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quinta-feira, 31 de março de 2016

Jatobá - Hymenaea courbaril



Classificação científica

Reino: Plantae

Divisão:           Magnoliophyta

Classe:            Magnoliopsida

Ordem:           Fabales

Família:           Fabaceae

Subfamília:     Caesalpinioideae

Tribo: Detarieae

Género:           Hymenaea

Espécie:          H. courbaril

Nome binomial          Hymenaea courbaril

Jatobá é um nome popular que se refere a árvores do gênero Hymenaea L. (Fabaceae - Caesalpinioideae). Estas também são conhecidas pelos nomes jataí, jutaí e pão-de-ló-de-mico.

São árvores que ocorrem em toda América Latina, com seu centro de diversidade na Floresta Amazônica.

"Jatobá" (árvore com frutos moles é oriundo do tupi yata'wá. "Jataí" deriva do tupi yata'i. "Jutaí" é oriundo do tupi yuta'i. "Pão-de-ló-de-mico" é uma referência ao pó no interior de seu fruto, que se parece com o pão de ló e que costuma ser consumido pelos micos.

Com altura entre quinze e trinta metros e um tronco que pode ultrapassar um metro de diâmetro, suas folhas têm dois folíolos brilhantes com de seis a quatorze centímetros de comprimento.

O fruto é um legume indeiscente, de casca bastante dura. Cada legume costuma ter 3 sementes e é preenchido por uma massa verde/amarelada, comestível, com grande concentração de ferro, indicado para anemias crônicas. Doces feitos com esta farinha eram muito comuns até o século XIX.

A madeira é empregada na construção civil em vigas, caibros, ripas, acabamentos internos (marcos de portas, tacos e tábuas para assoalhos), na confecção de artigos para esportes, cabos de ferramentas, peças torneadas, esquadrias, joias, objetos de arte e peças de decoração, bem como móveis de alto luxo.

Conhecida, em inglês, como brazilian-cherry, a madeira do jatobá consta, junto com as do ipê (brazilian-walnut) e as do mogno (mahogany), no grupo das dez mais valiosas madeiras do mundo.

A polpa do legume é comestível e muito nutritiva. É usada como alimento também pela fauna. A dispersão das sementes - de duas a quatro em cada legume - se dá, em grande parte, por morcegos.

Entre seringueiros e moradores de regiões próximas das florestas onde se encontram, é comum se utilizar a casca da árvore para fazer um chá, também chamado de "vinho de jatobá".

Acreditam que este chá é um poderoso estimulante e fortificante. Por volta do início dos anos 2000, para evitar a retirada da casca, a Universidade Federal do Acre desenvolveu um método de extração do vinho do jatobá através de uma mangueira.

Os mercados americanos e europeus são grande mercado para os extratos de jatobá.

Como planta medicinal, diferentes partes são usadas por indígenas do Brasil, Guianas e Peru contra diarreia, tosse, bronquite, problemas de estômago e fungos nos pés.

Estudos recentes indicam que jatobás antigos podem produzir substâncias com eficácia no combate a alguns tipos de câncer.

Tem sido usada na recomposição de matas degradadas e, com este fim, suas sementes são comercializadas pelas redes de sementes oficiais de seus biomas de origem.

Este fruto trazia equilíbrio de anseios, desejos, sentimentos e pensamentos. Os índios costumavam, em tempos remotos, comer um ou dois pedaços de jatobá e, logo após, fazer rodas de meditação.

Ao longo do tempo, as pessoas foram se perguntado se a polpa do fruto fazia mesmo efeito sobre a saúde mental e sentimental. Com isso, muitos cientistas passaram a estudar seus efeitos.

Estes concluíram que o jatobá traz alguns benefícios importantes, como a organização mental e a purificação dos sentimentos. Já o quanto tempo a pessoa precisa se alimentar disso para se sentir bem ainda é contestável.

O tronco da árvore é muito forte e bem desenvolvido, e juntamente com seus ramos liberam grande quantidade de seiva. Suas flores nascem na forma de cachos, nas pontas dos ramos, e são delicadamente esbranquiçadas.

Além de ser uma bela árvore, também é conhecida por possuir importantes propriedades medicinais ao organismo humano.

Há muitas décadas a árvore é utilizada como alimento através de seus frutos, além dos fins medicinais. Entre suas principais propriedades estão:



·         Adstringente;
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·         Antibacteriana;
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·         Antiespasmódica;
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·         Antifúngica,
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·         Anti-inflamatória;
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·         Antioxidante;
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·         Aperiente;
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·         Balsâmico;
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·         Descongestionante;
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·         Diurética;
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·         Estimulante;
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·         Estomáquica;
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·         Expectorante;
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·         Fortificante;
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·         Hepatoprotetora;
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·         Laxativa;
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·         Peitoral;
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·         Tônica;
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·         Vermífuga.
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As utilidades mais conhecidas da árvore jatobá são para o tratamento de males respiratórios ou gastrintestinais. Quem sofre de asma, bronquite, rinite e outros problemas respiratórios; ou ainda de úlceras, gastrite, azia regular e demais problemas gastrintestinais podem beneficiar-se grandemente ao incluir a jatobá em seu tratamento.

Por ser diurética, também é fortemente indicada para cistites, infecções urinárias e cálculos renais. O consumo regular do jatobá estimula a eliminação de líquidos, provocando uma espécie de “limpeza” não apenas no organismo, mas principalmente nos rins e trato urinário.

Ainda, outro grande benefício dessa propriedade é que, ao eliminar o excesso de líquidos, o corpo desincha e perde alguns quilos extras.

Outras indicações para o consumo da árvore jatobá são: blenorragia, cólicas, fraqueza pulmonar, hemorragias, úlceras bocais, disenteria, escarro de sangue e dispepsia.

Em farmácias e lojas de produtos naturais poderá encontrar as cascas do jatobá trituradas e prontas para o preparo de seu chá. Leve ao fogo um litro de água, juntamente com duas colheres de sopa das cascas da árvore.

Deixe ferver por 10 minutos, então abafe o recipiente, desligue o fogo e aguarde amornar. Quando a temperatura estiver adequada para consumo, coe e beba o chá duas vezes por dia.


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