A jabuticaba-branca é uma espécie rara, endêmica da região
da Mata Atlântica e que, infelizmente, está ameaçada de extinção.
Conhecida pelo seu nome indígena, ibatinga, que significa
“fruta branca”, ou também por jabuticaba-verde e jabuticabatinga, a
jabuticaba-branca (Myrciaria aureana) é uma espécie que está ameaçada de
extinção.
A jabuticaba-branca é uma pequena árvore que atinge no
máximo 5 metros de altura, e só ocorre em uma pequena faixa da Mata Atlântica,
no Rio de Janeiro, e nos vales da Serra da Mantiqueira, tanto em São Paulo
quanto em Minas Gerais.
Por ser verde quando madura é conhecida como a fruta que
nunca amadurece; possui polpa macia, aquosa e ácida, porém adocicada.
Por ser uma fruta que, quando madura, ainda está verde, a
melhor forma de saber se o fruto está apto para ser consumido é observando sua
superfície.
Se a casca estiver levemente aveludada, ela pode ser colhida
sem receio. Pode ser utilizada in natura ou em geleias, licores, tortas,
vinhos, doces e sorvetes.
Sua fruta é rica em vitaminas do complexo B, vitamina C,
ferro, fósforo e cálcio. Antigamente era utilizada no tratamento de asma e
tuberculose, sendo a água obtida da fervura de suas folhas e frutos utilizados
em gargarejos por seresteiros.
Frutos de 2-3 cm, subglobosos e ligeiramente acuminados,
costados, de coloração verde mesmo quando inteiramente maduros (ver foto).
Polpa doce, de textura aveludada, muito agradável.
Usos
A fruta é consumida principalmente ao natural, podendo
também ter o mesmo emprego que as demais espécies de jabuticaba. Jabuticabeira
de porte pequeno (2-3 m) e folhas grandes (6-11 cm) e duras, tem bom valor para
paisagismo de pequenos espaços.
Cultivo
Solos férteis, drenados e que retenham umidade. Inicia a
produção em quatro ou cinco anos, bem mais cedo que a maioria das
jabuticabeiras. Vai bem em climas tropicais e subtropicais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário