Manjericão Vermelho, da espécie Ocimum
basilicum, uma planta herbácea, aromática e medicinal,
conhecida desde a antiguidade pelos indianos, gregos, egípcios e romanos.
Descrição
Sementes de Manjericão Vermelho, da espécie Ocimum basilicum, uma planta
herbácea, aromática e medicinal, conhecida desde a antiguidade pelos indianos,
gregos, egípcios e romanos. Pode conter de 5 a 10% de plantas verdes.
O manjericão apresenta caule ereto e ramificado, e
atinge cerca de 0,5 a 1 metro de altura. Suas folhas são delicadas, ovaladas,
pubescentes e de cor vermelhas arroxeadas nesta variedade.
As folhas do manjericão apresentam sabor e aroma
doce e picante característico. Elas são utilizadas secas ou frescas na
preparação de diversos pratos quentes ou frios, e estão intimamente
relacionadas à gastronomia italiana, onde são matéria prima principal de pestos
e molhos.
O manjericão combina-se perfeitamente com pratos
que levam tomate, azeite, limão, carnes vermelhas, massas e queijos.
Deve-se cultivá-lo sob sol pleno, em solo fértil,
bem drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Pode
ser plantado em vasos, ou diretamente em canteiros adubados.
Não tolera frio intenso, geadas ou calor excessivo.
Aprecia o clima subtropical, tropical e mediterrâneo. Não suporta muitas
colheitas subsequentes, exigindo o replantio de tempos em tempos.
Informações Adicionais
Nome botânico
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Ocimum basilicum
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Nome popular
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Manjericão vermelho, manjericão roxo
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Clima
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Subtropical, temperado, tropical
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Luminosidade
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Sol pleno, meia sombra
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Altura da planta
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45 a 60 cm
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Espaçamento
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22 a 30 cm entre plantas
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Cor da folhagem
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Vermelha
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Época de plantio
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Outono, primavera, verão, ano todo em clima
quente
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Época de floração
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Ano todo em clima quente, verão, outono, inverno,
primavera
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Características
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Atrai abelhas, atrai borboletas, flores
comestíveis, flores perfumadas, folhas comestíveis, medicinal, ornamental,
pode ser plantada em vasos
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Cultivo do
Manjericão
O manjericão, basilicão ou manjericão italiano, com
nome científico Ocimum basilicum, planta originária da Ásia, é um condimento
muito apreciado.
Depois dos temperos básicos, provavelmente seja uma
das ervas condimentares mais consumida no Brasil, principalmente no Sul e
Sudeste do país, justamente pela influência italiana na nossa culinária.
Existem diversas variedades de manjericão,
diferenciadas pelas cores das folhas e flores, tamanho das folhas, odor,
ardência, etc. A planta é considerada medicinal.
Plantio
Talvez seja a erva condimentar mais fácil de
cultivar, iniciado pelo plantio de sementes ou através de obtenção de mudas de
plantas
Plantio
iniciado através de mudas compradas
O cultivo do manjericão se recomenda iniciar pelas
mudas já prontas disponíveis em casas especializadas, supermercados e até mesmo
em quiosques que vendem plantas, pois abrevia o tempo para iniciar a colheita.
As mudas vendidas prontas são oferecidas em sacos
plásticos ou vasos pequenos, com capacidade em torno de 0,5 litro, volume um
pouco maior que o de uma latinha de cerveja.
As plantas já se encontram com 10 a 15 cm de
altura. Essa muda deve ser replantada em vasos a partir de 2 litros, sendo a de
5 litros ideal para quem deseja colheita apenas para o consumo caseiro. Vasos
maiores, com capacidade de 20 litros, pode ser útil para atender um pequeno
restaurante.
Retire a muda junto com o torrão de terra do saco
plástico, com cuidado. Se tiver dificuldade de sair, melhor cortar o saco
plástico.
Prepare um vaso, com pedaço de tela de nylon ou
sombrite no fundo, areia de granulometria média com 2 a 3 cm de altura e soque
levemente, completando com terra, de maneira que em seguida ao colocar a muda
com o torrão, o topo do torrão fique numa altura entre 2/3 a 3/4 da altura do
vaso.
Complete o vaso com terra até nivelar com o topo do
torrão de terra da muda e soque levemente. Foi colocada uma cobertura morta, nesse
caso foi de casca de pinus.
Podem ser colhidos alguns ramos para consumo.
Para colheita, cortar o ramo na base, deixando no
máximo 3 nós com folhas, para ocorrer as novas brotações.
Plantio
iniciado através de sementes
Plante as sementes num vaso de mudas:
Prepare um vaso de mudas, colocando tela de nylon
no fundo para cobrir os furos; a seguir cubra a tela com 2 cm de areia para
facilitar a drenagem; depois complete o vaso até atingir 3/4 da altura com
terra e soque levemente.
Espalhe algumas sementes e depois adicione mais 0,5
cm de terra e soque levemente.
Leve para um local sombreado, mas com iluminação
natural. Regue com frequência para não deixar a terra ressecar.
Pode ser copo de plástico com 3 a 4 furos no fundo
e um rasgo lateral no fundo de 1 cm, adicionar 1 a 2 cm de areia para facilitar
a drenagem da água e aeração. Complete com terra até atingir no máximo ¾ da
altura do copo.
Com o auxílio de uma faca pequena, retire as mudas
com parte das raízes e replante nos copos.
Essas mudas devem ser colocadas em local sombreado,
mas com luminosidade. Quando começarem a emitir novas folhas, as mudas deverão
ser levadas para local que receba sol.
Depois de aproximadamente 30 dias após o replantio,
quando a muda tiver em torno de 10 cm ou mais, elas poderão ser replantadas em
vaso definitivo.
O mesmo processo pode ser iniciado com plantio das
sementes diretamente em copos, nesse caso, plante 3 a 5 sementes em cada copo,
mas depois do replantio, selecione a muda mais sadia no vaso definitivo,
cortando as demais.
Multiplicação do alecrim
através de estacas ou mudas de brotação:
É muito prático multiplicar através das estacas ou
ramos novos, pois se enraízam com muita facilidade, se deixados em um copo com
água, antes de plantar.
Ramos novos e partes do tronco (estacas) da figura
anterior.
Pelo menos retirar as folhas que saem dos 2 ou 3
nós inferiores.
Os ramos novos têm suas ponteiras (lado esquerdo da
foto).
Coloque os ramos novos e as estacas em copos
plásticos com água.
Fure o copo na altura em que os ramos ou estacas
tiveram suas folhas eliminadas, isso evita que as folhas fiquem afogadas, em
caso de chuva ou em caso de reposição da água do copo.
Passados em torno de 7 dias mergulhadas em água, os
ramos novos e as estacas, começam a emitir raízes.
Plante as estacas e os ramos enraizados em copos
plásticos furados, para drenagem, e terra.
No plantio para o copo, faça um sulco com uma faca
pequena para que as raízes não sejam danificadas. Regue e coloque o copo em
lugar sombreado inicialmente.
Assim que verificar a emissão de novas folhas, as
mudas são levadas para local mais ensolarado.
Mudas de ramos plantadas em copos depois do
enraizamento:
Depois de um mês do plantio em copo, a planta pode
ser replantada em vaso definitivo.
Terra para
o vaso e a rega:
Utilize terra comprada pronta em casa especializada
de horticultura ou jardinagem. Em caso de reaproveitamento de terra utilizada
em cultura anterior, acrescente adubação orgânica, misturando a cada 5 litros
de terra, ½ litro de adubo orgânico curtido, 1 colher de chá de NPK e ½ colher
de chá de calcário.
Para esses 2 últimos produtos melhor seguir as
recomendações dos fabricantes. Ideal que a terra não seja muito pesada ou seja
muito argilosa, acrescentar pouco de areia de granulometria média ou grossa,
podendo ser uma parte de areia mais três de argila.
Com a adubação orgânica, a terra perde menos
umidade no início do replantio. Com o crescimento da planta e o consumo da
matéria orgânica, a rega deve ser mais frequente. Evitar apenas que a terra não
fique ressecada.
Colheita,
poda, insetos e adubação complementar:
O manjericão tem facilidade de emitir muitos ramos
a partir do tronco principal, então uma boa condução da planta depende da poda
inicial. Assim que a planta atingir o comprimento de 30 cm, no vaso definitivo,
dê uma poda deixando apenas 3 a 4 nós no caule.
A colheita é feita quando os ramos tiverem pelo
menos 10 cm de comprimento. O ramo colhido pode ser retirado a partir da base
onde brotou ou deixando um pedaço de ramo, por exemplo no mínimo com 3 nós,
nesse último caso, novas brotações serão emitidas a partir do pedaço de ramo
deixado.
Mais frequente é o ataque de lagarta nas folhas,
que poderão ser retiradas manualmente ou cortar e eliminar os ramos infestados,
juntamente com as lagartas, mas o dano é geralmente pouco.
A cada 2 ou 3 meses coloque por cobertura, de preferência
mais para a borda do vaso, 1 colher de sopa de NPK mais ½ colher de calcário,
mas para esses 2 últimos produtos melhor seguir as recomendações dos
fabricantes, ou 150 ml de esterco curtido, para vasos de 5 litros.
Dicas
Os tratos culturais para maioria das variedades de
manjericão são os mesmos: Basilicão, vermelho, chumbo, anão, gigante, etc.
Se o objetivo do cultivo é colher as folhas para
tempero, não deixar que a planta produza sementes ou seja fazer a colheita
quando iniciar a floração dos ramos. A partir da produção de sementes a planta
pode produzir ramos menos vigorosos.
A mudas plantadas em copos, além de ocupar pouco
espaço, podem durar muito tempo. Para economizar espaço, esses copos podem ser
acomodados dentro dos vasos de culturas maiores, enquanto aguardam replantio.
Único cuidado é trocar as posições dos copos
evitando que as raízes, dessas mudas de copo, se desenvolvam no vaso que as
abriga.
No cultivo do manjericão, pode ser colocada uma
cobertura morta, de preferência pedriscos, casca de pinus ou perlita, pois as
ervas aromáticas geralmente têm raízes superficiais frágeis.
Tempo em tempo revolva a cobertura morta, com
cuidado para não danificar as raízes, essa operação é necessária para prover
uma boa aeração no vaso e evitar desenvolvimento de ervas daninhas.
Ainda com relação ao ciclo de vida, temos observado
que a variedade basilicão dura muito tempo em vaso.
Se a planta não responde a novas adubações é hora
de trocar de vaso, devido à planta requerer mais espaço e uma terra com
material orgânico, melhor drenagem e aeração do vaso.
Exemplo de manjericão em vaso de 15 litros,
trocados de vasos por diversas vezes. O tronco da planta chegou a se partir,
devido ao peso da copa.
Na troca de vasos, parte da terra da borda e do fundo
do vaso, juntamente com as raízes, devem ser eliminadas, com auxílio de uma
faca, e no vaso novo, tanto no fundo como lateralmente, adicionada terra nova.
Nessa operação, a terra do vaso com a planta, não deve estar muito umedecida.
Benefícios do manjericão para saúde
O manjericão é uma erva altamente nutritivo. Ele
fornece cerca de 20 calorias por 100 gramas de seu consumo. Ele contém óleos
essenciais que fornece aroma calmante e benefícios à saúde.
Ele é uma fonte de fibra dietética, de proteína e
contém principalmente água.
Tem várias vitaminas como a vitamina A, vitamina B,
vitamina C, vitamina E e vitamina K. Manjericão é também uma boa fonte de minerais, como
zinco, cálcio, manganês, magnésio, ferro e potássio.
Propriedades antibacterianas
O manjericão protege o corpo contra vários ataques
bacterianos. Ele contém vários óleos como stragole, linalol, cineol, eugenol,
sabineno, mirceno e limoneno, que ajudam na prevenção de infecções bacterianas.
Estes óleos têm aroma forte que mata os microrganismos no corpo.
Benefícios do manjericão para o
coração
Pesquisa feita sobre o manjericão mostrou que ele
pode ser muito benéfico para o coração. Ele contém magnésio, que ajuda a
aumentar a flexibilidade dos vasos sanguíneos e melhora o fluxo sanguíneo.
Ele contém antioxidantes que ajudam a diminuir o
nível de colesterol LDL e aumenta o colesterol HDL. Manjericão é também uma
fonte de vitamina A e contém betacaroteno, que protege as células epiteliais
dos radicais livres e impede a oxidação do sangue no corpo. Ele também impede a
formação de placa e acúmulo de gorduras nas paredes das artérias.
Prevenção de resfriado
O manjericão é benéfico resfriados e gripes.
Muitas vezes, é adicionado no chá para obter um
sabor forte e que fornece calor para o corpo. Folhas de manjericão são uma
fonte de vitamina C, que ajuda a diminuir o muco na bronquite e previne
infecções como a tosse e dores na garganta. Além de ser benéficas contra dengue e
malária.
As folhas de manjericão ajudam a inibir o
câncer
Ricas em antioxidantes que restringem o crescimento
de células cancerosas. Ele contém flavonoides polifenólicos como orientin e
vicenina que protegem contra os radicais livres nocivos e impede que o
processo oxidação no corpo.
Isso ajuda a diminuir a ocorrência de câncer de
pele. Os antioxidantes não causam nenhum dano às células.
Memória
Ele é rico em corticosterona, que ajuda a melhorar
a memória. O manjericão ajuda no desencadeamento de circulação cerebral,
reduzindo assim os danos cerebrais. Ela também ajuda no fortalecimento do
sistema nervoso, e ajuda a aliviar o stress.
Pele
O manjericão tem propriedades antimicrobianas que o
torna realmente benéfico para a saúde da pele. Ele pode ser aplicado
diretamente sobre picadas de insetos, cortes, feridas e pode também ser usado no
tratamento de leucoderma.
O manjericão tem vários antioxidantes e óleos
essenciais que ajudam a retardar o processo de envelhecimento e manchas da
pele.
Ele protege contra os radicais livres e nutre a
pele. Devido às suas propriedades antibacterianas que pode ser aplicado diretamente
sobre espinhas e também é eficaz contra o eczema.
As folhas do manjericão têm propriedades
anti-inflamatórias e restringe a atividade de uma enzima chamada
ciclooxigenase.
O eugenol ajuda na prevenção da atividade desta
enzima e, portanto, evita doenças como a artrite reumatoide.
É rico em carotenoides nomeadamente zeaxantina, que
é absorvida e impede a radiação UV de entrar na retina. Também
ajuda na prevenção da degeneração macular em idosos.
O manjericão é uma fonte de ferro e auxilia no
aumento da hemoglobina no sangue.
As pedras nos rins e úlceras da boca podem ser
impedidam pelo seu consumo. Ela ajuda a remover as pedras do trato urinário.
As folhas de manjericão podem ser mastigadas para
evitar mau hálito e é conhecido por aliviar dor de dentes e
inflamação da gengiva.
Isso restringe germes na boca e pode ser usado para
acabar com o mal hálito. Piorreia pode ser tratada pelo seu consumo.
Pode ser consumido pelos pacientes de diabetes
tipo-2, uma vez que tem vários óleos essenciais, tais como o eugenol, metil
eugenol e cariofileno que melhora a função das células beta pancreáticas e
provoca a secreção de insulina. Regula o açúcar no sangue. Também alivia
estresse oxidativo.
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