buquês no jardim.

Era uma vez Nossa Senhora que ia ao encontro de Jesus; passando por uma campina toda estrelada de minúsculas florinhas alva, quedou-se a contemplá-las com imensa ternura e dos seus olhos cor do céu caíram lágrimas de saudade do seu divino filho.

As lágrimas da virgem orvalharam as pétalas das pequeninas flores que, desde aquele instante, tomaram a cor dos olhos de Maria e azuis ficaram para todo o sempre.

Essa lenda é popular em Minas Gerais e, segundo parece, no mundo inteiro.

Em alguns lugares, simboliza uma terna lembrança, uma saudade. É o que encontramos na delicada versão mineira. Mas não é só em Minas.

No Brasil, além do nome erudito de miosótis, essas minúsculas e delicadas flores apresentam, entre o povo, o nome de “não-te-esqueças-de-mim”.

Em Minas Gerais, como já vimos, ela se enquadra nas lembranças de Nossa Senhora e do Menino Jesus.

A flor miosótis foi utilizada como emblema secreto da maçonaria, para que os maçons pudessem se identificar durante as perseguições às lojas maçônicas na Alemanha.

Através de todo o período negro do nazismo, a pequenina flor azul identificava um Irmão. Nas cidades e até mesmo nos campos de concentração, o miosótis adornava a lapela daqueles que se recusavam a permitir que a Luz se extinguisse.

A flor miosótis (não-me-esqueças) é conhecida também em outras línguas como: “forget-me-not” (inglês), “vergissmeinnicht” (alemão), “nomeolvides” (espanhol), “nontiscordartimé” (italiano).

É uma flor que simboliza a caridade e a fraternidade.

Dizem que as lágrimas derramadas nas pétalas pela Virgem Maria deram a cor azul à flor.

Classificação científica

·         Reino: plantae
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·         Clado: angiospérmicas
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·         Clado: eudicotiledóneas
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·         Clado: asterídeas
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·         Ordem: lamiales
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·         Família: boraginaceae
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·         Gênero: Myosotis
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Myosotis l., de nome comum miosótis, é um gênero de plantas pertencente à família boraginaceae. Suas flores são também habitualmente chamados não-me-esqueças.

O nome miosótis significa "orelha de rato" e tem origem no termo grego μυοσωτίς, composto de μς [mus], "rato", e ωτίς [otís], "orelha".

Moldar um renque, um caminho, uma bordadura ou um espaço específico com espécies rasteiras floríferas é um dos dos maiores curingas de um jardim.

Longe de ser apenas um clichê, é um cartão de visitas e uma declaração visual do equilíbrio entre gramas, flores e árvores. Uma das herbáceas mais usadas para o embelezamento de parques e jardins é a flor chamada de miosótis, ou não-se esqueça-de-mim (myositis aplestris).

Miosótis, segundo o dicionário Houaiss, é um substantivo de dois gêneros, por isso pode-se dizer o miosótis ou a miosótis pois ambos estão gramaticalmente corretos.

Para efeitos de simplificação, usaremos o artigo masculino. Sua origem remonta à Rússia europeia, com cultivares também encontrados na América do Norte e Ásia ocidental. Seu nome popular também tem o mesmo significado em inglês.

O miosótis alcança cerca de 30 centímetros de altura e ramifica-se vigorosamente formando pequenos maciços verdejantes graças às folhas ovaladas com acentuação lanceolada com textura aveludada.

As pequenas inflorescências terminais formam buquês azulados e arroxeados e suas flores abrem-se com cinco pequenas pétalas hirsutas como as folhas, com o centro branco ou amarelo. Costumam atrair abelhas e pequenos insetos para polinizar as flores hermafroditas.

O miosótis adapta-se melhor em climas temperados, mas sua conhecida rusticidade permite que ele consiga florescer nos trópicos.

Em alguns locais ele pode adquirir hábitos invasores, mas isso acontece quando o arbusto é deixado à sua própria sorte. Solos ricos em matéria orgânica e drenáveis são os mais indicados para o plantio do miosótis.

O ph do solo pede neutralidade ou ligeira alcalinidade e as regas devem ser frequentes sem encharcamento. A reprodução é feita por divisão de touceiras ou por sementes.

O plantio do miosótis deve obedecer um espaçamento mínimo de 30 centímetros por muda em substrato preparado com matéria orgânica em boa quantidade.

Pode ser plantado sob pleno sol ou à meia sombra, sendo uma escolha perfeita para forrações sob árvores com copas vastas ou maciços a beira de trilhas ou em canteiros. As podas devem ser feitas após a floração de verão, eliminando-se folhas e flores velhas.

O miosótis e a maçonaria

 

No início de 1934, logo após a ascensão de Adolf Hitler ao poder, ficou claro que a maçonaria alemã corria o risco de desaparecer.

E breve, a maçonaria alemã, que conhecera dias gloriosos e que tivera, em suas colunas, os mais ilustres filhos da pátria alemã, com Goethe, Schiller E Lessingn, veria esmagado o espírito da liberdade sob o pretexto de impor a ordem e uma supremacia racial.

Quanto retrocesso desde que Friedrich Wilhelm III, rei da Prússia, em 1822, impediu que os esbirros reacionários da Santa Aliança de Metternich fechassem as lojas maçônicas, declarando peremptoriamente que poderia descrever os franco-maçons prussianos, com toda a honestidade, como sendo os melhores dentre os seus súditos.

As lojas alemãs, na terceira década do século XX, estavam jurisdicionadas a onze grandes lojas, divididas em duas tendências.

O primeiro grupo, de tendência humanista, seguindo os antigos costumes ingleses, tinha como base a tolerância, valorizando o candidato por seus méritos e não levando em consideração sua crença religiosa.


Constava de sete grandes lojas, a saber: Grande Loja de Hamburgo; Grande Loja Nacional da Saxônia, em Dresden: Grande Loja do Sol, de Bayreuth; Grande Loja-Mãe da União Eclética dos Franco-Maçons, em Frankfurt; Grande Loja Concórdia, em Darmstadt; Grande Loja Corrente Fraternal Alemã, em Leipzig; e, finalmente, a grande loja simbólica da Alemanha.

O segundo grupo consistia das três antigas lojas prussianas, que faziam a exigência de que os candidatos fossem cristãos. Havia ainda a Grande Loja União Maçônica do Sol Nascente, não considerada regular, mas que também tinha tendências humanistas e pacifistas.

Voltando a 1934, a Grande Loja Alemã do Sol se deu conta do grave perigo que iria enfrentar. Inevitavelmente, os maçons alemães estavam partindo para a clandestinidade, devido à radicalização política e ao nacionalismo exacerbado.

Muitos adormeceram e alguns romperam com a tradição, formando uma espúria franco-maçonaria nacional alemã cristã, sem qualquer conexão com o restante da franco-maçonaria.

Declaravam eles abandonarem a ideia da universalidade maçônica e rejeitar a ideologia pacifista, que consideravam como demonstração de fraqueza e como uma degeneração fisiológica contrária aos interesses do estado!

Os maçons que persistiram em seus ideais precisaram encontrar um novo meio de identificação que não o óbvio compasso & esquadro, seguramente um risco de vida.

Há uma pequenina flor azul que é conhecida, em muitos idiomas, pela mesma expressão: não-me-esqueças – o miosótis. Entenderam, os irmãos alemães, que esse novo emblema não atrairia a atenção dos nazistas, então a ponto de fechar-lhes as lojas e lhes confiscar as propriedades.

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