QUEM SOMOS!

quinta-feira, 31 de março de 2016

Lobeira - Solanum lycocarpum



Classificação científica

Reino: Plantae

Divisão:           Magnoliophyta

Classe:            Magnoliopsida

Ordem:           Solanales

Família:           Solanaceae

Género:           Solanum

Espécie:          S. lycocarpum

Nome binomial          Solanum lycocarpum

A lobeira, fruta-de-lobo ou guarambá (Solanum lycocarpum) é um pequeno arbusto ou árvore de até 5 metros de altura. Pertence à família das Solanaceae, a mesma do tomate e do jiló.

Encontra-se na América do Sul, no Brasil, nas regiões do cerrado e em áreas alteradas pelo homem, onde é uma das espécies pioneiras mais importantes.

A lobeira tem sua frutificação concentrada entre julho e janeiro. Multiplica-se facilmente por sementes. Seus frutos representam até 50 por cento da dieta alimentar do lobo-guará.

Acredita-se que tenham ação terapêutica contra o verme-gigante-dos-rins (Dioctophyme renale), que é muito frequente e geralmente fatal no lobo-guará.

Seus frutos têm o formato arredondado, alcançando até 13 centímetros de largura, e são de cor verde e amarela (madura).

Da família das Solanaceae, também conhecida como fruta-de-lobo, fruteira-de-lobo, jurubeba-lobeira. Arbusto com espinhos, folhas semelhantes à da jurubeba, flores brancas ou azuis.

Parte utilizada: Folhas, frutos.

Princípios Ativos: taninos.

Propriedades medicinais: Antidiabética, antiespasmódica, hipocolesterolêmica, hipoglicêmica, hipotensor, lipolítica.

Indicações: Afecções das vias urinárias, colesterol, cólica renal e abdominal, diabete, diminuir apetite, espasmo, gordura do fígado, redução da pressão sanguínea.

Contraindicações/cuidados: não é indicada para gestantes, nutrizes e crianças. Segundo crenças da população sertaneja de algumas regiões brasileiras, o fruto da lobeira pode causar males digestivos e envenenamentos. Porém, estudos feitos com a planta não lhe atribuem nenhum efeito colateral grave.

Modo de usar:

Os frutos maduros podem ser consumidos “in natura” e no preparo de doces e geleias de sabor levemente azedo. Também podem ser misturados a outras frutas e empregados no preparo de doces que levam pêssegos ou marmelos;



Infusão das folhas pode ser empregada no tratamento de diabetes, na redução dos níveis de colesterol, em regimes (reduzem as gorduras do fígado e diminuir o apetite), afecções das vias urinárias, espasmos, cólicas renais e abdominais e redução da pressão sanguínea;

As folhas e o polvilho dos frutos verdes (feito a partir da trituração dos frutos com água) são empregados popularmente no controle da produção de insulina e do nível glicêmico do sangue;

O polvilho extraído dos frutos verdes: diabetes (restaurar a produção de insulina pelo pâncreas).

Nenhum comentário:

Postar um comentário