O que
significa a flor miosótis
A flor miosótis significa recordação, fidelidade e
amor verdadeiro. É também conhecida como “não-me-esqueças”. A flor miosótis
pode apresentar mais de 50 variedades e por algumas pessoas também é conhecida
como verônica.
Esta é uma planta rasteira que tem origem na Rússia,
e na fase de florescimento, pode chegar aos 25 ou 30 cm de altura. Deve ser
cultivada ao sol ou à meia-sombra e tendo em conta que é uma flor que gosta de
baixas temperaturas, é comum encontrá-la em lugares de grande altitude, como
nos Andes.
A explicação do nome "não-me-esqueças" da
flor pode ser explicada por algumas lendas. Uma delas diz que num belo dia de
primavera, dois jovens apaixonados se encontravam à margem de um rio.
Nas águas turbulentas, a jovem avistou um ramo de
miosótis flutuando e ficou maravilhada pela beleza da flor.
O seu amado, mergulhou então para apanhar as flores
e oferecê-las à sua namorada. No entanto, quando tentou voltar para a margem,
foi arrastado pela forte correnteza.
Esta lenda conta que pouco antes de desaparecer ele
gritou para a sua amada: "não me esqueça, me ame para sempre!". A
partir desse dia a flor miosótis passou a crescer nas margens dos rios, para
que mais ninguém tivesse que morrer por sua causa.
Uma outra lenda conta que Adão, quando
estava no jardim do éden dando nome às plantas, esqueceu-se de uma planta muito
pequenina, que interpelou Adão para saber qual seria o seu nome. Adão então
disse que seria “não-me-esqueças”, para que ele nunca mais a esquecesse.
O folclore europeu atribui poderes mágicos ao
miosótis, como o de abrir as portas invisíveis dos tesouros do mundo. O tamanho
reduzido das flores parece sugerir que a humildade e a união estão acima dos
interesses materiais, porque é notada principalmente quando, em conjunto, forma
buquês no jardim.
Era
uma vez Nossa Senhora que ia ao encontro de Jesus; passando por uma campina
toda estrelada de minúsculas florinhas alva, quedou-se a contemplá-las com
imensa ternura e dos seus olhos cor do céu caíram lágrimas de saudade do seu
divino filho.
As
lágrimas da virgem orvalharam as pétalas das pequeninas flores que, desde
aquele instante, tomaram a cor dos olhos de Maria e azuis ficaram para todo o
sempre.
Essa
lenda é popular em Minas Gerais e, segundo parece, no mundo inteiro.
Em
alguns lugares, simboliza uma terna lembrança, uma saudade. É o que encontramos
na delicada versão mineira. Mas não é só em Minas.
No
Brasil, além do nome erudito de miosótis, essas minúsculas e delicadas flores
apresentam, entre o povo, o nome de “não-te-esqueças-de-mim”.
Em
Minas Gerais, como já vimos, ela se enquadra nas lembranças de Nossa Senhora e
do Menino Jesus.
A flor miosótis foi utilizada como emblema secreto
da maçonaria, para que os maçons pudessem se identificar durante as
perseguições às lojas maçônicas na Alemanha.
Através de todo o período negro do nazismo, a
pequenina flor azul identificava um Irmão. Nas cidades e até mesmo nos campos
de concentração, o miosótis adornava a lapela daqueles que se recusavam a
permitir que a Luz se extinguisse.
A flor miosótis (não-me-esqueças) é conhecida
também em outras línguas como: “forget-me-not” (inglês),
“vergissmeinnicht” (alemão),
“nomeolvides”
(espanhol), “nontiscordartimé”
(italiano).
É uma flor que simboliza a caridade e a fraternidade.
Dizem que as lágrimas derramadas nas pétalas pela Virgem
Maria deram a cor azul à flor.
Classificação científica
·
Reino:
plantae
·
·
Clado:
angiospérmicas
·
·
Clado:
eudicotiledóneas
·
·
Clado:
asterídeas
·
·
Ordem:
lamiales
·
·
Família:
boraginaceae
·
·
Gênero:
Myosotis
·
Myosotis
l., de nome comum miosótis, é um gênero de plantas pertencente à família
boraginaceae. Suas flores são também habitualmente chamados não-me-esqueças.
O nome
miosótis significa "orelha de rato" e tem origem no termo grego μυοσωτίς, composto de μῦς [mus],
"rato", e ωτίς [otís], "orelha".
Moldar
um renque, um caminho, uma bordadura ou um espaço específico com espécies
rasteiras floríferas é um dos dos maiores curingas de um jardim.
Longe
de ser apenas um clichê, é um cartão de visitas e uma declaração visual do
equilíbrio entre gramas, flores e árvores. Uma das herbáceas mais usadas para o
embelezamento de parques e jardins é a flor chamada de miosótis, ou não-se
esqueça-de-mim (myositis aplestris).
Miosótis,
segundo o dicionário Houaiss, é um substantivo de dois gêneros, por isso
pode-se dizer o miosótis ou a miosótis pois ambos estão gramaticalmente
corretos.
Para
efeitos de simplificação, usaremos o artigo masculino. Sua origem remonta à Rússia
europeia, com cultivares também encontrados na América do Norte e Ásia
ocidental. Seu nome popular também tem o mesmo significado em inglês.
O
miosótis alcança cerca de 30 centímetros de altura e ramifica-se vigorosamente
formando pequenos maciços verdejantes graças às folhas ovaladas com acentuação lanceolada com
textura aveludada.
As
pequenas inflorescências terminais formam buquês azulados e arroxeados e suas
flores abrem-se com cinco pequenas pétalas hirsutas como as folhas, com o
centro branco ou amarelo. Costumam atrair abelhas e pequenos insetos para
polinizar as flores hermafroditas.
O
miosótis adapta-se melhor em climas temperados, mas sua conhecida rusticidade
permite que ele consiga florescer nos trópicos.
Em
alguns locais ele pode adquirir hábitos invasores, mas isso acontece quando o
arbusto é deixado à sua própria sorte. Solos ricos em matéria orgânica e
drenáveis são os mais indicados para o plantio do miosótis.
O ph
do solo pede neutralidade ou ligeira alcalinidade e as regas devem ser
frequentes sem encharcamento. A reprodução é feita por divisão de touceiras ou
por sementes.
O
plantio do miosótis deve obedecer um espaçamento mínimo de 30 centímetros por
muda em substrato preparado com matéria orgânica em boa quantidade.
Pode
ser plantado sob pleno sol ou à meia sombra, sendo uma escolha perfeita para
forrações sob árvores com copas vastas ou maciços a beira de trilhas ou em
canteiros. As podas devem ser feitas após a floração de verão, eliminando-se
folhas e flores velhas.
O miosótis e a maçonaria
No início
de 1934, logo após a ascensão de Adolf Hitler ao poder, ficou claro que a
maçonaria alemã corria o risco de desaparecer.
E
breve, a maçonaria alemã, que conhecera dias gloriosos e que tivera, em suas
colunas, os mais ilustres filhos da pátria alemã, com Goethe, Schiller E
Lessingn, veria esmagado o espírito da liberdade sob o pretexto de impor a
ordem e uma supremacia racial.
Quanto
retrocesso desde que Friedrich Wilhelm III, rei da Prússia, em 1822, impediu
que os esbirros reacionários da Santa Aliança de Metternich fechassem as lojas
maçônicas, declarando peremptoriamente que poderia descrever os franco-maçons
prussianos, com toda a honestidade, como sendo os melhores dentre os seus
súditos.
As
lojas alemãs, na terceira década do século XX, estavam jurisdicionadas a onze grandes
lojas, divididas em duas tendências.
O
primeiro grupo, de tendência humanista, seguindo os antigos costumes ingleses,
tinha como base a tolerância, valorizando o candidato por seus méritos e não
levando em consideração sua crença religiosa.
Constava
de sete grandes lojas, a saber: Grande Loja de Hamburgo; Grande Loja Nacional da
Saxônia, em Dresden: Grande Loja do Sol, de Bayreuth; Grande Loja-Mãe da União
Eclética dos Franco-Maçons, em Frankfurt; Grande Loja Concórdia, em Darmstadt; Grande
Loja Corrente Fraternal Alemã, em Leipzig; e, finalmente, a grande loja
simbólica da Alemanha.
O
segundo grupo consistia das três antigas lojas prussianas, que faziam a
exigência de que os candidatos fossem cristãos. Havia ainda a Grande Loja União
Maçônica do Sol Nascente, não considerada regular, mas que também tinha
tendências humanistas e pacifistas.
Voltando
a 1934, a Grande Loja Alemã do Sol se deu conta do grave perigo que iria
enfrentar. Inevitavelmente, os maçons alemães estavam partindo para a
clandestinidade, devido à radicalização política e ao nacionalismo exacerbado.
Muitos
adormeceram e alguns romperam com a tradição, formando uma espúria
franco-maçonaria nacional alemã cristã, sem qualquer conexão com o restante da
franco-maçonaria.
Declaravam
eles abandonarem a ideia da universalidade maçônica e rejeitar a ideologia
pacifista, que consideravam como demonstração de fraqueza e como uma
degeneração fisiológica contrária aos interesses do estado!
Os
maçons que persistiram em seus ideais precisaram encontrar um novo meio de
identificação que não o óbvio compasso & esquadro, seguramente um risco de
vida.
Há
uma pequenina flor azul que é conhecida, em muitos idiomas, pela mesma
expressão: não-me-esqueças – o miosótis. Entenderam, os irmãos alemães, que
esse novo emblema não atrairia a atenção dos nazistas, então a ponto de
fechar-lhes as lojas e lhes confiscar as propriedades.
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